Concedi esta entrevista ao portal acessepiaui há pouco mais de dois anos, no dia 2 de outubro de 2004. Na época ainda morava em São Paulo (hoje resido em Oeiras). Como gostei muito de tê-la concedido e, principalmente, do resultado, resolvi compartilhá-la com os overmanos
Joca Oeiras que se auto intitula "o anjo andarilho" é um artista plástico paulistano de 57 anos que, há menos de dois anos (dez/2002) apaixonou-se por Oeiras. Esta figura, pra lá de excêntrica, adotou, poeticamente no dizer dele mesmo, o Estado do Piauí que considera "o mais charmoso do Brasil". E para proclamar esta paixão criou um grupo virtual, a Confraria de Oeiras e até um resolveu editar um tablóide intitulado "O Estado Do Piauí, o mais charmoso do Brasil".Veja o que ele tem a nos dizer nesta entrevista exclusiva.
Acessepiauí – Você poderia fazer um comparativo de como você acredita que estaria Oeiras, hoje, se ela pertencesse a outro Estado como Rio de Janeiro ou São Paulo? Teria outra estrutura?
Joca Oeiras - Se Oeiras pertencesse a outro Estado que não o Piauí não seria Oeiras. Aliás, da mesma forma se Oeiras tivesse permanecido a capital, os oeirenses que me perdoem, certamente Oeiras não seria a Oeiras que eu amo. É a historia que fez Oeiras bonita – ter sido, deixar de ser, o sertão de dentro, o próprio Mafrense, o Visconde da Parnaíba, a figura emblemática de Possidônio Queiroz: negro, autodidata, músico, compositor, grande intelectual e ao mesmo tempo a mais acessível das pessoas; os loucos de Oeiras, figuras mitológicas cuja historia pode ser contada pelo DNA. Quanto à questão de estrutura, acho que ela é perfeitamente adequada ao (baixíssimo) fluxo de turistas que a cidade recebe. Sinceramente eu acredito que investimento turístico prioritário em Oeiras hoje tem que ser em propaganda da mágica e bela antiga capital do Piauí. Modéstia inclusa, tenho feito a minha parte...Criada a demanda, os próprios agentes se darão os meios de garantir a estrutura, tenho certeza disto.
Agora, o que eu acho que não dá pra esperar é aquele turismo engravatado ou, sei lá, turistas de hotéis cinco estrelas. Porque Oeiras é justamente um convite a um turismo de pessoas que, vivendo a vida em Shopping Centers, querem conhecer um Brasil diferente deste universo globalizado. Um lugar de resistência, o que me fascina muito.
Acessepiauí – Você, como turista, valoriza a cultura como um segmento a ser explorado como um referencial turístico?
Joca Oeiras - Não sei se devo aceitar o rótulo de turista. Não por nada, mas porque sou um turista completamente atípico. Sempre desejo ir aos lugares onde o turismo ainda é pouco ou nem é explorado. Foi assim que descobri Oeiras, por exemplo. Aliás nisto me identifico com um amigo meu, o cineasta Douglas Machado. Ele esteve em Paris e conheceu todos os bares e brechós das vielas próximas à Torre Eiffel. A Torre, simplesmente ignorou! Adorei esta história por que define um comportamento: o interesse pelas pessoas e não pelos monumentos.
Mas não consigo conceber turismo sem cultura. O tesão de viajar é esta troca de informações entre pessoas de hábitos diversos. Sei que tem gente que quer ver um cartão postal e dizer, todo orgulhoso "Eu estive lá" mas eu estou convencido de que existe um grande potencial para o turismo de apelo cultural.
Acessepiauí – Você vem fazendo uma campanha para ser entrevistado pelo Jô Soares. Qual o seu objetivo nesta empreitada? E o que está faltando para dar certo?
Joca Oeiras - Se existe algo que eu quero muito deixar claro nesta minha entrevista é que eu adotei como profissão, embora ainda não suficientemente remunerada, falar bem do Piauí. Mais do que isto: quero ser ouvido! Mas não é algo que eu faço "a la louca" atirando pra tudo quanto é lado. Tenho objetivos e persigo metas, pois preciso adquirir uma credibilidade tal que me torne uma referência indispensável (ainda bem que pretensão é o que não me falta) quando se tratar do Piauí.
