Let’s Go, Girls!

ThornMonkey http://www.flickr.com/photos/thornmonkey/433920441/
Vale por um teste de Rorschach. Eu vejo pequenos repolhos incandescentes.
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dansudansu · Rio de Janeiro, RJ
14/5/2007 · 321 · 49
 

Tropicalizando um restaurante americano

Minha mãe nunca aprovou o uniforme das meninas da seleção brasileira de voleibol. Eu me lembro que ela achava ofensivo o fato das nossas atletas terem que disputar torneios internacionais trajando um micro-shortinho que mais revelava do que ocultava parte das virtudes ou infortúnios. Como eu nunca me liguei muito em voleibol e nem achava as nossas jogadoras especialmente atraentes, salvo uma ou duas, talvez não seja a pessoa mais legitimada para tratar dessa questão. Eu não gostava do esporte porque as jogadoras não eram atraentes ou eu não achava as jogadoras atraentes porque eu não me ligava muito no esporte? De qualquer forma, sempre que perguntado sobre o assunto, eu dizia que gostava da Fernanda Venturini e da Leila. Mais lugar comum impossível.

Hoje eu fui jantar no restaurante da cadeia Hooters, em Brasília. Lembrei muito das jogadoras da seleção feminina de voleibol e, consequentemente, da minha mãe. Fazer análise não é mais uma opção.

Eu sabia que havia sido instalada no Brasil, mais especificamente em São Paulo, a primeira filial dessa cadeia de restaurantes. Soube assim como quem ouve falar que descobriram uma vacina para uma doença que você nem sabia que existia; como quem vê na televisão que a previsão do tempo para o dia seguinte em Frankfurt é de céu nublado, sujeito a pancadas de chuva no final da tarde. Como eu não vou viajar para Frankfurt no dia seguinte, essa informação não me diz muita coisa. Como eu nunca pretendi, de livre e espontânea vontade, ir ao Hooters, eu também não tive grandes motivos para comemorar o ingresso de mais essa cadeia norte-americana de restaurantes no Brasil. A propósito, se você está se perguntando, a resposta é não. Não existe uma filial do Hooters em Frankfurt. Talvez eu tenha agora um motivo para visitar a Alemanha.

O Hooters, para quem não sabe, é uma cadeia de restaurantes nascida nos Estados Unidos em 1983. Os restaurantes da cadeia são conhecidos por sua alta culinária especializada em asas de frango fritas, cebolas fritas e outras comidas gostosas, ainda que quase todas fritas. Mas, sinceramente, podemos contar nos dedos o número de pessoas que freqüentam o local pela diversidade e sabor de seus pratos. O Hooters é internacionalmente reconhecido pelas suas atendentes que andam de patins e são suuuper simpáticas com os seus clientes. É, na maior parte das vezes, essa simpatia que faz com que as pessoas freqüentem o estabelecimento.

Se eu dissesse que eu fui ao Hooters de Brasília para ver as meninas eu estaria mentindo. Se eu dissesse que lá fui para matar a fome também. Eu fui ao Hooters por total falta de opção. E ao entrar naquele aconchegante e natural ambiente percebi que não poderia dormir sem escrever alguma coisa aqui no overmundo sobre o que vi. Pensei em mandar um textinho para o “guiaâ€, mas talvez a narração tenha se alongado demais.

O Hooters de Brasília fica nos fundos de um hotel bem bacana no setor hoteleiro norte. Das mesas você pode ver a piscina e as quadras de tênis e vôlei do hotel (talvez tenha surgido daí a minha inspiração). Eu estou em Brasília para um seminário e, ao chegar tarde da noite no hotel, um amigo que também se encontra hospedado por perto me recebeu perguntando: “Quer jantar num restaurante de comida americana?â€

Eu nunca entendi bem esse conceito de comida americana, mas sei que esse tipo de restaurante tem se tornado bastante comum no Brasil. No Rio já abriram uns três ou quatro restaurantes que se dizem genuinamente americanos. Dada a completa ausência de opção, acompanhei esse meu amigo na caminhada para o restaurante. Quando cheguei e percebi para onde estava sendo levado não pude ficar mais satisfeito. Pena que eu não tinha trazido na mala a minha bermuda safári e o binóculo de explorar das savanas.

