O Fim das Capas de Discos

acervo Egeu Laus
Primeira Capa de LP desenhada no Brasil por Paulo Brèves (Sinter, 1951)
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Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ
12/1/2007 · 595 · 81
 

A Capa de Discos no Brasil: ontem e hoje

Em comparação a outras artes aplicadas, são relativamente recentes as artes gráficas no Brasil. A proibição da imprensa, que perdurou até a vinda da Família Real em 1808, trazendo em sua bagagem a primeira prensa tipográfica “legalizada†(inventada no século 15, não esqueçamos), ocasionou-nos um sensível atraso nesse setor. Isto é flagrante, por exemplo, em relação a América espanhola, que incentivou a imprensa desde os primórdios da colonização (e sua consequente produção de livros e literatura – uma outra grande falha na nossa formação cultural com efeitos sentidos até hoje).

Em termos absolutos, portanto, o design gráfico brasileiro é bastante recente. Curiosamente, no entanto, no design de capas de discos, somos pioneiros ao lado dos EUA, Inglaterrra e França. Se a primeira capa de disco long-play é produzida em 1948 por Alex Steinweiss na recém criada Columbia Records, já em 1951 Paulo Brèves desenha a primeira capa de Lp no Brasil para a Sinter (distribuidora da Capitol). Mesmo assim, são apenas 50 e poucos anos de cultura visual do disco em nosso país.

Atualmente, para o designer, a primeira vista, o espaço diminuiu. Dos 31 x 31 cm do LP restaram 12 x 12 cm no CD; a distribuição musical pela Internet e o iPod nos levarão para caminhos ainda insuspeitados: nunca mais uma capa como Milagre do Peixes, de Milton Nascimento, que se abre num poster de 90 cm com a letra de cada música em papéis coloridos independentes. Ou a Blitz 3 com três versões de capas impressas em cores diferentes.

Mas, a mística continuara' para sempre: nunca mais esqueceremos o "Ãlbum Branco" dos Beatles ou as "cabeças cortadas" do primeiro disco dos Secos e Molhados. E por mais que ouçamos, queremos também “ver e tocarâ€. Procuramos, talvez, uma “confirmação†das emoções e sentimentos suscitados por aqueles sons. Pergunte aos amigos sobre algum disco marcante e as imagens gráficas das capas explodem na memória junto com os sons. Os discos eram “conceitos†e os projetos gráficos faziam parte dele.

As capas (e os discos) irão permanecer? É pouco provável. Mas nos sobra uma certeza: elas representaram para o design gráfico uma reserva criativa e um espaço privilegiado que jamais serão esquecidos pelos fãs da música, do design e da cultura material do século 20.

Se voce quiser conhecer um pouco dessa história leia o ensaio "A história do design das capas de disco no Brasil" (tambem uma versao em inglês) no Jornal Musical em:

http://www.jornalmusical.com.br

O link direto e':
http://www.jornalmusical.com.br/textoDetalhe.asp?iidtexto=619&iqdesecao=1
(cuidado para nao quebrar o link: ele comeca em http e termina com o numero 1)

A versao em ingles fica em:
http://www.jornalmusical.com.br/ing/home.asp

E o link direto em ingles:
http://www.jornalmusical.com.br/ing/textoDetalhe.asp?iidtexto=653&iqdesecao=1

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Egeu Laus
 

Pessoal,
Um pequeno errinho na legenda: saiu Primira em vez de Primeira.
Como corrijo??

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 10/1/2007 01:27
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Clara Bóia
 

Olá Egeu. Gostei muito do seu artigo! Eu ainda tenho paixão por encartes e capas de vinis e CD´s. Uma capa com um design surpreendente se torna referência para sua geração.
Bom, para você editar o texto, clique no ícone do lápis. A edição só poder ser feita enquanto o texto está em período de edição, ok? Depois disso, o texto não pode mais ser mudado.

Clara Bóia · Blumenau, SC 10/1/2007 15:20
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Egeu Laus
 

Obrigado, Clara. Voce sabe que nasci em Blumenau? (Ha' muito tempo atras). Vou corrigir mais um errinho que achei.

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 10/1/2007 15:48
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Clara Bóia
 

Curioso... você nasceu em Blumenau e mora no Rio. Eu nasci no Rio e moro em Blumenau :)
Mais uma vez, parabéns pelo texto tão interessante! Gostaria de mencionar as capas dos discos Umagumma e Dark Side of The Moon, do Pink Floyd, que, na minha opinião, são fantásticas e inesquecíveis.

Clara Bóia · Blumenau, SC 10/1/2007 22:07
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Egeu Laus
 

Da' uma lida nos ensaios no Jornal Musical, você vai gostar...
Do Pink Floyd também inesquecível é a "capa da vaca"! (Atom Heart Mother).

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 11/1/2007 08:48
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Monica Ramalho
 

egeeeeeeu! todo mundo tá comentando comigo sobre a série das capas de disco. tá fazendo mó sucesso aqui no jornal musical! :))

Monica Ramalho · Rio de Janeiro, RJ 12/1/2007 11:08
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Helena Aragão
 

Muito bom, Egeu. Muito legal ver um texto sobre isso por aqui, justamente pelo expert no assunto. :) Concordo com o que você diz e sobretudo com o tom do texto, sem ser fatalista. Também sou do tipo que sente falta de um bom encarte, não só pela parte gráfica (tão simbólica) mas também pelas informações (adoro fuçar quem tocou o sininho no meio da faixa X)... Beijo!

