Uma movimentação nacional no segmento musical vem se constituindo de forma madura e consistente através de várias iniciativas coletivas, organizadas e super ativas, adiantando-se, e muito, em relação às políticas públicas deflagradas pelos poderes constituídos, buscando solucionar os inúmeros problemas que acometem a cadeia produtiva desse segmento. Na minha visão isso faz parte de um momento de profundas transformações nas relações de produção da sociedade brasileira e mundial.
A coisa é pra valer e as organizações formais e informais, junto com governos, sem governos, tá tudo se juntando numa mistura explosiva – uma explosão de amor e farta solidariedade. Prefiro acreditar que seja assim e assim quero me manifestar. Uso de minhas prerrogativas (absolutamente individuais) do direito à comunicação e só falo por mim e só por minha língua.
Em Porto Alegre durante os debates de lançamento do mais novo rebento dessa seara que se ergue dos subterrâneos, que é o MPB – música para baixar, a gente falou disso, da necessidade de reconstituirmos a idéia das grandes mutações, mas com algo de bom que sobrou do movimento hippie, do punk, do beatnik, da tropicália, do lirismo modernista de manuel bandeira, do niilista Nietzche, de Tristan Tzara a Stockhausen, de todos os povos e misturas, de todos os alquimistas, de todos os caldeirões mágicos e fenomelógicos, e a partir desse caldeirão, falar de amor, do amor que podemos sentir pelos outros, pelo que ainda nos resta de humanos.
Só podemos mudar as coisas dentro da perspectiva de novas lógicas ou de novas relações sociais, que vem alimentando todos os fóruns sociais, de tecnologia, de música, de cultura colaborativa, com o bordão – um mundo melhor é possível. Claro que é possível, é preciso acreditar, e mais que isso, trabalhar para que novos paradigmas (auto-gestão e sustentabilidade) sustentem essa luta e consolidem a nova-velha humanidade que pode advir daí.
O MPB extrapola tudo que tenho visto por aí por que nasceu de um sonho de artivistas, de pessoas que entendem o mundo e as relações entre as pessoas como uma grande comunhão, global,compartilhada, radical mesmo, na raiz. Que venham das casas das pessoas, das salas de aula, dos bares, das vilas e favelas, é hora de colocar tudo para o todo, ter a grandeza e a coragem de quebrar monopólios e portfólios, de botar o autor no lugar dos comuns junto com os comuns por que de deuses a nossa história já está cheia e nós já estamos de saco cheio.
O jeito então é lutar e superar a lógica impessoal das insanas corporações, de pregar liberdade, amor, tecnologias livres e responsabilidade com a vida, com as pessoas, com o meio ambiente, enfim compartilhar tudo que fomos capazes de construir no correr da história humana.
Morre um modelo de produção selvagem e excludente dentro do capitalismo voraz que devora dignidades e desequilibra o jogo da vida colocando o futuro da humanidade em alto risco, seja pela gula, seja pelos excessos dos consumidores, provocados que são, pela propaganda, criando um brinquedo atrás do outro. É tudo rápido demais, é tudo efêmero, quebre o brinquedo e veja, não há nada dentro (curiosidade de qualquer criança), quebre essa corrente do compre mais, quebre mais, junte o lixo, esconda debaixo da cama se for capaz. Não dá mais para se esconder debaixo do tapete da sala, meu caro!
As coisas não podem mais ficar para depois, a sociedade precisa estar atenta e se fortalecer, se organizar, combater esses males que são nocivos para todos, não para mim, nem para você só. A responsabilidade é geral. Ninguém tem o direito de negar essa responsabilidade. Capitalismo prega egoísmo. Nós queremos a liberdade de escolher não ser egoístas, a gente quer escolher compartilhar. O mestre Paul Singer disse uma coisa numa reunião em Brasília que nunca esqueci: “Não vamos confrontar com ninguém. As armas são outras. Queremos é seduzir, colocar alternativas para a cultura e mais que isso, para toda a sociedade, de que existem outras formas de felicidade”, ou seja, queremos uma humanidade mais lúdica, mais aberta para a lindeza de um sorriso, mais aberta para repartir, comungar, celebrar com todos os irmãos que formam a grande comunidade humana.