O Hooters de Brasília, como eu vim a saber depois, abriu faz pouco tempo e ainda não começou a fazer divulgação. Nem precisa, pensei eu, pois o lugar estava cheio. Mas certamente, sem desmerecer o local, boa parte da clientela era derivada do próprio hotel. Digo isso porque em algumas mesas você encontrava aquelas típicas pessoas de hotel. As pessoas de hotel são aquelas que têm um compromisso importante no dia seguinte, mas como o agora é a noite anterior ao relevante dia seguinte, a única opção remanescente é freqüentar o restaurante do hotel.

Daí surgiu o meu primeiro espanto. O Hooters é tradicionalmente freqüentado por homens. Hoje, das cinco mesas da frente do restaurante, duas estavam ocupadas por mulheres sozinhas. Elas realmente pareciam pessoas de hotel. Quando, pouco tempo depois, as garçonetes começaram a dançar de forma sugestiva e pouco coordenada a música “It’s raining manâ€, eu não pude deixar de prestar atenção na reação daquelas duas mulheres. Uma delas, que parecia estar um tanto quanto constrangida, saiu logo em seguida.

A chegada do Hooters em Brasília se assemelha ao impacto de um meteoro. É um corpo celestial que vem de longe e, ao se chocar com o solo, espalha pedaços por todos os cantos, destruindo a civilização, bagunçando o eco-sistema, ou seja, simplificando um bocado as coisas. Nos Estados Unidos, o Hooters é freqüentado basicamente por homens adultos e raramente por crianças. Já o estabelecimento de Brasília, conforme me relatou uma das meninas, é de uma complexidade atroz. Ele é bastante freqüentado por mulheres, que geralmente são hospedes, e – esse detalhe é simplesmente incrível – por famílias que levam as suas crianças no domingão para almoçar entre as garçonetes de micro-shortinho, decotes ousados e danças sugestivas. Na minha época não tinha isso!

A dinâmica do Hooters é basicamente a seguinte: a garçonete é instruída a buscar uma certa interação com os integrantes da mesa. Nada mais típico! Interação é o sobrenome do Brasil. Na bandeira deveria constar “Interação e Progressoâ€!

A atendente da nossa mesa era suuuper simpática. Uma gracinha. Eu fiz o meu pedido e fiquei vendo um jogo de futebol que passava no telão. Como já disse em outras searas, com mulher e futebol não tem erro: é sucesso na certa. O meu amigo começou a puxar uma conversa bastante reflexiva, mas sem grande êxito. Ele queria que eu mergulhasse em águas profundas, mas a minha cabeça estava brincando de baldinho na piscina rasa do clube. Aquelas mulheres passavam de patins pra lá e pra cá e o futebol comia solto no telão. Conversar com o meu amigo, na melhor das hipóteses, era a terceira opção.

Quando o nosso pedido chegou, o som ambiente, num volume fora do normal, começou a tocar a música “Man! I feel like a womanâ€, da Shania Twain. Eu pensei que tinha dado problema na jukebox. O volume estava muito alto, impossibilitando a conversa nas mesas. Nesse instante, logo após a musa da country-pop-music falar “Let’s go, girls!â€, todas as garçonetes se posicionaram no centro do restaurante e, perfiladas, começaram a dançar uma sugestiva coreografia. Pode parecer inusitado, mas eu lá entendo um pouco de coreografia, dança e afins. É uma coisa de família.

