A ausência de uma competição oficial de longa-metragem é fator crucial para se conhecer a personalidade de um festival de cinema. Pelo 14º ano consecutivo, o Vitória Cine VÃdeo teve como estrela maior os curtas-metragens. Entre 12 e 17 de novembro, qualquer discussão sobre falta de espaço para os filmes de menor duração no circuito exibidor nacional poderia soar rabugenta. Afinal, quem brilhou nos luxuosos hotéis e restaurantes sedes do evento – desfrutando dos melhores serviços capixabas – não foi um Karim Aïnouz, um Jorge Furtado, um Cláudio Assis; o time de realizadores, de formação e opção estética tão dÃspares quanto as dos consagrados cineastas nacionais, contou com a escalação de alguns dos mais premiados curtas-metragistas do ano: não era difÃcil esbarrar, por exemplo, com os festejados Vitor-Hugo Borges (Icarus), Ian SBF (O lobinho nunca mente) e Kleber Mendonça Filho (Noite de sexta manhã de sábado) assistindo à s exibições.
Além disso, o Festival propôs uma extensa mostra de vÃdeo, exibiu filmes infantis, longas-metragens fora de competição, promoveu debates e oficinas, entre as outras tantas atividades que circundam um evento cinematográfico. ImpossÃvel acompanhar tudo. Durante a semana em Vitória, privilegiei as exibições de filmes à noite, no Cine Teatro Glória, e os debates com os realizadores pela manhã, no hotel. Abaixo, o meu diário de bordo (meio fluxo de consciência) desses dias. Há de tudo: comentários sobre os curtas, os debates, o público, breves interrupções para mini-crÃticas dos filmes que chamaram mais atenção e por aà vai.
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InÃcio. Cine Teatro Glória lotado. De fato, a turma de Vitória abraçou o festival (sob o incentivo sempre amigo da entrada gratuita). Discurso do prefeito e da secretária de cultura. Apresentação dos filmes e dos respectivos diretores – prática seguida até o último dia do evento – e, finalmente, as projeções. Na segunda-feira, Pixinguinha e a velha guarda do samba (Thomas Farkas e Ricardo Dias) alegrou e decepcionou ao mesmo tempo. Em 1954, Farkas, fotógrafo absolutamente apaixonado pelo ofÃcio, filmou uma apresentação de Pixinguinha no IV Centenário de São Paulo. Os negativos foram encontrados e, com ajuda de pesquisa e restauração do Instituto Moreira Salles, as imagens viraram filme. Para complementar o curta, uma entrevista com o próprio Farkas, falando do dia da captação daquelas imagens e também da sua vida. É inegável a importância do registro que se tem ali. O compositor em movimento, dançando feliz da vida com a sua turma. Nunca se viu um Pixinguinha tão à vontade, fato que sugere, inclusive, uma leitura mais cuidadosa de suas canções. Farkas também nunca foi tão doce, muito porque – sabe-se lá o irônico motivo – ninguém ainda tinha se preocupado em filmar o fotógrafo. No entanto, algo no dispositivo do filme deu errado, e Farkas e Pixinguinha, fotógrafo e objeto, não se fundiram numa única narrativa. Imagem, música e depoimento se descolam, afastados uns dos outros por uma montagem truncada. A câmera (logo ela!) capturou Farkas à distância, num primeiro movimento de apresentação preocupado acima de tudo em “fazer bonito†diante do mestre. Duas impressões no final da projeção, corroboradas por alguns realizadores no dia seguinte: ver Pixinguinha em movimento é coisa rara, momento único; porém, e talvez tão importante quanto, ainda se faz urgente a produção de um filme que ouça o que Farkas tem para contar.
No mesmo dia, Icarus, “uma animação infantil para adultosâ€, segundo o próprio diretor Victor-Hugo Borges, emocionou. O diretor, do premiadÃssimo Historietas assombradas (para crianças malcriadas), acertou novamente, dessa vez misturando ainda mais o mundo “lúdico infantil†com o mundo “real adultoâ€. A história do garoto que espera todos os dias o sinal de que o pai, piloto de avião, chegou bem serve como alegoria para uma reflexão maior sobre a separação de dois mundos que, muitas vezes, são um só.
