--Hoje quando olho para aquele prédio imponente, com um belo jardim, o ginásio coberto, uma horta de dar inveja, fico feliz por fazer parte da Escola Estadual Professor Cândido Gomes. Acho até que fui um dos primeiros alunos, lá atrás...
--Entrei para o Ginásio, que conrespondia da quinta a oitava série, na década de 1960. Estava completando 11 anos. Era bem baixinha e me lembro que a saia era comprida, blusa branca e gravata azul marinho, modelo que detestei, porque a saia tampava minhas pernas grossas e fiquei parecendo maria mijona (era assim o apelido de quem usava roupa abaixo do joelho).
--O Colégio estava em reforma e fomos para o prédio da casa paroquial, emprestado pelo Padre João Bosco.
--Os professores foram os mesmos nos anos do ginásio. Ficaram tão familiares que de ambas as partes havia uma grande amizade e carinho, nos mínimos detalhes. Nossa professora de Português, Dona Mariquinha (mãe do Padre João Bosco) já passava dos 70 anos. Ia sempre com um pé de sapato azul e outro preto. O Professor de Ciências era o Narciso Trindade, ninguém gostava da sua maneira de ensinar, pois passava toda a matéria no quadro e a gente tinha que copiar, mas em compensação, dava nota boa para todos os alunos. A professora de Inglês era a Pompéia Paiva. Se hoje sei um pouco de Ingles aprendi com ela, era ótima para ensinar. A professora de desenho era a Isa Martins. Nos ensinou a fazer cada barra geométrica que nos encantava. O professor de história era o Rômulo Soares que tinha muita facilidade para transmitir a matéria. A de Matemática era D. Judith Barcelos, não aprendi nada, além de não gostar da matéria, ela só sabia contar casos dos sobrinhos e a gente puxava assunto para a aula acabar depressa. Mas... o professor de Geografia , o José Mauro Figueiredo, era dez ( hoje dou essa nota para ele), mas naquela época, ninguém gostava das suas aulas. Era bravo, implicante e super exigente. Qualquer conversinha na sala de aula, a gente ouvia: Pra fora! E como castigo fazia a gente desenhar os mapas do Brasil com todos os rios, outra vez, as principais cidades. Mas com ele nós aprendemos muito sobre o Brasil e os outros paizes. Ninguém tirava nota máxima, ele achava um jeito de tirar pontos nos deveres de casa, na participação nas aulas, nos cadernos sem capricho, enfim, era um carrasco. Mas todo mundo aprendeu geografia.
--O Professor José Mauro posso dizer que foi o melhor professor que já tive. Era um sábio. Lembro que ele fazia uma dinâmica ( hoje entendo assim) com os alunos que era fundamental. Com a autorização dos pais ele nos excurcionava a lugares interessantes. Certa vez fomos para Ouro Preto. No caminho nos mostrava a topografia dos terrenos, as matas,os rios, a Serra do Caraça, vista de longe e também o Pico do Itacolomi já chegando em Ouro Preto. Sem contar as visitas que fazíamos aos museus, praças e igrejas históricas, enfim foi maravilhoso aquele passeio.
--A melhor parte veio no final do passeio quando ele nos liberou para conhecermos a Boite Calabouço. Foi bom demais! Tudo era novo, as músicas, o tipo de dança, tudo regado com Hi-fi, Cuba e Gin Tônica. Ficamos grog mesmo, até deu namoricos na pista da boite. Ele havia marcado para a gente chegar as 22 horas, e nós só conseguimos chegar depois das 02 da madrugada. Resultado: Tirou pontos de todo mundo na prova seguinte, pelo atraso.
--Tenho uma lembrança muito boa dos desfiles de 07 de setembro também. O colégio todo participava. Cada grupo dava o seu melhor para abrilhantar o desfile. Tinha a fanfarra, a Banda Santo Antônio (Hoje ela tem mais de 100 anos), a turma que ia de bicicleta, outra turma fazia um teatro sobre a Independência. No final, já mortos de fome nos dirigíamos ao colégio para nos deliciar com pão com salame e Q-suco de groselha. Lembro que tinha uma prima que ficava com vergonha de lanchar pois achava esquisito o lanche, então eu, mais que depressa comia o dela também, e ainda ficava achando que ela era muito metida, bem a lá patricinha.
