Recontando a história...
Meus pais eram primos de primeiro grau ou primos-irmão, melhor dizendo. Isto, no entanto, é só para explicar a origem da loucura...
Dezesseis irmãos – onze mulheres e cinco homens. Muito dinâmica, minha mãe cuidava da casa, costurava e, às vezes, ainda dava aulas para as crianças da região. Era também uma espécie de médica de toda vizinhança. Tinha uma caixinha de madeira com medicamentos homeopáticos, que vinham do Rio de Janeiro e um grosso livro da Almeida Prado para se orientar. Multiplicadora do tempo, ainda nos ensinava a moldar, com argila, diversos objetos para brincar e, quase todas as noites, nos contava histórias e estórias ao pé do fogão de lenha. Eventualmente pelas manhãs, ela ainda nos levava para nadar no açude e tomar o sol das manhãs. Tivemos, portanto, uma infância bonita, com brincadeiras de roda, passeios a cavalo nos fins de semana para visitar os tios e primos que moravam nas redondezas.
O meu Curso Primário foi iniciado em uma escola rural. Aos seis anos, aluna da D. Lourdes Eleutério Azevedo, também minha tia, fui com meus irmãos, para uma escola que funcionava em uma sala cedida por um tio (meu querido tio Joãozinho). Usávamos enormes carteiras, em que cabiam cinco, seis crianças. Em uma só classe, se colocava aproximadamente vinte alunos de diferentes idades (as famosas turmas agrupadas, que existem ainda hoje na zona rural). FazÃamos muitos exercÃcios para treino motor, mas nem comecei a ser alfabetizada. A prefeitura da cidade de Araújos, em Minas Gerais, pagava a professora, fornecia giz e um quadro negro, “que não era verdeâ€.
Aos sete anos meus pais alugaram uma casinha em Bom Despacho, a 160 km de Belo Horizonte, para que eu e meus irmãos pudéssemos estudar na cidade. Tiza, uma das irmãs, tinha apenas 16 anos e cuidava da turma toda. Os mais novos ficaram na roça com meus pais, e os mais velhos espalhados por colégios de freiras, onde tinham bolsa de estudos, ou em casas de tios, meio como domésticas e babás dos priminhos pequenos.
Meu primeiro dia na Escola Estadual Coronel Praxedes, apenas alguns dias antes do inÃcio das aulas, foi para fazer um teste para classificar os alunos conforme a inteligência. Fiquei totalmente impressionada com o tamanho do prédio da escola. Os alunos eram divididos em classe homogêneas, critério comum na época. Binet deve ficar revoltado com o uso completamente desvirtuado de seus testes. Num dos exercÃcios – que eu adorei e nunca me esqueci – eu tinha que ajudar o coelhinho a encontrar a horta cheia de alfaces. Com um bom desempenho, pude ficar na chamada primeira classe e a professora, Dona Célia Resende, era a melhor alfabetizadora da cidade. O Livro – A Cartilha de Lili era a coisa mais linda que eu já tinha visto. Foi usado em Minas Gerais desde a década de trinta até a década de sessenta. Recentemente, pude entender o seu papel doutrinador e machista e avaliar os seus efeitos em minha vida.
No segundo ano, a Professora era Dona Helena Batista – era uma boa professora. Muito séria, faltava-lhe, provavelmente, a amorosidade da antiga professora. O que me lembro claramente foi de sua estratégia para decorarmos a tabuada. A professora, nos minutos finais da aula, organizava uma competição em dois grupos. Dois alunos de cada vez iam ao quadro. Tive problemas porque da tabuada de seis acima, não quis mais decorar tudo (detesto decorar qualquer coisa!), então eu tentava usar outras estratégias. Por exemplo: eu invertia os números. Em 6x5, eu lembrava de 5x6, e depois dava o resultado. Perdi velocidade daà pra frente, quem decorava dava o resultado mais rapidamente.
Na terceira série, uma outra Dona Helena, agora Lopes Cançado. Era muito boa professora, talvez a melhor da cidade para esta série. Neste ano, nossa escola estava sendo reformada e tivemos aulas em local improvisado, cedido pela prefeitura e que ficava perto da cadeia. Isto nos dava um medo enorme dos “bandidosâ€, que muitas vezes, ficavam do lado de fora tomando sol. Nossa turma seguia junto desde a primeira série, mas nesse ano chegaram alguns alunos novos, acho que repetentes, não me lembro ao certo. O assunto que estudei e que mais me encantou foi a respeito das regiões do Brasil porque me fazia “viajarâ€, sem nunca ter ido mais longe do que Divinópolis, uma cidade vizinha e mais rica do que a nossa.
