De seu sampler MPC o DJ Edgar dispara um som etéreo. O carioca Mr. Catra entra no palco e começa sua apresentação rezando um Pai Nosso a plenos pulmões, que no caso, não é pouco. Catra tem um timbre áspero, grave e facilmente reconhecÃvel. O louvor começou como um pedido a Deus e logo torna-se um anúncio da sacanagem que vem por aÃ, a chegada dos pecadores e seus atos: “Deus abençoe a PUTARIAAAAAAAA!!!!!!â€, ele berra, e o DJ toca nos pads o Tamborzão, um dos ritmos mais famosos do som carioca, que combina um loop do som Volt Mix, feito pelo DJ estadunidense Battery Brain em 1988, batidas de 808 e atabaques de candomblé. O MC está totalmente à vontade: enquanto o DJ constrói batidas ao vivo com reforço dos CD-Js, ele canta um breve medley de seus bordões mais famosos, e então mente: “hoje eu não vou cantar proibidão, hoje eu não vou cantar putaria, hoje é só cultura. E cultura é MPB. Mas agora eu vou cantar é rockâ€. Sai das caixas o riff inicial de um sucesso ruim do rock nacional, os olhares da platéia parecem confusos por um instante, mas eis que Edgar solta o batidão e Catra começa sua versão sacana, e o que era uma música aborrecida torna-se diversão ilimitada. O MC é um grande cantor, sua voz maltratada pela balada tem alcance, e ele se diverte mudando as métricas das rimas, fazendo um balanço fino em cima dos graves marcados decalcados do Miami Bass. A versão brasileira é ainda mais sexualista, é radical, agressivo, sem dó. Continuando suas subversões rÃtmicas e melódicas, Catra destrói “Uma Tarde em Itapuã†e outros cânones sagrados da Música Popular Brasleira com letras falando abertamente sobre o que pode acontecer entre quatro paredes, mostrando uma predileção (temática, ao menos) pelo sexo oral. A dupla usa também a versão instrumental de The Next Episode de Dr. Dre, e a orquestração sampleada de David Axelrod combina com a grandiloqüência do baile funk – um jogo entre simplicidade e teatralidade. Pára a base, Catra entoa Is This Love de Bob Marley, e as odes então são pra maconha. Na verdade uma tematização como essa é falha, valendo apenas para o tema central de cada canção, já que em sua antropofagia – no sentido de Oswald de Andrade – ele tudo mistura. Usa as canções e ondas mais populares pra fazer seu show (micareta, bossa nova, etc), e os elementos que trata em suas letras: sexo, drogas, protesto, morte, a vida boa nas favelas – estão mixados, costurados, como a própria vida. Catra – ou Wagner Domingues Costa - estreou nas prateleiras de CDs na década de 90, com os álbuns O Bonde do Justo e Esconderijo do AltÃssimo, que saÃram pela independente Zâmbia, mesma que lançou os primeiros discos dos Racionais MCs. Seus primeiros hits de baile foram O Retorno de Jedi, Vida na Cadeia e Peida Agora (Pra Não Peidar na Hora). Como dá pra sacar por esses tÃtulos, ele se destacava pelo teor ácido de suas letras, tom que nunca perdeu. Suas letras conscientes e de denúncia social tinham esse quê da linguagem bandida usada nos Proibidões. Uma virada temática foi registrada pelo carioca de 37 anos (e dez filhos, todos com mulheres diferentes) em O Fiel, de 1999. O disco foi fruto de um contrato com a multinacional Warner, a respeito do qual Catra tem recordações amargas, e seguia a linha mais sensual do funk. Presente em seus primeiros álbuns, aqui a sacanagem era linha de frente. Imposição da gravadora ou não, dele saÃram Mercenária, O Adestrador e O Simpático, essa última bem Proibidão, além de Cadê o Isqueiro (baseado no antigo sucesso do funk carioca Bonde do Rastafári, e utilizado mais tarde por Marcelo D2), Me Ter é Bom e Montagem Capô de Fusca. Atualmente ele só faz CDs em edições limitadas, como o intitulado Só Putaria, seu grito de guerra e engavetou o anunciado disco ao lado da banda de funk rock Os Apóstolos, que formou para uma temporada de 12 shows na Vila Mimosa, distrito de prostituição do RJ. Mesmo assim continua colecionando clássicos, como seu repertório safado atual e a incrÃvel Sem Mistério.
