Contam os relatos que em 19 de março de 1849, na Freguesia de São José do Queimado, na Serra, um frei italiano chamado Gregório José Maria de Bene, convenceu um grupo de escravos a trabalhar na construção de um grande templo com a promessa de que eles receberiam a alforria assim que a construção estivesse terminada. Os escravos trabalhavam durante o dia para seus sinhôs e, à noite, batalhavam com afinco na construção da igreja. Quando a igreja ficou pronta, foram cobrar do padre a tal alforria. O padre, malandro, se esquivou. Disse que isso não era com ele, já que eles não eram propriedade da igreja. Isso, obviamente, indignou os construtores, que se organizaram, sob a liderança de Chico Prego, Eliziário, João Monteiro e João da Viúva, e partiram para a cobrança da alforria junto aos fazendeiros. Foram cinco dias de insurreição. Os grupos organizados invadiam as fazendas e obrigavam os donos a assinar a alforria. A polÃcia da provÃncia entrou em ação, prendeu os revoltosos e os levou a julgamento. Cinco deles foram condenados à morte. Chico Prego foi enforcado. O lÃder Eliziário, no entanto, conseguiu fugir da cadeia e se refugiou nas matas do Mestre Ãlvaro, onde ninguém mais o encontrou, fato que foi imediatamente atribuÃdo a um milagre de Nossa Senhora da Penha.
Esse episódio histórico, que ficou conhecido como a Insurreição do Queimado, é o maior sÃmbolo da resistência à escravatura no EspÃrito Santo. O relato mais detalhado do fato está no livro de Afonso Cláudio, A Insurreição de Queimado, escrito em 1884. Porém, até hoje, não consta dos livros de história do estado. Somente a partir de março de 2009, a prefeitura da Serra oferecerá um curso de capacitação para professores da rede municipal, com o objetivo de prepará-los para trabalhar essa história nas salas de aula do municÃpio. 160 anos depois!
O sÃtio histórico onde se localiza a ruÃna da igreja praticamente desapareceu: além de as duas paredes laterais da igreja monumental e um quadrado murado que demarca o lugar do cemitério da freguesia, não podemos encontrar mais nenhum sinal de que ali existia um povoado maior do que a sede do municÃpio, que teve grande importância econômica na região no Brasil colônia. A história dessa vila foi incrivelmente apagada, não apenas da memória do povo capixaba, mas também da natureza, que tratou de cobrir de mata atlântica o que antes eram ruas e casas.
Para não deixar essa história morrer um grupo de moradores da Serra e integrantes do Movimento Negro criou o Fórum Chico Prego. Há dez anos o fórum organiza exposições, eventos e palestras sobre a Insurreição do Queimado. Porém, o mais importante evento do grupo é a celebração da Missa Negra, culto ecumênico que esse ano foi conduzido pela igreja católica e pela mãe de santo Néia, nas ruÃnas da igreja, no dia 22 de março. Poucas vezes me emocionei tanto numa celebração religiosa. O culto, que apesar da presença do padre Pedro, teve uma clara raiz umbandista, foi simples, mas muito bonito. Cheio de simbolismos, evocou os quatro elementos por meio dos orixás. Houve até o batismo de um bebê pela mãe de santo, coisa bonita de se ver. O ofertório foi farto de frutas, pratos de santo, pães caseiros, raÃzes cozidas. Grupos de vários locais da Serra e de municÃpios vizinhos participaram da celebração, cada qual apresentando uma encenação diferente para os diferentes momentos do ritual. Toda a beleza da celebração, porém, enfatizou o caráter polÃtico do evento: os grupos ali reunidos tinham um discurso polÃtico transparente e coerente sobre o abandono do povo negro, simbolizado pelo abandono do sÃtio histórico que é a maior marca da resistência negra no estado.
