O ano era 1991 e eu tinha seis anos de idade. Morávamos em Guarulhos, cidade que fica grudada à megalópole São Paulo e tem, atualmente, pouco mais de um milhão de habitantes. Pois bem. Naquele ano, algumas mudanças consideráveis aconteceram na minha casa. A primeira delas e mais traumática, foi a morte do meu tio materno num acidente de carro. Ele morava com a gente e vivia me levando pra fazer uma porção de coisas: ir ao parque, tomar sorvete, jogar bola, alugar filme do Van Dame, vê-lo treinar karatê, enfim. Tudo aquilo que um tio bacana faz com seus sobrinhos.
Outro acontecimento se deve ao fato da empresa em que meu pai era gerente ter cerrado as portas. Isso porque, meu tio, que era uns dos sócios da firma, (resumindo) gastava mais do que deveria (essa foi a explicação que me deram na época, mas que de todo modo, serve muito bem pra sintetizar a situação). Uniu-se uma coisa à outra e, depois de cinco anos morando em São Paulo, voltamos para o nosso estado de origem, o Rio Grande do Norte.
Em Guarulhos, eu e minha irmã estudávamos em escolas públicas mas, chegando a Currais Novos, lugarejo que fica distante 180 quilômetros de Natal, fomos matriculados no Educandário Jesus Menino, notadamente uma escola católica ou, como diz o senso-comum, um colégio de freira.
Entre bicicletas e roupas de baixo
Presidida pela congregação Filhas do Amor Divino, foi nessa escola onde aprendi a unir as primeiras sÃlabas com a ajuda de uma professora muito simpática e cujo nome anda perdido em algum lugar da minha lembrança. Lembrança mesmo é vê-la chegar todas as manhãs numa bicicletinha branca com uma cestinha pendurada no guidom. Um verdadeiro hino à simplicidade... Alguns meses de aprendizado e começaram a surgir as primeiras frases com algum sentido embutido. A primeira delas, tenho certeza, era: “A professora é bonitaâ€.
Além dos ensinamentos das aulas, morar ali e saber disso, conscientemente, me levava a muitos outros entendimentos. Coisas aparentementes ingênuas, mas extremamente interessantes e curiosas quando se tem seis anos de idade. Logo de cara, o sotaque. Depois disso, a catadupa de palavreados e novas expressões. Tive que trocar, e bem rápido, os paulistanos “gelinho†e “pega-pegaâ€, por “din-din†e “ticaâ€. Isso sem falar na canção de roda “Atirei o Pau no Gatoâ€, que na hora de dizer “o pau no gato-toâ€, em terras potiguares incluÃam um tal de “ga-te-ó-tóâ€, que até hoje, eu não entendo o significado. Matutando aqui, acredito ser uma forma de ensinar ‘bem direitinho’ a questão das sÃlabas...
O ano passou e eu me encaminhava para a 1ª série. A professora da turma se chamava Eufrázia, uma moça de cabelos bem pretos, de pele amorenada e um par de óculos lhe fazendo companhia aos olhos. Dessa época, lembro-me de duas traquinagens que ensaiava os primeiros passos da molecada rumo à libido. A primeira travessura era muito simples. Como o birô da professora era vazado e ficava posicionado no meio da sala, bastava se abaixar e olhar a calcinha da mestra pelo o tempo que fosse possÃvel. Geralmente essa operação durava poucos segundos, mas o suficiente para uns bons minutos de casquinadas na hora do recreio.