Na quarta série, como nossa turma era considerada muito brilhante, a escola quis investir mais no grupo, permitindo que a professora, de que tanto gostávamos seguisse conosco. Ficamos na mesma sala e com a mesma professora. Neste ano, minha avó – D. Maria Azevedo, como era conhecida - morreu de câncer. Éramos muitos netos dela na escola, fomos avisados e fomos todos para sua casa. Creio que isto aconteceu no mês de maio. No meio do ano, alguém fez um livro da História e da Geografia do municÃpio de Bom Despacho, nossa cidade. Como este era um dos conteúdos que devÃamos estudar, todos os alunos da 4ª série tiveram de comprá-lo. Minha irmã, mais velha do que eu dois anos, estudava em outra sala. Minha mãe (meu pai não “apitava†quase nada) não tinha dinheiro e nos mudou de escola por causa disto. Fomos para a recém inaugurada e também estadual Escola Chiquinha Soares – a quarta série era um grupo diversificado de alunos transferidos das outras escolas. Alunos novatos como eu e alunos repetentes, já entrando na adolescência, ou até mesmo já adolescentes.
Na antiga escola, ainda no Coronel Praxedes, sempre à s quartas-feiras, tÃnhamos um evento importante: as aulas de música com o Professor Magela, que vinha cantar conosco os hinos pátrios e, vez por outra, ensaiar alguma música sacra para alguma celebração, como o Dia das Mães. Na nova escola, sequer tÃnhamos aulas de música.
Sentia-me triste e saudosa, apesar da professora, Margarida Cardoso Eleutério, ser bem mais jovem e minha prima de 1º grau. Minha irmã e eu ficamos na mesma sala pela primeira vez. A sala era muito estreita e apertada, quase um corredor. E eu me lembrando sala do Coronel Praxedes, muito ampla e ventilada e no primeiro andar do prédio. Meio caçulinha da turma, eu era bastante paparicada, mas minha tristeza por ter deixado minha professora e meus colegas para trás nunca foi embora. A lembrança que tenho bastante nÃtida, deste final de curso primário, é que minha professora precisou faltar durante uma semana e foi substituÃda por Dona Luzia, a professora eventual. Mais velha e muito séria, nunca a vimos sorrir. Um dia, ela deu alguns problemas de matemática para resolvermos individualmente. Não podÃamos conversar com os colegas. Como terminei rapidamente e comecei a fazer o que mais gostava em situações como esta – uma atividade, que se tornou quase profissional e fonte de renda pra famÃlia em minha adolescência – desenhar. Quando a professora passou por mim, começou com a maior bronca e foi pra frente falando alto pra todo mundo ouvir. Não me lembro direito, mas acho que até mostrou os desenhos para os meus colegas. Ela foi andando lá pra frente com o meu caderno na mão. Só depois que ela falou bastante descobriu que eu tinha feito tudo e certo. Calou-se e foi olhar outros cadernos e devolveu o meu.
Durante todo curso primário eu fui uma aluna bastante tÃmida e nunca ou quase nunca brincava no recreio. Gostava de bater papo com os colegas que também não gostavam de brincar, correr ou jogar. Não fui uma aluna muito participativa durante as aulas, pelo mesmo motivo. Mesmo quando sabia a resposta para dar a professora, eu não o fazia, a não ser que ela perguntasse diretamente a mim.
Dos 12 aos 14 anos, estudei em um colégio interno da Congregação das Filhas de Nossa Senhora do Sagrado Coração, em Divinópolis, Minas Gerais. Neste perÃodo, as freiras queriam me levar para o convento e foram muito atenciosas e extremamente carinhosas comigo. Inclusive, foi a Madre Paulina, a superiora da casa, quem me comprou o primeiro soutien. No entanto, eu já tinha meu namoradinho e elas nem desconfiavam. Foi um perÃodo curto, mas muito importante para mim. Nesta fase, comecei a superar a timidez, brincava e jogava no time de queimada. No internato, lÃamos muitos livros sobre a vida de santos. Santa Maria Goretti foi a mais explorada pelas freiras, que queriam dar aulas de Educação Sexual, mas não sabiam como abordar o assunto. Partiram desta triste figura para nos alertar a respeito dos perigos e sobre como devÃamos nos cuidar, nos vestir para não provocar os homens, “que só querem aproveitar das mulheresâ€.