O cara pirou? Não, cara, sonhei, sonhei um sonho que é possível, não precisamos esperar a tragédia para experimentarmos o gosto de se somar aos outros. Pergunto aos meus botões, por que as pessoas só se tocam na hora da tragédia, nas grandes catástrofes? Por que esperar o pior para construir o melhor? Somos a soma dos comuns e é uma delícia sentar em roda e tocar, cantar, dançar, sonhar, bailar, sem medo de ser feliz, ninguém perde nada com isso, todo mundo ganha com isso, dinheiro é ilusão, dê um delete hacker na conta deles, dá um limpa e pronto: são meros números, aquilo não representa nada, a não ser espoliação, exclusão, concentração absurda de riqueza que nos desconectou a todos. O momento nunca foi tão propício para podermos mostrar a força das construções coletivas.
O que parecia brincadeira de adolescentes está se espalhando e formando redes que, uma vez conectadas, nunca mais terá retorno.
O encontro MPB nos mostrou que estamos conectados na capacidade de nossas almas comungarem princípíos solidários.
Mas isso assusta, isso deixa muita gente com medo, sei disso, entendo até, mas acredite: ninguém perde nada, todo mundo pode ganhar por que as coisas a partir daí vão se transformar, os valores se ampliarão para outras esferas da percepção humana que é muito imaginativa, muito criativa. Não é se eximindo de responsabilidades que iremos resolver nossas terríveis diferenças, que geram fome, dor, indignidade.
Claro que a coisa é complicada e esse texto encontrou desvios que guiaram minhas mãos, mas aceito e gosto do risco, são eles que alimentam, que fazem querer continuar, querer ampliar a luta, o que era para ser um artigo “jornalístico”, virou isso. Nem sei dizer o que é. Mas é o que sinto e o que me faz vibrar.
(até aqui, escreveu, eduardo ferreira)
(passo a bola para everton rodrigues)
Para esse evento em Porto Alegre já contamos com a participação de diversos ativistas, tais como: José Murilo Junior, Gerente da Cultura Livre do Ministério da Cultura, Ronaldo Lemos da FGV, Sérgio Amadeu do Software Livre, Marcos Souza do Ministério da Cultura, Pablo Capilé - Abrafin e Espaço Cubo Cuiabá, Leoni - Músico e Compositor – RJ, Gog – Rapper e Poeta – Brasília, Jaqueline Fernandes - Griô Produções – Brasília; Eduardo Ferreira / osviralata/ Overmundo / Casa Brasil/A Fábrika – Cuiabá; Senhor F – Brasília; Teatro Mágico SP; Casarão Cultural - Belém do Pará; Banda Sol na Garganta do Futuro – Vitória.
O Movimento Música para Baixar – MPB, está em construção e nasce da necessidade de envolver economicamente mais grupos culturais desse país, não com a lógica do mercado excludente, mas com uma nova relação capital e trabalho apontando para os conceitos e práticas da economia solidária. Atualmente há uma grande demanda de diferentes agentes culturais no sentido da geração de renda a partir daquilo que criam. Necessidade, também, de rever a prática do jabá nos veículos de comunicação, que corrompe e impede as manifestações culturais em nosso pais.
Outro ponto de debate será a questão dos direitos autorais, as entidades representativas dos diversos agentes culturais e sua relação com as novas tecnologias. O MPB tem como objetivo debater e questionar o projeto de controle da internet (já aprovado no senado federal e em debate na Câmara Federal), perspectiva entendida enquanto reflexão à criação de ferramentas visando a democratização do acesso à comunicação, elemento indispensável à diversidade cultural.
Artistas e pessoas que atuam no âmbito cultural não são integrantes de uma classe superior, mas trabalhadores e trabalhadoras que possuem os mesmos direitos dos demais. O MPB pretende debater a economia da música em sua complexidade, desde a distribuição dos produtos, o preço justo, a produção cultural, o consumo consciente, o espaço das mulheres na cultura, o software livre, a cultura livre, as redes sociais, a gestão da internet, a democratização da comunicação, o direito autoral e seus mecanismos de controle por entidades que se colocam como representativas dos artistas.
Por isso é um movimento que visa trabalhar os espaços possíveis decorrentes da promoção de eventos em espaços públicos e privados, âmbito universitário, pontos de cultura com presença dos artistas e agentes que estarão envolvidos com a execução dos shows, além de oficinas e rodas de criação coletivas. A idéia é de que isso tudo culmine em discussões pelo país acerca da cultura livre em que tudo poderá se acessado e disponibilizado na internet de forma colaborativa.
Essa proposta vem sendo articulada por diferentes atores de áreas distintas da cena cultural brasileira como músicos, VJs, ativistas do software livre, produtores culturais, acadêmicos, agentes públicos. movimentos sociais, etc. O MPB entende que cultura hoje é esse amalgama humano composto por diferentes segmentos aglutinados numa rede colaborativa e propositiva de parâmetros mais igualitários de distribuição de renda.
cabeto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!é rocker na veia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
abração, meu irmão MPB!
benzadeus e vida longa pra todo compartilhar possível e viabilizado mano a mano, link a link.
