Olhares! Gilberto Freyre – O Intérprete do Brasil

Gilberto Freyre - Intérprete do Brasil - Direitos Reservados
Capa do Dossiê - Gilberto Freyre - Intérprete do Brasil
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Higor Assis · São Paulo, SP
15/12/2007 · 251 · 27
 



“O saber deve ser como um rio, cujas águas doces, grossas, copiosas, transbordem do indivíduo, e se espraiem, estacando a sede dos outros". Discurso de formatura no ensino médio, Gilberto Freyre aos 17 anos.



O trajeto e a expectativa eram os mesmos de quando fui visitar a exposição sobre Clarice Lispector, no Museu da Língua portuguesa, no centro de São Paulo. Era ansiedade e o impulso de poder desvendar e poder entender todos os caminhos percorridos por mais um grande ícone do nosso país. Ele quebrou diversos paradigmas, onde grande parte da população da época em que viveu tinha diante da formação da sociedade brasileira. E por sinal ainda hoje persiste em livros didáticos usados nas escolas públicas e particulares.


A exposição sobre o Sociólogo Gilberto Freyre teve início no dia 27 de novembro e vai até o dia 04 de maio no Museu da Língua Portuguesa. O museu atualmente é o mais visitado na América Latina. A curadoria da mostra ficou com Elide Rugai Bastos (Professora titular do Departamento de Sociologia do IFCH-UNICAMP), e em sua segunda colaboração em curadoria no museu, Julia Peregrino junto a Pedro Karp Vasquez.


Diante do meu entusiasmo desenfreado, preferi pegar o horário do almoço já antevendo a fila que na última exposição era quilométrica. Pois bem, subindo as escadarias da estação da luz que dá acesso ao museu o coração batia mais forte e incentivava diversos outros sentimentos. Logo ao terminar a subida, percebi que não tinha movimento algum e assim rápido e direto entrei no recinto cultural.


“Parece ser a sala de uma grande-casa. Nossa é bem diferente a parede nem tem chão.” – meu priminho de 11 anos, já instigado do início que nos deparávamos. Era uma sala com parede rústica e branca, de detalhes por todo seu traçado. Várias gavetas também que trazem documentos específicos do grande mestre de Casa-Grande & Senzala - a sua carteira Nº 173 da câmara dos deputados, seu passaporte, sua carteira profissional, entre outros tantos e raros. Um outro ambiente com tudo branco e uma luz irradiante cercava os lados da ‘Casa-Grande’ por dentro. As divisórias totalmente inusitadas e diferentes. Os cômodos totalmente inovadores entre um jogo de luz, uma cor diferente de quarto, sala e cozinha. A frente um sofá com malas, que abertas traziam mais documentos e cartas dos amigos para o Sociólogo.


Muitas frases fortes, dedicatórias em algumas entrevistas de Gilberto para vários veículos de comunicação traçavam a divisa entre o lado do Pesquisador, do Pintor e do Amigo.

“Aprendiz, sempre aprendiz (...) De vez em quando sou acusado de saudosismo, se como saudade fosse uma coisa vergonhosa.” – citação de uma das muretas que dividem os cômodos, que seria uma entrevista concedida a Elide Rugai.


Os quadros de Freyre sempre foram pintados com simplicidade e na exposição era nítida essa percepção. Uma simplicidade gostosa de admirar de se envolver com a causa. Retratos de Igrejas, pessoas, Senhores de Engenho, casas bem diversificadas, crianças, era grande a variedade, que se desfrutava. “(...) eu pinto escrevendo e acho que um pouco escrevo pintando” – frase de uma das muretas próximas aos quadros na exposição. Grande parte do primeiro bloco da mostra é dedicada aos quadros e documentos.


