Ah, que saudade da época da escola...
A saudade foi tanta que decidi parar e fazer essa viagem no tempo... Nossa, foi questão de segundos! As lembranças começaram a chegar de todos os cantos e lá estava eu na segunda metade dos anos 70 em Fundão, pequena cidade do Estado do Espírito Santo, arrumando meu material escolar no embornal, costurado pela minha avó Almerinda, para ir à escola.
Acordávamos bem cedo e, enquanto meus tios mais velhos saíam para o trabalho na roça, eu, meus primos e os tios mais novos começávamos nossa aventura de todos os dias. A estrada era longa e por isso brincávamos muito na ida e na volta. Nessa época, as escolas rurais eram denominadas “Escolas Unidocentes” – uma única sala para as quatro séries iniciais e uma única professora que também era diretora, servente e, é claro, “mãe”. Com direito de corrigir os filhos com reguadas e beliscões, se preciso fosse.
A minha primeira professora era uma mulher alta e muito severa, de poucos risos e quase sempre se valia do direito de “mãe” para nos corrigir numa leitura gaguejada ou numa tabuada respondida incorretamente... e era impossível não errar tamanho era o nosso nervosismo diante dela. E se mostrássemos em casa orelhas vermelhas, marcas deixadas por beliscões e réguas, apanhávamos de novo dos nossos pais. A professora tinha sempre razão. E era professora! Na roça nunca tivemos o hábito de chamar de “tia” quem não fosse irmã dos nossos pais. As marcas ficaram. Não só as ruins... Aprendi com ela a ler e escrever com segurança!
Depois de dois anos na Escola Unidocente Valão Grande, nos mudamos para outra um pouco mais perto de nossa casa que acabara de abrir... Escola Unidocente Duas Bocas. A professora-faz-tudo era um doce, se chamava Marly e até brincava com a gente na hora do recreio. Quando dava bronca não amedrontava... impunha respeito. Um dia na semana, a merenda era sopa de legumes preparada por ela no fogão à lenha do pequeno colégio. Como éramos todos filhos de agricultores, cada aluno levava um legume ou verdura e os meninos ficavam responsáveis também por ir catando lenha seca durante o trajeto até a escola.
As sopas eram sempre deliciosas. Posso sentir o cheiro nesse momento...
A maior vergonha que já passei na vida também está atrelada às minhas boas lembranças desse tempo e não consigo apagá-la . Um dia, na hora do recreio, estava distraído no meio do pequeno pátio e um outro menino, numa ação rápida, veio por trás e puxou meu calção até os pés... até hoje quando me lembro sinto um pouquinho de vergonha. Eu era uma criança muito tímida e chorei o resto do dia. Mas aquilo serviu para eu crescer mais atento a tudo. Algumas “brincadeiras” nos marcam pra sempre.
Já adolescente, nos inesquecíveis anos 80, a escola agora ficava no centro da cidade, bem mais longe de casa. Quando não estava chovendo íamos de bicicleta. A minha passagem pelo “polivalente” – Escola de 1º grau Eloy Miranda foi uma festa! Foi lá que fiz grandes amizades que duram até hoje. Foi lá também que me apaixonei pela primeira vez e que conheci Inez Gottardi, a melhor professora de português que já tive e que teria total importância na minha escolha profissional.
Depois de terminar a oitava série, com o coração partido, tive que me mudar para o Rio de Janeiro e concluir aqui os meus estudos. Cursei Letras e me especializei em Arte-Educação. Mas minha ligação com Fundão é e sempre será muito forte.