Bia Marques · Campo Grande, MS 29/7/2009 00:52biaaaaaa, raquellllllll, meus amores: que maravilha: assinem o manifesto: o link taqui!
eduardo ferreira · Cuiabá, MT 29/7/2009 18:29legal demais!!!
Fernando Gasparini · Rio de Janeiro, RJ 30/7/2009 15:56
tamo junto!
vamos compartilhar, comungar, e procurar novas formas de ser mais feliz artisticamente.
boa ferreirinha!
É tudo lindo, mas não ouvi uma única ideia concreta de como gerar uma remuneração pros artistas e envolvidos fora do esquema do direito autoral...
Sugestão, então: sintetizar ideias.
Então!!! vamo nessa... ;-)
Gerson Ramos · Porto Alegre, RS 30/7/2009 17:32
isto é uma construção pra ser coletiva: diogo, a receita é nossa: bota aí sugestão, põe seu tempero: se quer saber, tenho conseguido viver há 47 anos fazendo arte e comunicação radical, trabalhando feito louco, ah, artista! grande coisa ser artista,pra mim o que importa é a arte! as pessoas!
fórmulas? sei não...
como assim ferreira:
'ah, artista! grande coisa ser artista,pra mim o que importa é a arte! as pessoas'
roberto, já foi a era do artista iluminado, distante da realidade, não existe mais audiência, todo mundo hoje tem o poder de produzir linguagem, de reproduzir, de tornar público, não existe essa separação, existem pessoas que fazem disso um modo de vida, outras não.
eduardo ferreira · Cuiabá, MT 30/7/2009 18:13tenho observado o fato de que as figuras que disponibilizam sua produção, me parece, circulam mais e entre cachês e comércio de produtos (um dvd ou cd, camiseta e tals...) passam razoavelmente bem, obrigada.
Bia Marques · Campo Grande, MS 30/7/2009 18:29
isso aí mesmo bia. quanto mais doamos, mais recebemos.
circula mais, mais chance do povo gostar de você, certo?
qu texto!!!! ta alem de jornalistico, meu caro amigo.
ta todo vc. linnnnnnnnnndo e profunnnnnnndo.
bjs e sucesso, toda vida!
Por isso gosto muito daquela frase "Artista é igual a pedreiro".
Quebrar esse tipo de paradigma será essencial para qualquer tipo de evolução no meio cultural.
O capitalismo de forma um pouco mais humanitária.
Abraço Eduardo e qualquer hora dessa quero conferir "OsViralatas".
é isso hemp! se é que é possível um capitalismo mais humanitário.
ou o anarquismo auto-gestionário, solidário e consequente.
valeu, tá convidado para dia 13 de agosto curtir "osvralata" no clube feminino em cuiabá.
cuidado que é mês do cachorro louco!
abs
vixe é sexta feira ? se for melhor ainda kkkkk
amiugo é isso mesmo nem tem grilos com/texto
pois vcs colocam muito bem que estamos num processo...
que existem muitas possibilidades e posições
o grande lance sempre foi compartilhar
cultura também faz a identidade economica de um povo
quiçá de um ser em/coletivo
vamu bora que tamus na melhor companhia
dos que estão pelo bom interesse rsrsrs
o de m u i t o interessante gente
massa demais, muitas iniciativas rolando. a necessidade é mesmo a mãe da invenção.
discussão importante essa.
e sem tesão, não se chupa nem um chicabon.
Vamos em frente, acho que cada um acha seu caminho, compartilha com os outros proporcionando que se modifique as coisas a cada tentativa. Abras
Marcelo Cougo · Porto Alegre, RS 2/8/2009 15:30
isso mesmo, marcelo, são muitos os caminhos. compartilhar é a chave para abrir e trilhar novas possibilidades.
valeu, galera, tá valendo, vamos fazer valer.
Venho compartilhar a admiração pelo texto e o sincronismo nas idéias . Você é um instigador meu amigo. Não pare não. Vamos continuar a achar modos de fazer, vender, dividir, trocar, contemplar e viver a arte. Ou seja, viver. Hoje.
Ana Murta · Vitória, ES 3/8/2009 12:30
ana murta! você não tem o direito de sumir! que saudade de você! conheci e compartilhei palcos com os meninos do sol no sul do país.
mandei livro eunóia pra você, recebeu das mãos do hugo? essa sincronicidade nossa nos pactua para sempre.
entra aqui
não saia daqui! beijo.
tá tudo muito bom, tudo muito bem, mas vamos logo às sugestões, isso sim!
talvez uma idéia seja abolir de vez o formato cd, e os artistas trabalharem sempre com foco em eps e singles, de até 3 faixas, e outra o público já não tem interesse em discos inteiros, com várias faixas e tals...