Helena Aragão · Rio de Janeiro, RJ 12/1/2007 12:05
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Egeu Laus
 

Obrigado Monica e Helena. Se tudo der certo sai um livro no ano que vem!

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 12/1/2007 14:46
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Rico
 

e aí Egeu, legal o texto viu, essa questão das capas é complicada, eu acho que as capas são partes essenciais de uma distribuição musical, necessárias até para completar todo o sentido do trabalho.

Resta aos designer achar soluções para contornar a cada vez mais diminuta dimensão das capas ou a sua ausência, como é no caso dos Ipods
(no meu ipod eu faço questão de colocar uma capa para cada album, mas ainda assim eu perco o encarte em si, uma droga)
A internet é uma solução gráfica interessante, ainda mais pelos artistas que estão dentro da Creative Commons, porém ainda é pior pois não é algo palpável...

Duros tempos uhehuuhe

Rico · Guarulhos, SP 12/1/2007 21:24
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[ds]
 

Se os discos musicais começaram em meados de 1950 e terminam agora em meados de 2000... putz que vida curta para este objeto que tanto marcou (?) nossa vida.
Egeu, fico torcendo para que seu futuro livro seja ricamente ilustrado. Belo texto.

[ds] · Recife, PE 13/1/2007 10:35
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Mariana Albanese
 

Olá Egeu. Trabalho com o Elifas Andreato, que fez capas para os grandes nomes da MPB. Recentemente, comemoração a seus 60 anos, ele expôs seu trabalho, e acho que todos puderam sentir saudades da capas e encartes, que eram verdadeiras telas em branco para o artista criar.

Quem tiver interesse de conhecer o material pode ver a galeria aqui nesse link http://vejinha.abril.com.br/red/galerias_vejinha/elifas_andreato/index.html , ou ainda entrar na página da Andreato: www.andreato.com.br

Mariana Albanese · São Paulo, SP 13/1/2007 12:58
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Marcelo Torca
 

A tecnologia traz outras formas de interagir com a arte, se a capa do disco mudou, talvez ela tenha sido transferida para a propaganda da banda ou música. Hoje está se tornando viável música e imagem, eu acredito que um músico vai precisar trabalhar ainda mais com a imagem do que antes, e a cultura das capas de discos vai migrar nesse sentido.

Marcelo Torca · Paulicéia, SP 13/1/2007 14:40
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Egeu Laus
 

Duros tempos, Rico. Mas tudo muda e sempre com "retornos". Pra quem gosta de "coisas" (como diz Caetano Veloso) sempre havera' novas invenções. O "objeto" em nossas mãos e' uma tentativa de "parar" o tempo. Sempre tentaremos...

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 13/1/2007 18:00
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Egeu Laus
 

DS,
O livro sera' sobre a historia visual e portanto as capas serao o foco principal. Penso em reproduzir cerca de 500 delas... grande abraco.

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 13/1/2007 18:01
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Egeu Laus
 

Mariana,
O trabalho de Elifas, sem duvida, ja' faz parte da historia das capas.

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 13/1/2007 18:03
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Egeu Laus
 

Marcelo,
Nao sei pra onde vai o que chamavamos de "identidade visual". Suponho que, com a banda larga e o aumento de capacidade de armazenamento digital, talvez possamos recuperar tudo isso. A diferença é que cada usuário poderá imprimir, caso queira, o seu material.

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 13/1/2007 18:07
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Fábio Fernandes
 

Ótimo texto, Egeu!

Em tempo: tenho aqui nas minhas mãos, recém-lido, A História Visual da Bossa Nova, do Cesar Villela, onde ele te cita numa carta. Bacana!

E uma curiosidade para tentar acrescenta algo à discussão; no começo da década de 1990 (acho que em 91), o Red Hot Chili Peppers lançou duas versões diferentes da mesma capa do álbum Mother´s Milk - a versão em CD condensava os elementos gráficos e as figuras para manter uma proporção aproximada à do LP.

Fábio Fernandes · São Paulo, SP 13/1/2007 18:33
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Egeu Laus
 

Fabio,
O Cesar G. Villela e' tema do terceiro capitulo do meu ensaio sobre capas.
No Brasil o gande exemplo e' o do Lp da Blitz numero 3, que saiu com 3 capas diferentes. Design de Gringo Cardia e Luiz Stein (1984 se nao me engano..).

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 13/1/2007 19:20
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Egeu Laus
 

DS,
So' retificando: os discos musicais comecam no Brasil em 1902. As capas e' que comecam em 1950.

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 13/1/2007 20:02
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Marcelo Candido Madeira
 

Oi Egeu, muito legal a sua matéria! Parabéns!

Marcelo Candido Madeira · Rio de Janeiro, RJ 13/1/2007 20:08
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Egeu Laus
 

Alguem conhece a historia da capa do Lp "Todos os Olhos" de Tom Ze'??