Então chegou um momento em que ser entrevistado pelo Jô Soares seria um passo à frente nesta caminhada e este é o meu único propósito: continuar, dentro ou fora do Jô, falando bem do Piauí. Quanto à forma que encontrei – uma campanha pública – é bem ao feitio das coisas que eu gosto de aprontar: mobilizar as pessoas de tal forma que, no limite, a campanha se torne mais importante que a própria entrevista. Já disse, e repito, a campanha já é vitoriosa. Não sei o que falta para ela dar certo mas tomara que seja esta nossa entrevista. Tô botando fé nisto.
Acessepiauí – Nestas idas e vindas de andarilho você deve ter passada por várias situações diferentes, entre engraçadas, tristes, constrangedoras, etc. Gostaríamos que você nos relatasse algumas destas histórias, demonstrando as suas sensações quando estes fatos ocorreram: alegria – espanto – tristeza – decepção – constrangimento – surpresa – raiva – indisposição.
Joca Oeiras - Não me lembro de nada negativo, mas tenho histórias bem interessantes pra contar:
A que ainda vou escrever com detalhes um dia, é sobre uma viagem que fiz de pé, o único turista do ônibus, em um microonibus que ia de Parnaíba ao Cajueiro da Praia. É a história de um verdadeiro herói chamado Marcelo, eu acho. O Marcelo é o cobrador do tal microônibus que parte às 11 horas de Parnaíba com destino ao Cajueiro. Muito mais do que isto, o Marcelo é a pessoa mais importante e requisitada neste veículo. É ele que consegue acomodar uma pá de gente com muuitas compras, sacos e sacos de compras do pessoal do Cajueiro que passou a manhã fazendo compras na Parnaíba. E faz tudo isto – tira sacola daqui, põe prá lá, acomoda a senhora com a criança no colo, enfia dez sacos debaixo de um banco – com um "joie de vivre", um bom humor, espantoso. O mais impressionante é que, quando as pessoas vão chegando em suas casas toca o Marcelo a ajudá-las a descarregar as coisa na porta. E é Marcelo prá cá Marcelo prá lá, um verdadeiro ídolo que atende a todos com o mesmo alto-astral. E eles deixam todo mundo em casa, tanto que fui o último a descer do ônibus. Fiquei encantado com a figura!
Mas também tenho uma historia de constrangimento: foi a minha entrada "triunfal" em um barquinho que faz a travessia da Barra Grande para Macapá. Com 106 kilos não conseguia, de jeito nenhum, subir no barco e só entrei nele porque fui literalmente carregado, puxado pelo braço e pelas pernas, por três homens. Um vexame!
Acessepiauí – O que é a Confraria de Oeiras?
Joca Oeiras - A Confraria de Oeiras é um E-grupo (http://br.groups.yahoo.com/group/confraria-de-oeiras/) criado por mim no yahoogrupos. Reúne atualmente 141 ( 179 em nov/2006)piauienses e amigos do Piauí. Mas, para mim, a Confraria de Oeiras é muito mais do que isto! É a possibilidade de ser ouvido por pessoas as mais variadas. São jornalistas como Efrém Ribeiro e Zózimo Tavares, poetas como Chico Castro e Fred Maia, músicos como Emerson Boy e Machado Jr, professores como Fonseca Neto e Feliciano Bezerra, escritores, magistrados, estudantes, fotógrafos como André Pessoa, artistas plásticos como Edmo Campos e Zuleika Tapety, enfim gente da melhor qualidade. É também uma maneira de me manter em contato diário com o Piauí. Para mim é isto. Adoro a Confraria! Ela é, na definição de um confrade, o iluminador Roberto Saboia, uma instituição feita só para somar e não para dividir, avis rara no Piauí, segundo ele. Só acho que ainda não exploramos nem 1% das suas potencialidades.
Acessepiauí - Depois de conhecer o mundo, por que Oeiras e por que o Piauí?
Joca Oeiras - Não conheço "o mundo" e nem faço questão de conhecê-lo. Mas do Piauí eu quero conhecer os 223 municípios, inclusive Gilbués antes que acabe. "Se queres ser universal, retrata a tua aldeia", dizia o grande Tolstoi e eu digo: se queres conhecer o mundo, conheça o Piauí. Mas não se trata apenas disto: quero aprender história do Piauí, sua geografia, ler literatura piauiense porque levo meu amor a sério!