Para chegar a Queimados o visitante de primeira viagem tem que enfrentar alguns desafios: a sinalização das estradas simplesmente não existe (algumas micro-plaquinhas escondidas pela vegetação e mal posicionadas fizeram muita gente se perder pelo caminho). O caminho para lá passa pela sede da Serra e corta uma das regiões mais bonitas da grande Vitória. Ainda restam fazendas de gado e muitas lagoas que formam espelhos d’água bonitos de se ver. A estrada de terra, porém, oferece alguns desafios em tempos de chuva, e muita poeira nas épocas de sol. Passando pelo caminho para Queimado não pude deixar de perguntar por que um lugar tão lindo e tão próximo à capital não tem uma infra-estrutura melhor para os visitantes. Não me refiro a asfalto ou coisas assim: uma sinalização eficiente nos caminhos que se cruzam sem parar já faria muito mais gente se interessar pelo lugar.
Meu maior choque, no entanto, foi saber, numa das falas durante a celebração, que já está em construção, ao lado do sÃtio histórico, mais um Centro de Detenção Provisória do estado. Ou seja, bem ali ao lado do monumento quase esquecido, o governo do estado, simbolicamente, instala mais um dos seus cadeiões, essas senzalas modernas, escondendo dos olhares da classe média, que certamente não se aventura por esses belos caminhos, os jovens que a absurda guerra santa contra o tráfico transforma em bandidos. A presença do secretário de turismo e da vice-prefeita do municÃpio na celebração não foi suficiente para apagar o que era óbvio a todos: a recuperação do centro histórico de Queimado parece que é mais um conto do frei Gregório de Bene.
Oi.
Claudia, em meus estudos me deparei lendo outras histórias precidas com essa que você destaca: a de escravos construindo igrejas para ganhar alforria. Parece que tem uma em recife que ocorreu essa 'liberdade', pós-morte do padre. Parabéns pelo resgate.
Conta mais aqui sobre isso. Parece que era uma prática comum, então?
abraços
Ilha,
Arrasou! As fotos estão fantásticas, de arrepir, captando perfeitamente o clima mÃstico do evento.
Pra você ver, estou agora mesmo envolvido num estudo cabeludo de uma caso bem similar a este e, de novo me surpreendi com um aspecto curioso desta nossa época de tão confusas 'negritudes': O controvertido processo de resignificação dos conteúdos das manifestações culturais afro brasileiras, que vão assumindo estética e conteúdos descolados das tradições (que se diluiram com o tempo e com a pressaõ racista) e que estão sendo agora relidas, recriadas, aleatoriamente (o Iphan é um tanto de incapaz de dar conta disto) umas vezes para bem (com as melhores intenções) outras para o mal (com os oportunismos diversos)
O que mais me emocionou neste caso (e que aparece bem nÃtido nas fotos) é que este parece ser um resignificação para o bem (e que talvez , por isto mesmo, o 'mal' não quer deixar que se torne perene).
Grande matéria
Uma pena que aqui não caibam muitas fotos. Eu realmente me entusiasmei e sai clicando tudo até a bateria acabar. Ainda tem uns vÃdeos pra postar, mas falta dar uma ediçãozinha e comprimir para baixar no overmundo.
Essa ressignificação, como vc disse, pode ser realmente para o mal. Eu acho que é o que acontece quando grupos não tradicionais começam a tomar conta da tradição. Mesmo com toda a boa intenção do mundo, a interferência externa pode ser bem negativa. E quando essa interferência é do poder público, então, a coisa fica feia! Aqui vi casos de prefeitura que conseguiram literalmente matar uma tradição popular ao tentar torna-la visÃvel.
No caso do Queimado, no entanto, é necessária uma intervenção direta principalmente de cientistas e historiadores, pois é preciso um esforço para escavar essa história soterrada pelo esquecimento. Existem relatos confiáveis do fato, como o que citei acima, algumas gravuras da freguesia e a memória do povo. É preciso um método cientÃfico para juntar tudo isso e ressignificar a história da Insurreição do Queimado para o povo capixaba. E olha que essa não é a única história que precisa ser contada direito aqui, não!
