Hermila volta à sua terra natal com um filho e uma espera. Enquanto aguarda a chegada de seu marido a Iguatu, reencontra
familiares e antigos amores e tenta ganhar algum dinheiro. Ela tem a esperança daquele que se assentou, ou está prestes a.
Mas a notícia de que seu marido de fato não virá lhe causa o choque. Ela agora está em dupla crise, a mesma crise que muitos
migrantes vivem ao abandonar seus lares e familiares, combinada com a ânsia dos jovens de se encontrar. Duas situações tão comuns,
mas que poucos conseguiram solucionar facilmente.
A verdade é que Hermila não abandonou seu lar, ela ainda o está buscando. Suely é seu alter-ego e surge como parte da solução. O
céu agora é o limite. Apesar de ela ainda ter o filho a tira colo, é difícil não pensar em Tyler Durden dizendo "é só depois que
perdemos tudo que estamos livres para fazer qualquer coisa".
O filme corre bem, mostrando-nos o cotidiano dessa personagem. Parece algo saído do cinema verité, algo que muito me agrada, situações reais, sons reais, sem grandes truques de edição ou iluminação; as atuações são genuínas, fica a impressão que muitos são atores de primeira viagem, fazendo papel de si mesmos (coincidências de nomes entre atores e personagens reforçam essa idéia) e em algumas cenas do filme me perguntandei se não havia de fato um grau de improviso.
A história é um dramalhão, mas não há apelações, ou sacadas super-estilosas, apenas as sutilezas da vida.
Muito bom, Fernando! Ainda não pude ver o filme, mas desde o seu lançamente fiquei com muita vontade de ver. Coincidentemente, acabei de escrever um artigo sobre um cidadão iguatuense, este real: Humberto Teixeira.
Parabéns!
Fernando,
Bom citar esse filme. Mas penso que você poderia rever um pouco o texto e os conceitos trabalhados. Para um texto um pouco mais crítico, há um excesso de opiniões. Tudo certo, dirá alguém que tudo não passa de opinião. Errado: o pensamento filosófico - e nisso vai o pensamento estético - é contra a opinião. Melhor, tenta superar a mera opinião - a doxa.
O texto valoriza o filme mas fica submetido à opinião. Um exemplo é chamar o filme de Dogma dos pobres. Quem são os pobres? Nós que assisitmos, os atores, os diretores? Falta também um pouco de convívio com o cinema, com a sua linguagem. Também não entendi porque você diz que a fotografia não é excepcional.
Luiz, sobre "dos pobres" é preciso esclarecer uma coisa: É uma expressão que significa "versão brasileira", não quer dizer necessariamente pobre ou mal-feito, é apenas humor.
Sobre o resto, vou dar uma repensada.
Cáspita, alterei o texto, mas cometi um erro crasso: Escrevi no bloco de notas com "quebra automática de linha" ativado, e esqueci de desativar antes de copiar pra cá. Só percebi agora que está em voctação :(
Fernando Mafra · São Paulo, SP 21/1/2007 02:30
Salve, Fernando!
Eu já estava a fim de ver o filme antes do teu comentário; agora, então, nem se fala!
Muito legal! Fiquei com uma vontade enorme de ver o filme. Tomara que ele chegue aqui... Se não é esperar o DVD.
Daianne Fernandes · Palmas, TO 24/1/2007 12:28
FANZINE EPISÓDIO CULTURAL E REVISTA DO CINEMA MACHADENSE
OLÁ, MEU NOME É CARLOS E SOU O EDITOR DO FANZINE EPISÓDIO CULTURAL E DA REVISTA DO CINEMA MACHADENSE (1911─;2005). ESTOU DIVULGANDO O FANZINE PELA INTERNET EM ARQUIVO PDF (DE GRAÇA )!
O MEU MAIOR INTERESSE É DIVULGAR O MEU TRABALHO. CASO QUEIRA VER OS FANZINES ( QUE SÃO IMPRESSOS AQUI EM MACHADO/MG) É SÓ MANDAR UM E─;MAIL ,OK?
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