A coreografia das meninas não era grandes coisas. Mas o fato em si de estar num restaurante em que as garçonetes estavam dançando “Man! I feel like a woman†me fez pensar. Imagine o que acontece quando oito mulheres se põem a dançar assim com fregueses um pouco mais animados. Antes de sair fiz questão de perguntar a uma das meninas se elas já tinham tido problemas com clientes que não entenderam bem a proposta saudável do local. Ela me disse que no breve espaço de tempo em que essa filial esteve operando, três clientes já tiveram que ser expulsos por indisciplina. Faço uma idéia.

Como toda rede de restaurantes, o local funciona através de um regime de franquia. O pessoal é treinado para fazer os mesmos procedimentos da matriz, a mesma marca é cedida e etc. Mas será que não dava para incorporar alguma música brasileira nos shows intermitentes que ocorrem no lugar? O Brasil tem músicas tão mais autênticas do que esses hits americanos de festa de casamento. Fiquei imaginando essas meninas interpretando clássicos do funk carioca como “Ardendo, Assopra†e “Cabô Caquiâ€.

O fato que mais me chamou a atenção nesse episodio todo foi acompanhar a interação das garçonetes com os demais clientes. Eu e meu amigo optamos pela tática da discrição. Nos dois falávamos com a garçonete apenas o essencial. Não éramos rudes, mas também não contávamos para ela sobre as nossas desilusões com o amor, com a flutuação da taxa de juros e com a precoce eliminação do Flamengo na Taça Libertadores da América.

Na mesa ao lado, a mesma garçonete, que parecia ser amiga íntima de alguns homens que estavam sentados num grupo de cinco, chegou até mesmo a falar no celular de um deles. Fiquei pensando: com quem será que ela esta falando? Na outra mesa de trás a garçonete parecia já fazer parte do círculo de amizade do grupo. Só a nossa mesa, e a do quarteto de executivos coreanos, parecia não estar envolvida na festa.

Por um momento eu me senti como quando você vai a um restaurante com música ao vivo e toda a lotação do local, exceto você, faz parte da família do cantor que vai se apresentar. Outro dia eu fui num restaurante em Botafogo, no Rio, e depois de me sentar, pedir um crepe e jogar alguma conversa fora, a cantora da noite, que fazia o seu show na parte interna do estabelecimento, veio ao jardim (onde estava nossa mesa) e me perguntou: “Eu conheço vocês de algum lugar?â€. Respondi que não. E então percebi que havia sido a primeira platéia espontânea que aquela senhora tinha tido em toda a sua trajetória artística.

Depois de pedir a conta e conversar com algumas meninas para entender um pouco mais o sentido daquilo tudo, fiquei com a impressão de que a casa será um sucesso. Não sei por qual motivo, mas as circunstancias são muito favoráveis. Um detalhe: se nos Estados Unidos não é comum ter crianças nesse restaurante, o cardápio contempla – tanto aqui como lá – um “Kids Menuâ€. Agora não tem mais desculpa para você não levar o seu filho para brincar e cantar com as garçonetes de patins.

Se o Hooters é um meteoro que já colidiu com a cultura da capital federal, agora nos resta apenas esperar pela próxima colisão. Ao que tudo indica, o próximo objeto espacial que vai colidir com o planeta é o asteróide Apophis. Ele foi assim batizado, em homenagem ao deus da morte egípcio, porque o impacto do mesmo poderá representar o inicio do fim do mundo como conhecemos. As chances de impacto, previsto para 2036, são de 1 para 45.000. É mais fácil o Apophis acertar o alvo do que você e mais cem amigos ganharem num bolão da mega-sena.

Enquanto o segundo impacto não vem, vá ao Hooters. Talvez você perceba que o Apophis já colidiu e você nem foi avisado do surgimento de uma nova civilização, ou, alternativamente, que o asteróide da morte está demorando demais.

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dansudansu
 

Oi pessoal: o meu teclado esta sem acentuacao. Ate sabado eu faco a correcao dos acentos no texto. Abs!