--Anos mais tarde foi concluido as obras do colégio e foram criados cursos de Magistério e Contabilidade. Hoje a escola é motivo de orgulho para todos os moradores de Alvinópolis. Serve de escola modelo para outras cidades graças ao empenho dos Diretores e professores, sendo os mesmos formados pela própria escola.
--Gravado com muito amor e saudade no meu coração de estudante.
Querida Ana Mineira:
Tenho toda a tranqüilidade para dizer que não gostei da suas "Saudades do Ginásio" na exata medida em que, de tão saudosa, foi pintada exatamente com as cores esmaecidas da saudade, cores estas plenas de significados para você mas que, sinceramente, acrescentam muito pouco ou quase nada aos leitores.
"Os professores foram os mesmos nos anos do ginásio. Ficaram tão familiares que de ambas as partes havia uma grande amizade e carinho, nos mínimos detalhes."
Engraçado, até os nomes dos professores, citados, todos eles, por você, ajudam a despersonificá-los, e até parece que os demais alunos te deram procuração como representante de uma das "partes" – o alunato!
Estas seriam, muito mais, as "Memórias do Ginasio de Altinópolis" do que propriamente suas, e até poderiam ser aproveitadas numa festa de aniversário do Ginásio.
Veja, a única apreciação que faz em seu nome pessoal, sobre o professor de geografia, não se trata do que você achava, na época, mas do que acha, hoje. Então, é como eu digo, não tem brilho, não aparecem as cores da memória vivida intensamente, apesar de eu não colocar em mínima dúvida a verdade e profundidade dos seus sentimentos. Ter saudades, meu bem, no entanto, não é ingrediente suficiente para escrever memórias.
Sei qwue vai ter gente que vai dizer que os meus comentarios pegam pesado, mas tenho certeza que, embora até chateada, num primeiro momento, você vai entender que é só a minha opinião, sem nenhuma ofensa nem desrespeito, muito ao contrário, para respeitá-la, eu preciso dizer o que penso, e se não gostei, preciso dizer porque.
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho
PS: E o So Geraldo da Varginha?
Joca,
Valeu o comentário.
Aprendi muito. Aprendi a pensar mais, antes de dar uma resposta, aprendi a analizar melhor, a ser humilde mais uma vez na vida e principalmente aprendi que até na Poesia tem pessoas, assim como você, que com todo conhecimento, não soube usar as palavras com arte.
A arte de escrever é para vivificar, construir, unir (juntar mesmo) seres humanos.
Veja bem: Ninguém ousou dar sequer um comentário, sendo que eles estão sempre presentes na minha vida aqui no Over. Sabe por que?
Suas palavras os afastaram e há momentos que é melhor calar.
O projeto é seu, você sabe o que é certo para que ele seja concretizado. Simplesmente quis dar minha contribuição e infelizmente fui mal.
Na vida, tudo se ajeita, até as pequeninas coisas. Sei que, se você quisesse, daria um jeitinho no meu texto, pois ele não é só movido a saudades ( até porque com esse sentimento tem mais significado, basta ver os comentários dos textos postados aqui) mas tem memórias importantes , sim! Não as suas, mas minhas memórias, que você não soube interpretá-las.
Aprendi muito, principalmente a não me envolver com pessoas com esse tipo de atitude, portanto estou te comunicando que não quero que minhas outras contribuições façam parte do seu projeto.
Que seu projeto tenha muito sucesso!
Anamineira.
Querida Ana Mineira:
"Na vida, tudo se ajeita, até as pequeninas coisas. Sei que, se você quisesse, daria um jeitinho no meu texto, pois ele não é só movido a saudades "
Sei que no momento não estou com esta bola toda pra te pedir nada. Magoada e, não sei porque, ofendida, você está me tomando por um monstro desalmado.
Mesmo assim, peço que reflita sobre a sua frase citada em epígrafe. "Na vida tudo se ajeita, até as pequenas coisas" vocêdiz. E eu digo: você tem toda a razão!
E aí você prossegue "Sei que, se você quisesse, daria um jeitinho no meu texto, pois ele não é só movido a saudades" e aí eu te digo: você está totalmente errada. O correto seria:" sei que posso, se quiser, dar um jeitinho no texto, pois ele não é movido só a saudade". E digo mais, se você quiser eu te prometo dar o melhor de mim para ajudar!