Você pergunta – Por quê? E eu respondo – porque quis! Por um ato de pura e genuína vontade! Mas nem por isto um ato impensado. Apenas não imaginava que ia ser tão bom! Aliás, considero a decisão de colocar o Piauí na minha vida como um ato genial!
Acessepiauí - O que você acredita que mudou no mundo, hoje, após alguns fatos e fenômenos históricos que ocorreram e vem ocorrendo, tais como: 11 de setembro; eleição do Lula; globalização; eleição do W Busch; eleição de Wellington Dias no Piauí.
Joca Oeiras -Acho que Bush e Bin Laden são cúmplices: um justifica as atrocidades do outro contra os povos. Mas não quero falar de política. A única bandeira política por que me disponho a lutar no momento é para que não dividam o Piauí. E já tenho até um palavra de ordem: "O Charme não se divide"!
Acessepiauí - Qual o melhor lugar que você já visitou e qual o pior? Por que?
Joca Oeiras -Acho que o que dá pra rir dá pra chorar e o melhor lugar do mundo num momento pode se tornar o pior no momento seguinte. Se eu estiver bem física e mentalmente, qualquer paixão me diverte. Uma vez, em 1979 fui a Santa Maria da Vitória, cidade baiana próxima às fronteiras de Goiás e Minas. A gente tomava um ônibus em Salvador, onde eu morava e ia para Bom Jesus da Lapa. Depois de atravessar o São Francisco de barco, aguardava uma carona paga até Santa Maria, cidade situada à beira do Rio Correntes. A carona que eu e mais umas doze pessoas – homens mulheres e crianças – pegamos era a carroceria de um caminhão descoberto. Caiu um toró e nós todos nos escondemos, juntinhos, debaixo de uma lona! Foi para mim inesquecível, me diverti muito e a recordação que eu trago daqueles 40 minutos de viagem é enternecedora. Será que pode haver lugar melhor no mundo que embaixo de uma lona de caminhão com mais doze pessoas e a chuva caindo em cima? Duvido muito!
Acessepiauí - Você acredita nas potencialidades turísticas do Piauí?
Joca Oeiras - Tem um amigo meu aqui em São Paulo, o Alemão, que é dono de uma empresa de turismo receptivo, a Daytur Travels, cuja clientela é majoritariamente constituída de estrangeiros. Ele diz não ter dúvidas de que o Piauí é a próxima bola da vez do turismo brasileiro. Tanto que, por meu intermédio, estabeleceu uma parceria com a Ecoadventures Tour, da Parnaíba, do também meu amigo Marquinhos Fonteles. Aliás, sob o patrocínio de ambos, pretendo contar esta história, da ponte que fiz entre eles, na próxima edição de “O Estado do Piauí, o mais charmoso do Brasil” jornal que edito em São Paulo e que é atualmente o carro chefe da minha campanha pelo reconhecimento público do Estado mais charmoso do Brasil!
E eu, sem ser especialista, concordo com ele! Além disto eu acho que pra “comer e coçar é só começar”, isto é, que quando os turistas começarem a chegar e a conhecer o Estado mais charmoso do Brasil isto vai virar uma febre!
Acessepiauí - Como você observa o envolvimento das pessoas com as potencialidades turísticas da região e se você sente que isso é efetivamente importante?
Joca Oeiras - Sem ser especialista em turismo, nem como ciência, nem como negócio, eu acho que a pessoa mais adequada e envolvida com o turismo do Piauí é a antropóloga Niéde Guidon. O Parque Nacional da Serra da Capivara, criado pela sua equipe, um lugar de um astral magnífico, onde estive recentemente, é um exemplo internacional de algo que valoriza sobremaneira a presença de um turista. E, para mim, não é à toa que isto acontece. É justamente porque o Parque não foi feito para ser apenas uma atração turística. Isto sem falar do carisma desta mulher, que calcula em três milhões de pessoas a potencialidade turística da região da Serra da Capivara! Acho que o governo, secundado pelo Sebrae, apesar de ter tentado, ainda não conseguiu estabelecer a melhor relação custo-benefício em suas ações em prol do Turismo. Agora, o povo em geral, este se envolve com o Turismo, quando o turismo existe. Afinal, potencialidade não enche a barriga de ninguém, nem “potencialmente”.