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 11/5/2007 03:41
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Viktor Chagas
 

Oi, dansudansu. É uma honra comentar mais uma matéria sua. Nessa colaboração, porém, senti o calafrio de altos e baixos. Estampar essas galinhas logo na foto principal tirou todo o meu apetite, e logo me identifiquei com a legenda. Nas múltiplas imagens, a náusea foi embora e me imaginei cacarejando no Hoosters de cone na boca.

Também passou rapidamente pela minha cabeça uma associação com a Corrida da Galinha de São Bento do Una. Mas o que ficou mesmo foi a aproximação, sobretudo depois que você mencionou o Apophis, com o robôzinho Marvin. Toda vez que leio você lembro do Douglas Adams. Desculpe a comparação e o comentário nonsense, mas, pode acreditar, isso é um elogio de fã. Até mais, e Obrigado pelos peixes!

Viktor Chagas · Rio de Janeiro, RJ 11/5/2007 16:35
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Joca Oeiras, o anjo andarilho
 

Querido Dansu-Dansu:
A mim me incomoda o cacófato logo na primeira linha "nun cagostou". Talvez ficasse melhor "jamais gostou" ou, até mesmo "nunca jamais gostou" ou outra expressão equivalente.
beijos e abraços
do Joca Oeiras,o anjo andarilho
do Joca Oeiras,o anjo andarilho

Joca Oeiras, o anjo andarilho · Oeiras, PI 12/5/2007 07:22
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dansudansu
 

Oi Viktor: como é bom voltar a escrever num teclado com acentuação! Eu fiquei na dúvida sobre a foto principal. Optei por colocar as galinhas fritas pelo efeito Tarantino delas mesmo. Não sei, sinceramente, se é uma boa idéia - principalmente se levarmos em conta o número crescente de vegetarianos. Talvez eu mude a legenda da foto.

Já no quesito inspirações, eu sinceramente não pensei nesse artigo nem no Marvin nem na Corrida da Galinha de São Bento do Una, embora eu ache o Marvin o melhor personagem dos livros e queira muito correr em São Bento do Una antes do impacto do Apophis. Misturando tudo, fico me perguntando qual seria o desempenho do Marvin caso um dia ele viesse a correr a corrida da galinha de São Bento do Una. Aliás, esse poderia se o enredo perfeito para um próximo livro da série. Ou uma fan fiction escrita por qualquer admirador desse tradicional evento. Mas tudo antes dos golfinhos irem embora, por favor. Abs!

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 12/5/2007 11:47
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dansudansu
 

Valeu pela sugestão, Joca. Já mudei!
(Será que "Joca. Já" também é um cacófato?)
De qualquer forma, valeu mesmo pela indicação e pelas sugestões. Abs!

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 12/5/2007 11:51
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Joca Oeiras, o anjo andarilho
 

Querido Dansu:
Li a primeira frase, me incomodei com a cacofonia e escrevi o comentário. Só depois é que fui ler o texto e confesso, fiquei até um pouco envergonhado do meu "incômodo" visto que o enredo é de primeira e o cacófato acaba sendo um detalhe insignificante. Na verdade também me repugnaram um pouco as coxas de frango fritas, mas, no contexto, eu acabei achando a ilustração ironica e divertida. Sem querer ser chato, mas, provavelmente, sendo , quero propor-lhe uma fórmula "atemporal" em substituição, agora, ao "jamais", que eu mesmo propus; que tal, simplesmente, "Minha mãe não gosta...?
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho

Joca Oeiras, o anjo andarilho · Oeiras, PI 12/5/2007 12:30
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dansudansu
 

Fala Joca! Achei um meio termo. Fiquei com "minha mãe nunca aprovou". Manter a frase no passado meio que é importante para mim. Isso não deve ter qualquer relvância para terceiros, mas mantém o texto fiel a um episódio verídico da minha infância. Não sei se a minha mãe, depois de tanto tempo, mudou de idéia sobre o uniforme da seleção feminina de voleibol. Vou perguntar. Mas já sei que ela não gostou da idéia do filho ir jantar num lugar com animadas garçonetes patinadoras. Eu comentei rapidamente sobre o fato no telefone hoje de manhã e ela perguntou se a minha mulher sabia disso. Mau sinal. Acho que vou ter que comprar um presente de dias das mães bem bonito. Abs!