Nesse momento ele já ganhou definitivamente a platéia de adolescentes periféricos e também o pessoal que está vendo o show das coxias – o empresário dessa noite, os funcionários da casa e seus amigos, o mesário, sua produtora e até um contratante de shows de Santos. O santista está pilhadÃssimo de energético, não se agüentando em si, e está junto pra garantir que Catra vá fazer três shows na Baixada ainda essa noite. Não, nós não estamos em um baile na terra natal do funk, o Rio de Janeiro. Estamos na periferia de São Paulo. Por aqui, ao contrário do Rio, o funk não permeia a vida diária da cidade e de seus ocupantes: é um fenômeno periférico. O mundo é diferente, da ponte pra cá – o mundo é um gueto.
Mas a pequena grande entrada que o funk tem em São Paulo (lembre-se, a periferia é maior que o centro) também tem sua versão de luxo. Os bem-nascidos rebolam até o chão graças a um baile que capitalizou a onda do funk de dois anos atrás. A residência semanal do DJ Marlboro, atualmente o maior empreendedor – além de bom moço – do funk carioca, no clube Lov.e, localizado na rica Vila OlÃmpia, é sucesso, mas suas duas tentativas de realizar um grande festival na mesma vizinhança foram fracassos de público.
Os bailes no esquema carioca acontecem semanalmente em áreas distantes do centro, e na ensolarada Santos, onde o estilo tem até estrelas locais. Ao contrário de SP, a Baixada tem tradição no funk e já produziu até um herói de âmbito nacional, o MC Primo, exportado pro Rio e pro resto do Brasil via a ultima coletânea do DJ Marlboro. Há também heróis locais como a dupla Glória & Betinho e a revelação Gil do Marapé, que mostrou num baile no Espaço Santista o estilo que compartilha com Primo, fortemente influenciado pela temática de protesto do rap nacional, cujos maiores nomes estão alocados na vizinha São Paulo, e com muita cantoria onomatopéica.
Chegamos ao Espaço, um galpão tosco, com pé direito alto, lotado de gente e suor em pleno centro de Santos, depois de descer a Anchieta chuvosa acelerando. Logo na saÃda do primeiro baile nos perdemos do bonde do Catra, mas fomos seguindo Marco, irmão do empresário responsável por essa vinda dos cariocas ao Estado, que também pisava fundo. Mesmo assim perdemos o baile do Boulevard, na Praia Grande, de tão rápido que o carro do cantor foi. Essa é a prova que quando Catra dedica em seu show um medley de antigos sucessos da história do funk carioca aos MCs que faleceram “vÃtimas de acidentes, de violência, e de outras coisasâ€, não está fazendo demagogia.
No galpão, a maioria do público, novamente, é de adolescentes. Aqui o palco é muito alto, você teria que dobrar o pescoço pra trás para assistir o que se desenrola lá, daà que o espaço não se configura como uma casa de shows, mas como baile. Os caras de bermuda de surf, bonés, peitos nus, as meninas de minissaias, tops, shortinhos, se reúnem em pequenos grupos, dançando, conversando, bebendo, fumando. O ambiente é quente, mas nada carnavalesco. Ao calor térmico da ausência de ar condicionado e o calor sexual das pessoas comuns querendo a diversão máxima do sábado à noite contrapõe-se essa estrutura grupal – nos caminhos pra chegar ao bar, no fundo do baile, o que se sente é a importância do respeito. Muita gente muito louca, cheiro de sexo no ar, mas ninguém olha demais, nem atravessa na de ninguém. Tipo uma sessão de BDSM sem chicotes numa sauna molhada.