Em 2005 lancei um livro infantil “A menina que vendia bala no trem” e na ocasião fui convidado pela Prefeitura de lá a fazer um trabalho nas escolas municipais. Fui com o maior prazer! Na noite de autógrafos, na casa da cultura, junto com muitos amigos, estava ela: Inez, a minha professora de português. Os olhos brilhando emocionados e eu parecendo seu aluno outra vez, fazendo tudo para impressioná-la. Foi a minha primeira grande emoção de retorno à cidade. Durante a semana percorri as escolas com o pessoal da Educação. Fiquei sabendo, então, que as unidocentes não existiam mais. A prefeitura disponibiliza ônibus para transportar os estudantes para a cidade. Em uma das escolas que me apresentei outra grande surpresa me aguardava. No meio de muitas crianças e professores, um rosto me era familiar. Ao se aproximar... Meu Deus! Os mesmos cabelos compridos e amarelados, a pele rosada e agora marcada pelo tempo... Os olhos tinham o mesmo viço de quando os vi pela primeira vez. Marly Demoner! A minha doce professora da 3ª série cumpria seu último ano ali naquela escola como coordenadora, antes de se aposentar. Nos abraçamos por alguns minutos. E eu, tão acostumado com as palavras, fiquei em silêncio olhando pra ela e fotografando aquele momento. Foi um dos abraços mais gostosos que já recebi.
Hoje sou professor e amo o que faço! Tenho muito desses e outros mestres no meu modo de ensinar e de amar!
Querido Adilson:
Acho que nem precisaria dizer – Excelente! – a leitura do seu post. mas digo porque rima com o estado emocional em que ela me deixou: contente!
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho
Ps Estou te adicionando aos meus colaboradores favoritos
Querido Joca,
Fico muito feliz que tenha gostado das minhas reminiscências...
Li sobre o projeto proposto por ti e não queria ficar de fora.
Também te adicionei aos meus favoritos.
Grande abraço, amigo!
Oi Adilson!
Imagino que o texto trouxe as suas emoções e lembranças à tona. Não há como não perceber sentimentos nas entrelinhas dessa sua bela reminiscência escolar.
Está irretocável!
Continuando desse jeito, o Joca terá textos maravilhosos para o projeto.
Grande abraço e volto pra votar com muito prazer.
É realmente muito gostoso esse exercício de futucar nossas memórias. E garimpá-las, o que você fez muito bem. Parabéns!
Um grande abraço.
Oi amigo Cavalheiro,
Realmente, é impossível não ser invadido pela emoção quando trazemos à tona as nossas lembranças... a soma de tudo o que somos hoje.
Valeu! Abração.
Oi Joana,
Obrigado por ter partilhado das minhas memórias.
Um grande abraço!
Olá, Adilson!
Puxa, que colaboração! Adorei o texto, escrito com precisão e emoção, ao mesmo tempo.
A professora altona fez um bom trabalho em tuas orelhas... rsrs
Porque, meu amigo, perdido o bonde, com um ensino de má qualidade - bem lá no comecinho - fica difícil depois...
É claro que não sou favorável aos puxões de orelha. Ela devia ser uma competente educadora, pelo que vejo em você.
As fotos são fantásticas também. Voltarei, é claro, para votar.
Um abraço do,
Baduh
Oi, Adilson!
Esperei que alguém fizesse o comentário sobre os beliscões e puxões de orelhas. E meu amigo Baduh veio em meu auxílio.
Evidentemente que também não sou favorável à educação pelo medo. Mas me causa repugnância saber que ela apenas trocou de lado. O impensável aconteceu. Falo isso por conta do grande estresse que, hoje, muitos de nós (professores) passamos por conta do grande número de agressões a que somos vítimas. Os noticiários estão aí e não me deixam mentir. Somos reféns de uma estrutura perversa que, no passado, fez algumas orelhas vermelhas e mãos inchadas. Nas salas de aula desse país, há professores levando bofetões, cadeiradas, tiros... e sendo ameaçados de morte por alunos!
Sou a favor da educação pelo afeto. Esse é o caminho, mas é preciso salvaguardar vidas - de alunos e professores.
Esse texto está muito bom para o debate. Parabéns!
ah... a educação pelo medo funciona! Mas o texto do Adilson mostra que há mais para se colher através da educação pelo afeto. Quando o autor fala da sua doce professora Marly, as palavras saltam do texto cheias de um brilho diferente. As palavras são sorrisos. Maravilha!