Roberto A · Cuiabá, MT 4/8/2009 14:44
fazer shows, eventos multiculturais, criar associações, coletivos, encontrar seu nicho, divulgar suas músicas livremente, confeccionar sub produtos, fomentar feiras culturais, criar pontos de vendas, trabalhar bastante para aprimorar produtos, desenvolver ferramentas na internet (sei de alguns casos que estão em desenvolvimento) que propiciem baixar músicas a custo baixo e que o artista receba pela sua produção, lutar contra o estado das coisas, que influenciam sobremaneira a cadeia produtiva, como no Ecad, na OMB - (rever práticas e conceitos), enfim, são muitas coisas para serem feitas.
Com certeza as coisas não mudam por decreto, mas se não dermos os passos que possam alterá-las tudo continuará como está. Então, em frente!
certo ferreira, prosseguindo o brainstorm, e espero que mais pessoas participem!
"fazer shows, eventos multiculturais, criar associações, coletivos, encontrar seu nicho, divulgar suas músicas livremente, confeccionar sub produtos, fomentar feiras culturais, criar pontos de vendas, trabalhar bastante para aprimorar produtos, desenvolver ferramentas na internet (sei de alguns casos que estão em desenvolvimento) que propiciem baixar músicas a custo baixo e que o artista receba pela sua produção, lutar contra o estado das coisas, que influenciam sobremaneira a cadeia produtiva, como no Ecad, na OMB - (rever práticas e conceitos), enfim, são muitas coisas para serem feitas.
Com certeza as coisas não mudam por decreto, mas se não dermos os passos que possam alterá-las tudo continuará como está. Então, em frente!"
fazer shows - já rola a anos em cuiabá,não deu em nada, e o mercado só foi pra trás ao invés de andar pra frente. há dez anos bandas conseguiuam 1000,2000, 3000 reais de cachê. e atualmente? haviam dezenas de locais pra tocar. e atualmente?
eventos multiculturais - isso também já rola a muito tempo, e não mudou o panorama cuiabano. o que pessoal, vocês sugerem que mude nos eventos culturais pra que aja mais resultados?
criar associações, coletivos - furada total e completa.
encontrar seu nicho - totalmente óbvio isso. todos querem.
divulgar suas músicas livremente - bacana. é dando que se recebe! espero...
confeccionar sub produtos - quais por exemplo? e como?
criar pontos de vendas - isso sim fundamental. canso de dizer que sem produtos e sem consumidor não existe cena nenhuma alguma.
trabalhar bastante para aprimorar produtos - clichezão.
desenvolver ferramentas na internet - fundamental site, comunidade e etc pros artistas atualmente.a questao mais sinistra é "artista receba pela sua produção"
lutar contra o estado das coisas - pra isso é necessário derrubar monopólios e muita coragem, espero (sem acreditar muito nisso) que os artistas tenham coragem pra derrubar mitos e mudar paradigmas.
vamos lá people! opinem!
"trabalhar bastante para aprimorar produtos - clichezão."
certos músicos que conheço são preguiçosos, não estudam, não avançam, perdem-se em recriar estereótipos, trezentas mil bandas tocando umas iguais às outras, pera lá meu bródi, estética é invenção, existe uma história pregressa aí, tem que avançar, não ficar repetindo mesmices que não levam a lugar nenhum, se perdendo na multidão.
como desenvolver sub produtos: quer um exemplo: aqui na fábrika, sem leis de incentivo já criamos/investimos em uma dezena de produtos com recursos próprios, oriundos de nosso trabalho mesmo: camisetas, livros (novos autores) e mais alguns projetos engatilhados: "osviralata" estão começando a se viabilizar enquanto produto, e estamos encontrando espaços sim para atuar, recebendo pra isso e vem mais por aí...
deve ser o tal nicho, que estamos encontrando, ou os tais aprimoramentos como disse lá em cima.
velho, tem muito chão pra ser fertilizado. tem que trabalhar.
além do mais não sou afeito a fórmulas, mas compartilho aqui minhas experiências para somar nessa guerrilha cultural que é permanente. e continuará sendo. pois é processo.