Enquanto MCs novatos se revezam no palco, todos concorrendo a dezenas de categorias de um prêmio local, anunciadas uma a uma pelo apresentador, Catra está sentando fumando, com cara de poucos amigos. Moças devidamente trajadas (calças justas, minissaias, calcinhas a mostra) borboleteiam do camarim pro palco. Após algum tempo, se irrita, levanta e vai pra porta do local, acompanhado pelo seu DJ, que já desmontou seu equipamento, e por elas. Vêm os donos do baile, e a conversa, na rua larga cheia de carros estacionados na transversal e barracas que vendem cachorro quente, cerveja e goró, é tensa. Depois de algumas subidas no tom de voz de ambas as partes, resolve voltar ao palco, onde faz um set de cerca de 15 minutos, sem muita empolgação, mas com boa resposta da audiência, que idolatra o MC carioca. O método de divulgação não poderia ser mais subterrâneo: o DJ Edgar traz vários CD-Rs na sua mala, cada um com cerca de 120 arquivos de MP3, e distribui pra os outros DJs nos lugares onde tocam. As faixas também são distribuÃdas via internet. Gravadora pra quê?
Próximo baile. A tensão que a trupe emanava se dissipa quando embarcamos no bote a motor para cruzar pro Guarujá – é a última apresentação da noite, estamos eu, a fotógrafa, Catra, DJ Edgar, o contratante pilhado e outro cara da trupe carioca, um gordinho vestido como rapper que se declara comandante do exército israelense. Ladeamos navios cargueiros enormes, todo mundo falando pra caralho, os olhos brilhantes. O semblante fechado de Mr. Catra some, fica um sacana maconheiro bom de papo. “Esse prejú vai ser no rabo do Serafim, não quero nem saberâ€, referindo-se ao contratante responsável, que já havia adiantado metade do cachê do Espaço Santista. No desembarque, um taxista se recusa a nos levar ao local da apresentação, alegando que são apenas quatro quadras até lá. Catra joga uma nota de dez reais no console, tudo resolvido. O galpão é ainda maior e está mais lotado que o anterior. Entramos pelos fundos, num anexo da cozinha somos presenteados com energéticos Bad Boy e um goró que eu não sei se era uÃsque ruim ou conhaque, tudo à vontade. Os ânimos sobem, a conversa fica ainda mais frenética, “essa SP portátil que você falou é boa, mas a MPC tem O som, tem que ser a MPCâ€, diz Egdar, enquanto Catra recebe os bolos de dinheiro pelo show que fará. O cachê por cada apresentação do MC é de quatro dÃgitos, e em uma noite de pouco movimento como essa – “no Rio a gente faz sete bailes por noite†– o ganho bruto chega à casa dos cinco. Todo mundo dá risada quando comentamos que o tal concurso do baile de Santos tinha a categoria Proibidão. Uma resposta bombástica de Catra à minha pergunta “porque não tem funk no prêmio Hutuz?†fica só em “Ah, mermãoooo!! Fulano é simpático, tá ligado? O...†- somos interrompidos e levados ao camarim, um quartinho com banheiro e sem janelas, passando pelo baile: mais de duas mil pessoas, a mesma freqüência, mas clima bem mais descontraÃdo que o anterior. Gil do Marapé aparece pra cantar novamente e ganha elogios do Ãdolo.