O que mais me encantou, neste perÃodo – eu não conhecia ainda – foram os gibis do Pato Donald, Tio Patinhas, Mickey, Pateta, Metralhas e Zé Carioca e foi o que mais li nesta época. A Turma da Mônica ainda não existia. Duas colegas – VÃviam e LÃliam – duas irmãzinhas que eram de Belo Horizonte e tinham um monte destas revistinhas sempre as emprestavam para mim. Boas coleguinhas, como gostaria de reencontrá-las!
Um outro fato muito marcante, neste perÃodo, foi o Golpe Militar de 1964, que eclodiu no final do recesso da Semana Santa, dando inÃcio a uma fase negra, muito conhecida de nossa história recente e a uma das ditaduras que caracterizaram esse perÃodo vergonhoso para toda a América Latina. Meus pais, por serem mal informados ou ingênuos mandaram-nos – a mim e a minha irmã – para o colégio e as freiras nos botaram de volta no primeiro ônibus. Não se sabia o que poderia acontecer e o estado de sÃtio havia sido decretado.
Os internatos já não estavam sendo bem vistos e estavam sendo fechados, como ocorreu em nossa escola. Voltei para minha terra e fui estudar no Colégio Militar. O que marcou o perÃodo foi meu primeiro contato com a LÃngua Inglesa e a lembrança de algum episódio importante no conflito entre Israel e vizinhanças, mais ou menos na época da Guerra dos Seis Dias. Como querÃamos compreender melhor o que era aquela guerra, pedimos algumas explicações ao nosso professor de OSPB – Organização Social e PolÃtica Brasileira (a disciplina incluÃda no currÃculo pelos militares como instrumento de doutrinação, mas felizmente alguns professores conseguiam fazer um trabalho bem interessante e muito filosófico). Padre Vicente Rodrigues, nosso professor, mostrou-nos no mapa onde ficavam os paÃses envolvidos e o porquê dos conflitos, aproveitando a oportunidade para falar também da Guerra do Vietnã (1965-1975), mostrando também no mapa aquele pequeno paÃs. Engraçado, eu sequer me lembro quem era o nosso professor de história naquela época.
Já quase no final do curso ginasial – nomenclatura da época – fiquei algum um tempo em Belo Horizonte, tentando trabalhar e estudar. Fui aluna do Colégio Municipal do Bairro Salgado Filho. No entanto, voltei para Bom Despacho porque minha mãe ficava preocupada e sempre pedia que eu voltasse. Conclui a quarta série do ginásio no Colégio Estadual Industrial de Bom Despacho, que era dirigido pelo escritor e jornalista – o Professor Jacinto Guerra. No ano seguinte, fui para o Colégio Estadual Miguel Gontijo, o mais tradicional da cidade, onde fiz o 1º ano do Ensino Médio – Curso Normal ou Magistério.
Eu estudava na turma “mais adiantada†e a minha irmã na outra – segundo os critérios adotados naquela época. Gardner iria ficar arrepiado se lesse isto aqui. Os fatos mais marcantes: Padre Vicente, novamente dando aulas de OSPB. Agora ele dava aulas de pura filosofia e espiritualidade, nos apresentando Tomaz de Aquino, Santo Agostinho, dentre outros. Rosa Gontijo Azevedo, a professora de Didática, era também uma prima e excelente professora, que adorava alfabetizar e treinar alfabetizadoras. Foi ela que nos falou pela primeira vez de Florestan Fernandes e outras brilhantes cabeças da educação brasileira.
Porém, acabei retornando para Belo Horizonte porque eu precisava trabalhar para, pelo menos me manter. Fui para o Instituto de Educação de Minas Gerais, onde concluà esta fase – o Curso do Magistério. Trabalhava durante o dia, como caixa do mais antigo supermercado de Beagá e que hoje nem existe mais. E, portanto, estudava à noite. Nesse perÃodo, no inicio dos anos 70, a derrocada das escolas públicas já havia começado em conseqüência das polÃticas educacionais adotadas pelos militares e nem o curso nem os professores corresponderam à s minhas expectativas. Mas, tenho boas lembranças de D. Terezinha Vasques, de Didática, e o professor LuÃs, de música, que era muito exigente, mas excelente professor. Concluà o magistério em 1972 – quando fiquei noiva.
