Pensava que tinha isto totalmente resolvido na minha vida. Não precisaria mais escolher onde festejar o ano novo. Réveillon para mim era definitivamente sinônimo de Copacabana. Gosto de muita gente, de fogos, de rituais coletivos, de todo mundo vestido de branco, de cidades grandes, de multidões aplaudindo alegres coisas tão inúteis como clarões coloridos nos céus da cidade. Além disso moro em Copacabana, o que facilita muito a logÃstica para a noite entre milhões de pessoas. Se tivesse que vir de longe para a praia, acho que não ficaria tão entusiasmado. Mas em resumo: tinha combinado comigo mesmo: todo réveillon eu passaria sob os fogos da Princesinha do Mar: quem quisesse me acompanhar que aparecesse antes na minha casa. E de nada adiantaria me convidar para ir para outro lugar, principalmente lugar calmo e sem gente.
Mas ontem, quebrei a regra totalmente. Considero-me um traidor: fui para Ipanema. E não me arrependo da mudança. Afinal, como canta Lulu Santos, "nada do que foi será...tudo sempre passará..." Por um tempo acreditei que a festa de Copacabana seria eterna. Eterna enquanto durou. Até porque vi quando tudo teve inÃcio e foi crescendo lá pelo final dos ano 70... Antes não havia tanta gente, tantos fogos... Por que então o réveillon teria que ser igual para sempre? E por que a minha relação com aquele réveillon teria que ser inabalável para sempre?
Explico melhor o motivo primeiro para a traição: sou fã de John Legend, nunca tinha visto o cara cantando ao vivo, queria ouvir suas músicas bem alto na praia, não importava qual fosse a minha praia. Pensei que poderia ver seu show e depois mudar de praia, não perdendo os fogos de Copacabana. Mas Ipanema foi se revelando tão interessante, e a chuva atrapalhava tanto os movimentos, que fui ficando por ali... E repito (em coro com o novo Caetano): não me arrependo.
Também pudera: tudo foi diferente nesta festa de ano novo. A começar pela chuva. Nunca choveu tanto no réveillon carioca. Sempre chove um pouco. Mas não me lembro de outro ano que tenha chovido o tempo todo... Então a chuva já dava um outro clima para a festa. A maioria das pessoas estava ou molhada, ou com guarda-chuvas (se alguém tivesse guarda-chuvas brancos para vender, ficaria rico), ou com aquelas capas de plástico bem toscas (mas de aparência espacial, meio parangolé de Hélio Oiticica, talvez até mais pop porque transparentes) vendidas por entre 2 e 5 reais pelos camelôs. O asfalto da avenida Vieira Souto foi ficando uma nheca, mistura de areia com chuva/espumantes, cada detalhe dando um clima meio apocalÃptico para a noite, como se a cidade estivesse em guerra e todo mundo estivesse buscando um lugar para se abrigar.
O fato é que o Rio está realmente em guerra, e havia uma tensão evidente no ar, com muitos policiais em todas as partes (várias torres de observação em muitos pontos da orla), e a impressão de que o pior poderia acontecer a qualquer momento. Mesmo assim parecia que estávamos em outra cidade, não exatamente no Rio, e isso não só por causa da chuva. A própria escolha das atrações musicais do palco principal de Ipanema tinha sido feita com um olhar estrangeiro, patrocinado pela Nokia, integrando um circuito de shows radicalmente globalizado. Os telões mostravam flashs de Hong Kong, Mumbai (o nome novo para Bombaim, ou Boa Bahia), Berlim e Nova York. O próprio John Legend, que me motivou a ir para Ipanema, não faz sucesso no Brasil, e seu show não podia deixar de ser um pouco deslocado, aumentando assim o ar alienÃgena da comemoração.