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 13/1/2007 20:09
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Egeu Laus
 

Obrigado Marcelo Madeira.

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 13/1/2007 20:56
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Tranquera
 

A tecnologia está promovendo uma nova forma de consumidores se relacionarem com produtos... Está tudo na internet... Ou quase tudo... O lance é saber até onde isso vai conseguir chegar... Já que o modelo atual da indústria fonográfica - inclusive discutido aqui em outra ocasião - está ruindo aos poucos...

Tranquera · São Paulo, SP 14/1/2007 12:28
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Léo Lago
 

Muito bom o texto mesmo. Eu também sou desses que gosta de ter o disco nas mãos, olhar a capa, o encarte, ler as letras... Outra coisa que penso é, com o fim do CD, que fim vão levar os discos "concentuais"? Que carregam a mesma idéia em todas as faixas?

Eu conheço a história da capa do LP do Tom Zé... rs Mas deixo pra você contar... rsrs

Léo Lago · Rio de Janeiro, RJ 14/1/2007 14:22
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Egeu Laus
 

E' isso, Bruno. Talvez que um novo "modelo de negocios" precisamos de um novo "modo de vida".

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 14/1/2007 19:05
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Egeu Laus
 

Leo,
Diz a lenda, que a bolinha de gude acabou nao "segurando" e tiveram que fazer na mão mesmo...

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 14/1/2007 19:07
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ieda.bis
 

Oi Egeu,

Parabéns pelo seu texto. É um assunto fascinante.
Você me fez lembrar de um artigo sobre capas de cds de rap brasileiros que eu li outro dia. O artigo (em inglês) pode ser lido aqui
http://www.imageandnarrative.be/worldmusica/derekpardue.htm

É um texto acadêmico e um pouco denso, mas tem umas idéias interessantes que poderiam te interessar. O autor sugere que os artistas brasileiros de hip-hop são bem sérios a respeito do design gráfico do trabalho final deles e que este material é extremamente rico ao informar muito do modo como eles se vêem e são percebidos pelo público.

Com relação ao futuro das capas de disco... uma outra idéia que me ocorreu. Será que o que tem ocorrido ultimamente não é um transferência do meio impresso para a internet? (Alguns dos comentaristas acima já sugeriram isso)

Olha só, hoje em dia é bem comum para o artista criar um site novo para cada trabalho lançado. Às vezes você tenta abrir o site do sujeito e só consegue acessar informação sobre o último cd. Todo o design do site muda de acordo com o álbum que ele está lançando.

Com os recursos em multimídia que o computador oferece é como se a capa do disco se manifestasse num meio não-impresso, o da tela do seu computador. E ali, geralmente inclui-se toda a informação que está na capinha do CD; com o mesmo design inclusive.

Nessa mesma linha, há vários artistas que incluem uma faixa extra no CD mostrando como foi a gravação ou incluindo uma entrevista, onde o artista fala do trabalho. Não seria tudo isso parte da nova versão da antiga capa do LP?

ieda.bis · Londrina, PR 14/1/2007 19:43
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Egeu Laus
 

Ieda,
O assunto e' fascinante mesmo. Essa transferencia para a "imagem em movimento" que voce comenta, adquire maior expressão com a chegada da MTV ao Brasil no início da década de 90. No entanto ela so' resolveu a difusão do "single" ou música de trabalho (que na década de 60 e 70 no Brasil era feita pelo "compacto simples").

O unico artista que produziu um trabalho completo visualmente para o lançamento de sua obra foi Arnaldo Antunes (em 1993 acho) com seu CD "Qualquer" que era acompanhado de um livro e mais um video em VHS com a tradução visual de todo o conteúdo do disco. Eu era diretor de arte da gravadora Odeon na época e lembro da peregrinação e dificuldade de Arnaldo tentando convencer alguma gravadora a lançar o seu projeto integralmente (com VHS e livro). Talvez a produção independente e transmissão via Internet venha finalmente ser o canal para um projeto visual mais completo. De todo modo não nos esqueçamos: somente cerca de 10% da população brasileira tem computador e o acesso a Internet e' menor ainda. Banda larga então nem se fala.

Um projeto nacional de disseminação de Telecentros Comunitários bem como o Laptop de 100 dolares proposto pelo MIT/Negroponte (o 2b1 - to be one - "para ser alguem" na traducao brasileira) e encampado pelo governo brasileiro começam a diminuir esse buraco.

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 14/1/2007 21:23
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Edson Wander
 

Egeu, essa história do "olho" da namorada do fotógrafo que fez a capa de "Todos os Olhos" pro Tom Zé é inacreditável ! Acho que seu livro não será o mesmo se não contar essa história....rs.
Abraço e parabéns pelo projeto. E não se esqueça de anunciar aqui a chegada do livro.
EW

Edson Wander · Goiânia, GO 14/1/2007 21:28
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Egeu Laus
 

OK Edson. Mas acho que o livro nao devera' chegar ate' essa epoca. Penso em limita-lo aos anos 50, pois meu interesse e' reproduzir as capas. Mais adiante espero - se houver algum patrocinador - mapear as outras decadas.