Ilha,
Como você viu naquele caso dos vissungos, não é impossÃvel atuar e interferir, positivamente neste processo não. No caso dos vissungos, com certeza alguma coisa mudou, depois daquelas incisivas constatações, atestadas por uma pesquisa acurada. Repercutiu de alguma forma e deu para barrar algumas ações deletérias que, no caso, foram desmascaradas (na boa) e, penso eu, descontinuadas por perderam a credibilidade da qual dependiam.
No caso de lá de Vassouras, a situação é até mais grave do que em Diamantina, pois há muita grana envolvida. Estou em contato com gente abalizada noa ssunto (antropólogos e historiadores), algumas até ligadas institucionalmente á questão (que é muito nova, acabo de perceber), afim de estabelecer uma estratégia para este fenômeno que e, na falta de outro nome, estou chamando de 'Restauração do patrimônio cultural imaterial deliberadamente degradado' (inventa um conceito-sÃntese aÃ, gente!)
Acho você talhada para estar nesta briga também porque trabalha comregistros cabais, perenes (a fotografia). Coisa essencial nesta área de cultura imaterial materializada, não é não?
É que minhas pernas não alcançam este caso de queimados, senão eu já ia correndo pra aà que esta história é ouro puro.
Ilha,
você manuseou esse ouro puro com um olhar objetivo, mas que ao mesmo tempo não abstraiu a consciência e os sujeitos. Ao meu ver isso é o que se espera de um cientista nos dias de hoje.
Parabéns pelo seu texto... Está excelente!
Abraços.
Oi, Claudia!
Desculpe a demora. Fui buscar na estante a resposta sobre tua dúvida.
Segundo o livro - CAMPOS, Eduardo, Imprensa Abolicionista, Igreja, Escravos e Senhores: estudos. Fortaleza: Secretaria de Cultura e Desporto / Banco do Nordeste do Brasil, 1984 -, existia em alguns lugares do Brasil, algumas irmandades e confrarias de negros que podiam ocupar posições honrosas na igrejas, quando os mesmos tinham a autorização de seus senhores.
A igreja manteve essa posição de deixar os escravos adentrarem ao culto, para montar um mecanismo interno a favor dos marginalizados os guindando para uma consciência de suas prerrogativas. Dai o escravo acaba se sentindo importante e iguais aos senhores, até mesmo de certos privilégios, merecendo algumas honrarias.
"Em todos os lugares a colaboração dos escravos era bastante significativa na ereção dee capelas e igrejas. Em recife, vendo a dedicação dos pretos da Igreja do Rosário, em 1757, D. Domingos do Loreto anotaria (in "arquivos", p. 147): 'Os homens pretos, e cativos se mostram tão afetuosos no amor e serviço da Mãe de Deus, a Senhora do Rosário, que eles mesmo ainda que pobres, se lhe resolvem fundar uma formosa igreja, em que só eles são os fundadores, e administradores'. (...) É certamente de grande edificação, e ternura, ver o fervor, zelo e displêndido, com que servem a sua senhora".
Bom essa é apenas uma das diversas citações do livro, que é bem bacana e pode lhe dar mais subsÃdios. O livro pode ser baixado pela sÃtio do autor, que é um dos mais importantes pesquisadores Cearense. Espero ter ajudado, um abraço!
Olá:
Comovente relato de uma celebração cujo objetivo de resgatar um episódio meio esquecido da história oficial como tantos outros, mas a fotos são bastante eloquentes e expressivas.
Admirável o seu esforço overmano de regatar o episódio.
Bjs
Olá Overmano:
Voltei para votar.
Parabéns pela lição de História!
Bjs
Higor, obrigada pela indicação do livro. O bom desse papo é desencavar outras histórias interessantes.