Só voltei a estudar bem mais tarde. Já casada, com uma filha de quatro anos e esperando o segundo filho. Participei da seleção para a primeira turma do Curso de Estudos Adicionais para complementação do Magistério, com especialização em Educação ArtÃstica. Para minha surpresa, passei em primeiro lugar. Até que o curso começasse, eu já estava no sétimo mês de gravidez. Teve o recesso de final de ano, dei a luz no dia quatorze de dezembro e acabei não retornando no inÃcio do novo ano. Dois anos, em 1981, fiz a prova de seleção novamente e retornei em outra turma. Desta vez, concluà o curso, do qual gostei muito. D. LetÃcia, professora de Música e a professora de artes plásticas são as que meu coração escolheu para prestar uma homenagem nestas minhas lembranças.
Ano de 2007 - já avó e a minha vida de estudante ainda não terminou. Devo concluir Curso de Letras na UnB – Universidade de BrasÃlia no meio do próximo ano. As lembranças já são muitas, cheias de peripécias e mudanças. E, claro, serão narradas no momento oportuno. Afinal, recontar a nossa história com amor é sempre iluminá-la.
Foi um parto difÃcil. Mas o bebê ainda nasceu de tempo. Sem cesariana ou fórceps. espero seus comentários e sugestões.
Joana Eleutério · BrasÃlia, DF 25/11/2007 23:55
Joana,
que linda história de vida. Iluminada! Os sonhos ainda moram no teu olhar...
beijos.
Nydia
A Madre Paulina, que comprou o teu primeiro soutien é a nossa Santa Paulina?
Nydia Bonetti · Piracaia, SP 26/11/2007 11:58
Nydia,
Não é a mesma Madre Paulina. Mas ela faleceu aà em Campinas, na casa das irmãs idosas que a Congregação mantém aÃ.
Não viu nenhum errinho, qualquer coisa pra sugestão de edição?Abraços.
Coisa mais bonitinha essa foto da menina muito séria, atrás do mapa mundi....Era um acontecimento o "Dia da Foto"!
Agora é só convocar nosso Anjo Andarilho e Editor que ele cuida do resto...
Minha sugestão é dar mais espaço entre os parágrafos para facilitar a leitura...
Adorei a Nossa Senhora do Bom Despacho!
Não é que tem santa para tudo mesmo!
Bem-vinda, querida!
Bjs
Cris
Cris, obrigada. NS Senhora do Bom Despacho (do Rei de Portugal). A imagem esculpida em madeira e uma igrejinha foram as promessas dos padres degredados que queriam voltar para Portugal. Acolho sua sugestão. Obrigada. Beijo grande.
Joana Eleutério · BrasÃlia, DF 26/11/2007 15:39
E o que dizer das bonecas de pano, dos carrinhos de carretel de linha, do café que você foi obrigada a fazer para desfarçar a leleza da mamãe, ante o tombo que ela tomou de um cavalo?
É de história que todo mundo é feito, e todo mundo acaba fazendo uma estória.
Chique demais.
Gustavo!!! Até que enfim apareceu, heim? que legal! Não me esqueço do café pra acordar sua mãe depois do tombo do cavalo. eu, com onze anos e ela com seis... Rapaz, que susto! Mas estas memórias não podiam incluir tudo. Mas me aguarde, meu lindo e querido sobrinho.
Que gostoso receber seu comentário tão antenado. Beijos cheios de saudade.
Querida Joana,
já tinha lido esse texto, lembra-se?
E continuo gostando dele como da primeira vez, tanto que me lembro de tudinho.
"Num dos exercÃcios – que eu adorei e nunca me esqueci – eu tinha que ajudar o coelhinho a encontrar a horta cheia de alfaces. Com um bom desempenho, pude ficar na chamada primeira classe e a professora, Dona Célia Resende, era a melhor alfabetizadora da cidade. O Livro – A Cartilha de Lili era a coisa mais linda que eu já tinha visto. Foi usado em Minas Gerais desde a década de trinta até a década de sessenta. Recentemente, pude entender o seu papel doutrinador e machista e avaliar os seus efeitos em minha vida."