John Legend fez um grande show, visto por poucos (afinal, 19:30 é um horário meio estranho para começar um show na noite de ano novo - nunca tinha saÃdo de casa tão cedo...). A performance começou na hora marcada, incrivelmente para padrões cariocas. O show foi curto, meia-hora, para mim o tempo ideal para qualquer show (quem agüenta ouvir mais de 5 músicas?), com aquela elegantérrima sucessão de novos clássicos do melhor cantor/compositor do novo soul, que ainda por cima tocava piano de cauda. A última música foi o hit (não no Brasil, na praia ninguém sabia cantar junto) Ordinary People (veja no YouTube - lá com o público cantando junto, e logo no SOB's, a casa nova-yorkina que se chama "sons do brasil"...), que tem ares de uma oração clamando por novos bons tempos, mais simples e calmos. Diz a letra: desta vez vamos ter que ir devagar, pois somos apenas pessoas comuns... E ia aumentando minha impressão de estar vivendo uma noite absolutamente incomum, entre gente deslocada (no bom sentido) e estrangeira (no sentido existencialista, também bom).
Então entrou no palco o Sérgio Mendes depois de 25 anos sem tocar na cidade. Sua música brasileira para gringo ouvir (no bom sentido) nos era devolvida como presente de uma empresa finlandesa de celular, que tem como lema "conectar as pessoas". Os grandes sucessos da MPB estavam reembalados por rap, fazendo o público contextualizar melhor o que viria depois: o baile funk do DJ Marlboro. Bom pensar, naquele momento, que o funk carioca é (junto com o Cansei de Ser Sexy) a nova cara da cultura brasileira pelo mundo afora. Bom também pensar que o DJ Marlboro nunca tinha sido chamado para tocar no réveillon das praias do Rio, e sempre reclamava disso como sinal evidente da discriminação que o funk sofre pelo poder público da cidade, nunca considerado cultura e sim problema de segurança. Foi ótimo ver a praia toda dominada pela alegria do pancadão, no Rio que vive entre comandos e milÃcias, sem a festa descambar para a pancadaria. Precisou, repito, de uma empresa de alta tecnologia finlandesa vir aqui para nos provar isso? Ouvi uma menina de favela comentar com suas colegas olhando o baile incendiar a praia: "a playboyzada adora nos imitar". Santas palavras. Implacável diagnóstico, com validade global.
Então sai do baile (sempre acompanhado por Rosa, Mariana, Ilan e Luciana) e passei na "festa do Neto" - arrasta-pé organizado por Ernesto Neto e sua turma, que já é antiga tradição ipanemense. Do iPod do Marcus Wagner vinha Jackson do Pandeiro e Elza Soares. A pista de dança na areia tinha se mudado este ano para o Arpoador pois o Posto 9, pouso dos anos anteriores, estava sendo ocupado pelo terreiro armado por outra gigantesca corporação transnacional, a Ambev, celebrando seu guaraná com música eletrônica estridente (sempre no bom sentido). Foi para lá que meu coletivo festeiro rumou depois do Neto, nós todos plastificados pelas capas de chuva que salvaram nossa noite de mega-itinerância lÃquida-dançante. Cruzamos com o presidente de um grande banco brasileiro (aparentemente sem guarda-costas) e com o filho da Caroline de Mônaco. Estava me sentindo num passeio no Bois de Bologne, entre a aristocracia, como descrito por Eça de Queiroz em A Cidade e As Serras, que aqui poderia ser traduzido para O Asfalto e os Morros. Rio de Janeiro, purgatório da beleza e do caos, da tranquilidade e do tiroteio? Passando pela porta do hotel Sol (que ironia) de Ipanema, vimos o pessoal do Infected Mushroom cruzando a Vieira Souto, protegidos por um exército de seguranças e câmeras de vÃdeo. Chegamos bem na hora do guaraná se conectar com os cogumelos infectados (que ironia).
Ouvi muito falar desses Ãdolos do psytrance israelense, mas nunca tinha escutado nada. Claro que as centenas de milhares de pessoas que pulavam no Posto 9 tinham escutado tudo. Trance, sobretudo o trance do Infected Mushroom (que tem guitarra e vocalista ao vivo), é o novo metal, o novo gótico (ou mais um metal, mais um gótico). Engraçado ver todo aquele povo cantando "deeply disturbed, deeply unhappy" tão felizes na Ipanema chuvosa. Estava eu delirando? O ar da praia estava infectado por cogumelos? Ou só a música, tão adolescente, tem o poder de provocar esse tipo de delÃrio transpessoal? A Ambev e a Nokia sabem que estão brincando com fogo?
