Museu Sacaca, em Macapá, exibe peças de mais de 70 sítios arqueológicos cadastrados em estudo iconográfico feito pelo Sebrae e pelo Governo do Estado
por Denyse Quintas
Peças em cerâmica dos indígenas maracá, que habitaram a região hoje situada no Amapá
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Macapá - O legado Maracá e Cunani, culturas pré-colombianas nativas da região hoje situada no Estado do Amapá, está em exposição no Museu Sacaca de Desenvolvimento Sustentável, em Macapá. A exposição faz parte da programação cultural em comemoração aos cinco anos de fundação do Museu e permanece até 27 de maio.
A visitação acontece de terça-feira a domingo, das 9h às 18h. São mais de 70 sítios arqueológicos cadastrados em estudo iconográfico feito pelo Sebrae e pelo Governo do Estado, que revelaram a existência das tribos indígenas Maracá e Cunani.
Segundo a técnica do Sebrae Rejane Reis, essa exposição é muito importante para divulgar as culturas e a identidade do Amapá. “Já realizamos exposições em diversas instituições como a Fortaleza de São José de Macapá, Faculdade Seama, Expofeira e agora no Museu”, disse.
São duas as regiões mais antigas de concentração de sítios arqueológicos – as margens do rio Maracá, no município de Mazagão, e os Montes Curu, localizados na Vila Cunani, no município de Calçoene. As peças originais estão guardadas no Museu Emílio Goeldi, no Pará, mas a exposição apresenta fotografias e réplicas de urnas em cerâmica, além de peças com aplicação dos grafismos na madeira, cerâmica, bijuterias em fibras e sementes. As peças foram feitas por 43 artesãos participantes de oficinas de design promovidas pelo Sebrae.
Segundo a monitora do Museu Sacaca, Ane Elizabete Quaresma, a diferença entre as civilizações Maracá e Cunani é uma das principais curiosidades dos visitantes da exposição. “Temos recebido centenas de pessoas que buscam informações sobre as diferenças entre os dois povos”, conta a monitora.
De acordo com a responsável pela organização, projeto editorial e textos do manual de iconografia, designer Cyntia Malaguti, lançado em 2006, essas pesquisas arqueológicas são importantes para se conhecer a própria história e origens.
“Por meio delas é que podemos ter acesso à cultura, às crenças, aos costumes e à herança que nossos antepassados nos deixaram; e esse conhecimento é fundamental para que possamos recompor nossa própria identidade, como pessoas e como sociedade”, avalia Cyntia.
Em razão da preocupação com o uso correto das imagens e dos grafismos que constam no livro 'O Legado das Civilizações Maracá e Cunani, o Amapá Revelando sua Identidade', os interessados precisam de autorização do Museu Emílio Goeldi e do Sebrae para utilização do conteúdo publicado.
Serviço:
Sebrae no Amapá - (96) 3214-1400
Gestora do Projeto Maracá e Cunani - (96) 3223-3630 / 8117-3182
Assessoria de Comunicação - (96) 3214-1435
Licença
Os textos e as fotografias veiculadas pela Agência Sebrae de Notícias podem ser reproduzidas gratuitamente mediante a citação da agência e do crédito do fotógrafo. Para mais informações, os jornalistas devem telefonar para (61) 3348-7494 ou (61) 2107.9359, no horário das 10h às 19h.
Talvez seria melhor se estivesse na seção Agenda, não?
Sergio Rosa · Belo Horizonte, MG 14/5/2007 08:24
gostaria de mais informações sobre essa tribo descohecida do maraca,segundo informações parece ser a mesma tribo que surgio no mexico antes dos incas....a lenda diz que houve um pegé chamado maraca onde como curandeiro e guerreiro curava seu povo com um instrumento hoje conhecido como chocalho ou maracas.Casor saiba mais ou outra versões por favor envie .
obrigado
obs indio maraca,pagé e guerreiro que protegia seu povo,Eram nomades e originou a tribo dos incas e tantas outras tribos .
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