A outra delas também era relacionada à questão das calcinhas. Acontece que a sala de aula ficava num segundo andar e, obviamente, era preciso subir e descer uma escada, que, de tão apertada, só dava passagem a, praticamente, uma pessoa por vez. E era aà que os mais malandros se posicionavam atrás das menininhas, todas de sainhas, e então era uma profusão de babadinhos, calcinhas com motivos infantis e por aà vai... Às vezes, isso nos rendia uns belos tabefes quando éramos descobertos, mas nada que nos fizesse deixar de lado aquele nosso costume. (risos)
O homem cordial e o uso privado das tropinhas
Na escola, se você não for nenhum ‘esquisito’, é comum estar incluÃdo num bando, ou seja, numa ‘tropinha’, que era a maneira como a gente se referia a esse tipo de “agremiaçãoâ€. E na minha patota, tÃnhamos dois Tomaz. Um deles levava o epÃteto de “o desenhistaâ€, e o outro de “o corredorâ€. Na hora do “PolÃcia e Ladrãoâ€, todo mundo queria ter esse último Tomaz por perto. O menino parecia uma bala correndo... Sem esquecer de Joatan, um grandalhão que, enquanto tÃnhamos por volta de 1,40cm, ele já sustentava, pelo menos, um metro e sessenta. Esse pequeno homenzarrão era muito útil nos jogos de futebol e também nas confusões que arrumávamos contras as outras tropinhas. Quase sempre em decorrência do não pagamento de apostas no jogo de bila (bolinha de gude), ou fosse o que fosse...
Não é de hoje que as pessoas confundem o público com o privado. Pois bem, eu confesso. Usei o poder da tropinha em favor dos meus interesses pessoais. Acontece que na 2ª série, eu morria de amores por uma garotinha de nome Luiza que, além de despertar os meus interesses, acelerava os batimentos cardÃacos de outros garotos como eu. Um belo dia tive uma crise de ciúmes. A versão “Joatan†da turma vizinha também gostava da garota e resolveu “tocar†literalmente nos cabelos de Luiza, fato que despertou a minha ira. Reuni a patuléia e disse que o guri tinha me ameaçada por uma razão qualquer, que não me recordo. Na hora do recreio, intimamos o garoto e meu amigo Thiago, muito afoito, tomou a minha frente na confusão e acabou levando o primeiro soco. Depois disso a tropinha foi acionada e foi um Deus-nos-acuda. Ficamos por uns 15 minutos correndo atrás do moleque e chutando os seus fundilhos. Foi hilário...
Lava a boca com sabão, menino!
Quando se é pequeno, a coisa que a gente aprende mais rápido é dizer palavrão (coisa que seria muitó útil no futuro). Mas nem sempre o fato de verbalizar um determinado vocábulo significa dizer (perdoem a redundância) que sabemos o seu significado. Por isso mesmo, certa vez, na 2ª série, e bem no dia em que tÃnhamos aula com uma professora substituta e que era dona de uma fama de chata, soltei, lá pelas tantas, um sonoro “É foda!â€, o que pra mim era traduzido com uma interjeição mais ou menos como “ta ruim a coisaâ€, ou algo do tipo. Pois bem. Fui direto me haver com Irmã AnanÃlia, a diretora da escola.
Chegando lá na sala da irmã, uma pequena saletinha amarela composta por motivos católicos, ela me pergunta sobre o que tinha acontecido e eu respondo dizendo que a professora tinha me retirado da sala, porque eu havia dito um palavrão. Eu só não sabia qual, mas tive a impressão de ter sido o tal do “É foda!â€. Repeti a obscenidade com todas as letras e ela disse que aquilo era realmente um “nome feio†e que eu iria entender quando eu fosse mais velho, enfim... Finalmente eu entendi, mas isso não vem ao caso.
Voltei para São Paulo em 1993 e fiquei por lá até o dia 21 de dezembro de 2002, que foi quando voltei a morar no Rio Grande do Norte mais uma vez. Naquele ano, passei o Natal na cidade de Currais Novos e, como antes da ceia é costume a garotada dar um pulo na “praça da cidadeâ€, pude rever todos os antigos amigos, praticamente uma década depois, e relembrar, em meio a gargalhadas, todas essas reminiscências...
Querido Filipe:
As primÃcias eram prerrogativa dos Senhores Feudais, isso,é claro, na Idade Média. Um convite para visitar o teu texto em primeiro lugar é também um privilégio, mas nas circunstâncias atuais deve ser atribuido à amizade. Fico feliz e honrado por contar com a sua.