Luiz Antonio Cavalheiro · Cordeiro, RJ 27/9/2007 10:27
Que história bonita Adilson... o Cavalheiro falou tudo... o ideal é unir firmeza e sensibilidade, é possível? Fica a reflexão...
Um abraço.
Amigos overmanos e overminas.
Respaldo o enfoque dado pelo Cavalheiro. Não sendo professor, sou amigo pessoal de inúmeros. Há professores, homens, maduros, altos, fortes, com medo, pavor, de muitos de seus alunos.
Já nem mesmo lhe podem chamar à atenção, com repreensões:
Têm que pedir, por favor, com humildade, se não poderiam fazer as gritarias e badernas mais um pouquinho para um dos lados da lousa, deixando-a livre à visão daqueles que desejam assistir à aula. Têm que pedir, "por gentileza", "por favor", e baixinho...
Solicitar uma suspensão ou expulsão desses alunos seria um ato temerário, além de inútil - porque a direção não atenderia, também por medo.
Fazer o quê? Lastimável.
Baduh
Errata:
Já nem mesmo lhes podem chamar à atenção
Oi amigo Baduh,
Realmente, de maneira alguma posso tirar o mérito da minha primeira professora... Hoje, seus métodos podem até ser questionados! Mas sua competência, não...
Fui muito bem alfabetizado e minha gratidão será pra sempre!
Abração
Cavalheiro,
Muito bem colocado por vc a questão da violência nas escolas hoje em dia...
É, as coisa mudaram de lado sim... e não se tratam mais de meros beliscões, reguadas ou puxões de orelhas... SÃO ASSASSINATOS! Os professores desmotivados por tantos outros motivos, agora estão abandonando a carreira com medo de serem mortos como marginais!
Será que conseguiremos reverter essa situação?
Abração
Olá Felipe,
Confesso a você que sempre me posicionei a favor desse binômio: FIRMEZA X SENSIBILIDADE... mas ultimamente a coisa tem ficado cada vez mais difícil. Mas continuarei tentando...
Abração
O fundão do seu coração tá bem, rapaz!! Parabéns.
Joana Eleutério · Brasília, DF 28/9/2007 12:50
Voltei para votar.
Meus parabéns Adilson! Grande texto.
Abraço do,
Baduh
Adilson'
Aquela Paradas de 7 de Setembro...Lembro que era bem pequena , ia na "puxando" a Escola com um "C'' costurado no vestido , formando "Olavo Bilac", eu e mais nove meninas...E eu morrendo de inveja daquela exibida fazendo piruetas na nossa frente...A "baliza"...
Morei no Espírito Santo , em Vila Veha mas ainda não estudava...
Parabéns pela bela contribuição!
Querido Adilson:
o texto do Agenor já está para ser votado. Veja lá
http://www.overmundo.com.br/overblog/meus-doces-anos-de-agricolinoreminiscencia
Irretocável texto, Adilson!
Bem eleaborado e contendo realidades de fina estamnpa.
Parabéns! Votado.
Benny.
Oh Cris...
Sim, a baliza! Era lindo de se ver!!!
Obrigado pelo comentário, querida!
Beijão
Muito obrigado, amigo Benny!
Abração
Adilson,
Tudo que sai do "FUNDÃO do coração" tem grandesa!
Grande trabalho!
Parabéns!
Um aBRAÇO, Marluce
Oi querida Marluce,
Realmente, o que sai do coração é sempre recebido como uma bela canção...
Obrigado! Abração
Adilson,
Achei excelente o teu texto. Muito bem conduzido levando-nos a tomar parte nas suas reminiscências. Quem de nós também não se apaixonou pela professora? Na minha escola (primário) também enfrentávamos o terror de ter que saber a tabuada "de cor e salteado" ante o olhar indagador da professora. Também passei pela tortura das "reguadas " e "beliscões" e de fato, nessas questões, a professora era sempre soberana e tinha todo apoio dos pais.