Já era a hora de mais um exercÃcio nomádico-praieiro, desta vez de volta ao palco da Nokia, para ver a entrada da Fergie, a barbie esquisita (ei, novamente: não preciso deixar explÃcito que tudo aqui é dito no bom sentido, ou preciso?) da nova criançada. Quase perto do palco, ainda receoso de tentar cruzar a multidão, apareceu do nada a Anna Dantes, como um anjo, e nos convidou para ver o show do camarote de um terceiro andar de um apartamento da Vieira Souto, onde acontecia uma festa familiar de total simpatia. Um presente dos deuses do Tempo: consegui ver o show tanto "ao vivo mesmo" quanto num telão sintonizado no Multishow (que tinha um pitoresco e deslocado - causador de mais estranheza: os cogumelos infectados ainda estariam fazendo efeito? - delay de áudio entre o que acontecia na vida real da janela e na vida virtual do canal de TV a cabo). Porém o mais bacana era a visão da praia, no sentido contrário ao do palco. Uma multidão de perder de vista, que não estava perto o suficiente para escutar bem a música (deveria escutar melhor os DJs do Posto 9...), mas dançava sem parar. Não sei calcular quantidade de gente, mas devia ser mais de 1 milhão. Fergie no telão passava a impressão de estar em êxtase, mas totalmente espantada e felizmente deslocada (como todo mundo estava).
Terminado o Black Eyed Peas (vocês viram Fergie tentando sambar com o samba Brazil 66 de Sérgio Mendes?), chegou para mim a melhor hora (porque a mais deslocada de todas) da noite. Entrou no palco o DJ alemão Anthony Rother, com um dos sets mais "matadores" da minha vida. Tive que descer do apartamento para me aproximar das caixas de som. Eram decibéis encorpados, de extrema violência e radicalidade. Rother não jogou para a platéia, não tentou seduzir as crianças que vieram ver a Fergie. Mandou ver, com longos momentos sem beat, com o reverb alucinado (totalmente estilo major-malfunction), e - sem nada que prevenisse os dançarinos - o beat atacava novamente. Milhares de pessoas pulavam, como se aquilo fosse a coisa/música mais normal do mundo. Há poucos anos esse som extremo só era ouvido em clubes pequenininhos de obscuras, antenadas e exclusivas zonas boêmias metropolitanas... Saudade de quando vanguarda era para poucos?
Fiquei pensando nos tempos remotos, lá nos idos de 1987, em que eu mostrava algo como Strings of Life do Rhythim is Rhythim para um monte de gente boa que tapava os ouvidos dizendo tanto barulho (sem emoção!) não podia ser música. Hoje, 20 anos depois, a multidão dança coisas muito mais radicais, com os melhores patrocinadores. Mudou o capitalismo? Mudamos nós? Mudou o réveillon? Não existe mais underground sem superexposição megacorporativa? Sei lá... Só sei que de agora em diante o réveillon de Copacabana não me engana: o Rio e o capitalismo (festeiro?) global estão cada vez mais parecidos com a imaginação de Fausto Fawcett. Aliás acho que o Fausto está por trás disso tudo, mesmo de minha traição ipanemense. Espero ansioso pela próxima virada de ano: onde vou parar? Onde vamos parar? Parar pra quê?
Hermano, reflexão-blade-runner sensacional. O mundo é cyberpunk mesmo, para o bem ou para o mal, com todo o espanto e a perplexidade que isso provoca a nós, habitantes do século passado ainda (felizmente, como você apontou bem) deslocados.
Passei bem o reveillon aqui em Sampa, mas só de ler você deu vontade de ter estado lá e curtido isso tudo - vi pela TV, com delay esquisito e tudo, mas ter a opção de descer do prédio e ir lá conferir é outra coisa, né?