Recebi um e-mail da nossa turma da listaMPB, criticando a falta de nosso próprio pessoal aqui, fazendo criticas.... acho que temos mais é que ajudar a divulgar esse blog no Overmundo pára mais pessoas de fora, para que les sim, possam se interar do texto maravilhoso e contribuir...em outras palavras, se só ficarmos nós nos felicitando aqui, deixamos de arregaçar as mangas e divulgar o MPB e essa importante ferramnta aqui, para divulgá-lo!Abraços a tod@s e boa sorte!
Cabeto Rocker · Campinas, SP 4/8/2009 22:42
cabeto, numa discussão, que é o que propomos aqui, o que importa não são as felicitaçóes, ou mesmo, meras concordâncias, mas a possibilidade de que as idéias possam advir do processo de reflexão.
abs.
O fortalecimento da cadeia produtiva também deve se dar através do trabalho continuado junto a Pontos de Cultura, Rádios Comunitárias, circuito universitário (Pró-reitorias de Extensão, mídia universitária e ainda junto aos Diretórios estudantis), sindicatos, cooperativas, ONGs, rede SESC além do fluxo contínuo de encaminhamento de projetos a editais. O MPB discute questões estruturais que entravam parte do processo: gestão dos direitos autorais junto ao ECAD, prática nefasta do jabá, funcionamento da Lei Rouanet no atual modelo, controle da internet, etc, etc, etc. Tudo isso sendo abarcado pela preocupação fundamental do MPB: buscar a geração de renda para os agentes envolvidos nesse processo,que mais recursos circulem naquilo que chamaremos de LIBERDADE produtiva da música (chega de "cadeia")!
Serraria · Porto Alegre, RS 5/8/2009 10:25
vamos todos contribuindo. Serraria emendou com tudo.
cabe mais coisas sempre nesse complexo sistema que envolve relações complicadas no conjunto da sociedade. nada é tão simples, é preciso carregar piano também. e muito. como bem disse o Serraria numa denossas discussões: naõ dá pra nego querer chegar e só brilhar no palco, chegar e tá tudo pronto! péra lá, MPB é autogestionário.
Boto fé, boto força, boto pilha.
é que além do Serraria carregar piano, ele faz gol de craque: estou contigo véio, - "chamaremos agora de liberdade produtiva, chega de "cadeia"!"
liverdade criativa!
taí!
agora sim, tem mais nexo.
vamos que vamos pessoal, é preciso debater e expor idéias.
pra reclamar aparecem centenas, hora de mudar isso!
ferreira
" tem que avançar, não ficar repetindo mesmices que não levam a lugar nenhum, se perdendo na multidão."
definição perfeita!
os artistas quie conseguirão algum, destaque de agora em diante, é só tendo algum (ou muito) diferencial, seja em relevância musical, na poética, ou performance de palco.
chega de mais do mesmo.
parodiando o luis gabriel: 'massa demais!'
é por essas e outras que a cultura não avança!
as pessoas simplesmente não tem interesse em participar de debates como este, muito menos os artistas.
lamentável...
quatro dias depois e nada!
é como eu digo, o pvo simplesmente não tem interesse, nem disposição pra este tipo de tópico. é uma pena.
é tipo o desinteresse geral nacional sobre o rock brasileiro...
quase de trinta anos de luta pesam sobre meus ombros. o pouco que avançamos me motiva a continuar lutando. vamos em frente roberto, é isso!
eduardo ferreira · Cuiabá, MT 10/8/2009 17:39
vamos sim ferreira, mas que seria mais interessante se houvesse uma maior participação de mais pessoas, isso é fato.
no que eu puder ajudar, conte sempre, e caso veja como posso auxiliar, mande mail no: robertoauad@gmail.com
A ideia de músicas livres é muito boa. Acredito que a internet fez surgir diversos artistas e deu espaço pra muita gente boa crescer.
Sobre a remuneração dos artistas ela pode ser feita através dos shows. Isso vem trazendo grande dinheiro para muitos artistas hoje em dia.
"tudo o que pode ser grátis, irá ser grátis" Isso é uma lei não escrita da internet.
Na internet é muito fácil ter acesso grátis a cultura e isso é que faz a magia do mundo online.
Recomendo estes programas:
http://www.downgratis.com/programas/programas-baixar-musicas/
e também o acesso a musicas no Youtube:
http://www.downgratis.com/tutoriais/baixar-musicas-do-youtube/
*Verifiquem se o conteúdo baixado possuí direitos autorais, antes de fazer o download. Há muitas músicas livres hoje em dia que podem ser baixadas livremente para uso próprio.
Espero que gostem e continuem compartilhando! A internet é feita por nós!
Abraço a todos!
att,
Osvaldo Xavier
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