Destaquei esse trechinho pq ele me lembrou Michel de Certeau qdo ele fala das artes, das astúcias e das táticas de que lançamos mão para subverter as coisas instituÃdas pela razão instrumental na sua ânsia de tudo medir e prescrever. A criança não cai nessa armadilha como vc mostra. E consegue fazer de exercÃcios mecânicos para desenvolver a psicomotricidade, que supostamente garantiriam a alfabetização, e da cartilha mais cruel instrumentos, não de tortura, mas de deleite e brincadeira.
Adorei Joana
beijos
da Ize
Obrigada, IZE. Pelo maravilhoso comentário de agora e pelas dicas anteriores. Uma educadora como você não deixa de sê-lo em nenhuma circunstãncia. Isto é muito bonito e alimenta minha teimosa esperança de que o nosso futuro será melhor. Para que outras crianças venham fazer e contar sua história.
Por favor, se tiver alguma sugestão por pequena que seja, não deixe de falar, ok? Obrigada de novo e sempre. Bjs.
Joana,
que texto lindo e bem escrito! Sua maneira de contar uma história é das mais gostosas que eu vi aqui no Overmundo. Se eu já tinha amado o texto sobre seu primeiro ano na escola, este me cativou de vez. Li e fiquei triste quando terminou, deixando-me com gosto de quer-mais. As fotos também estão uma maravilha! Parabéns, amiga, você é um talento para contar histórias - pelo que eu li, uma bela herança da sua mãe. Volto para votar, com prazer.
Bjs
Eu quis dizer: com gosto de quero-mais.
Bjs
Nivaldo, que gostoso ter um texto comentado por você!
Tanto pelo carinho como pela generosidade e competência.
Obrigada e um beijo no coração.
Joana, adorei o teu texto! Escreves realmente muito bem. A leitura é muito gostosa mesmo, como disse o Nivaldo.
Nosso livro está ficando cada vez mais interessante, mais rico, diversificado!
Um beijo,
Leticia.
Grata, LetÃcia. Concordo com você em tudo que disse em relação ao nosso Livro das Reminiscências. E já sonho com o mesmo concluÃdo. Também acho que você escreve muito bem. Tanto que seu texto é um enorme sucesso. Bjs.
Joana Eleutério · BrasÃlia, DF 28/11/2007 08:04
Joana, que história movimentada e bonita!
Fiquei impressionada com sua memória, menina. E este jeito de contar tão bem uma história que prende até o final é só seu.
Um encanto.
Nosso livro certamente, fica mais rico, mais emocionante com sua participação.
Parabéns!
beijos
Joana,
Resumo da ópera: vo(l)tei.
Bjs
Bom...Resumo da Ópera está mais que perfeito
Votado.
Não sei se alguém ainda vai colaborar com as 'Reminiscências' Joana, mas acho que fomos os últimos... e deu tempo. Que bom! Gostei muito das fotografias também. Um abraço.
FILIPE MAMEDE · Natal, RN 28/11/2007 11:44
Linda história de vida!
Acho que preciso dizer mais nada...
Beijos, minha amiga!
Essa da Cartilha da Lili, gostaria que voce desse mais detalhes sobre o efeito machista ??? Parabens pelo texto, voto
victorvapf · Belo Horizonte, MG 28/11/2007 22:06Bela historia, parabens um bj
j.alves · São Paulo, SP 28/11/2007 22:18
Joana Eleutério · BrasÃlia (DF) .
Muito capricho e inspiração.
Que Trabalho lindo Extraordinário.
O Olhar que Ve a imensidáo do caminho percorrido.
Na humildade saber que valeu a pena.
Uma História de orgulhar.
Paarabéns e merece todo reconhecimento com voto.
Querida Joana, parabéns, linda sua história de vida. Para facilitar a pesquisa das outras pessoas, coloque seus textos no Banco de Cultura.
Alê Barreto · Rio de Janeiro, RJ 28/11/2007 23:04
Joana,
Suas "Reminiscências Escolares" são belas... Que grande felicidade a sua por ter tido uma infância bela.
Grande abraço...
Joana,
Primeiramente obrigada pelo convite. Segundo, demorei por motivo de trabalho.
Linda história de vida. Que bom que retornastes ao banco escolar. Estudar é muito gratificante e enriquecedor. Parabéns pela dedicação e esforço.
Seu texto é simplesmente lindo, pude ver você em cada cena narrada. Sensacional.
Parabéns
Abraços.
´Joana.