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 14/1/2007 21:34
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Lia Amancio
 

Oi, Egeu!

Respondi essa na lista, mas não custa comentar aqui também: o suporte físico da música é cada vez menos necessário - aliás, uma vez que sons se propagam por ondas, pra quê suporte físico, não é mesmo? Música é para se ouvir, não para se ter. :)

(ô, gente, espero que a ironia aí esteja clara - afinal, coleciono discos, cds e mp3, e adoro ter a 'posse' do material para ouvir quando bem entender)

No entanto, o disco não morre não. O cd pode estar indo de vez pro saco, mas existem alguns nichos de mercado que não deixam o disco morrer - e, melhor ainda, os discos de vinil. São os djs, aqueles que não apenas tocam, como mixam ao vivo e brincam com scratches, bases, samples e rotações, e um público de rock bem específico, que cultua a nostalgia, o som retrô, e tem no vinil um fetiche - os caras continuam lançando de compactos coloridos a LPs.

Também existem os grandes nomes como Ed Motta e Caetano Veloso, que fazem versões promocionais de seus discos em vinil. Se um dia o mercado chegar ao ponto de todas as vendas serem online (duvido, já que internet banda larga não é a realidade de uma GRANDE parcela da população), o fetiche pode até mudar para o cd. A produção de discos pode cair muito mais e, como conseqüência, menos artistas contratados para fazer as capas.

Mas morrer, não morre. Vai ter sempre maluco que nem a gente mantendo a produção ativa. Fiquemos tranqüilos, pois.

Lia Amancio · Rio de Janeiro, RJ 14/1/2007 23:00
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Egeu Laus
 

Lia,
A producao de vinil estava restrita a UMA fabrica em Belfort Roxo, RJ, a PolySom. Da ultima vez que falei com eles estavam a ponto de fechar. Nao sei como andam...

O fetiche talvez mude realmente para o CD. Ja' se usam aparelhos de scratch pra CDs. Mesmo porque a chegada dele representou a entrega dos meios de producao aos artistas, pela primeira vez na historia. Mas, sinceramente, nao tenho a minima ideia do que sera' um suporte para a musica no futuro. Sei que o livro continua vivo desde 1400 e poucos. Como interface ate' agora nao tem igual. Mas o "papel digital" e os livros eletronicos talvez rompam esse paradigma finalmente. Chi lo sai...

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 14/1/2007 23:40
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beto moreira
 

Laus,
Obrigado pelo imenso prazer ao ler a história das capas de nossos discos!...realmente um tema fascinante!!!...aguardo, anciosamente, a parte 3...e, pelo livro, mais ainda!

beto moreira · Rio de Janeiro, RJ 15/1/2007 12:43
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Egeu Laus
 

Grande Beto!@ Voce por aqui!!!!
Continuo com a pesquisa, estou entrando agora nos anos 60... Abraco!

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 15/1/2007 13:10
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Julio Cesar Corrêa
 

Egeu, seu texto é muito bom e me fez recordar os anos 60 e 70, quando o cuidado com as capas nos proporcionou verdadeiras obras de arte, como a capa do Dark Side of The Moon do Floyd, por exemplo. Neste anos, que serão comemorados os 35 anos do Clube da Esquina, me recordo que esse trabalho é um exemplo da maturidade a que chegou a produção gráfica das capas dos discos nacionais. Essa perda de qualidade é um fenômeno global.
Em 13/07/06, cheguei a abordar o assunto no meu blog. Se vc quiser dar uma olhada, aqui vai o link: http://jccbalaperdida.blogspot.com/2006_07_01_jccbalaperdida_archive.html

Julio Cesar Corrêa · Rio de Janeiro, RJ 15/1/2007 16:07
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Egeu Laus
 

OK Julio. Vou la' na Bala perdida...

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 15/1/2007 16:10
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Rafael Campos
 

Bacana seu texto, Egeu! Ele me fez sentir nostalgia de um tempo que nunca vivi... um abraço!

Rafael Campos · Belo Horizonte, MG 15/1/2007 21:41
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Simplesmente Milena
 

Adorei o texto Egeu...

Realmente as capas de discos estão ficando de lado...
e a arte que elas continham está ficando para atras...
Mas em compensação há isso vem o designe dos site...
O grande problema é que não serão eternizados como as capas dos dicos...

Simplesmente Milena · Rio Branco, AC 15/1/2007 23:06
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Egeu Laus
 

Rafael, não liga pra isso, não. O problema do passado é que ele passou...

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 15/1/2007 23:17
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Egeu Laus
 

Milena,
O disco foi uma invenção da indústria cultural. Com os meios de produção na mão, chegou a vez do músico inventar algo novo para acompanhar sua música (um livro? uma garrafa? um filme?)...

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 15/1/2007 23:31
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Egeu Laus
 

Pessoal,

Sobre o projeto do Arnaldo Antunes "Qualquer" com CD, video e livro. Emprestei meu video para alguém e nunca mais... Alguém sabe como posso conseguir uma cópia?