E Fausto é o nosso grande profeta-neopop mesmo. A coisa está evoluindo para o que ele recentemente me disse como sendo um mundo "chipado", mais do que antenado. Mas ele já dizia isso em Santa Clara Poltergeist... ;-)
Esse reveillon de ipanema realmente parece que vai entrar pra história. Todo mundo celebrando muito o que aconteceu, dos jornais de hoje aos amigos que encontro. Estou um pouco arrependido de não ter ido. Acabei vendo o bizarro (no bom sentido tb) show do Black Eyed Peas pela TV. Só esse show dá um texto. Muito estranho hehehe tudo. Muito estranho a Fergie ter de apresentar o Sérgio Mendes a 1 milhão de brasileiros. Muito estranho ela ser musa, muito estranho mesmo hehehe. E ok, o mais estranho: a Fergie sambando. Achei bacana esse deslocamento do grupo no palco. Rolou uma certa quebra na pose "eu sou melhor que você" à medida que o show foi passando.
Thiago Camelo · Rio de Janeiro, RJ 2/1/2007 13:39E Hermano, reveillon tem que ter foto, né? :)
Thiago Camelo · Rio de Janeiro, RJ 2/1/2007 13:43
hermano, vc é na verdade, na verdade, um grande contador de histórias. Rolando Boldrin das histórias caipiras do Brasil e VC das histórias do NOVO BRASIL, este do 'parar pra quê?'. abs
* pra falar a verdade 'vi' tudo quando lia o texto. nem precisa de fotooooo
na verdade sou caipira também... hehehehe
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 2/1/2007 21:18de repente me expressei mal... digo no sentido de COMO CADA UM CONTA A HISTÓRIA. Digamos que o Boldrin conte as dele no reflexo das lamparinas! Vc iluminado pela luz do monitor. obrigado por tudo hermano e continue escrevendoooooo pra felicidade geral da nação hOverMundana! abs
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 2/1/2007 21:33
Assino embaixo!
Inclusive do adjetivo-inventico overmundano, que já me havia sido dito no Rio recentemente pela Cris Gonzales, e faz todo o sentido do mundo nestes tempos cyberpops!
Eu quis dizer "adjetivo-inventivo", claro... ;-)
Fábio Fernandes · São Paulo, SP 2/1/2007 21:41era brincadeira, Rodrigo: adorei a comparação com o Boldrin... E pro Thiago: não tenho fotos... talvez tenha alguma, no celular da Rosa, eu plastificado... mas seria pessoal demais, mais do que o texto já é...
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 2/1/2007 21:41
"... e sempre reclamava disso como sinal evidente da discriminação que o funk sofre pelo poder público da cidade, nunca considerado cultura e sim problema de segurança..."
O que seria Sic de DJ Malboro faz-se uma grande verdade.
O FUNK descriminado é fato, mesmo porque ainda surge desgramatizado da cabeça de quem apenas tem feeling sem ter estudado a música.
Hoje, a era Blade Runner Musical ficou mais ágil e fácil, num controcê, controvê desgovernado e desentoado, isso quando na letra se canta!
Lastimo este pequeno pedaço porque penso.
Apenas penso!
Opa Hermano! Claro que existe underground sem exposição. Mas corporações exploram essa vanguarda musical ciclicamente. Foi assim nos anos 70 com a Disco, nos 80 com o Punk, e nos 90 com a música Dance eletrônica... entre outros possÃveis exemplos. Mas que existe underground criativo e independente, isso sim, acho que temos certeza, não?
Agora diz ae, pra quem vc mostrou Strings (ainda mais em 1987, quando poucos fora de Detroit conheciam essa faixa!)??? ;-)
bela crônica cyberpop. sinal dos tempos...apocalipsinal!
Guilherme: 87 foi o ano que a imprensa internacional, sobretudo inglesa, descobriu o techno de Detroit e a house de Chicago - tenho ainda guardados vários artigos de época - Strings of Life era sempre a música mais elogiada - tanto que virou o hino do famoso "summer of love" inglês de 88, quando as raves se popularizaram... muito tempo atrás...