Teu texto é primoroso, Rico em detalhes, em lembranças. Nas tuas idas e vindas não perdeste o melhor que temos: os sonhos e os ideais de vida, que guardamos no coração e na alma.
Escrito belo e comovente.
Beijos
Noélio
Joana.
Teu texto é primoroso, rico em detalhes, em fatos marcantes da tua vida de estudante. Na realidade teu escrito é uma aula para nossos coraçoes. Música para nossas almas. Nas tuas idas vindas conseguiste o que é essencial em todas as pessoas, muitas não conseguem, alimentar sonhos e ideais de vida.Teus passos são lórias, vitórias que jamais esquecerás. Um exemplo de vida.
Relato belo e comovente.
Beijos
Joana, qu menina bonita. História muito bacana.
bjo.
Queridos amigos - overmaninhos/as Saramar, Nivaldo, Felipe Mamede, Crispinga, Para-raros, Victor, J.Alves, Azuir Filho, Dom Carlito, Brigitte, Noélio, Alê Barreto e Sérgio;
Que gostoso receber este carinho de vocês nestes comentários generosos de almas verdadeiramente sintonizadas com a minha sensibilidade e emoção neste meu resumo da ópera. Beijo grandão.
Victor,
Sobre a cartilha de LIli, algumas respostas interessantes estão até mesmo na WEB. Eu, pessoalmente, gostaria de encontar um exemplar pra mostar para minha netinha. Bjs.
Alê Barreto,
Já tenho algumas coisas publicadas no Banco de Cultura. Este texto está no Overblog porque faz parte do projeto Reminiscências de Escola. A busca do site poderá levá-lo a algum deles, caso queira conhecer. Grande abraço.
Que relato lindo, Joana!
Fiquei encantada!!
Minha avó me conta bastante sobre sua infância e estudos, também no interior de Minas Gerais e sinto como se lesse um dos textos dela...
Abraços
Então, Fê, você conhece bem as avós mineiras...
Obrigada pelo carinhoso comentário. Beijo grande.
São umas delÃcias as avós mineiras.
Beijo!
Joana, muito bom o teu resumo. Escrevestes taõa bem que me fez vizualizar toda a cena desses acontecimentos primorosos da tua vida. Parabéns, por tão rica memória.
E segue a tua jornada. Parar de estudar jamais!
Abração!
Só paro de estudar se ficar gagá, mas como sei que este é um dos antÃdotos contra a caduquice, portanto, isto não deve acontecer. Obrigada pelo carinho. Beijo grande
Joana Eleutério · BrasÃlia, DF 29/11/2007 12:55
Joana,
Parabéns, fiquei emocionada com suas histórias, principalmente porque foram vividas aqui em Minas Gerais.
Parecem com as minhas lembranças do ginásio.
Um abraço mineiro,
Que bela caminhada tu fizestes por estes poucos anos e muitos resultados bons coseguistes arrecadar na tua luta pela educação. A dorei a tua estória minha querida. Meus sinceros aplausos e beijos amiga Joana Eleutério.
Carlos Magno.
Deu-me saudades da tabuada, do Tio Patinhas, das professoras "helenas" e até da "OSPB".
Mais uma história interessante da série, com riquÃssimas fotografias.
abrs.
Oi, queridos mineirinhos Ana e Frazão!
Que bom!!! depois de um dia bravo como hoje chegar em casa e poder receber este aconchego mineiro. Fico muito contente com esta sintonia das Gerais. Beijo bem grande e o abraço mineiro.
Paulo e Carlos,
O aplauso de vocês chegou ao coração. Obrigada!
Que este livro das Reminiscências Escolares chegue até escolas e educadores de agora e do futuro, possbilitando o conhecimento de um outro tempo, de outras trajetórias e de outros modos de vida, motivando a reflexão que ajude a melhorar os caminhos da Educação do paÃs. Seria maravilhoso ver sua flores e frutos na construção de uma outra história e de muitas histórias... Da educação, da vida e do povo brasileiro. Bjs
Oi Joana!
Este seu olhar é inspirador...
Este seu sonho é esperançoso...
Um universo que flutua entre
sÃmbolos oceânicos e um riacho doce..
flores e beijos
Olá José - o poeta mais sintético que conheço e que adoro. Este sei talento para equilibrar e expressar intensidade de emoções e sensações em tão poucas palavras, é fantástico. Talvez único por aqui.
