Nas margens do Rio Amazonas

Casa Fora do Eixo Amazônia
Gang do Eletro se apresentando no Quebramar 2012
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Casa FdE Amazônia · Belém, PA
18/1/2013 · 3 · 0
 

Por Leo Lobos (Chile), docente da Unicult (Universidade das Culturas)

É sempre bom estar aqui, melhor ainda ter sido parte da programação literária e artística deste encontro. Percebi outro clima, outra natureza humana, mas o mais importante, a singularidade inventiva, que é fruto de todo um trabalho colaborativo realizado por jovens, conectados em rede, virtualmente ligados com o Brasil e o mundo. Sem marcas autorais, sem personalismos, sem dimensões egóticas, sem outro partido que não seja o da multiplicidade da cultura.

O Festival Quebramar 2012 de artes integradas, na sua 5ª edição, é um dos principais festivais do circuito amazônico de festivais independentes, que moveu o norte do país durante 6 dias, entre 10 e 16 de dezembro, com intensas atividades culturais, ocupando diversos espaços da cidade de Macapá, capital do Estado do Amapá, realizando atividades nas universidades, bibliotecas, cenários massivos de música, dialogando em diferente linguagens e permitindo um fluxo de conhecimentos, estímulos e tecnologias em um território cultural híbrido e mutante.

Música, teatro, poesia, cinema, televisão, artes plásticas, rádio, encontros, vivências, conversas que se tecem e destecem infinitamente transitando neste espaço-tempo unindo desejos e sonhos individuais e coletivos.

A programação ofereceu oficinas de ativismos socioambiental 2.0, de Diagnóstico Rápido Participativo, anti-conferências sobre consumo, sustentabilidade e formas de ativismo.

‘’O intercâmbio com agentes de outros estados é uma forma do Festival Quebramar trazer novas tecnologias sociais para a comunidade macapense’’ afirmo Yuri Breno, agente do nosso ambiente na Casa Fora do Eixo Amapá. Ter a possibilidade de assistir e ser parte da programação literária e artística deste encontro me permitiu perceber que o mais importante suas singularidade inventiva é o fruto de um trabalho colaborativo realizado por jovens, conectados em rede, virtualmente ligados com o Brasil e o mundo.

Sem marcas autorais, sem personalismos, sem dimensões egóticas, sem outro partido que não seja o da multiplicidade da cultura. Vivemos em um mundo que trivializa e estereotipa as condutas, produz subjetividade padronizadas, conforme as exigências o mercado. ‘’Daí a importância de estar ‘Fora do Eixo’ como resistência a qualquer processo de homogeneização, como forma de reivindicação do homem, de uma produção de outros modos de existência mais criativos. Os perigos existem, mas é preciso estar atentos, como a velha e sempre nova canção tropicalista para não deixar por nas redes dos poderes dominantes’’ disse o poeta e filósofo brasileiro Hebert Emanuel, que junto com Otto Ramos e Heluana Quintas, da Cada Fora do Eixo, organização que junto uma imensa equipe humana no festival com o apoio do governo estadual do Amapá e o Ministério da Cultura do Brasil.

Acontecendo nas margens do Rio Amazonas e encerrando as atividades da Rede Brasil de Festivais em 2012, o Festival Quebramar contou com uma programação musical e artística diversa, aonde atrações como o multiartista carioca Jiddu Saldanha, Finlância, Calistoga, Uh Lala, BNegão e Seletores de Frequência, Juca Culatra e os Piranhas Pretas, Korzus, Mallu e a Ganga Eletro ocuparam o mesmo cenário para uma audiência de 25 mil pessoas.

Mais informações:
Em www.festivalquebramar.com

Leo Lobos (Chile, 1966) é poeta, tradutor, artista visual e gestor cultural.
Na Revista LA NOCHE – Guía para Noctámbulos. Año VIII, N° 52 Enero-febrero de 2013. Santiago de Chile.

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Siempre es bueno estar ahí, mejor aún haber sido parte de la programación literaria y artística de este encuentro. Percibir otro clima, otra naturaleza humana, pero lo más importante la singularidad inventiva, que a la vista es el fruto de todo un trabajo colaborativo realizado por jóvenes, conectados en red, virtualmente ligados con el Brasil y el mundo.

Sin marcas autorales, sin personalismos, sin dimensiones egóticas, sin otro partido que no sea el de la multiplicidad de la cultura. El Festival Quebramar 2012 de artes integradas, en su 5ta. versión, es uno de los principales festivales del Circuito Amazónico de Festivales Independientes, que mueve el norte del Brasil durante seis días, desde el 10 al 16 de diciembre, con intensas actividades culturales, ocupando diversos espacios de la ciudad de Macapá, capital del Estado de Amapá, realizando actividades en Universidades, Bibliotecas, Escenarios masivos de música, dialogando en diferentes lenguajes y permitiendo un flujo de conocimientos, de estímulos, tecnologías en un territorio cultural híbrido y mutante.

Música, teatro, poesía, cine, televisión, artes plásticas, radio, encuentros, vivencias, conversaciones que se tejen y destejen infinitamente transitando en este espacio-tiempo uniendo deseos y sueños individuales y colectivos. La programación ofreció además talleres de activismo socio ambiental 2.0, de Diagnóstico Rápido Participativo, anti-conferencias sobre consumo sustentable y formas de activismo. “El intercambio con agentes de otros estados es una forma del Festival Quebramar de traer nuevas tecnologías sociales para a comunidad macapense†afirmo Yuri Breno, agente de Nuestro Ambiente de la Casa Fora do Eixo Amapá. Tener la posibilidad de asistir y ser parte de la programación literaria y artística de este encuentro me permitió percibir que lo más importante de su singularidad inventiva es el fruto de todo un trabajo colaborativo realizado por jóvenes, conectados en red, virtualmente ligados con el Brasil y el mundo. Sin marcas autorales, sin personalismos, sin dimensiones egóticas, sin otro partido que no sea el de la multiplicidad de la cultura. Vivimos en un mundo que trivializa y estereotipa las conductas, produce subjetividades padronizadas, conforme a las exigencias del mercado. “De ahí la importancia de estar “Fuera del Eje†como resistencia a cualquier proceso de homogenización, como forma de reinvención de lo humano, de una producción de otros modos de existencia más creativos. Los peligros existen, pero es preciso estar atentos, como la vieja y siempre nueva canción tropicalista para no dejarse atrapar por las redes de los poderes dominantes†dice el poeta y filósofo brasileño Herbert Emanuel, que junto a Otto Ramos y Heluana Quintas de Casa Fora do Eixo, organizan junto a un inmenso equipo humano el Festival con apoyo del Gobierno estadual de Amapá y el Ministerio de Cultura de Brasil. Aconteciendo en los márgenes del Río Amazonas y cerrando las actividades de la Red Brasil de Festivales en 2012, el Festival Quebramar contó con una programación musical y artística diversa donde atracciones como el multiartista carioca Jiddu Saldanha, Finlândia, Calistoga, Uh La La, BNegão e Seletores de Frequência, Juca Culatra e os Piranhas Pretas, Korzus, Mallu y la Gang do Eletro ocuparon el mismo escenario para una audiencia de 25 mil personas.

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