Parabéns, o teu texto fez-me relembrar da minha escola primária.
Abraços
Vi, li e me envolvi na magia deste texto. Reminiscências que habitam realmente - pode-se perceber - o fundo do coração.
Parabéns sinceros.
Abraça-o,
Rubenio Marcelo
Como é bom ver que de post em post vamos reconstruindo a memória e a identidade de nossas cidades. As suas lembranças são universais.
Ronni Garcia · Serra, ES 29/9/2007 13:39É super gostoso relembrar a infância,me emociono com as minhas e com as do meu pai;hoje me emocionei com as suas...lindas e doces lembranças e tudo se torna mágico quando guardamos os álbuns,as cores amareladas pelo tempo ou em perfeitas condições,adoro olhar fotos antigas me transporto para outro mundo e fico a imaginar as pessoas simples de fala mansa e alegria no coração..ah!é muito bom passear no túnel do tempo.Obrigada Adilson por esse momento belo.Parabéns!
cassiopeiaadg · Neópolis, SE 29/9/2007 13:51
Adilson, achei emocionante seu texto!
Imagino o quando essas professoras que você lembrou ficaram felizes e orgulhosas (talvez mais que você), ao recebê-lo de volta com tanto sucesso.
Maravilhosas lembranças.
Gostei demais.
beijos
Adilson, adorei o seu texto!
Parabéns...
Um abração!!!
Menino...adorei teu texto. Uma lindeza!
Paloma Naziazeno · Aracaju, SE 29/9/2007 14:36
Querido Agenor,
Obrigado por também ter se identificado com as minhas memórias.
Abração
Olá Rubênio,
Obrigado pelo carinhoso comentário!
Abração
Oi Ronni,
Obrigado pelo comentário...
Ler o seu comentário aumentou ainda mais a minha saudade de Fundão, pois você mora aí do lado!
Valeu!
Abração
Querida Cassiopéia,
Eu te agradeço também por me mandar de volta esse carinho gostoso em forma de doces palavras!
muito obrigado mesmo, querida!
Abração
Oi saramar,
Amei ler o seu comentário aqui!
É sempre muito bom partilhar as nossas emoções com pessoas
com você!
Ah, adoro seu nome... SARA MAR! SAR AMAR...
Abração
Oi Paloma!
E eu adorei seu comentário...
Simples, curto, mas recheado de carinho. Senti uma coisa muito boa lendo-o.
muito obrigado, querida!
Abração
Adilson, já tinha vindo aqui, lido e votado. Seu texto é super bonito e significativo porque traz informações preciosas sobre o papel que as professoras comprometidas desempenharam nas escolas unidocentes. As informações "oficiais", relativas à análise mais ampla das políticas educacionais, não raramente "metem o pau" nessas experiências. Até com razão pq é fácil imaginar as dificuldades de uma profª diante dessas turmas agrupadas.
E é aí que entra a importãncia do seu texto que mostra que, mesmo com todos os obstáculos, sua professora - que não era tia - ensinou vc a ler a escrever.
Parabéns pelo seu texto, pela sua trajetória, pelo livro "A menina que vendia bala no trem", por vc ter escolhido essa profissão que é tb a minha. E parabéns às suas mestras que vivem no professor que vc é.
Beijo
Ize, permita-me assinar junto com você este comentário. Tem só uma diferença. Minha viada sempre cheia de altos e baixos, indas e vindas me fez uma mulher de muitas profissões. Também professora, eventualmente. Mas nunca abri mão do papel de educadora, na acepção etimológica do termo. Beijos e bom domingo.
Joana Eleutério · Brasília, DF 30/9/2007 08:55
Bacana,
eu voltei a estudar depois de muitos anos... Faço uma graduação a Distância(coisas da modernidade...) PEDAGOGIA. Tenho curtido tanto, que sou uma aluna de notas 10(as vezes 9)...
Optei pela Faculdade a Distância, pq. moro na roça há 5 anos e assim, não me aventuro na BR 101...