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho
Joca querido editor, você, como cabeça dessa empreitada chamada de "Reminiscências", não poderia deixar de ser o primeiro em todas. Tem sido como um pai acompanhando o desenvolvimento dos filhos, "dando puxões de orelhas" até... não sei se minha pequena narrativa está de acordo, mas foram algumas lembranças bacanas que tive. Um abraço.
FILIPE MAMEDE · Natal, RN 19/11/2007 13:03
Querido Filipe:
Só pra não passar batido:
"pude rever todos os antigos amigos" e não "puder rever todos os antigos amigos"
"só dava passagem a, praticamente, uma pessoa por vez" e não "só dava passagem à , praticamente, uma pessoa por vez"
"em meio a gargalhadas e não "em meio à gargalhadas"
eu e minha irmã estudávamos em escolas públicas mas, chegando a Currais Novos" e não "eu e minha irmã estudávamos em escolas públicas, mas chegando a Currais Novos"
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho
Pertinentes amigo Joca..."quem tá de fora" percebe logo não é mesmo? Que bom que temos as 'filas de edição'. Um abraço.
FILIPE MAMEDE · Natal, RN 20/11/2007 09:29
Filipe,
demorou, mas valeu. Deliciosas e singelas lembranças, como sempre, bem escritas. Seria uma falta lamentável não ter uma colaboração sua no livro, uma vez que você tem sido um dos overmanos a nos brindar freqüentemente com textos muito especiais. Por isso, fico extremamente feliz de, enfim, poder me deliciar com sua colaboração. Parabéns, amigo.
Um abraço.
Filipe, estive aqui, achei encantadora a tua trajetória escolar,
e muito bem colocada, rica em detalhes, nos prende à leitura. Sempre gosto de ler o que você apresenta por aqui, pois você é um colaborador do Overmundo que prima pela seriedade. Parabens. abçs.
Filipe, meu amigo.
Voltei e não é que me surpreendi? Que beleza! Você enriqueceu o texto muito com memórias maravilhosas. Se já estava bom, agora ficou ótimo mesmo! Senti falta apenas de fotos. Será que você não consegue algumas? Seja como for, com essas novas reminiscências a crônica ficou - ainda mais - deliciosa de ler. A história da tropinha e de seu amor vingativo está impagável, sensacional. Meus parabéns, mesmo, Filipe. Ótimo. VotadÃssimo.
Abraço
Oi Filipe,
bacanas as tuas lembranças de escola. A leitura é divertida e flui muito bem. Mas coitado do garoto que foi chutado a torto e a direito. Os meninos e suas "brincadeiras"... Eu, com três irmãos homens, muito ouvia de histórias assim.
Um abraço,
Leticia.
Felipe.
Em primeiro lugar, mesmo passado tanto tempo, lamento pelo seu tio. Esse primeiro descobrir da morte sempre é duro para as crianças. Infelizmente, é a vida.
Quanto ao teu texto, mais uma vez parceiro, é maravilhosamente bem escrito. Se me permites, depois me dizes, me autoriza a escrever uma crônica com o nome de " UMA BICICLETA BRANCA" que tua professora utilizava. A surra foi bem dada no teu colega, afinal por mulher o que a gente não faz, não é verdade?
Teu texto, que lugar comum, é ótimo , amigo. perfeito como sempre.
Abraços
Noélio
Querido Noélio:
Quando là a primeira versão do texto em tela propus justamente ao Filipe que o intitulasse "A dona da bicicleta branca" mas ele não acatou a minha sugestão pois "Chãos de Escola" homenageia alguém de sua famÃlia, enfim, por questões de foro Ãntimo no que está exercecendo o seu pleno direito. Mas, como você, adorei a descrição da professorinha da bicicleta branca, era o que eu queria dizer.
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho
PS: Filipe, também gostei muito do adendo.
Obrigado Joca pela compreensão e desde já "autorizo"(como se precisasse amigo Noélio) a feitura da crônica. Fique à vontade. Terei imenso prazer em ler, como sempre... Pois é Nivaldo, lembrei dessa passagem e não pude deixá-la de fora. Foi um dia impagável...
Um abraço pra todos.
Felipe, bem vindo às reminiscências.
Seu texto é muito bom, divertido e interessante.