Que felicidade, encontrá-lo nesta minha viagem de algumas memórias escolares. Há ainda uma longa trajetória sobre o Curso Universitário, que também um dia será narrada. Iniciado em 1986 na UFMG. e me formando em 1989, uma greve das federais e mais alguns problemas pessoais me trouxeram pra BrasÃlia para trabalhar na iniciativa privada. Cheguei a entrar na UnB, via transferência facultativa, mas acabei abandonando por pura incompatibilidade de horários. A UnB não oferecia ainda o curso de Letras no noturno. Voltei via vestibular no 2º semestre de 2004, devo concluir a graduação no primeiro de 2008. Parodiando uma querida professora Nádia Batella Gotillip, em seu Clarice, uma vida que se conta, vou talvez um dia escrever o meu Joana Eleutério, uma vida que se conta. Não é uma boa idéia?
Beijos e flores. Muchas, Mauchas gracias!!!!!
José:
Registre aÃ, por favor:
Errata: Este seu talento para... Deu pra entender?
Beijinhos mineiros com tempero candango pra você.
Joana me emocionei com sua linda historia de luta, de sonhos e vitoria.
Belo!
bjs
sinva
Sinvlaine,
Muito obrigada pelo carinhoso comentário.
Beijo grande
Querida Joana!
Muito gentil você...
Beijo agradecido
PUXA VIDA... quantas coincidências na minha e na tua vida!
Tive uma avó, paterna, cujo nome era MARIA (do Carmo) AZEVEDO e um parceiro de dupla sertaneja, isso entre 1990/93, cujo sobrenome era Eleutério.
Descrição sucinta e clara dos tempos de escola, UMA VIAGEM ao Passado que nos dá tristeza e alegria. BELOS TEMPOS!
Oi, Nato!
Tava com saudades... Mas que bom que arranjou um tempinho e veio viajar comigo nesssa minhas reminiscências. Já sinto-me meio sua prima, viu? Obrigada pelo carinho da presença e dos comentários. Bjs.
Pessoal,
Só o victor mostrou-sae de fato curioso sobre a Cartilha de LIli. Temos na WEB um material sucinto, mas que diz muito.
Beijo grande pra todos.
Sendo o Resumo da Ópera, esse é O Estado da Arte: uma viagem de gosto bom por um tempo que agora é de todos nós e de quem mais aqui chegar.
Vantagem nossa, que o vivemos nos mais expressivos detalhes recordados por ti, sem o intenso sofrimento do vivido pelos contemporâneos teus, como podemos inferir de alguns episódios, ainda que o sabor, gosto e cheiro dos melhores momentos quase são inteiros só teus.
Empate, então.
É assim com os fados e as fadas, creio.
Bonito Joana.
Beijin.
Puxa, Juliaura! você diz as coisas de uma maneira que é, a um só tempo, bonito e muito lúcido.
Senti-me realmente muito feliz lendo esse seu comentário. Parece que alguam coisa calada lá no fundo da alma saiu e ganhou voz. Sei lá...
Deve ser por isto que os mestres sempre dizem que expressar a sensação e o sentimento verdadeiro é tarefa impossÃvel.
Qualquer tentativa de fazê-lo não passaria de um arremedo.
Um grande abraço.
PS: Chove em BrasÃlia e a cidade respira e me dixa leve e feliz.
Sensacional! Sem delongas...
Leandro Lopes · Belo Horizonte, MG 1/12/2007 00:37
Joana, por isto é que lhe acho linda. Poristo é que voce é bonita.
Gosto de ler essa forma de expressão, não por gostar de dificuldades. Elas me lembram muito. Mas é porque como disse
voce escrever assim é um "parto dificil".
Seco rasgando, e andando....um abraço, andre.
Querido Leandro,
Gostoso demais ouvir outra voz mineirinha por aqui. Quase esperimentando o pulsar de um mineiro coração. Brigadin.
Beijo grande
Qeurido André,
Em nossa trajetória, apesar dos kilômetros de estrada que nos separam, temos algumas de suas curvas e trechos, que nos deixam bem próximos. E mostram a diversidade e as contradições com os naipes nem sempre expostos da história deste paÃs. Daà a admiração e a paixão. Também te acho lindo. Beijo bem grande e muitÃssimo obrigada.
Joana, magnifica sua estória!
Tenho uma quase parecida, quem sabe um dia desses crio coragem e publico.