A apresentação de Catra vai até o dia clarear, com direito a participações especiais: o comandante israelense ao microfone, uma adolescente subindo no palco pra pagar peitinho e a platéia fazendo coro para cada palavra. Ninguém arreda o pé enquanto O Fiel não pára. Na travessia de volta, sob o sol, Catra diz: “o funk é reconhecido na Europa como a verdadeira música eletrônica brasileira. Na Alemanha eles se amarram no som, porque a gente pegou o que eles fizeram e deixou melhorâ€, diz, referindo-se a outro dos alicerces do som gerado nas favelas cariocas, Planet Rock, de Afrika Bambaataa, que usa o tema de Trans-Europe Express.“Então eles escutam o que a gente faz e ficam loucosâ€. Aponto para seu anel, com uma estrela de Davi. “Eu sou judeu, é a religião mais antiga. Tá tudo certo, é o que está escrito ali. Eu respeito os muçulmanos, porque a religião deles é antiga tambémâ€. Além de várias turnês européias, Catra também já se apresentou em Israel uma vez, e deve voltar pra lá em breve.
Na loja de conveniência onde paramos pra comer somos convidados a ir pro hotel com eles. A arquitetura do lugar, que fica no alto de um morro, com vista panorâmica pro mar, lembrava um motel inacabado – material de construção espalhado pelo lobby, janelas sem vidro. Seguimos o bonde do Catra pra um anexo, achando se tratar de outra sala, mas encontramos uma cama gigante onde três das mulheres que estavam devidamente trajadas no Espaço Santista esperam nuas. As meninas topam ser fotografadas, e tentam convencer o artista a posar com elas. Ele declina e sobe com uma delas pra um quarto, pra se recuperar de mais um dia como os outros. Vida loka, vida delÃcia. Depois de uma sessão de fotos e algumas partidas de sinuca no lobby cheio de material de construção, a equipe continuava contagiada pela energia dos bailes. Fomos pra praia beber caipirinhas de maracujá até as quatro da tarde.
Caramba! Que colaboração legal Maleronka. Já tinha lido algumas coisas sobre o Catra, mas nada tão completo. Texto acelerado feito o dia/noite que vc passou com ele. Muito bom!
Thiago Camelo · Rio de Janeiro, RJ 13/3/2007 12:23valeu negô! o passeio foi uma delÃcia mesmo.
André Maleronka · São Paulo, SP 13/3/2007 12:29Surreal. Relatos do submundo paralelo. Bom pra caramba.
Sergio Rosa · Belo Horizonte, MG 13/3/2007 14:38e tem isso todo fim-de-semana... valeu Sérgio!
André Maleronka · São Paulo, SP 13/3/2007 14:48
Muito bom o seu relato, André. As qualidades de seu texto seriam ressaltadas, acredito, se houvesse uma separação melhor estruturada de parágrafos; ou mesmo por temas! (mas nada que minimize o trabalho, só o lance de se ler na tela do computador que, às vezes, dificulta leituras de textos mais longos).
Ademais, impressiona a revelação de um contexto subterrâneo, mas à sua maneira, bem estruturado. Mas estruturado em valores/ conceitos/ perspectivas que escapam ao público em geral, mais próximos do mainstream do funk.
E mais uma coisa, gostaria de ver maiores registros fotográficos da aventura. No mais, parabéns pela matéria.
valeu Thiago. eu tentei fazer esas separação por parágrafos, mas acho que o primeiro realmente ficou extenso demais... entendi o que vc disse no contexto, não to te questionando, mas um lance que fico me perguntando após te ler: quem é o público em geral? é quem compra revista ou a maioria? valeu o comentário, me deixou com mais uma pergunta e isso e sempre bom, abs!!!!!
André Maleronka · São Paulo, SP 13/3/2007 16:14
Muito bom o registro dessa aventura.. mostra muito conhecimento sobre a musicalidade do funk também.. pra mim foi uma aula das melhores (inclusive pra quebrar alguns preconceitos)...
Também senti falta de algumas fotos (se bem que a boa descrição e a ausência delas fez minha imaginação trabalhar e imaginar certas cenas). Não sou um leitor paciente para textos muito longos, mas esse me prendeu numa boa...
Deveras interessante também, este lance da força do Funk na Baixada Santista e no Rio.. mas na periferia de São Paulo não..
Isso deixa qualquer um intrigado que a nossa realidade cultural é mais complexa doque pensamos..