(Daqui a alguns dias, publico uma pequena entrevista que fiz com Victor-Hugo Borges, um dos nomes que despontam na animação brasileira atual).
Ainda na movimentada primeira noite do festival, outro filme mexeu com o público (e comigo). Para falar dele, é necessário um destaque maior.
O Lobinho nunca mente, de Ian SBF. (Veja no Porta Curtas)
A premissa é a seguinte. Jovem tentou pendurar pôster de mulher pelada na parede. Caiu no chão e agora está paralisado. Não mexe mais parte alguma do corpo, apenas os olhos. Já se passaram três dias e ele sabe que falta pouco tempo para morrer de sede. O primeiro plano do filme enquadra justamente os olhos. Um plano fechado indicando, logo nos frames iniciais, que a história que vamos acompanhar será contada sob o ponto de vista do sujeito estatelado no chão. Começa uma narração em off do próprio para justificar o que já se imaginava. O plano abre e vemos que, além da visão do narrador, também temos imagens mais gerais do apartamento, feitas por uma câmera que passeia tanto pelo corpo caÃdo do rapaz quanto pelos cômodos que ainda guardam as marcas pré-tombo: televisão ligada, pratos espalhados, coisas a fazer. O sujeito se distrai como pode na sua condição. Conta o número de toques do telefone, decora a programação dos canais na TV, observa uma maçã apodrecendo no chão. A maçã, no caso, é analogia clara do seu estado. O que poderia ser um exercÃcio interessantÃssimo de mis-en-scène e de cortes (quase que literalmente) na direção do olhar perde-se num filme de moralismo sem fim, em que todo o jogo de câmera e o off engraçadinho servem tão somente a um desfecho altamente punitivo. São dois os movimentos aqui: primeiro temos, sob os dois olhares (dentro/olho; fora/imagens do apartamento), a revelação completa da condição que ali se apresenta. O cara está ferrado. Depois, para suportamos essa condição até o fim do curta, apresenta-se o tal off, sempre sob medida para tornar tudo mais brando. O filme não assume a armadilha que criou para o seu personagem. O final explica por quê. O interesse maior nunca foi mergulhar nas questões do personagem, nas suas reflexões diante da iminência da morte. Até mesmo a decupagem da fita, elogiada por tantos, tem como força maior preparar o terreno para a “virada†da história, em que o rapaz admite que talvez mereça aquele fim trágico. “A pior morteâ€, segundo o narrador, justifica-se pelo seguinte: ele matou insetos sem perna, passou direto por pessoas com fome na rua, não ligou para a avó milhares de vezes, bebeu várias coca-colas, foi hipócrita, egocêntrico, desperdiçou várias chances, fingiu não poder fazer nada ao ver que outra pessoa estava sendo assaltada, subornou policiais para não perder a carteira de motorista, deixou a cadela morrer sem necessidade e atropelou, sem prestar socorro, um homem. Natural que, sob a moral punitiva apresentada, o final não seja outro senão a morte qual uma maçã apodrecida. Filme de visão unilateral, que parece abandonar o personagem desde o primeiro plano. Não muito diferente do que faz um Darren Aronofsky (Pi / Réquiem para um sonho) em todos os seus filmes, não muito diferente de um Jogos mortais.
Debates
Os debates ocorreram na manhã seguinte à s exibições dos filmes. O bate-papo seria a chance de os cineastas discutirem as obras abertamente com o público. Na prática, o que se viu foi uma roda repleta de curtas-metragistas e ausente de espectadores. Ainda assim, muita conversa bacana saiu de lá. Ian SBF, diretor de O Lobinho nunca mente, pôde, por exemplo, reafirmar sua posição diante do questionamento sobre o caráter punitivo de seu filme. “Lobinho não é punitivo, é redentor, é a aceitação da morteâ€, disse. Sobre o humor que permeia parte do off, ele também marca posição. “O off é a consciência dele. De repente, a consciência dele é engraçadaâ€.