Em meu estágio tenho visto esse "filme" de sua narrativa. Aqui as vezes parece que o tempo parou. (ou dejavú, tem uma dobra no tempo...)
Que sorte a sua... que rica memória.
um abraço
puget
Cláudia,
Que privilégio, heim? Morar na roça, continuar estudando e usufruir de todos os benefícios dos avanços tecnológicos com o EAD e ainda poder participar de um site cooperativo tão bacana como overmundo. Isto é pra quem pode, não é pra quem quer, viu?
Veja meu texto da reminiscências:
Adilson, também a minha primeira escola estava situada na zora rual, no meu lugar, se chama escola da roça. Era na minha casa mesmo. E é assim. Criança e velho têm lembranças e vidas parecidas, cada um do seu lado. Adorei, um abraço, andre.
Estou com as minhas.
RETRATO D'UMA ESCOLA, sem retrato,
se puder ve lá, obrigado pelo convite, abraço andre.
Tiago, texto maravilhoso. Eu inclusive já havia votado nele. E não o comentei antes porque fui interrompido no trabalho. Além de muito bem escrito, o texto revela sua ligação com suas raízes e esse laço não partido. Isso é emocionante. Vou ficar mais atento aos seus textos. Grande abraço, amigo!
Lobodomar · Guarapari, ES 30/9/2007 15:12
Adilson,... faço minhas as palavras do André.
Pois também eu já havia passado mais cedo. Li, votei e agora volto para lhe agradecer pela partilha desse seu belísssimo texto.
Achei lindo, emocionante. Uma leitura deliciosa.
Parabéns amigo. Um abraço e obrigada
Olá amigo Adilson,
conforme prometi aqui estou, e quero te dizer que o teu trababalho está muito bacana rapaz. Meus sinceros aplausos e abraços.
Carlos Magno.
Adilson, parabéns! Belas lembranças, num texto sensível e irretocável.
Abraço.
Adilson Sarti Uma saudação Amiga.
Um Trabalho muito bem feito, cheio de carinho e amplitude.
Pra comover e seguir de exemplo pra todos trabalharmos as memórias, que sempre são tão belas e ricas como essa sua mostra, tão especial.
Parabéns.
Puxa... que lindo...
Gostari tanto de poder viver um pouco desse universo...
Querido Adilson:
É por achar que não estou louco que gostaria de saber de você se é verdade que li um comentario seu a respeito da utilização de nossas "Reminiscências" em sala de aula. Será que você pode me esclarecer?
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho
Olá, Adilson,
Vejo só agora essa sua colaboração. Fiquei muito feliz, por dois motivos: pelo texto lindo e ótimo de ler; e pelo fato de você falar de Fundão. Eu tenho com essa cidade uma ligação estranha: nunca morei lá, mas ela faz parte da minha infância: uma das minhas lembranças mais antigas é ver, do alto de um morro que ficava depois da ponte, a passagem do trem. Estava aprendendo a contar e tentava contar os vagões. Não passavam de 5 (era até onde iam meus conhecimentos dos números) e eu contava 5 + 5 + 5 +... infinitamente... nunca soube ao certo o números dos vagões do trem. Depois, na adolescência, Fundão virou referência de proximidade com Santa Teresa, onde meus pais tinham um sítio para o qual íamos nos fins de semana. E parada para as compras da ida ao sítio: fósforos para o fogão à lenha, um ou outro produto agrícola, etc.
Depois dessa fase, voltei à Fundão (embora passe por lá constantemente), somente para levar o projeto de exibição de cinema no qual atuo, inicialmente levada pelo Giovandro e pelo Gilton Ferreira, conhece? Geralmente essas sessões de cinema são improvisadas na Casa da Cultura, e fazem parte da trilha sonora dos filmes os barulhos da BR 101, logo ali. Mas também já fui a algumas escolas de lá e de Praia Grande. E numa das vezes sabe onde fui levar uma sessão de cinema? Na Eloy Miranda. Veja você como o mundo é pequeno.
Abraços
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