Gostei muito.
beijos
Felipe, gostosas de ler e de apreciar tuas lembranças, estes
vai e vem. Estas adptações, readaptações. E assim é avida
com seus solavancos,
um abraço, andre.
Felipe, embora atrasada, li seu texto e amei. Deliciosas suas lembranças. Vc iria fazer uma falta danada no "Reminiscências..."
Como vc escreve bem, quando a gente acaba de ler dá uma pena.
Grande abraço e Parabéns!
Que coisa mais bonita, Filipe. Apesar das reminiscências serem suas, me peguei voltando aos tempos da Escolinha do Pequeno PrÃncipe, aqui em Crato, e fazendo todas essas coisas que as crianças fazem. Lembrei das rosquinhas açucaradas da Altina da Cantina, do primeiro garoto por quem me apaixonei perdidamente e queria repetir de ano porque ele repetiu, das piadas entre os colegas, da aula de educação fÃsica, etc. Amei o texto e devo dizer que são essas coisas que nos fazem quem somos, é isso que resgata o nosso lado lúdico e alegre. O passado é um presente precioso, que deve ser guardado e saboreado como fiz te lendo aqui.
Beijos e parabéns! Senti falta de suas fotografias. Mas foi bom por outro lado não vê-las, pra aguçar ainda mais o meu imaginário.
Felipe, suas memórias muito bem escritas e esclarecidas, nos envolvem, divertem e prendem a atenção. Meus parabens!!
E um abraço.
Um texto assim, doce, de peraltices, de respeito, de alegria e tristeza que as horas passam suaves e gostosas Filipe. Parabens pelas reminicências, está muito boa Jornalista Mamede! Já havia votado, mas agora deixo um recado...abçs
Cintia Thome · São Paulo, SP 22/11/2007 20:55
Grande Filipe!
Faltava o seu... Texto apurado, cheio de lembranças que me soam gostosas... Assim sendo, pois, considero um dos melhores textos sobre o assunto.
Abraços,
Benny Franklin
Agradeço o tempo perdido com leitura desta pequena narrativa. Obrigado pela visita: Saramar, André, Ize, Candice, LÃgia, CÃntia e Benny... Falaram sobre a falta das fotos... realmente elas não existem. Na verdade até existem, mas na casa de algum "coleguinha" da época. Relendo aqui o texto, me lembrei de outra travessura, na verdade duas...´
Lá na escola, bem perto das salas de aula, havia um pequeno viveiro repleto de Préas, uma espécie de roedor. Pois bem. Só pelo prazer de correr atrás dos bichinho, a gente abria as gaiolas e "pegue carreira", que é sinônimo de correr...Outro coisa que fazÃamos, era jogar "Mané-magro", um bicho parecido com um gafanhoto, em cima das meninas...
Coisa de menino ruim...
Um abraço pra todos.
Valeu Felipe, gostei de ler suas reminiscências!
Como se parecem este universo escolar. Acho
que no fim este livro vai acabar mostrando isto:
a singularidade.
Um abraço!
Rs...Eu lembro (traumatizada) quando um garoto, amigo meu até há pouco, pois infelizmente se foi, jogou uma taturana nas minhas costas. Toda vez que a gente se encontrava , nestes mais que 30 anos, eu dizia a ele "não jogue nada, por favor!" e erÃamos...mas ficou o trauma destas peludinhas, Está engraçado...abçs.
Cintia Thome · São Paulo, SP 23/11/2007 11:22
FILIPE...
Você não é e nunca foi aprendiz de jornalista! rsrsr
Tá parecendo um "tarado", "depravado" e destruidor da moral e bons costumes... rsrsr
Bem... Falando sério...
A história (com bons momentos "estóricos") deve ser publicada
nas primeiras páginas do livro...
É hilária! Ao mesmo tempo é sua vida! Uma comédia!
Parabéns!
Abraços.
Lailton Araújo
OBS: Dê lembrança prá Eufrázia! rsrsr
Pois é CÃntia, meninos e meninas, pelo menos nos primeiros anos de convivência escolar, serão "inimigos"... Valeu pela leitura LaÃlton. Quando à professora, se eu pudesse eu daria "lembrança" a ela, mas não sei o paradeiro dela. Enfim... reminiscências né???