Mas você, pelo jeito, não quer! Profere ficar "ofendida". Mas em que se baseia a sua ofensa? O fato de eu não ter gostado do seu texto? E naturalmente acredita que me ofendeu, ao dizer que não gostou do que eu escrevi e que aprendeu que, "na Poesia tem pessoas, assim como você, que com todo conhecimento, não soube usar as palavras com arte"
Quero te dizer, Ana, que absolutamente fiquei ofendido porque você não gostou do que eu escrevi, que acho que você está no pleno direito de não gostar e dizer isto com todas as letras. Mas, ninguém é mais, nem menos que ninguém, não considero justo que você tenha se ofendido por que eu não gostei do seu texto.
Nem que tenha esta reação, francamente infantil e descabida, do "não brinco mais".
Agora você me culpar por não ter recebido mais nenhum comentário é de uma injustiça revoltante, que eu só relevo por conta da sua mágoa.
Tenho certeza de que, com a cabeça fria, vai rever tudo isto e superar esta mágoa, a meu ver totalmente injustificavel. O tempo é o senhor da razão.
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho
PS Reafirmo minha completa disposição de ajudá-la a escrever o texto sobre o ginasio
Joca,
Não estou ofendida, muito menos magoada por você não ter gostado do meu texto. Volto a dizer: Você não soube usar palavras para me dizer isso. Isso chama falta de respeito. E quem quer ser desrespeitado?
Estou ofendida e magoada pela falta de respeito. Mas entendo, é seu jeito, e eu não posso mudar você, só que não quero conviver com pessoas assim.
Torno a repetir: Você não soube usar as palavras com ARTE para dizer que não gostou do meu texto.
-----Gandhi nos deixou esse ensinamento:
O homen que quizer inovar para o bem, inexoravelmente vai passar por cinco etapas: Indiferença, ridicularização, ofensa, repressão e finalmente respeito.
-----Vivendo e aprendendo.
Querida Ana Mineira:
Acho que você não sabe o que é desrespeito. Sinto muito.
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho
Querido Joca, e você não entendeu nada. Um abraço.
anamineira · Alvinópolis, MG 11/10/2007 09:53
Querida Ana Mineira:
Entendi muito bem sim. Entendi que você, per omnia semper me condenou por um texto que eu escrevi, que pode ter sido errado, inadequado, desrespeitoso, sem arte e o escambau mas que é, em resumo, um texto que eu escrevi nada mais que isto.
E sabe sobre o que eu escrevi? Sobre um texto seu que não considerei inadequado para o livro.
Não posso deixar de te perguntar: quem é a vítima e quem é o algoz?
Quem, está, a partir de um texto, julgando uma pessoa – eu ou você?
Pense nisso, e depois venha dizer, na minha cara, que eu não entendi nada
beijos e abraços
do Joca Oeiras,o anjo andarilho
Joca, vou explicar:
Sua vizinha, Dona Vera, quando faz bolo manda para voce. Você gosta. Vizinha legal, faz sempre bolo gostoso e manda pra Joca.
Um belo dia, Joca não gostou do bolo, estava crú. Joca encontrou a vizinha e falou:
Dona Vera, não gostei do seu bolo, estava cru, branco, não é assim que gosto de bolo.
A Dona Vera pensa: Que falta de respeito, poderia até falar do meu bolo mas, de outra maneira: Dona Vera, achei legal sua atenção para comigo, mas desta vez seu bolo ficou crú. O que aconteceu? Da próxima vez, quer assar lá em casa, meu forno está ótimo.
Joca, aprende a falar com mais respeito com as pessoas que estão ao seu lado. Principalmente quem está a sua volta.
Agora sem abraços, até você entender.
Querida Ana Mineira:
Repito a pergunta:
Quem, à luz de um único texto julgou e condenou outra pessoa a ponto de negar-lhe um mísero abraço.
E adianto a resposta: não foi a dona Vera que entrou de gaiata nesta história.
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho
Ana, foi muito, mas muito bom ler seus relatos do tempo da escola. Pude relembrar bem mais que minha passagem pelas ruas da belíssima cidade de Ouro Preto, o museu do ouro, principalmente.
Um grande abraço, vizinha.
Ana, minha querida, vim ler agora o seu texto sobre escola porque ando reservando um tempo especial para esses textos, com calma e um coração aberto para lembranças, para lindas lembranças.