Depois de totalmente envolvido com as deliciosas pinceladas, fui me aproximando das outras partes da mostra e para minha surpresa vejo meio inerente a aquela situação três grandes geladeiras, provavelmente da década de oitenta pelo modelo. O público as abria com um ar desconfiado e para não ficar atrás fui saber do que se tratava. Mesmo que o mistério rondasse sobre o objeto a minha intenção era sempre a do estomago vazio e de encontrar algo delicioso. Pois bem, o organismo agradece e a cultura também. Deliciosos manuscritos de receitas dentro das geladeiras onde as pessoas até anotavam os ingredientes e suas características, algo totalmente inusitado. Traduzindo a grande importância que a ‘miscigenação’ das iguarias e tradições culinárias dos índios e dos negros.


Da cor branca na parede do primeiro cômodo e do azul forte do segundo me deparo com uma luz sendo direcionada e irradiada aos documentos expostos, já em um terceiro local. Um quarto com mesas e escrivaninhas, juntando-as em gavetas e contendo do lado esquerdo ao fundo duas camas pequenas de crianças só com as molas. Na parede, quadros e ursinhos de pelúcia já instigavam a imaginação do público presente. Era o cantinho dos ‘anjinhos’ como chamava Gilberto Freyre, as crianças em um dos de seus livros.


Entre tanta informação e desmistificação me atento a reverenciar duas grandes introduções na mostra que me tocaram. Uma é a carta de Carolina Nabuco - “Meu caro Gilberto, este peso de papel esteve sobre a mesa de meu pai nos últimos vinte anos de sua vida no Brasil, em Londres e em Washington. E por qualquer mistério, você preferiu um livro ou uma gravura, diga-me francamente que será muito fácil. Tua muito amiga, Carolina Nabuco”, carta da filha de Joaquim Nabuco, um dos tantos documentos importantes cedido pela Fundação Gilberto Freyre.
Juro que nessa minha entrada em mais um dos recintos da exposição, que tentei saber de qual documento e do que se tratava o tal assunto da carta de Carolina, conversei com os monitores que infelizmente também não souberam dizer. Mesmo assim, fiz questão de escreve-la e trazer para todos este grande momento.

Um outro espaço chamava muito a atenção das pessoas. Miniaturas de bois, provavelmente feitos de argilas todos enfileirados envoltos de uma proteção de vidro e grãos de areia. Provavelmente doze boizinhos pequeninos e cada um com uma chamada, que logo denominava uma citação de mais um dos livros de Gilberto Freyre.

“Creio que
cada um
deve ficar
o mais possível
no lugar
onde nasceu.
Nada de
muita imenda
ao soneto
da vida:
ou do destino
que é o mesmo”.



Ao sair do transe dos olhares diante das pequenas obras e da dúvida que insistiu em me rondar por causa da carta de Carolina - deixo isso bem claro, pois sou fã incondicional de Joaquim Nabuco -, já encantado com tanta história, entro no penúltimo trecho. Logo, me deparo com uma mulher (boneca) de mais de dois metros, uma referência aos bonecos de Olinda e as Senhoras de Engenho, segundo um dos monitores. Por dentro de sua grande e larga saia, frases fazendo mais referências as Senhoras da época. É um cômodo enorme, que do lado direito tem um tom azul na parede misturado com várias frases e citações de vários livros do autor.
“Uso as palavras instrutivas sem repelir as lógicas. As cotidianas sem repudiar as raras. As populares sem deformar as eruditas, as sensíveis sem repelir de todo as abstratas” – manuscrito do livro De Menino a Homem.
Um telão passa uma de suas últimas reportagens na TV Cultura, cedida também especialmente para a exposição e de frente para este telão um mosaico montado com muitas fotos em várias épocas da vida do pesquisador.


A última parte da mostra continha, além das diversas citações demonstrando toda importância que Freyre dedicava aos seus estudos, vários exemplares de livros antigos e raros e também recortes de jornais e edições antigas do livro Casa-Grande & Senzala.