Eu acho que a gente precisa entender, gostemos ou não, que o Piauí ainda vive os (espero) derradeiros dias da pré-história do seu turismo. E considero que isto pode até ser um handcap a nosso favor poi uma experiência ainda não viciada tem muito maiores possibilidades de seguir um melhor caminho.
Joca Oeiras - Quando achar que é a hora pretendo escrever um livro de memórias, aliás o único gênero literário em que confio no meu taco. Por via das dúvidas, no entanto, já tenho biógrafos oficialmente nomeados. Acho que a minha história merece ser contada.
EM TEMPO:
Contraponto:
Deu no orkut "comunidade Joca no Jô
Olá Joca,
Ao mesmo tempo que lia sua entrevista lembrava de algumas figuras como você que passaram por Sergipe vindo de outras plagas e que se enamoraram daqui.
Algumas foram embora, outras ficaram.
Lembrei também da canção "maluco beleza" do grande Raul e que bom que o Piauí conquistou você.
Um abraço
Ainda tentei, mas não deu tempo de editar no corpo da matéria. Tenho, no orkut, uma comunidade denominada "Joca no Jô". Como, até hoje, eu permitia que postassem anonimamente recebi, com surpresa, hoje pela manhã, estes comentários:
Joca "NÃO" Jô!!
Joca. Por que você quer ir pro Jô? O que você fez ou faz de importante para o povo, para a humanidade que o faça ser consagrado com tal "privilégio", se é que isto é mesmo importante? Você realmente gosta muito de aparecer,não é, meu caro?! Mas não pode se utilizar da aparência dos outros, dos lugares (Oeiras, Piauí ou Parnaíba) para se promover. Você é só mais um velho aposentado lá do Sul, que não tem o que fazer, aí vai gastar o tempo que ainda lhe resta fazendo besteira, se "amostrando". Como você, existem milhares (milhões).
Você nem artista plástico é de verdade.Você faz aquelas suas pinturas no PAINT, do Microsoft Word, pensa que eu não sei?! Aquilo alí até uma criança de três anos de idade sabe fazer, até melhor que você.
Cara, sai dessa!Crie vergonha nessa sua cara. Se você quer chamar a atenção, poderia pelo menos chamar a atenção de uma forma mais rica, mais produtiva, menos oportunista, menos estúpida, mais nobre: por que não gasta seu tempo e dinheiro ajudando os pobres, os desabrigados, os órfãos ou doentes incuráveis? Você acha que nós piauienses precisamos de um velho tolo como você, tentando provar para nós que somos uns desvalidos e cheios de baixa auto-estima, sem sentimento de crescimento ou esfomeados e ignorantes?
Você é só mais um desses idiotas "sulistas" que desconhecem o Nordeste, o verdadeiro Nordeste e o verdadeiro Nordestino. Você não conhece nem a sua história, quanto mais a nossa.
O pior é que aqui tem gente idiota o bastante que lhe dá credibilidade. Uma pena, porque são "merda por merda".
O Jô "nunca" vai chamar você, sabe por quê: porque você não é ninguém; nunca fez nem faz nada de interessante; é só mais velho besta e ignorante, que acha que sabe de muita coisa e não sabe é de porra nenhuma. Você não tem nenhuma virtude, pelo menos virtudes explícitas que me façam ver que você deva sim ser promovido ou ir para o Jô.
Como eu disse, como você existem vários: todos os mesmos idiotas, egocênctricos, excêntricos, desocupados e oportunistas de uma figa. excluir
Anônimo 18/11/2006 08:54 Joca no Jô, sim!!!
o joca pode não fazer nada, mas pelo menos ele não anda esfregando o penis nas porta das igreja. excluir
Anônimo 18/11/2006 09:01 o joca só se engana a sí mesmo e a meia dúzia de pseudo-quasi-intelectuais de oeiras, porque se fossem intelectuais realmente perceberiam o jogo de marketing baixo que esse aposentado usa pra se promover às custas da nossa cultura. excluir
Anônimo 18/11/2006 09:18 Joca Oeiras, Joca parnaíba, Joca bola-gato???
esse Joça nem sabe o que ele é mesmo. Crise de identidade é uma das características dos caloteiros e meliantes, frustrados física e mentalmente, fracos de espírito e de opinião, e denota alienabilidade e falsidade.ele é altamente maquiavélico: quando tá em oeiras ele é Joca Oeiras; quando tá em Parnaíba é Joca Parnaíba; quando tá no penca-do-lenga ele é Joca Penca-do-lenga.Ele não perde a oportunidade de se promover diante da ignorãncia dos pseudo-intelectuais que o apoiam, e diante dos ignornates bilontras da high-society.