Gostei muito da descrição dos professores e, acredite, até me deu uma coceira pra escrever sobre meu tempo de ginásio (que foi o melhor da minha vida). Não sei se o farei, porque, francamente, não sei escrever (risos).
Devo dizer, porém, que fiquei muito triste com o desentendimento entre as opiniões de Anamineira e Joca Oieras.
Creio que, como estamos construindo um livro coletivo, isso deve ser normal: discussões, brigas imensas, choro, lágrimas e sangue. Não dizem que somos, os poetas, todos loucos? O que seria do mundo se não exercitássemos nossa loucura?
Eu creio e creio firmemente, que nesta construção só não pode haver gente saindo, de jeito nenhum.
Porisso, querida, peço-lhe que reconsidere, volte, discuta mais mil horas com Joca e com quem mais estiver escrevendo para o projeto de reminiscências da escola e permaneça nele.
Eu sou uma pessoa cheia de esperanças. Creio firmemente nas pessoas. Por isso vivo encantada sempre com elas. E, depois de conhecê-las, não mais me imagino sem elas. Você é uma pessoa que me encanta e não imagino o projeto sem você.
Que tal recomeçar a discussão com Joca?
beijos
Voltei, acredita?
Para pedir desculpas pelo "jornal" que escrevi e pelos erros todos de digitação.
Meu teclado, coitado, está com sérios problemas inerentes à velhice.
beijos
Ana seu texto e' de muita simplicidade, nunca querendo mostrar erudiçao e simplismente contar uma historia.O que interessa ao leitor e" entender o recado.Os atalhos sao muito importantes.Para ir a Brasi'lia nao tem que passar por Bele'm do Para' nao...Abraços e parabe'ns...victorvapf votado!
victorvapf · Belo Horizonte, MG 12/10/2007 23:33
Ai Ana,
Fiquei maquinando - década de 60, o mapa do Brasil, sofreu tantas alterações, por tantas descobertas. Tantos rios,
montes, picos - o da neblina foi desbancado pelo das Bandeira - e tu os colocando na louça,
Legal, e garro a pensar de crianças, tudo igual, os
locais não as alteram e sim as exigências das formações adultas,
um abraço, parabéns,. andre.
MENINA ANA...
Estou votando no seu texto! A vida de cada ser humano é única!
"Gravado com muito amor e saudade no meu coração de estudante”.
Essa frase lembrou "Coração de Estudante" de Milton Nascimento e Wagner Tiso.
Essa é a virtude das grandes escritoras... Elas conseguem colocar o "coração" em qualquer texto! São humanas! Não são máquinas que seguem o "padrão" de poucos. Viva a mulher brasileira! Viva as mulheres do mundo!
Menina!
Não fique abalada por pequenos momentos "críticos"... Você é maior que as "reminiscências"... Tudo é algo em pó! O planeta Marte virou água em pó! Os cristais de gelo viram pó! Projetos sem coração desmoronam! Sem pessoas não existe sociedade humana! Muito menos: livros!
Parabéns pelo texto!
Beijão!
Lailton Araújo
Sérgio, Saramar, André, Lailton e todos que gostaram e votaram no meu texto, muito agradecida, de coração!
Um abraço forte para todos.