O entusiasmo da exposição anterior não era o mesmo, porém um ar diferente rondava os visitantes. Pessoas que pela primeira vez mantinham contato com as obras de Gilberto Freyre e se debruçavam diante de muita novidade, que infelizmente não tiveram contato nas escolas brasileiras.



“Todo brasileiro, mesmo o alvo de cabelo louro traz na alma, quando não na alma e no corpo (...) a sombra, ou pelo menos a pinta, do indígena ou do negro". Casa-Grande & Senzala.


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Higor Assis
 

(...) e quantas pedras continuaram à voar em minha direção.

Conclusão final.

Higor Assis · São Paulo, SP 12/12/2007 13:38
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FILIPE MAMEDE
 

Higor meu velho, excelente contribuição essa tua. Vejo de tua parte, total entrega ao tema. Só tenho poucas considerações a fazer, quanto feitura do texto. Seria bacana colocar a citação que abre a reportagem em negrito. Num outro momento, dê uma segunda "de mão" nas vírgulas e crases. Feito isso, o seu texto estará mais completo ainda.
Devo confessar que ainda não cheguei às obras de Gilberto Freyre. Ainda estou em Câmara Cascudo, que está mais pertinho de mim e, Sérgio Buarque de Holando com Raízes do Brasil. Mas um dia eu chego lá.
Um abraço.
Ah, veja se coloca um link para e "estação da luz".
Até...

FILIPE MAMEDE · Natal, RN 13/12/2007 10:13
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crispinga
 

Que bela matéria...Uma viagem pela Exposição de Gilberto Freyre, privilégio para poucos e você nos trouxe, como presente, em detalhes.
Já disseram que o Brasil é um "País sem Memória".
Diante de tantas reverências e homenagens aos grandes nomes da nossa História, acho que o país ( finalmente) está resgatando, para as futuras gerações,
o pensamento e a obra dessas personalidades que sempre lutaram por uma sociedade mais justa.
Parabéns! Belo presente de Natal, Higor!

crispinga · Nova Friburgo, RJ 13/12/2007 10:39
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Higor Assis
 

Valeu Filipe pelo toque.

Já alterei algumas coisas com sua atenção e uma outra grande ajuda da minha amiga Helena Aragão.

Higor Assis · São Paulo, SP 13/12/2007 14:06
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Higor Assis
 

Olá Cris.

Fico muito lisongeado em ver você por aqui no cantinho. E mais feliz ainda por ter gostado. Um abraço menina!

Higor Assis · São Paulo, SP 13/12/2007 14:07
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Spírito Santo
 

Higor,

Sou uma daquelas (talvez poucas) pessoas que não curtem o pensamento inviesado (e para mim, pernicioso) de Gilberto Freire, mas, mesmo assim, acho a obra dele, para o bem e para o mal, indispensável. É por isto que eu louvo a sua iniciativa de comentá-lo.

Spírito Santo · Rio de Janeiro, RJ 14/12/2007 20:22
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ValderiVeras
 

bom. muito bom. pessoas como gilberto freire (joão ubaldo, jorge amado, darcy ribeiro, portinari) é que nos fazem ver a nós mesmos como brasileiros. para o bem e para o mal. o resto é oportunismo.

ValderiVeras · Teresina, PI 15/12/2007 16:14
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Spírito Santo
 

Quer dizer que, não pensar assim, é oportunismo?
Acho anti-cristão este pensamento oito ou oitenta, mas, enfim...

Spírito Santo · Rio de Janeiro, RJ 15/12/2007 17:14
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Branca Pires
 

Higor, que privilégio morar ai em Sampa, onde tudo acontece!
Em minha ignorância, eu não sabia que ele também pintava. De fato, foi o inérprete do Brasil.
Muito bom o teu texto e rico de informações.
Abração

Branca Pires · Aracaju, SE 15/12/2007 17:49
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apple
 

Poxa, Higor! Fui a São Paulo recentemente, porém era “entresafra”. A exposição sobre a Clarice Lispector tinha acabado e a exposição sobre o Gilberto Freyre ainda estava sendo montada. Isso que é azar, hein?