Talvez a parte mais legal desses debates tenha sido quando os realizadores se sentiram à vontade para falar dos momentos pré ou pós-filmagem. Adriano Lima, diretor de Cine Zé Sozinho, derramou algumas lágrimas ao narrar sua relação com o personagem de seu curta. A história: José Raimundo Cavalcante é um daqueles tantos que têm como razão de vida andar por terras distantes exibindo filmes. Bastante humilde, o homem conhecido como Zé Sozinho rodou Ceará e Pernambuco mostrando obras para quem, até outrora, nunca tinha assistido a uma projeção. O que Adriano contou sobre o filme pareceu mais interessante do que a próprio documentário em si. O diretor se relaciona até hoje com Zé Sozinho, ajuda-o como pode, com 200, 300 reais. Em razão do filme e dos esforços de Adriano, Zé Sozinho atualmente tem equipamento de exibição de pelÃculas, além de gozar de outros benefÃcios do Estado. Curioso um diretor assumir tão abertamente a proximidade com o objeto documentado, ignorando talvez o mote de discussões célebres e ainda atuais sobre o fazer documental (basta pesquisar pelo filme Estamira no Google para ler a quantidade de artigos que tecem sobre a relação de Marcos Prado, o diretor do longa, com o seu personagem).
Sobre o seu personagem/paixão, Adriano contou outra história bastante curiosa: durante as filmagens, Zé Sozinho propunha enquadramentos, direção de arte, cenografia. Tentava participar do seu auto-retrato. A ponto de, filme concluÃdo, pedir as fitas ao diretor para montar a sua própria edição. Todos na roda ficaram na torcida para que Adriano tenha percebido o diamante que tem em mãos.
Quinta-feira
Depois do inÃcio movimentado, o Festival esfriou. Até quinta-feira, poucas obras – para o bem e para o mal – se destacaram. A Cidade e o Poeta (Luelane Corrêa), Lúmen (Wilian Salvador) e Esconde-esconde (Alvaro Furloni) chamaram atenção positivamente, cada qual defendendo sua respectiva linguagem – documentário, animação e ficção.
Uma vida e outra, do pernambucano Daniel Aragão, apesar do final experimental mal resolvido, também mereceu aplausos. Sobretudo por inserir no universo jovem coisa tão comum (mas tão pouco retratada na sala escura) quanto conversas por MSN e e navegação em fotologs. Daniel usa o computador e as novas formas de se comunicar de modo raramente visto no cinema. E o mais bacana: o diretor já tem idéia para um próximo filme que se vale da mesma inspiração como premissa dramática. Já era hora de o universo jovem ter essa parcela da vida retratada de modo original num filme. Afinal, quem é o jovem, com acesso ao computador, que não usa MSN?
E eis que chega quinta-feira. Feriado da República que lotou o Cine Teatro Glória. Grande dia para se ir ao cinema em Vitória. Quem foi viu os dois melhores filmes do festival: O homem-livro (Anna Azevedo) e Noite de sexta manhã de sábado (Kleber Mendonça Filho). Embora bem rodados em festivais, os dois curtas ainda eram novidade para mim. E foi interessante vê-los na mesma sessão, em que notadamente as obras se destacaram das demais. Muito dessa superioridade se deve a segurança na realização que ambos os diretores passam com os seus filmes.
O homem-livro, de Anna Azevedo
Anna Azevedo apresenta um documentário sobre Evando, um pedreiro colecionador de livros. Sua casa é uma biblioteca com poucas prateleiras. O espaço dos livro é o chão. E é desse espaço, tanto quanto de Evando, de que o filme trata. Na verdade, o filme fala sobre como Evando se coloca em um espaço seu, roubado/apropriado pelos livros, numa armadilha/vontade criada por ele próprio. É impressionante como a câmera delimita os espaços pelos quais ela – a câmera - pode andar na casa. O filme acusa inclusive o golpe quando erra o passo, mostrando uma pequena trapalhada da equipe tropeçando na imensidão de livros. O Homem-livro tem um personagem apenas, trata praticamente de um único objeto (o livro). No entanto, por zelar por tudo aquilo que o espaço representa para este tipo de filme, acaba falando mais de Evando do que uma simples entrevista com o pedreiro poderia expor. Evando é o que ele é somado ao que o espaço que os seus livros ocupam permite que ele seja.