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 12/5/2007 17:09
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Joca Oeiras, o anjo andarilho
 

Sobre estas moças de shortinho (seminuas, como conceituava) minha avó que, se viva fosse, teria 127 anos (nasceu em 1880) dizia que "essas moças não tem mãe". Achei a tua solução ótima. Agoraé só esperar a fila de votação. Vai ter muuuuito voto!
beijos e abraços
do Joca Oeiras,o anjo andarilho

Joca Oeiras, o anjo andarilho · Oeiras, PI 12/5/2007 18:24
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dansudansu
 

Fala Joca: valeu pela ajuda na edição. SInceramente não acho que esse texto vá dar muito ibope (ou datafolha, galup e afins) por uma série de motivos super reflexivos e complexos. Mas, no final das contas, acho mesmo que ele não vai ter metade dos votos que teria se a última das imagens secundárias que ilustram o artigo fosse a figura principal. Ai, meu amigo, não tinha para mais ninguém. Acho que é isso que as pessoas chamam de sublimação. Abs!

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 12/5/2007 23:46
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SILVASSA
 

querido amigo,

asinhas de frango tem relação direta com coxas grossas e pitos arrebitados? nossa, ninguém me disse isso no curso de cozinha e dançarinas/garçonetes suuuper simpáticas

esses americanos são umas figuras mesmo.

o texto, direto, foi na veia.


e eu que me interesso pelo assunto então...

SILVASSA · Salvador, BA 13/5/2007 15:26
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SILVASSA
 

ah e sobre o teste: eu vi pústulas astrais em períodos pré-milenares saltitando...

SILVASSA · Salvador, BA 13/5/2007 15:26
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SILVASSA
 

ah! e sobre avenutras em franquias gastrônomicas, dê um saque aqui

SILVASSA · Salvador, BA 13/5/2007 15:30
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AZnº 666
 

Se aquilo é asa essas galinhas deviam voar um bocado, e certas pessoas não podem ver uma loura que viram logo mico de circo, me pareceu que as louras são tri-gemeas ou as asas estão me fazendo mal?

AZnº 666 · Rio de Janeiro, RJ 13/5/2007 21:04
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dansudansu
 

Oi Azn: as meninas não são trigêmeas não, mas esse é um efeito colateral muito comum que aparece com pessoas que ficam mais de um minuto contemplando a foto em questão. Digo isso por experiência própria.

Agora, Gustavo, muito boa a sua experiência no Coco Bahia. No final das contas, quando vc disse que se interessava pelo assunto, eu só fiquei na dúvida sobre qual é o assunto que lhe interessa: garçonetes patinadoras ou franquias de restautantes? Abs!

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 14/5/2007 08:44
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Guilherme Mattoso
 

divertido o texto! acho péssimo - e muito legal - esses restaurantes temáticos!

Guilherme Mattoso · Niterói, RJ 14/5/2007 11:25
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André Gonçalves
 

quanto custam duas coxas?

André Gonçalves · Teresina, PI 14/5/2007 11:45
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Joca Oeiras, o anjo andarilho
 

Querido André:
Depende: com ou sem varizes?
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho

Joca Oeiras, o anjo andarilho · Oeiras, PI 14/5/2007 11:49
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dansudansu
 

Oi André: se bem me lembro não dá para pedir duas coxas não. A menor porção vem com cinco (número que, no final das contas, pode ser bastante perturbador se você levar em consideração o grau de malícia do pedido). É por essas e outras que eu só peço pratos simples. Com duplo sentido é mais caro. Abs!