Um beijo carinhoso
Joana... que chama... chama a chama... escreve que sonha... e sonha que sonha... estudando tem fama... parece que ama... a vida e seus sonhos...
olha... eu fiquei inpressionado, diria-se, com o 'olhar' e, tua sintese dos sonhos... fez uma boa relacao, intereacao, das duas fases, e narra bem tua trajetoria...
opera boa... nao tem fim, nem comeca... so existe!
Axe'
Olá Joana,
Adorei sua história e que memória para recordar os fatos! Faltou falar quando veio para BrasÃlia, quero a continuidade...Cheio de vida, emoção este relato mexeu comigo, fala de nossa saudosa Bom Despacho. Texto muito agradável de se ler, apaixonante mesmo!
Um grande abraço de sua conterrânea
Dinorá - Taguatinga/DF-02/12/07
Oi, Dinorá!
Que bom têla por aqui.
Como disse, no final do texto: Ano de 2007 - já avó e a minha vida de estudante ainda não terminou. Devo concluir Curso de Letras na UnB – Universidade de BrasÃlia no meio do próximo ano. As lembranças já são muitas, cheias de peripécias e mudanças. E, claro, serão narradas no momento oportuno. Afinal, recontar a nossa história com amor é sempre iluminá-la
Como o Projeto do livro virtual em questão sobre é Reminiscências de Escola, não coube aqui a vinda para BrasÃlia. Vim para trabalhar na iniciativa privada, numa franquia de uma Escola de LÃnguas. Por falar nas reminiscências, vale a pena ler todos textos:
Tem outra contribuição minha lá. Os textos ainda estão sendo editados pelo competente JOCA
Abraços e um grande beijo.
Não sei o que houve, minha resposta pra Dinorá desintegrou-se quando cliquei em ENVIAR COMENTÃRIO. Problemas no site? Daqui a pouco tento de novo.
Por enquanto deixo-lhe meu agradecimento e beijos.
Ah!!!! Voltou meio desformatado, mas voltou. Mas taÃ, engraçaddinho! Brincando de esconde-esconde?
Joana Eleutério · BrasÃlia, DF 2/12/2007 10:47
Oi, clara. Obrigada por dedicar um tempinho à leitura de mu Resumo da Ópera.
Por que não inseriu sua história no ProjeTo das Reminiscências?
Quem sabe, este fará tanto sucesso que teremos um segundo, não? Beijo grnade
Mestre Jerônimo, Grande Poeta.
Fiquei muito emocionada com seu poema-comentário. Acho que também um pouco envaidecida, pra ser bem honesta.
Abreços e beijos bem carinhosos.
Não sou muito de isso, nem sei bem como fazer, mas acho que o postado rasa calamidade tem mérito e venho aqui opedir a vocês a atenção a ele na fila de votação, se possÃvel, que ence o dito em uma hora.
N]ao havia falado, mas lido e tendo tendo gostado, Joana, achei que o mais dizer era molhar no chovido, embora tenha somado a quem tenha aplaudido.
Beijo. Perdão pela ocupação.
Parabéns. Seu texto é muito gostoso de ser lido e quantas lembranças nos trás. Você poderia falar um pouco mais sobre machismo na cartilha de sua época?
Mariângela Oliveira · BrasÃlia, DF 2/12/2007 20:49
Mariângela,
Tem um de mesu comentários anteriores que eu indico um link que trata um pouco desta questão. Porém, uma pesquisa na Internet também vai te conduzir a outros textos muito interessantes.
Estou com uma dúvida: Você é mesmo de BrasÃlia? Mora aqui?
Depois nos falamos mais. Qualquer coisa deixe recado no meu perfil ou mande para o Yahoo, ok?
Beijo grande
Joana,
que linda história e tão sensivelmente contada!
Tua trajetória registra momentos importantes de nossa educação, de nossa didática, de nossa história... e ainda nos presenteias com um olhar cheio de sonhos. Obrigada!
abçs de betha.
Betha, obrigada pela receptividade, sintonia e pelo carinhoso cometário. BJS
Joana Eleutério · BrasÃlia, DF 12/12/2007 23:16
Hoje passeei pelas nossa reminiscências... Será que o Projeto morreu? Estou aquecendo os motores e devo voltar a postar em breve.
Por onde anda todo mundo?
Saudades daqueles anos 2007, 2008... e de todos os amigos do Overmundo.
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