Querida Ana, não tinha lido ainda este seu texto e, embora admirando muito a tenacidade e o esforço do Joca, a quem venho dando uma ajudinha no Projeto Reminiscências de Escola, não concordo com a avaliação que ele fez de suas lembranças. As lembranças que trazemos da nossa vida não poderão jamais ser retocadas por ninguém que não as tenha vivido conosco. Ao contrário do Joca, penso que foi justamente o fato de seus professores do ginásio terem sido os mesmos durante quatro anos que possibilitou a vc trazê-los de maneira tão vívida para o texto. Dessas suas memórias, duas compartilho com vc: a primeira é sobre o incômodo que me causava o uniforme que tb me punha com cara de "maria-mijona". A segunda é que a lembrança do seu professor de geografia me levou de volta aos anos do ginásio (que tb frequentei na década de 60) em que tive que lidar com uma professora da mesma matéria que, entretanto, não era como o Prof. José Mauro. Era uma carrasca, uma mulher prepotente e autoritária responsável pela única bomba (vc deve conhecer este termo, não é rsrsrsrsr) que levei em todo meu período escolar. Essa lembrança que teimava em não sair do meu peito, como uma ferida não cicatrizada (a tal da bomba determinou que eu não completasse o quarto ano ginasial com a turma com a qual eu vinha convivendo há mais de seis anos, o que gerou muitas lágrimas minhas e de meus pais) eu a revivi agora lendo vc. E foi como se do esquecimento que eu havia me imposto há tantos e tantos anos brotasse cicatrização para a ferida. Como as memórias são importantes, meu Deus! Para autor e leitor. Walter Benjamin, autor que venero, explica essa importância dizendo que enqto o acontecimento que é apenas vivido se encerra em sua finitude, o acontecimento que é lembrado é infinito porque é nele que os homens se reencontram e encontram material para entenderem seu passado e darem a ele outro significado. Meu encontro aqui com vc me permitiu dar um outro acabamento a este fato sofrido de minha adolescência. Se eu não tivesse levado bomba, não teria saído do colégio de freiras só para meninas e não teria feito o clássico num colégio leigo maravilhoso, cheio de meninos, em que eu não tinha que usar uniforme, não era seminterna, não era obrigada a comer a comida que eu detestava e tantas outras coisas que estou me lembrando agora com um sorrisinho entredentes por sua causa.
Querida, eu teria ainda tantas coisas a lhe dizer, mas pra isso o ideal é que estivéssemos nos olhando cara a cara.
Reta-me agrader a vc por me ter livrado do esquecimento forçado da profª de Geografia. Lembrá-la salvou aquele momentozinho do meu passado de eternizar-se como ferida aberta.
Por isso, e por tudo o mais que vc é, agradeço sinceramente.
Beijo grande da
Ize
Ize, que você tenha um excelente dia!
Isso é de Deus, me direcionar até você e você chegar até aqui.
Se você leu a resposta do Joca, você entendeu como me sinto, até nesse momento.
O fato dele não gostar das minha memórias, não lhe dá o direito de me expor perante as pessoas e a mim mesma, comentando das falhas que ele viu no meu texto com palavras tão sem sabedoria.
Sei que meu texto pode não estar da maneira que ele quer, mas lendo outros textos ví que não tem diferença, o que muda são algumas histórias, mas todos ressaltam, principalmente as suas memórias da escola.
Para você entender melhor, leia o restante da nossa conversa.
Ele está pensando que meu silêncio é uma maneira de castigá-lo, ou estou brincando. Não é nada disso, apesar dos seus 60 anos (ele gosta de afirmar sua idade para que?), acho ele um adolescente mimado e que pedir desculpas é um muro bem alto e ele não quer derrubar, ou então ele é um grande mal educado mesmo.
Gente mal educada eu não quero mais conviver. Agora, se ele for um sessentão educado, sensível, e humilde, aí sim, ele vai receber todo meu carinho e amor. Sou uma pessoa meiga e quero encontrar com pessoas assim aqui no over. Mais uma vez, quero te dizer que tenho muros para derrubar, mas essa coisinhas miúdas que guardo dentro de mim já me ajudaram a derrubar muitos e os "pedaços" que aprendi e aprendo com minha mãe me ajudam muito a caminhar.
Um abraço bem apertado, sinta meu amor. www.overmundo.com.br/banco/pedaços
Querida Ana Mineira:
Se isso te faz feliz, peço desculpas, se isso te faz feliz. Agora acho que tenho o direito de esperar que seja uma boa menina e venha logo nos ajudar a compor o livro.
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho
Estou aqui agora chorando e agradecendo a Deus por desfazer essa energia ruim que foi criada entre nós.
Estou aliviada e feliz. Quero que você esteja também. Sei que , se você é dos meus, isso estava te corroendo por dentro, ou quem sabe, você conseguiu derrubar mais um muro.
Meu email: anamagnunes@yahoo.com.br
A propósito, ontem lembrei de você, quis te mandar uma mensagem com uma música linda, do seu tempo (gosto dela, mas não é do meu tempo, a ouvi muito na casa do meu marido, quando namorávamos). Se quizer, mande seu email para que eu possa enviá-la.
Fique com Deus, e receba meu carinho e meu abraço.
Meu Deus, como estou feliz!!!
Todo meu amor pra vcs dois.
Beijos
da Ize
Mais uma vez obrigada a Deus e a você.
Um abração carinhoso.
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