Abraço e parabéns.
brigadão Thiago. A fotógrafa que me acompanhou tem várias fotos, muito melhores que essa que publiquei. Como eu não consegui falar com ela a tempo e também já que apareço no cantinho, foi essa mesmo, sabe? Algumas delas estão no blog dela, aqui http://accidentalpornographer.blogspot.com/2006/11/mr-catra.html
aeh, maleronka!! beleza de reportagem mano. ritmo alucinante, cor da noite, intensidade subterrânea, como um viajante beatnik. valeu. muito bom, muito bom!
eduardo ferreira · Cuiabá, MT 14/3/2007 13:34Nossa, que insana a musica desse Catra. Baixei umas faixas e é bem isso: a evolução do funk carioca... Ou seria a versão light sacana que agrada a audiência além da favela... E acredite: nunca và esse cara na Globo... Là aqui, procurei no You Tube, achei que ele tinha ido no caldeirão do Huck einclusive está no Cd... òia a globo perdendo o controleeee... Dá-lhe internet...
Renato Domingues · São Paulo, SP 14/3/2007 13:50Salve Renato! Eu acho ele talentoso demais mesmo... O louco é que essas músicas mais sacanas dele sempre têm duas versões: uma bem putaria mesmo e outra apenas safadinha, e nessas ele anima bailes e caldeirões. como diriam os Racionais, "tem que saber curtir, tem que saber lidar..."
André Maleronka · São Paulo, SP 14/3/2007 14:23Maleronka detonou fio! e o cheiro de orégano paraguaio tá no ar! todas as sÃlabas dentro! gol de placa! abs
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 14/3/2007 23:51Muito loco! Gostei da pegada do texto! Maleronka sempre na correria das coisas mais legais!
Tranquera · São Paulo, SP 15/3/2007 10:00tem que gravar um som com ele ein....
André Maleronka · São Paulo, SP 15/3/2007 10:14André, o texto ficou muito bom. Baita narrativa!
Tiago Mesquita · São Paulo, SP 15/3/2007 11:15vi agora só a matéria aqui, ficou otimo. parabéns. essa foto não e a melhor das que fazemos mais bom, você esta no cantinho, então vale a pena. vamos fazer mais roles suicidais de madrugada, ok?
Autumn · São Paulo, SP 21/3/2007 08:27
O funk da Baixada é bem mais doq o brasil pensa
Grande parte das Musicas cariocas são compozições de Mcs da baixada. E Ops !! o Texto está com erro
"Gil do Marapé" é Duda do marapé (Mc Muito mais talentoso q muito superstar carioca) Glória e Betinho = Bola e Betinho.
A matéria ficou show é uma das raras vezes que o funk da baixada é pronunciado em algo fora da baixada
os cariocas fazem questão de "Abafar" o que acontece com o funk da baixada.
se quiserem dar uma breve conferida na força do funk da baixada santista (não só santos mas a baixada inteira). da uma olhada no site de funk da baixada santista
http://funkmp3.net
Valeu Dennis!! Obrigado pela correção e pelo apoio. Espero ter outras oportunidades de curtir e conhecer melhor os bailes e artistas da Baixada, gostei muito mesmo do que vi. Acho que errei nas minhas anotações na empolgação frenética da balada, muito obrigado mesmo pelas ressalvas.
André Maleronka · São Paulo, SP 22/3/2007 14:16
fodáço!
valeu pela dica, tá mais completo que o da revista.
Salve! Bem legal o escrito, Catra é uma figura e tanto! Vim, li e votei. Parabéns.
Abraço!
pow.. muito otima a colabroração!
os dois são foda!
catra é o rei do funk!
acompanhei cada uma dessas fases, desde os discos que sairam pela zambia, ate as ultimas empreitadas.
influência total
amigo... só uma correção: a dupla citada em Santos é "Bola e Betinho"... por sinal, dois amigos meus aqui em meu bairro.. abraços...
Alexandre Cortez · Santos, SP 5/2/2009 15:19Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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