Volta e meia a pauta volta a tona: a ascensão de negros no mercado de trabalho e posição social. Em boa parte do ano passado, as decisões do Supremo Tribunal Federal cuja gestão é de um negro oriundo do interior de Minas Gerais tomaram conta das redes sociais e dos meios de comunicação tradicionais. Na televisão, em todos os canais em quase todos os dias pode-se ler e ver e reportagens de uma jurunese apaixonada por Belém desfilando com “seus quilos a maisâ€.
O Corinthians, time adorado por pretos e pobres foi compeão da Libertadores e Mundial. Fora os ambulantes, garçons, pedreiros e tantos outros profissionais que de alguma forma contribuiram para que os dados da nova classe C.
Estes e tantos outros exemplos que fogem a nossa capacidade de apreensão, estão contribuindo para a ressignificação de um imaginário social que tem as pessoas negras como sensuais, vagabundas e responsável por toda a sua conjuntura sem levar em consideração o legado histórico que contribuÃram para o processo de embranquecimento da população.
Tais acontecimentos acima citados são reflexos de uma ausência de polÃtica nos mais diversos espaços, que impulsionam o protagonismo social. Sim, aprendemos a nos virar e ainda a muito por se fazer no âmbito da elevação da auto estima dos pobre e dos pretos, em especial com polÃticas que fogem à logica do assistencialismo e da falta noção da inexsitencia do racismo..
Já se pode notar uma mudança significativa na narrativa por meio de músicas, músicos, romances (como o caso das novelas direcionadas ao público chamado de Classe C), juÃzes, magistrado e outros, que por sua vez contribuem para um imaginário social de homens, mulheres e crianças pretas. Por outro lado, as redes sociais, ainda revelam quão racista ainda somos.
A disputa por uma narrativa que provoque auto estima, revele as diferenças sem que isso aumente o ódio e rancor de brancos, negros e mestiços, e que as pessoas possam se indenticicar e a partir dai possa compreender ainda mais sua história é essencial. É isso que estamos propondo e fazendo. Por falar nisso, sugerimos 2 ótimos programas veiculados na PósTV sobre protagonismo, resistência e muita vontade de transformar:
Rádio Tambor - Universo ArtÃstico do Dj
Desculpe a Nossa Falha - Somos Racistas?
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