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 16/1/2007 11:56
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Ilhandarilha
 

Egeu, seu texto me fez procurar os meus velhos LPs. Sinto falta dos encartes grandes. Tenho uma dificuldade enorme em ler aquelas letrinhas minúsculas dos encartes dos CDs. Por outro lado, gosto do formato CD, que cabe na mão da gente. Você sabe de quem é essa capa que ilustra sua matéria? O desenho é demais. Tão datado! Gostei do "em Long Playing".

Ilhandarilha · Vitória, ES 16/1/2007 12:34
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Egeu Laus
 

Conforme citado no texto, é de Paulo Brèves, o primeiro designer (avant la lettre) de capas de discos do Brasil. Permaneceu ativo como "capista" até pelo menos o final dos anos 70. Foi professor do Liceu de Artes e Ofícios aqui no Rio. Se alguém souber do paradeiro de sua família, me comunique.

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 16/1/2007 12:55
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Ilhandarilha
 

Ops! distração!

Ilhandarilha · Vitória, ES 16/1/2007 12:59
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Egeu Laus
 

Alias Ilha, o Paez-Torres, outro "capista" ja' falecido, em um filho morando no Espirito Santo. Tambem quero localizar...

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 16/1/2007 15:52
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Simplesmente Milena
 

Não acho que o músico deve inventar algo que acompanhe sua musica...

Os sites agora mudam de acordo com os cds...
Alguns definem a identidade visual da banda...
E só tentar encontrar os conceitos que levou cada artista a fazer o seu dessa forma...
A grande questão nesse caso... é que você não toca
Mas já está na sua casa

Simplesmente Milena · Rio Branco, AC 16/1/2007 16:01
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Egeu Laus
 

Voce tem razão, Milena. Não é um trabalho para o músico, mas ele agora está muito mais próximo dessa "identidade visual" do que já esteve. Houve uma época em que o músico não tinha o menor interesse por esse tema...

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 16/1/2007 16:15
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Ilhandarilha
 

Sabe o nome do filho dele? Vitória ainda é uma província e pode ser que eu conheça.

Ilhandarilha · Vitória, ES 16/1/2007 17:08
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Egeu Laus
 

Ja' soube mas perdi as informacoes. Mas duvido que o sobrenome Paez-Torres tenha mais que um ramo aqui no Brasil.

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 16/1/2007 17:22
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Guilherme Mattoso
 

ótima matéria, parabéns!

Guilherme Mattoso · Niterói, RJ 16/1/2007 20:18
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arlindo fernandez
 

Salve Egeu!
sobre capas e artes ou artes e capas... o fato é que o tempo passou.Esqueceu? (risos). Hoje faço uma capa,uma pintura,uma animação e até uma foto.10 minutos,cinco ou seis programas e tudo está resolvido... (não tem valor algum).
Mas vale a pena recordar... SEmpre sonhei em fazer uma capa para o "yes" .(capa de LP claro).
saudações pantaneiras do sul

arlindo fernandez · Campo Grande, MS 17/1/2007 17:45
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Glaiddhe
 

Uma viagem e tanto! Estas capas nos conduziam a mundos inimagináveis... Excelente matéria. Todavia, tenho a impressão que os artistas atuais intensificaram a capacidade de criar, pois, caríssimo Fernandez, qual a utilidade de cinco ou seis programas se não conseguirmos usar nosso poder criativo e, mais complicado ainda, em espaço tão exíguo? Eu te louvo por isto.
Abraço imenso.

Glaiddhe · Paulo Afonso, BA 18/1/2007 13:19
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arlindo fernandez
 

Salve Glaiddhe!!
Pensei no assunto.E por isso passei a escrever contos.
Hoje me limito a dar umas pinceladas em óleo...(em tela).
DEscobri que posso "ilustrar" palavras... E assim foi.
Obrigado pelo louvor!
super abraço

arlindo fernandez · Campo Grande, MS 18/1/2007 13:36
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arlindo fernandez
 

Glaiddhe,
tenho algumas ilustrações e animações (utilizei os tais programas).
Se vc quiser ver... Taí no Overmundo (cinema/vídeo e tb. Artes eletrônicas).
abraços

arlindo fernandez · Campo Grande, MS 18/1/2007 13:39
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Daniel Cariello
 

Eu era fascinado com a capa e todo o projeto gráfico do Magical Mystery Tour, que incluia um lindo livro, com imagens do filme.
Bacana a matéria.

Daniel Cariello · Brasília, DF 18/1/2007 17:45
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Egeu Laus
 

Aproveitando para agradecer o interesse que a matéria sobre capas despertou (devo mandar o terceiro capitulo para o Jornal Musical na semana que vem) sugiro que a galera do Overmundo que gosta de design de capas escreva também matérias sobre o assunto. Podemos quem sabe formar algum tipo de comunidade para pesquisar o tema. No exterior tem saído constantemente material sobre, mas aqui no Brasil é um assunto bem restrito.