Laila, valeu. Esse seu sobrenome... vc é de Vitória?
bjos
Parabens pela divugação, principalmente por nos trazer uma matéria bem escrira e bonita. Bjos.
graça grauna · Recife, PE 25/3/2009 09:17
Claudia,
Ainda bem que vc nos relata o episódio para que não seja esquecido, Devia haver maior mobilização para recuperarem
o Centro Histórico , afinal, como vc mesma diz , é o maior
simbolo da resistencia à escravatura. Não deve ser esquecido!
bjs
Ilhandarilha · Vitória (ES)
Mais um conto do vigário?
Um Trabalho Admirãvel, Um Texto muito bem feito.
Emocionante e dã orgulho de ler porque os escravos sempre Trabalharam e Lutaram pela Liberdade.
Um Herança de dignidade para todos os Brasileiros Hoje e mais do que nunca para os direitos devreparação aos Afrodescendentes e a todos que buscam por justiça e direitos. Tem de todos os que buscam justiça e Direitos se unirem e se irmanarem porque a Justiça é Universal e nios Humanos temos de nos habituar a sermos irmãos.
pastaéns pelo Trabalho.
Maior orgulho de elogiar exaltando o merecimento e o vaklor de informação e de instrução.
Abração Amigo
Deus fez universo sinderal de um sopro antes de existir as galaxias
Senhor ceus infinito a traves da sua forca do meio da escuridão
do espaco sinderal com grande velocidade com seus incenso
ardentes ceus en vestia lencoes trilhoes infinito em fogos ocupava
todos espaco depois a terras formado luz ardentes como as estrelas depois foi esfriandos veio um grandes lencoes saindo
no centro de Deus caindo sobre a terra ardentes esfriados
tranformando aguas muitas aguas e se dividiu em duas parte
aguas ficou cima do firmamento a terra estava dominado de aguas esfriando a terras com forte gelos violentos com grandes velocidade aguas percorria a terra todas batiam com grande violentos , na enteligecia de Deus infinito fez a terras comforme com sua vontade
LEMBRE DEUS PODE DESTRUIR ESTA TERRAS DO NADA AINDA TEM GENTES QUER DUVIDA A SUBERANIA DE DEUS
TEM GENTES QUER PENSA QUER DEUS É HUMANO, MAS ESTAR ENGANADO SÉ MESMO
LEMBRE DEUS É DONO DE TUDO QUER ELE CRIOU ELE NÃO É HUMANO, SIM É ESPIRITO COM TRILHOES DE ESPIRITO SAINDO DENTRO DELES com grande tochas mas quente do quer sol mas ardentes de todos solis, O Senhor comtrola as galaxias atraves do
seu heixos nada ´ todas planetas é comtrolado com sua obediencias ,,, mas o homens não tem seu controle as coisas
do homens te muita falhas não sabe controlar a sua propias vida
é feito como louco quer corre no dezerto...etc
Mais um belo resgate histórico, pelas mãos de pessoas sensÃveis e interessadas na preservação de nossa cultura.
Parabéns pela matéria.
Ivette G M
legal descobrir um pouco mais do espÃrito santo.
a escravidão esconde mil e uma complexidades muito interessantes, além dos processos de resistência, os de negociação também são muito peculiares, como acontecia na região de nova iguaçu, aqui na baixada fluminense.
a região pantanosa, onde hoje se localizam os bairros de cabuçu, campo belo e adjacências, foi por muitos anos controlada por um grupo de ex-escravos que fundaram ali um quilombo bem peculiar. o ponto é: os senhores (produtores de café e laranja) precisavam pagar um pedágio aos escravos para atravessar a região e alcançar a baia de sepetiba...
gosto dessa historinha só pra gente pensar que nem sempre as coisas são tão "preto no branco" como a gente imagina.
Parabéns pelo postado elucidativamente guardião da memória histórica.
Deixo meu abraço e votos.
Ilha, como adoro o teu trabalho fotografico, estas então.
Como estou interessado no capitulo desta história, passada e não presente, estou arquivando para ler. E guardar os retratos
abraço
andre
Aos que comentaram aqui, obrigada pelo olhar! Beijos a todos.