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 4/1/2007 22:57aqui dá pra ver um momento "abstrato" do set do Anthony Rother
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 5/1/2007 00:15
Opa Hermano! Tais ensinando o Pai-nosso ao vigário! Tô sabendo muito bem disso tudo... hehehehe... (sou DJ há 15 anos, e escrevo há mais de década sobre o assunto, veja meu blog: http://www.dinamicas.art.br/blog/ )
Mas fiquei curioso pq vc disse que mostrou o Strings em 87. Vc tinha o disco aqui no Brasil? E pra quem vc mostrou que reclamou naquela época?
tenho um 12" com vários mixes de Strings de um lado, e do outro Kaos, também do Rhythim is Rhythim, e Off The Battle, do Model 500 - é um disco inglês do selo Jack Trax - comprei na época, mas não me lembro exatamente quando - toquei techno (e Olodum!) no Crepúsculo de Cubatão - o "pessoal" não gostou não, a pista ficou vazia o tempo todo... ainda era uma época bem dark... hehehehe
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 5/1/2007 00:29corrigindo: por preciosismo: Off To Battle... Consultando o Google acho que esse disco foi lançado em 1989... mas não importa tanto a data exata, ou as pessoas exatas: era só um exemplo vago... por isso usei o "algo como"... e não quero "entregar" ninguém... hehehehe
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 5/1/2007 00:41
Saquei... esse 12" saiu um par de anos mais tarde... Mas ainda é procurado pq tinha o tal do "unreleased mix" (q depois saiu em algumas coletâneas)...
No teu texto, deu a entender que vc mostrou o disco logo que saiu pra "um monte de gente boa"... ;-)
Guilherme: bacana o seu blog. Não conhecia o Cappuccino Derby. Não quer escrever sobre eles aqui no Overmundo?
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 5/1/2007 06:03ainda sobre a aliança megacorporações/underground: lendo a lista "dez novas bandas que você precisa ouvir em 2007", publicada pelo Guardian, descubro que pelo menos duas delas já tiveram músicas em trilhas sonoras de comerciais: o New Young Pony Club na propaganda do Core 2 Duo, novo processador da Intel; e o Findlay Brown na propaganda do Mastercard... O capitalismo não tem mais tempo a perder, vai ser cada vez mais super-rápido no gatilho: de agora em diante mesmo para o negócio que nem é ainda mas vai ser underground, o patrocÃnio já estará previamente garantido...
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 5/1/2007 10:11Não teve o lance do Seu Jorge com a tal da Sagatiba ?
dudavalle · Rio de Janeiro, RJ 5/1/2007 10:34Sensores censurando. Cameras vigiando. Da Alemanha um ilustre alemão monitora sua casa em Maresias e liga para a policia para dizer que ela estah sendo assaltada. Em São Paulo jah passa de 200 o numero de empresários com chips implantados e monitorados via satelite . Wellcome Hellcome !
dudavalle · Rio de Janeiro, RJ 5/1/2007 10:43
Excelente texto Hermano. O universo de FFawcett vai virando realidade dia a dia. Pena que perdi Ipanema. Ano q vem to nessa parada.
Faltou uma foto porreta lá no alto da página.
Tom Damatta · AraguaÃna, TO 5/1/2007 22:25Duda, esse lance do Seu Jorge com a Sagatiba de fato é emblemático. Há pouco tempo foi publicado aqui no Overmundoum texto sobre isso, mas que infelizmente tinha todo o jeito de release. Sugeri à autora que tentasse entrevistar o Seu Jorge sobre o motivo dessa parceria tão, digamos, sui generis. Mas não houve resposta.
Fábio Fernandes · São Paulo, SP 5/1/2007 22:44Esse reveillon é simplesmente o reflexo dos tempos atuais. Tudo está mesclado. Uma verdadeira diversidade cultural pós-moderna, e em um só lugar!
Rafael Campos · Belo Horizonte, MG 6/1/2007 13:49Cara, a sua história dá um bom argumento para um filme!