De qualquer forma, apreciei o restante do Museu da Língua Portuguesa. O que vi, julgo que componha basicamente a exposição permanente do museu. Vi sobre a origem do português, a evolução da língua no Brasil e referências ‘a mesma ao redor do mundo.

Assisti também a uma apresentação de palavras e poemas em um auditório escuro. As palavras, ao mesmo tempo em que eram declamadas por um intérprete, “brincavam” nas paredes através de tamanhos e movimentos variados. Fui assim entrado no universo daquelas palavras. Fui percebendo/sentindo/vivenciando profundamente o significado delas.

O trabalho do museu no sentindo de divulgar/ dar a conhecer importantes figuras da cultura brasileira é inestimável. Conforme disse a Branca, sorte sua que mora em São Paulo e pode facilmente ver todas essas maravilhas que acontecem por aí.

E louvável é o seu empenho em divulgar sobre esses acontecimentos, menino.

De Gilberto Freyre, li quase todo o livro “Casa Grande e Senzala”. A importância da obra desse autor é indiscutível, porém confesso que ainda não animei a concluir a leitura. (Tisc! Vamos ver isso...)

Fora isso, li alguma coisa na recente revista “Língua Portuguesa” que traz a foto de Gilberto Freyre na capa. De repente é uma sugestão de leitura, né?

Abraço

apple · Juiz de Fora, MG 16/12/2007 20:49
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Higor Assis
 

Olá amigo Spírito.

Concordo contigo na primeira sugestão. Acredito que seja apenas o ínicio para um melhor entendimento e a busca do que realmente aconteceu e a verdade.

Obrigado mais uma vez pela passagem e pela observação.

Higor Assis · São Paulo, SP 17/12/2007 08:08
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Higor Assis
 

ValderiVeras

Obrigado amigo pelo comentário quanto ao texto.

Higor Assis · São Paulo, SP 17/12/2007 08:09
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Higor Assis
 

Olá amiga Branca.

É SP é bem privilegiada pela cultura de consumo. Tem muita coisa boa por aqui, pena a capital não produzir como em outroa cantos de Brasil.
Obrigado pela passagem.

Higor Assis · São Paulo, SP 17/12/2007 08:10
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Higor Assis
 

Olá Cris.

Com certeza amiga. Eu tenho essa revista também. Muita pena você ter vindo naquela época, mas tenho certeza que você ainda vem pre ver essa exposição que fica até maio.

Bj no coração e obrigado pela presença.

Higor Assis · São Paulo, SP 17/12/2007 08:12
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silvino
 

Estudei Sociologia na UFPE, onde Gilberto Freyre era praticamente ignorado nas salas de aula. Felizmente, um professor de história gostava muito do 'Mestre de Apipucos' e, durante um semestre lemos Casa Grande & Senzala. Eu tive o privilégio de ser o escolhido pelo professor Alberto para fazer as leituras num exemplar autografado pelo próprio Gilberto Freyre.
No entanto, gostaria de ressaltar que, independente da importância da obra, as idéias de Gilberto Freyre contribuiram, em muito para a perpertuação do mito do 'racismo cordial' que, felizmente, a cada dia prova-se uma falácia. Também não devemos esquecer o apoio que ele emprestou aos militares durante o golpe de 64, com discurso na Praça da Independência (mais conhecida como Pracinha do Diário). Um lado da biogafia dele
que não deve ser esquecido. Para o bem da verdade.

silvino · Reino Unido , WW 17/12/2007 14:53
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Higor Assis
 

Olá Silvino.

Fico muito agradecido pelo comentário enriquecedor. Infelizmente na exposição não colocaram essa parte da vida dele, não sei o porque disso, mas é um ponto na história para ser desvendado e divulgado.

Obrigado amigo.