Abaixo "Joca Penca-do-lenga"!!! ninguém precisa de você aqui não, seu fajuto de uma figa!Vai trabalhá velho barrigudo, nós piauienses estamos muito acima dessa sua vaidade besta e desses seus ataques de se-achismo!
Achei muito engraçada a coincidência: justamente no momento em que eu postara esta entrevista aqui no Overmundo, fazendo, inclusive, barulho para chamar atenção sobre ela alguém se dar o trabalho de fazer estes comentários no forum da minha comunidade. Acho que já estou virando oeirense. Até um inimigo já consegui de graça. rsrsrs
beijos e abraços
do Joca Oeiras,o anjo andarilho
Fico feliz quando vejo pessoas de tamanha garra e tamanho amor e dedicação para com algo tão especial que é a cultura popular e os costumes de uma localidade. Este ano eu tive uma oportunidade única na minha vida de conhecer sertão adentro do Piauí. Troquei por um oportuno cruzeiro comercial e amei. Conhecei pessoas maravilhosas e sei que um dia voltarei. Oeiras ainda não conheço, mas quero muito conhecer. Parabéns mais uma vez Joca por acreditar e divulgar o charme do Nordeste e do Brasil ao mundo. O Brasil precisa de pessoas como você porque daí surge geração de riquezas e de intelectualidades em lugares que jamais imaginamos que sejam divinos. Continue com esta garra, o Piauí e o Brasil merecem!
TaYgUa's · Fortaleza, CE 20/11/2006 13:04
Meu velho Joca de guerra!
A sua cruzada santa – bem ao estilo de um "anjo andarilho" como você – de bem divulgar as cousas caras ao Piauí, em em especial à Oeiras, enhe-nos de orgulho! Siga em sua carroagem que é de todos nós que temos a brasilidade em nossa alma. A nossa diversidade cultural sensibiliza o mais empedernido coração.
A sua foto parece de um menino. Talvez seja essa sua vitalidade e garra que fazem a diferença. Parabéns pela iniciativa e boa sorte com o Jô. Acho q ir lá só vale a pena pela visibilidade, pq o cara consegue estragar entrevistas q poderiam ser extraordinárias falando si para para consigo mesmo. Eu realmente não te verei lá, mas espero q vá. Abraço.
Claudiocareca · Cuiabá, MT 22/11/2006 18:21
Joca Oeiras falará sobre o termo "cultura brasileira" em:
http://www.overmundo.com.br/overblog/sala_edicao.php?em_edicao=2635
É, Joca! Já que você gosta tanto de propaganda...está aí...
apple · Juiz de Fora, MG 2/12/2006 23:53
Querido Joca
Só gostaria de saber como você foi parar aí em Oeiras, virou uma celebridade, saiu de São Paulo, nossa capital cultural, para prestigiar uma cidade que muita gente nem sabe que existe no mapa. E o interessante é que a hostilidade veio de um morador do Piauí, o estado mais pobre do Brasil. Você querendo promover a cultura do lugar e o povo te achando oportunista?!!!!! Ainda bem que você achou um site inteligente onde tem muitos admiradores da sua obra! Agora eu te entendo! Você É um anjo! bjk Cris
JOCA, meu camarada... já vi tanta bobagem ir ao Jô que nem seise vale a pena. Mas eutambém quero ir ao JÔ, acho seu programa um marco e uma consagração definitiva estar lá.
Quase toda história de vida merece ser contada, sem desmerecer a sua, a minha também, etc. Acredito que tenhas realmente uma bela história, ARTISTAS sempre as têm,pelo menos em relaçãoaos preconceitos que enfrentam todos os dias. Abraços, meu tempo acabou... Mas, que merda!
Joca...
Como diria Darcy, você é uma faceta do fenômeno humano, uma faceta interessantíssima que precisa ser muito bem conhecida.
Leio qualquer coisa que leva seu nome porque sei de antemão que o conteúdo apresenta argúcia, inteligência e muito bom humor.
Acho muito legal teu projeto e te agradeço por me fazer conhecer Oeiras. Antes de você eu nem sabia que existia. Depois de você fiquei com a impressão de que é um lugar especial.
Abraços Guaicuru!!!
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