Alê Barreto · Rio de Janeiro, RJ 6/1/2007 15:42Vai pra casa da D'Maria...minha vó...virada boa é lá...tem rabanada,pastel e é claro cafuné da vovó!!!
Helder Dutra · Rio de Janeiro, RJ 6/1/2007 23:14
acho que vale dizer aqui que o coletivo Bijari (www.bijari.com.br) foi responsável pela produção e projeção de imagens, com os VJS Eduardo e Giuliano mandando ver... pena que eu perdi esta.
Hermano! Almirante! olha só onde a gente foi se esbarrar... saudades,
beijos
kiki
oi kiki - muito bom encontrá-la aqui - na hora eu não sabia que era o bijari - só fui saber depois do texto escrito - bacana! o que só aumenta o teor blade-runner-tropical(ista) de tudo...
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 7/1/2007 02:05
para quem não conhece o coletivo, este é o site oficial
Copacabana... Ipanema...
Daqui de minha ignorância sobre o Rio (fui apenas 2 vezes) eu achava que estes dois lugares eram sinônimos.
Quem quiser ver uma foto incrivel do reveillon "tradicional" de copacabana pode clicar aqui.
ronaldo lemos · Rio de Janeiro, RJ 7/1/2007 22:13a foto indicada pelo ronaldo é realmente incrÃvel - mas aviso: precisa de plugin quicktime no browser - o meu firefox não tinha - tive que baixar aqui
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 7/1/2007 22:45com a foto agora tá 100% bacanaaaa
Rodrigo Teixeira · Campo Grande, MS 7/1/2007 22:57hola, como artista invisÃvel do visÃvel fiquei muito contente em fazer parte dessa sopa futurista totalmente branded do absurdo.
eduzal · São Paulo, SP 11/1/2007 17:06alô eduzal: muito bacana encontrar o bijari aqui no overmundo! ficamos esperando sua intervênção visÃvel/invisÃvel também por aqui!
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 11/1/2007 17:14
bijari mescla varias interfaces e medias para criar uma identidade visual inovando no uso de animação em flash para criar vÃdeos.
é bem cyber mesmo.
preciso dizer que me senti um pouco carioca (e olha que sou paraibana com um pedacinho do coração no rio) depois de ler o seu texto. vou muito ao rio e sempre me sinto um etzinho (é verdade, um et que vibra quando passa pelo ccbb e vê que está passando pelo mesmo lugar onde o john legend filmou uma tomada do clipe PDA), mas agora quero passar o reveillon aÃ! rs
Sarah Falcão · João Pessoa, PB 23/5/2007 12:44
Adorei a forma como você escreve.Como faço para votar? como faço para saber seu comentário sobre o meu comentário? Nunca participei antes de um site e estou com muitas dificuldades para me comunicar e inclusive para ter acesso a própria colaboração que mandei . Será que você poderia me ajudar? você poderia ler a minha crônica( Giselle Arco-Ãris) e mandar algum comentário, só para eu saber se stou mesmo cadastrada? Não pensei que fosse tão complicado para quem é novato.
Socorro! Carmen Evelyn
oi Carmen: você está cadastrada sim - se não estivesse, seu comentário não estaria aqui publicado - por favor leia o Participe e a Ajuda - sei que é muito texto, mas há por lá boas dicas para a vida no Overmundo - bem-vinda!
Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 8/6/2007 23:49
Oi, Hermano
Obrigada pela ajuda. Estou passeando entre as tuas letras ... fascinante leitura, cumprimentos e voto!!
Adicionei um link desta tua paginaovermundo no meu blog www.olharesdaminhaalma.blogspot.com
Abraco Miriam
Olá Hermano, legal essa visão do Rio cybercontemporâneo. Eu sou aquele que fugiu do litoral em busca das estrelas, do planisfério libertador do planalto e deitou raÃzes no cerrado. Nada será como antes. Abraço.
romulo andrade · BrasÃlia, DF 24/2/2009 20:43http://www.overmundo.com.br/overblog/rio20-discutira-economia-verde-e-fim-da-pobreza
MÃdia Livre · Rio de Janeiro, RJ 11/3/2011 23:20Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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