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 18/1/2007 19:49
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Luiz Zucca
 

Grande Egeu! Nem lembro como cheguei nesse blog, mas lembro que o título do seu artigo me chamou muito a atenção, e quando fui ver o autor ... pronto! Taí um cara que entende do assunto. Muito bom saber que continua agitando na área, vou ler seus outros textos. Acho interessante o assunto por levantar duas frentes de paradigmas quebrados, uma com relaçao ao processo de criaçao das capas que em gerações basicamente sem software conseguiram criar o inimaginável (como as capas da Hipgnosis e do Roger Dean). Outro ponto é o do espaço para criaçao, no vinil ele nao tinha fim, quando o Zappa quebrou a barreira do tamanho da arte com o primeiro album duplo do mercado os designers se viram em um mundo sem fronteiras, quem pode esquecer dos bonequinhos do Stand-up do Jethro ou da roda lisergica do Led III, o jornal do Sometime in New York City do Lennon, dos encartes gigantes do Tommy do Who ou da capa tridimensional do Their Satanic dos Stones... ai nesse surto todo de criaçao os Beatles aparecem com um album sem título e com a capa toda branca ... que saudades cara ... e agora, nao bastasse o CD ter 12cm de diametro, vem a música digital que é totalmente sem capa ..... tenho um player desses por comodidade, até da pra por a fotinho minima das capas ... mas cade a surpresa, a emoçao.... eu ate hoje me pego namorando minhas velhas e mofadinhas capas de vinis ...
Um GRANDE ABRAÇO!! meu camarada ... e só você mesmo pra levantar a bola sobre a capa do Tom Zé ...rssss
Pra quem quiser ver a capa e tirar suas concusões .... http://www.tomze.com.br/ptodososolhos.htm

Luiz Zucca · Rio de Janeiro, RJ 21/1/2007 23:36
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Glaiddhe
 

Fernandez!!!
Criatura divina! Ainda estou com a imagem da "laranja azul pregada na eternidade..." colada em meus olhos. Uma das melhores imagens que li nos últimos tempos. Quanto lirismo e beleza nestes teus versos. Pelo visto és bom em tudo. Fantástico. Manda alguns versos para meu e-mail. Podemos trocar figurinhas, pois escrevo de vez em quando. glaidemuriel@hotmail.com.
Beijo imenso.

Glaiddhe · Paulo Afonso, BA 23/1/2007 09:51
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Gustavo Gama
 

Essa conversa me fez lembrar de uma foto antiga: eu com + ou - 3 anos e do meu lado a capa do Led Zeppelin I !!!!!! Pois é, o tempo passa, a tecnologia muda nossa vidinha, mas... Vou levar pro além meus discos...rs Parabéns Egeu, seu txt está muito bom! Mas a união da capa de disco (arte visual) protegendo o vinil (arte musical) é um simbolo muito forte pra morrer nas mãos de "MP3 players" e "iPODS" da vida.

Gustavo Gama · São Paulo, SP 26/1/2007 16:16
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C. Marinho
 

Egeu, eu pesquisei mto capas de discos para um trabalho da facu e vi trabalhos de alguns fotógrafos que mudaram a estética da capa de discos nos anos 70 e 80 com trabalhos fabulosos como Clube da Esquina 1 e 2, O Som Brasileiro de Sarah Vaughan, Boca Livre, Nana Caymmi, Beto Guedes, Dorival Caymmi, Egberto Gismonti (as capas do seu selo Carmo) e gostaria mto que vc comentasse sobre esses realizadores da imagem que me deixaram mto embevecida com seus trabalhos.
Os dois que mais me surpreenderam foi o Loca Faria e o Cafi, sendo que o Loca Faria me passou uma sensbilidade com seu trabalho mto grande e pesquisando sobre ele fui saber que é atualmente diretor de fotografia de filmes premiados aqui e no exterior.
A capa que os 2 fizeram da Sarah Vaughan aqui no Brasil com foto da capa do Loca Faria e da parte interna dos dois fotógrafos foi premiada no exterior e a Sarah ganhou o Grammy com esse disco.
O Clube da Esquina 2 tbm foram os 2 que fizeram juntos, a do Boca Livre o 1º foi capa do Loca Faria e assim por diante.
Esquecemos aqui no Brasil de valorizar os grandes criadores e na capa de discos vejo só falarem dos designer e os grandes fotógrafos como Loca Faria e Cafi não serem nem comentados.
Gostaria mto de ver um capítulo de sua matéria tão interessante falando desses dois ícones da fotografia do nosso país.
Meus parbéns pelo o assunto.
Abs C. Marinho

C. Marinho · Rio de Janeiro, RJ 10/3/2007 18:11
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Tê Jardim
 


Acredito que, por mais que as músicas estejam sendo disponibilizadas diretamente em arquivos, sempre haverá os amantes dos encartes.

Dá uma olhada no disco novo da Sub-Versão. A banda é independente, lançou o segundo disco em formato SMD [combate à pirataria, o preço máximo de venda é R$5,00], que toca em qualquer aparelho como um CD.

As músicas já estão disponíveis aqui mesmo no over, mas ainda estou vendendo os discos no encarte. É incrível.

Eu mesma sou amante das capas. Em plena era da música digital, nada me tira o deleite de passear entre prateleiras procurando capas interessantes, ou folhear os encartes acompanhando as letras das músicas.

pra conhecer o disco lançado:
http://www.overmundo.com.br/overblog/novo-manual-do-guerrilheiro-urbano

Tê Jardim · Belém, PA 13/4/2007 12:00
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Egeu Laus
 

Pra vocês verem o novo disco do Bob Dylan (Modern Times) foi lançado também em formato vinil!
Marinho, na continuidade do meu trabalho falarei sobre os anos 70 e 80. Mas ainda falta muito!
Abraços!