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 14/5/2007 11:52
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Andréa Cals
 

Essas coxinhas são desgusting!!!!!
Mas o texto é muito bom. Tem meu voto.
Um abraço,
Andréa
ps: aliás e a propósito, o que vc deu de presente para sua mãe? :)

Andréa Cals · Rio de Janeiro, RJ 14/5/2007 13:00
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Caro DANSUDANSU... é meu primeiro dia [aliás, primeira hora] no OVERMUNDO e já gostei do que vi e li. Rapaz, como voce consegue escrever tanto sobre moças que circulam entre mesas de um restaurante? Mas o artigo está divino, tem um toque de Paulo Francis que dá um tom irOnico arrasador ao tema. Apenas, na foto das loiraças "belzebu", elas estão usando meias colantes para ficarem morenas. Afinal, a foto é no Brasil ou nos States? Abraços do "NATO" AZEVEDO - 14/05/2007

"NATO" AZEVEDO · Ananindeua, PA 14/5/2007 13:49
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dansudansu
 

Oi Andréa: minha mãe ganhou um perfume e um software de controle de navegação na Internet. Eu mesmo fiz questão de instalar o programa. Ela achou super gentil da minha parte. Aproveitei para bloquear o meu perfil no orkut e metade dos artigos que escrevi aqui no overmundo.

Fala, Nato! É um prazer dar as boas-vindas a mais um usuário aqui do site. Espero que você goste e possa contribuir com algum relato ai de Ananindeua! As fotos são gringas, todas licenciadas em creative commons e disponíveis lá no flickr. Eu estava sem máquina quando fui ao restaurante de Brasília. Mas nada que não possa ser corrigido numa continuação desse artigo. Abs!

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 14/5/2007 14:10
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Fê Pavanello
 

Adorei o artigo e confesso ter uma queda considerável por esses restaurantes temáticos com comidas fritas... No Hooters ainda não fui, alguns eventos estão adiando o passeio. Detalhe que sou a única mulher da turma que se habilitou a conhecê-lo com a "ala masculina". Não tenho lá muitos problemas com a moral e os bons costumes... Eles é que têm problemas comigo. (risos!)
Mas certamente após esse texto já vou chegar lá com outros olhos...
Abraços

Fê Pavanello · Brasília, DF 14/5/2007 15:27
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zepereiranoticias.blogspot.com
 

E falam mal do Habib's...

zepereiranoticias.blogspot.com · Belo Horizonte, MG 14/5/2007 16:55
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zepereiranoticias.blogspot.com
 

Eu gosto de asinha de frango.

zepereiranoticias.blogspot.com · Belo Horizonte, MG 14/5/2007 16:55
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Marcelo V.
 

Excelente crônica. Já passei em frente ao Hooters paulistano (estava fechado), que não é muito conhecido (provavelmente, porque fica longe do centro); mas quem o conhece é justamente por causa das garçonetes (nem sabia que tipo de comida é servida ali).

Marcelo V. · São Paulo, SP 14/5/2007 21:27
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SILVASSA
 

o assunto que interessa é...bem...assim...comida e garçonetes que patinam e nos fazem dançar a musiquinha do caldo Maggi

SILVASSA · Salvador, BA 14/5/2007 22:17
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Rodrigo Teixeira
 

kkkkk muito bom. Estes norte-americanos... eles são craques em marketing, já em culinária eu tenho minhas dúvidas! Detonou dansudansu... restaurante+hotel+meninasdepatins+coxa de frango+Brasília... isso é roteiro de filme para maiores de 18 anos hehehe abs

Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 15/5/2007 02:21
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Egeu Laus
 

Não sei porque, mas me lembrou (ih, cacófato de novo...) um restaurante alemão na beira do Rio em Blumenau. Com bandinha e tudo. Foi a pior comida alemã que comi na vida... (será que "que comi" tb é cacófato?)...