Noite de sexta manhã de sábado, de Kleber Mendonça Filho
Hora de apresentar o filme, Kleber Mendonça Filho (Vinil Verde / Eletrodoméstica) sobe ao palco antes da projeção e fala: “Esse filme é para quem já teve um relacionamento à distânciaâ€. Mais tarde, o diretor confessaria que aquela fala saiu meio na hora, um tanto de improviso. Improviso ou não, o fato é que o filme fala para muitos. Não seria exagero dizer que a fita de Kleber foi a mais comentada após as sessões do Festival, sobretudo pelo público jovem, maioria no evento. Kleber filma com uma câmera digital caseira (1 CCD) o diálogo telefônico entre um jovem na madrugada de Recife e uma jovem na manhã ensolarada de Kiev (Ucrânia). Ou seja, o menino está na tal noite de sexta e a menina na manhã de sábado. Assumidamente autobiográfico, o filme dá conta de tudo. Mudando o áudio e a luz no corte de um paÃs para o outro, Recife e Kiev diferenciam-se mais pelo som e pela mudança de tom do preto-e-branco do que pela paisagem em si. A paisagem, aliás, só é revelada quando já “entramos†na questão dos personagens, e agora é natural (e mais honesto) conhecer a real distância de ambos. Noite de sexta manhã de sábado liga os dois personagens pelo mar, pelo sol e por um sentimento de ausência que fala tão alto quanto o silêncio que impera, muitas vezes, no diálogo de um casal distante. Obra-prima.
(Em breve, posto aqui no Overmundo uma entrevista com Kleber).
Reta final
Dois últimos dias de Festival. Uma surpresa: o “filme de bom coração†(definição ouvida ainda nas poltronas do cinema) Táxi para devaneio (Ansgar Ahlers, Dirk Manthey e Eder Augusto). Uma bobagem: o pretensioso Tarantino's mind (300 ml). Uma polêmica: o instigante Igrrev – Igreja Revolucionária dos Corações Amargurados (Carlos Magno). Este último merece ser visto novamente, dada a quantidade de informações e mergulhos que o filme impõe a um já cansado olhar de final de festival. Um fato: Como o crÃtico Rodrigo de Oliveira disse durante o evento, Carlos Magno ainda não ganhou a atenção merecida, tamanha são as suas experimentações e propostas estéticas, sobretudo nas realizações dos últimos anos.
No sábado, último dia do evento, o cinema estava um pouco mais vazio. Ressaca de uma semana que teve de homenagem a Dercy Golçalves a grupo de crianças tocando ao vivo durante exibição de curta de animação. Filmes foram premiados, diretores subiram ao palco para agradecer. Estrelas que, longe de serem famosas ou inacessÃveis, estiveram ali na esquina do cinema, tomando uma cerveja, falando sobre o seu novo curta e, quem sabe, tendo idéias para o futuro longa.
Destaques do festival:
- A obra-prima Noite de sexta manhã de sábado, de Kleber Mendonça Filho.
- Igrrev – Igreja Revolucionária dos Corações Amargurados, de Carlos Magno. É preciso revê-lo já.
- O belÃssimo Cine Teatro Glória, que fora das datas do festival volta a ser apenas teatro.
- O sol de Vitória, que deu as caras nos primeiros três dias do Festival (o que já é bom demais, visto que na maior parte do Sudeste o clima era chuvoso).
Os debates em todas as manhãs com os realizadores dos filmes da noite anterior.
O que poderia ser melhor:
- O som do Cine Teatro Glória prejudicou a exibição de alguns curtas e, mesmo, dos longas fora da premiação oficial.
- Saliva, de Esmir Filho. Preocupa-se mais com o entorno do seu personagem do que com o personagem em si. Acaba soando como propaganda de plano de saúde (com direito a cena de chuva no rosto).
- As sessões começaram com praticamente uma hora de atraso todos os dias.
- Não se viu uma grande preocupação com a ordem de exibição dos filmes e nem com a distribuição das obras por sessão. Ter uma curadoria que dê total prioridade a isso (a exemplo do Festival de Tiradentes) é fundamental para o crescimento do Vitória Cine VÃdeo. Construir uma sessão de curtas que tenham ligação entre si é uma arte.