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 13/4/2007 15:39
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blequimobiu
 

Eu amo capa de disco, ou aos sebos e muitas vezes nem peço para ouvir nada, fico apenas olhando as capas, fiz algumas capas de cds pra grupos de rap aqui em Salvador e no Ceará, mais o vinil é o vinil....

Como tenho que me alimentar e num posso parar o tempo ou tecnologia, aprendi a fazer sites, talvez este seja o novo formato para expor o conceito que se perdeu com o fim das capas.

blequimobiu · Salvador, BA 18/5/2007 21:37
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bacamarte
 

Muito interessante. Me interesso um tanto por capas de disco, comecei, quando trabalhava numa loja de cds, a fazer um blog que reunia as capas mais interessantes. Parei por retorno absolutamente nenhuma. Ficou incompleto e feio. Dá uma olhada: http://umacapa.blogger.com.br

bacamarte · Santos, SP 19/5/2007 08:50
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André Gonçalves
 

pôsteres. a saída são os pôsteres das bandas/artistas/eteceteras.
em formato de capa de LP, pra gente pendurar na parede.
baxe a música na net por um real e compre o pôster por "10 real".

André Gonçalves · Teresina, PI 5/6/2007 10:39
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André Gonçalves
 

"baxe" uma ova! BAIXE, ora... e tenho dito.

André Gonçalves · Teresina, PI 5/6/2007 10:40
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Paulo Bap
 

Egeu, parabéns pelo texto, é um assunto sobre o qual há algum tempo vinha pensando em escrever e que você o fez muito bem.
Meu gosto por música vem, em parte, pelas belas capas de LP que presenciei, desde criança. Lembro bem das cabeças cortadas dos Secos e Molhados. Os selos me marcaram muito também. O cor de laranja da CBS, o azul-marinho da Philips, a maçã da Apple, o espiral da Som Livre, inesquecíveis. Esperamos seu livro.

Paulo Bap · Recife, PE 8/6/2007 11:08
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andrea dutra
 

arrasou, egeu! eu lamento profundamente, como cantora, que meus discos fiquem comprimidos naquelas capinhas, que as letras sejam ilegíveis para maiores de 22 anos e que os designers nunca mais possam deitar o cabelo na arte da capa. Meu primeiro disco saiu em vinil e a capa era um arraso! Tinha uma categoria do premio sharp, ao qual concorri, pra melhor capa. hj em dia, nem pensar, capa virou embalagem...

andrea dutra · Rio de Janeiro, RJ 22/8/2007 02:16
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Egeu Laus
 

Oi Paulo, me interessa muito saber mais sobre a Gravadora Rozemblit/Mocambo de Recife, importante na década de 50. Vai pesquisando que pode dar um belo texto.

Andrea, tem gente fazendo tiragens especiais em vinil, ainda. Vou procurar seu primeiro disco.

Abraços também para Blequimobiu, André e Bacamarte!

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 22/8/2007 09:51
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Vladimir
 

Maravilha Egeu! Tô gravando meu 1°CD, o nome da banda é ZARATUSTRA E A ESQUADRILHA DA FUMAÇA e está na fila de edição do banco de cultura da PB. Dá uma força lá pessoal! É uma coisa que pretendo caprichar, justamente no encarte.
Um grande abraço,
Vladimir Negromonte.

Vladimir · João Pessoa, PB 20/9/2007 11:41
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baduh
 

Muito bom artigo! somente agora foi que eu vi.
A capa que ilustra a matéria é fantástica, um retrato mesmo dos anos 50... inocente e sapeca ao mesmo tempo... e, lá está o negro... estilizado de negro...
Voto com gosto!
Baduh

baduh · Rio de Janeiro, RJ 20/9/2007 22:45
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Alyson
 

Pessoal: desculpem o atraso do comentário e o possível equívoco em postar neste espaço. Na verdade tenho uma dúvida e por meio do Google acabei chegando aqui. Preciso encontrar uma ilustração presente no encarte de um CD do Led Zeppelin. É o desenho de um ancião barbudo (talvez um mago) que carrega um cajado e observa um vilarejo mais ao fundo, durante a noite. Esse personagem está no alto de uma montanha. A gravura fica no meio do encarte, aparecendo como um quadro inteiro quando o livreto é aberto na vertical. Alguém conhece a imagem e saberia informar em qual CD está? Pela internet ainda não consegui nada. Obrigado a quem puder ajudar e desculpem qualquer transtorno.

Alyson · Florianópolis, SC 23/9/2007 18:44
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Psychojoanes
 

Gente, enquanto existir ao menos o http://www.cdcovers.cc/ vão existir capas pra gente baixar.

Desculpem por querer ser tão piratão. Abraços!