Um abraço.
FILIPE MAMEDE Amigo.
Texto bem feito e comovente.
E Lere se lembrar de um monte de coisas queridas da própria vida.
Uma grande contribuição ao Overmundo e a Cultura no mais amplo e geral.
Parabéns pelo Bom Trabalho e um voto de admjiração.
Abração
Filipe, me ocorreu lendo a tua gostosa e singela narrativa, por isso atraente e bela reminiscência, que as meninas deviam pensar mesmo algo das frestadas que os moleques davam nas roupas de baixo delas.
E mesmo as professoras devem ter um ânimo sobre isso, que não ocorreu - com a mais absoluta certeza - apenas em tua sala de aula naquela oportunidade por ti descrita.
E falo porque essa curiosidade avassaladora era também a minha, em 1966, ainda nas duas primeiras séries no Julinho(apelido do Colégio Estadual Júlio de Casstilhos), quando estudávamos em modo misto, apenas com a diferença que as meninas no caso eram já moças dos antigos Clássico e CientÃfico, de mais de 16 anos e a época era de minissaias e as dependências da escola eram de três andares por escadas largas e... imagine-se o restante da cena três vezes ao dia, no turno da manhã.
Eu não... mas colegas meu levaram muita cuspida no olho. Eu sempre fui muito ágil. Corria muito rapidamente, também, embora franzino de compleição. Era um xispa!
Grato pelo convite.
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Ô, Joca: prima nocti?
Queres dizer, então, por vias transversas, que amaste o texto do
Filipe?
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Quanto a ser ou não palavrão tua interjeição ainda insuspeitado o sentido inteiro, fica por conta do colégio de freiras, porque no ano que relatas, isso já era mais que incorporado à lingua pátria como, às vezes bom, às vezes ruim.
No que sentido literal, continuo achando que é bom.
Teu texto, por exemplo, como jornalista, como redator: é foda!
Meu neto de sete anos diria: é fodão!
por óbvio, bem longe do pai e da mãe dele, não é fato?
Querido Filipi:
Solerte reporter que você certamente é, sinto-me à vontade te passando esta pauta prioritária: fotos e demais iconografias do Educandário Menino Jesus, inclusive o que você puder descobrir sobre a Congregação das Filhas do Amor Divino "FAD"
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho
Querido Adroaldo: Disse o mesmo pelas vias diretas.
Bem-vindo à tchurma!
Beijos, Filipe
Excelente Adroaldo... obrigado pela "adjetivação"... e Joca, quando eu for a Currais Novos, farei uma visita ao Educandário Jesus Menino e prometo trazer fotografias e iconografias outras....
Valeu Cris. Um abraço a todos que passearam por estas reminiscências...
VOTEI NO TRABALHO...
AMIGOS E AMIGAS...
Para o bem do OVERMUNDO
E da liberdade do autor – leiam:
http://www.overmundo.com.br/overblog/tirem-do-ar-moleques
http://www.overmundo.com.br/forum/debate-geral-o-que-e-cultura
Desculpem! Foi necessário!
Grande abraço!
Lailton Araújo
Desculpe, aqui não estive quando votei, agora abri para reler e lembrei-me de quantoas vezes meus filhos foram à Diretoria "para lavar a boca com sabão", rs Muito boa a tua estória. Valeu e vai valer muito no livro.abçs.
Cintia Thome · São Paulo, SP 26/11/2007 14:56Desculpe, aqui não estive quando votei, agora abri para reler e lembrei-me de quantas vezes meus filhos foram à Diretoria "para lavar a boca com sabão", rs Muito boa a tua estória. Valeu e vai valer muito no livro.abçs.
Cintia Thome · São Paulo, SP 26/11/2007 14:57Beleza de texto e de lembranças... Ficarei aguardando as fotos no Projeto finalizado, tá? Beijos.
Joana Eleutério · BrasÃlia, DF 30/11/2007 14:57Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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