Para conhecer a lista de vencedores do 14º Vitória Cine VÃdeo, clique aqui.
adorei as crÃticas! devia fazer mais isso.
;)
Ótimo texto, Thiago. Como quase-capixaba-expatriado-no-Rio fico orgulhoso de ver o festival extrapolando os limites da Ilha. Tem muita coisa boa acontecendo por aqueles lados. Espero que mais gente no Brasil tome contato com isso. Abraço e parabéns.
Estrangeiro · Rio de Janeiro, RJ 23/11/2007 19:29
Muito bom texto, Thiago. O Vitória Cine VÃdeo tem uma importância enorme para nós, que estamos aqui na ilha, fora do eixo da produção cultural do paÃs. É uma oportunidade única de ver produções bacanas (e poder compara-las com outras nem tão bacanas), entrar em contato com realizadores de todo o paÃs e discutir cinema e vÃdeo durante uma semana.
O mais bacana do festival, porém, é seu caráter democrático, mesmo. A entrada franca atrai um público diferente do dos outros festivais que rolam no paÃs. Estudantes de escolas públicas, moradores do centro e da periferia, etc, dão uma animação e um colorido legal aos filmes. Esse público que ri, aplaude e vaia é fundamental para o clima do festival. A gente nota, pelas declarações dos cineastas participantes, que isso faz uma diferença.
Além disso o festival se espalha pela cidade: são exibidos filmes nos bairros, a mostra competitiva de vÃdeos na Ufes, oficinas, cinema na praia... A cidade respira audiovisual.
Acho que o Vitória Cine VÃdeo ainda tem muito o que crescer e aprender ( concordo com suas crÃticas). Mas de qualquer forma, a existência dele, nesses 14 anos, já gerou uma galera mais crÃtica e um cuidado maior nas produções, setor em que Vitória ainda engatinha, mesmo.
Beijos e prazer em te conhecer!
Concordo com a Ilha, Thiago. Fiquei ainda mais apaixonado por cinema quando fui ao Festival pela primeira vez, em 2000. De lá pra cá, junto com minha paixão por cinema, cresceu também as boas oportunidades do Festival, que enche nossa vida de alegria. Não estou sendo romântico, não. O Festival supre nossa necessidade de viver de perto o audiovisual brasileiro. Nesses 14 anos, o incentivo à sétima arte capixaba tem sido considerável, uma vez q além das oficinas de realização, há premiação para roteiros de realizadores capixabas, que têm a oportunidade de ver, com o prêmio, seu sonho na tela.
Ériton Berçaco · Muqui, ES 26/11/2007 17:31
Corrigindo:
* cresceram, também, as boas oportunidades do Festival...
Thiago. No Maranhão temos o Festival GUARNICÊ. Você conhece?
Sua matéria apresenta bom nÃvel de edição e conteúdo. Parabéns.
Opa, obrigado ao pessoal capixaba pelos comentários. Fui realmente muito bem recebido em Vitória, inclusive pela ilhandarilha, que tive a grata surpresa de conhecer.
E overclown, nunca estive no Festival, mas já tive oportunidade de conversar com o Guterres, organizador do evento. Ele pareceu ser uma pessoa bem bacana. Abraços!
Tive a chance de ir na quinta-feira (tanto no cine metrópolis quanto no glória). Além do ótimo "Noite de Sexta manhã de sábado", que foi comentado muito bem, também achei interessante "Nunca mais vi Érica" e "Self-Service". Pena que não deu para ir mais dias... pelo menos consegui ver "O Lobinho nunca mente" pelo festival de filmes do AXN :). A propósito, ótima resenha!
vdepizzol · Ibiraçu, ES 27/11/2007 22:39
Ola, amigo, vou retificar mais uma vez: quem levanta um festival, nem que seja de jogar caroço de azeitona no lixo, merece um aplauso. Mas no caso de um festival de cinema INDEPENDENTE, ainda por cima, sem privilegiar nomes, figurões, cinemão!!! Merece aplauso de pé, bis e mais aplausos.
O Overmundo precisa conhecer e saber que tem gente respirando arte, além do aquário!
abcs
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