Psychojoanes · São Domingos do Prata, MG 8/12/2007 08:09
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Gyothobat
 

Egeu, descubro agora o seu texto e o achei muito interessante, especialmente para aqueles que conheceram o prazer de ter nas mãos a capa de um vinil. Isto podia ser tão ou mais importante do que escutar o disco tamanha era a sua riqueza gráfica . Coisa que se perdeu com o CD e mais ainda com a recente onda de baixar música. Bom ter alguém para contar esta história.

Gyothobat · Brasília, DF 20/1/2008 17:09
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André Dib
 

Egeu,

Um tanto tardiamente encontrei seu texto.

Capas de disco. Talvez daí, desse projeto gréfico, venha o conceito de "álbum".

Sempre gosto de lembrar da capa de Tubarões Voadores, de Arrigo Barnabé - uma HQ de Luis Gê.

Mas, me diga: o que aconteceu com o Jornal Musical?
E como faço para conhecer seu livro?

André Dib · Recife, PE 23/3/2008 14:57
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graça grauna
 

Estimado Egeu...bateu um tremenda saudade, uma saudade danada dos vinis; da criatividade, da arte mesmo que muitas vezes estampei na parede da sala, do quarto... Nem gosto da palavra resgate, mas com esse texto e essa belíssima repodução dessa primeira capa de vinil no Brasil (opa,rimou), podemos dizer, sim, que temos memória. Parabensm parabens, parabens.

graça grauna · Recife, PE 24/5/2008 10:35
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Egeu Laus
 

Pessoal,
O Jornal Musical saiu do ar.
Estou tentando reaver os textos e imagens para publicar em outro lugar.
Abracos!

Egeu Laus · Rio de Janeiro, RJ 27/9/2008 11:29
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André Rezende
 

Egeu, aqui é o pesquisador que te mandou a dissertação "Da Lapa para a Capa: Estudo intersemiótico das capas de discos de samba vinculadas à imagem do malandro." Como vai? Parabéns pelo artigo. No doutorado devo desenvolver minha pesquisa sobre o Alex Steinweiss. Abraço. Mantemos contato, ok?

André Rezende · Campinas, SP 24/11/2008 14:53
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AlexandreK
 

Ótima postagem. Parabéns.

Estou fazendo algumas pesquisas sobre capas de discos. Elas foram uma das coisas mais legais, na época de ouro do vinil. A arte dos encartes, de certa forma, ampliava a percepção que tinhamos da música. Eram bem mais que embalagens, traziam uma viagem visual das idéias do artista.

Uma das minhas pesquisas sobre capas de discos de vinil é o blog http://osdiscospesados.blogspot.com . A página é um pouco pesada. Não por acaso...

Abraço.

AlexandreK · Florianópolis, SC 1/2/2009 22:55
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AlexandreK
 

Ótima postagem. Parabéns.

Estou fazendo algumas pesquisas sobre capas de discos. Elas foram uma das coisas mais legais, na época de ouro do vinil. A arte dos encartes, de certa forma, ampliava a percepção que tinhamos da música. Eram bem mais que embalagens, traziam uma viagem visual das idéias do artista.

Uma das minhas pesquisas sobre capas de discos de vinil é o blog http://osdiscospesados.blogspot.com . A página é um pouco pesada. Não por acaso...

Abraço.

AlexandreK · Florianópolis, SC 1/2/2009 22:56
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Lustato Tenterrara
 

Mar Egeu!

Mar avilha!

Certeza, razão e tudo o mais...
Impressionante e a mais pura verdade...

A delícia de se ouvir um álbum duplo de um long play
tem matizes tanto nos sons, quanto no visual e, também bom de se lembrar, lembranças olfativas. Eram três sensações que se emaranhavam como fosse uma só.

Tardes passageiras, colos de primas, ombros amigos
aos sons, imagens e cheiros de uma reunião para se ouvir um LP. Era mágico. Alguns, edição rara, eram cultuados ainda mais. Sequer nos demos conta de qual foi aquela última vez em que nos instalamos em uma sala para ouvir, sentir e cheirar o produto de um LP (hoje chamados discos de vinil, e antes, de cera, de carnaúba... Então o melhor mesmo é chamá-los de Long Play, ou LP)
De repente me dei conta: O último LP que ouvi naquele ritual mágico foi no meio da Amazônia Legal, ouvindo uma raridade: Um Long Play de Paulo André Barata (não lembro direito, massei que eram pai e filho, compositores, músicos e cantores), de Belém. Simplesmente divino. Algumas já ouvi na voz de Fafá. Mas o original é simplesmente uma coisa de louco.
Vez que estamos ora nos comunicando com uma assumidade e autoridade cultural eu apresento meu intento: Localiza algo desses dois grandes paraenses. Lembro de já haver localizado algo na internet, estava fazendo uma pesquisa para publicar nos meus sites... Mas o projeto perdeu-se no tempo, acho, pois não lembro do resultado, só da pesquisa.
Se não ouvistes ainda, prepara o teu coração,pois apenas arte e poesia é o que encontrarás, se localizares o Long Play de Paulo & André Barata.

Abraço, meus queridos amigos.

Lustato
NetWork Brasil Poesias Redede Música, Prosa, Verso, Poemas e Relacionamentos - NET

Lustato Tenterrara · Teresina, PI 6/2/2009 22:32
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