João: o ES tem algumas histórias de resistência bem peculiares tb. Um amigo historiador está pesquisando um quilombo bem diferente: uma fazenda que foi deixada em testamento aos escravos dela e se transformou em local de abrigo para escravos fugidos de outras fazendas, uma espécie de pequena república negra. São muitas histórias interessantes que, como vc disse, demonstram que nem tudo era preto no branco. No caso de Queimado, porém, acredito que a repressão à Insurreição foi mesmo a tradicional repressão a qualquer reivindicação dos escravos: prisões, chibatas e morte.
Acho que a história de Queimado é importante para que fique claro que aqui, como em todo o paÃs, existiu uma forte resistência à escravidão. Tendemos a achar, muito influenciados por novelas e filmes, que a escravidão brasileira era algo meio consentido pelo povo brasileiro, incluindo ai os negros. Ignoramos qualquer indÃcio de resistência a ela como coisa menor, ação de poucos. Somente muito recentemente ouvimos falar de outros quilombos além de Palmares (o único que os livros de história registra). Aqui mesmo no ES existem várias comunidades remanescentes de quilombo que até hoje brigam para o reconhecimento e legalização de terras. E, ainda hoje, existe uma clara tendência a minimizar a importância dessas lutas, dessa história. Queimado foi relegado ao esquecimento durante anos. O sÃtio histórico praticamente desapareceu no meio da mata que tomou conta do lugar. Apenas a igreja resistiu para nos lembrar essa história. E agora o governo está construindo esse cadeião bem próximo ao sÃtio histórico. Isso me parece mais uma tentativa de apagar essa história e a sua importância. Isso em pleno 2009!
Aqui, mais alguma coisa sobre a situação dos quilombos capixabas e a tentativa vergonhosa de apagamento e desqualificação da luta dos remanescentes de quilombo.
Ilhandarilha · Vitória, ES 27/3/2009 08:16Continuando a conversa que é, por sinal muito boa, deixo este outro exemplo de construção da verdade. Um belo trabalho também!
Higor Assis · São Paulo, SP 27/3/2009 11:38
Um acontecimento como este nao pode ser apagado, bela iniciativa de capacitar professores para divulgar tal acontecimento
votado parabens!
Cláudia,
daruê malungo,
recuperas a história,
supera-se a diáspora.
Inda me querem os dÃzimos,
os sotretas.
Umas pivicas!
Saravá!
Higor, já tinha visto esse vÃdeo. Bom link. Não gosto muito de usar a palavra construção (que pressupõe que não existia nada antes), mas sim ressignificação. O SpÃrito fala disso de uma forma ótima aqui nesse artigo. Outra obra que fala de maneira formidável sobre esse processo de ressignificação é o filme Narradores de Javé, já viu? Se não viu, corre pra ver. Para quem se interessa por memória e história é um filme essencial! Para quem não viu, tem várias pÃlulas dele no youtube.
Gabi, a iniciativa da prefeitura da Serra é ótima, com certeza. Mas acho que veio com 100 anos de atraso. Espero que esse tempo seja recuperado logo e literalmente, com a conservação do sÃtio e o reconhecimento de sua importância na nossa história.
Juli, gostei da idéia: recuperar a história é superar a diáspora. beijos
Claudia, adorei a história que vc contou, ou a História que vc recuperou. Achei maravilhosa a iniciativa da celebração da Missa Negra que dá um outro acabamento para a Insurreição do Queimado. As fotos são incrÃveis. Que horror a construção do Centro de Detenção. Triste metáfora a ser erigida num lugar de memória que deveria ser sagrado. Guardadas as devidas proporções, me lembrou da "Muralha da China" que estão construindo por aqui para conter o transbordamento das favelas para a cidade.
Beijos
Ize
Ô nega, foda ! De novo.
É bom demais ler nossas histórias aqui.
Bom te ler.
E tem os meninos da animação ...
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