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 15/5/2007 10:40
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dansudansu
 

Oi Rodrigo: que nada, o meu filme é censura livre. Agora, imagino que esse pessoal deve ter um bom gasto com treinamento e seleção de pessoal. Não sei sobre muito tempo e dinheiro para fazer uma boa comida. Da minha parte, não achei a comida nada de demais, mas, por outro lado, acho que a comida deve ser o de menos.

Bom, Gustavo, agora que esclarecemos a sua área de interesse, só resta esperar por uma próxima viagem sua à Brasília - ou, melhor ainda, pela inauguração do Hooters de Salvador! Nesse eu queira ir. Abs!

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 15/5/2007 10:42
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Isabela ramos
 

Acho que é por culpa desses restaurantes que os brasileiros não valorizam mais a nossa cultura. Muita gente prefere comer no Mc donald da vida do que apreciar, por exemplo, um cheesburguer de uma lanchonete deliciosa brasileira, e não é porque o MC Donald é melhor não, é por pura moda mesmo, pra não se achar inferior aos outros. Excelente texto Dansudansu!
abraços!

Isabela ramos · Teresina, PI 15/5/2007 11:11
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Fanny
 

Texto genial. Adorei! Volte sempre com impactos tão fortes quanto este.

Fanny · Rio de Janeiro, RJ 15/5/2007 11:18
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dansudansu
 

Oi Isabela: parece que hoje em dia você pode medir o grau de globalização de uma cidade pelo número de grandes franquias de lojas e restaurantes de outros países que você tem instaladas lá. Se por um lado isso gera uma série de reflexões sobre a internacionalização do capital, a massificação dos hábitos de consumos e afins, eu ainda fico com uma pergunta: como pôde o McDonalds da Avenida Brasil, aqui no Rio de Janeiro, vender pastel de carne? Total quebra de paradigma.

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 15/5/2007 12:31
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crispinga
 

Dansudansu
Adoro seu estilo e humor ao escrever! Só poderia ter sido em Brasília, a nossa "Ilha da Fantasia", que um lugar como esse poderia fazer sucesso.
Aqui no Rio é capaz de abrirem uma filial naquele shopping da Barra, que tem aquela "Estátua da Liberdade" cafonérrima!
Quanto a foto principal, cuidado! Olha a imagem! Não vá se passar por mais um "porco-chauvinista-latino-sem noção"! Aquelas garotas vestidas de torcida organizada ningúem merece! Se bem que o Viktor ia gostar! E muitos overmanos também... hehe! bjk Cris

crispinga · Nova Friburgo, RJ 15/5/2007 13:31
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Natacha Maranhão
 

Delícia de texto!! Vendo a última foto não pude deixar de lembrar de The Man Show (do FX), hehehehe, com seu "magavilhoso" quadro Mulheres na Cama Elástica, hehehehehe.
Quem já viu?

Natacha Maranhão · Teresina, PI 15/5/2007 13:40
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André Gonçalves
 

duas coxas grossas, longas e sem varizes.
joca, cade teus textos?
uma porção de coxas, em meio a shortinhos e patins.
qual o endereço, mesmo?
rs rs

André Gonçalves · Teresina, PI 15/5/2007 13:57
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dansudansu
 

Oi Cris e Natacha: quando estava escrevendo o artigo eu me lembrei muito do New York City Center, aqui no Rio, e do programa do canal FX. Acho que acabei não falando dos dois assuntos por uma questão de bom gosto. Se é que eu posso falar em bom gosto num artigo cuja foto principal retrata aquelas asquerosas coxinhas. Bjs!