Higor Assis · São Paulo, SP 17/12/2007 15:07
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Spírito Santo
 

Estou com o Silvinho (já havia dito acima). É precso ler Gilberto Freyre (na verdade qualquer autor) com senso crítico apurado. A este respeito aliás, aproveito o ensejo para recomendar a todos (especialmente ao Silvino), este post que publiquei há algum tempo aqui mesmo neste site.

Spírito Santo · Rio de Janeiro, RJ 17/12/2007 15:13
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FILIPE MAMEDE
 

Pois é Spírito, até mesmo o nosso festejado mestre Câmara Cascudo tinha um pé, ou melhor, os dois pés no INTEGRALISMO. Foi membro destacado desde, que foi um movimento tão ideologicamente preconceituoso...

FILIPE MAMEDE · Natal, RN 18/12/2007 09:35
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Spírito Santo
 

Filipe,

É isto mesmo. Tem uma lista enorme de gente 'muito boa' que embarcou nesta onda integralista-nazi-fascista. No período que antecedeu a segunda guerra (fim da década de 30), ou se será comunista ou integralista (fascista). O 'filme queimado' do 'mestre de Apipucos' a que me refiro, diz respeito a suas ações pró-salazaristas ( fascistas) em 1938/1940.
Com a derrota de Hitler e Mussolini, toda a intelectualidade brasileira virou liberal de esquerda.
Acontece nas melhores famílias.

Abs

Spírito Santo · Rio de Janeiro, RJ 18/12/2007 10:52
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silvino
 

Spírito, passei por lá edeixei um longo comentário. Achei o seu artigo brilhante e recomendo a todos. Parabéns. Quero aproveitar para deixar aqui um link para um artigo meu, publicado na edição eletrônica da revista Diplomacia & Negócios, sobre a minha experiência com o racismo brasileiro, trabalhando como redator de algumas das principais agências de propaganda do país: http://www.diplomaciaenegocios.com.br/ntc.asp?Cod=536
Grande abraço

silvino · Reino Unido , WW 18/12/2007 14:22
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Spírito Santo
 

Silvino,

Vou lá no seu comentário, desde já agradecendo a visita. Li o seu artigo aqui linkado e achei também bem bacana e consistente (porque não lança ele aqui nesta frente?)

Abs,

Spírito Santo · Rio de Janeiro, RJ 18/12/2007 20:33
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Marcos André Carvalho Lins
 

texto muito bem escrito, narração com alma!!!!
parabéns, Higor.( o tema não poderia ser melhor escolhido! )
abração,

Marcos André Carvalho Lins · Recife, PE 18/12/2007 21:45
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Higor Assis
 

Olá amigo Marcos.

Fico lisongeado com teu comentário. Obrigado pela presença, que pra mim é mais que preciosa.

Um abração e até janeiro amigo.

Obs: To sentindo falta dos teus textos...

Higor Assis · São Paulo, SP 19/12/2007 08:19
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silvino
 

Spírito, vou aceitar a sugestão e postar o texto.
Gostaria de deixar a todos uma sugestão: acabei de ler um
texto da Marilena Chauí, sobre violência e racismo, neste link http://conversa-afiada.ig.com.br/materias/470501-471000/470689/470689_1.html
que recomendo.

silvino · Reino Unido , WW 19/12/2007 14:20
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Spírito Santo
 

Boa Silvino!

Tenho certeza que o Higor vai gostar de ter instigado você neste assunto. É deste tipo de debate, civilizado, que surge a luz. Liberdade ainda que tardia.

Spírito Santo · Rio de Janeiro, RJ 19/12/2007 19:47
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Vilorblue
 

Votado.
Abç...

Vilorblue · Colombo, PR 15/12/2008 14:36
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Mauro Pitanga
 

Muitas injustiças foram e ainda são cometidas contra Gilberto Freyre. Mas ele é um grande pensador refinado. E você como sempre tratando de grandes temas. Obrigado.

Mauro Pitanga · Manaus, AM 16/1/2009 19:28
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