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 15/5/2007 14:22
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dudavalle
 

O kids menu deve ser excelente :-)))
Melhor soh a trilha sonora da Shanai Twain ( o que eh isso ??)
Jah a eliminação precoce do Mengão ...

dudavalle · Rio de Janeiro, RJ 15/5/2007 14:38
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dansudansu
 

Duda: não sei o que me dá maior tristeza: pensar nas crianças comendo o kids menu, nos sucessos da Shania Twain ou na injusta eliminação do rubro-negro. Mas tenho certeza que no ano que vem o mengão volta a disputar Libertadores. Já não teria tantas certezas, por outro lado, sobre o meu retorno ao restaurante. Abs!

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 15/5/2007 14:48
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dudavalle
 

Ahhhhhhhhhh Obina vai voltar Obina vai voltar, o problema foi disputar a Libertadores sem o Obina :-))) Em 2008 estaremos lah com ele e aih o bicho vai pegar !!!
Brasilia ? Hooters ?
Deve ser melhor ir a praia dar uma olhada nas meninas treinando volei de praia e pedir uma agua de coco

dudavalle · Rio de Janeiro, RJ 15/5/2007 15:16
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Andréa Cals
 

Tenho medo, muito medo dessas coxinhas. Alguém viu Poltergeist????

Andréa Cals · Rio de Janeiro, RJ 15/5/2007 15:19
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dansudansu
 

duda: só espero que sua água de coco não seja lá do Coco Bahia, ou vc vai passar por experiências de resistência semelhantes àquelas narradas pelo Gustavo mais acima.

Eu vi poltergeist, Andréa. E ainda não me superei. Eu sinto que, de vez em quando, a árvore do lado da minha casa me olha de uma forma meio esquisita. Ao contrário de algumas garçonetes, que sempre são simpáticas. Mas tanto a árvore como as intenções das meninas não são de verdade. Entre as duas crendices, acho que ainda fico com a simpatia das moças. Bjs!

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 15/5/2007 15:27
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Diogo Braz
 

Adorei o texto! As altas doses de colesterol foram contrapostas pelo humor inteligente para criticar esse surreal pedaço dos Estados Unidos em Brasília! Parabéns! Abraço

Diogo Braz · Maceió, AL 15/5/2007 15:42
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Inagaki
 

Excelente texto. Quanto a futebol, eximo-me de tecer comentários: torço pra um time recentemente rebaixado para a série C do Brasileirão. :P

Inagaki · São Paulo, SP 15/5/2007 17:26
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Isabela ramos
 

Nossa Dansudansu, jura? o MC Donalds vendendo pastel de carne?? essa eu queria ver! =)

Isabela ramos · Teresina, PI 15/5/2007 17:56
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dansudansu
 

Olha, Isabela, foi o que deu numa coluna de um jornal aqui do Rio faz algum tempo. Eu mesmo, infelizmente, não pûde comprovar. O meu pastel, de qualquer forma, seria sem picles.

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 15/5/2007 19:00
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Marina Maria
 

vitor, o tom do seu texto é muito bom. adorei. fica a dúvida... as garçonetes tem que ter peitão aqui também? ou esse detalhe foi substituido pela bunda para um toque de brasilidade?

Marina Maria · Belo Horizonte, MG 15/5/2007 19:04
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dansudansu
 

Acho que não houve substituição, mas acréscimo de atributos na filial candanga, Marina. Mas pastel de carne que é bom nada.

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 15/5/2007 19:18
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CAMM
 

Caro Dansudansu, gostei muito do artigo. Esto imaginando quando vc escrever sobre as onions rings do mesmo Hooters. É uma satisfação entrar mo overmundo lendo um artigo tão inspirador. Deu para saber quem estava jogando? Abraço

CAMM · Rio de Janeiro, RJ 16/5/2007 19:56
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dansudansu
 

Oi, CAMM. O jogo era Paraná Clube e Libertad, do Paraguai. Sempre um clássico. Abs!

dansudansu · Rio de Janeiro, RJ 18/5/2007 11:38
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