TIGARAH - A RAINHA DO FUNK (CARIOCA) JAPONÊS

divulgação
Yuko Takabatake, ou melhor, Tigarah
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Roberto Maxwell · Japão , WW
12/11/2006 · 325 · 26
 

Quem faz jornalismo escrito sabe que o maior filé do trabalho são as entrevistas, não a matéria pronta. Por falta de espaço, a idéia do entrevistado muitas vezes é condensada e muito deixa de ser dito. Por isso, disponibilizar entrevistas que geraram matérias me pareceu uma boa idéia.

A entrevista que se segue foi realizada para uma matéria para o jornal japonês em língua portuguesa International Press.


O funk carioca está cada vez mais internacional. A japonesa Tigarah é uma prova disso. Com um EP lançado exclusivamente na internet e preparando seu primeiro álbum para o ano que vem, a cantora de 24 anos conta como conheceu e se apaixonou pelo funk carioca, que se tornou uma de suas influências musicais. De mudança de Tóquio para Los Angeles, ela conta também, nesta entrevista, porque largou uma carreira acadêmica para se tornar cantora e como a internet auxiliou na divulgação do seu trabalho.

Roberto Maxwell - Você diz em seu site que começou sua carreira depois de se formar em Ciências Políticas. Em que momento você desistiu da carreira acadêmica para se tornar cantora?
T - Bem, quando eu era adolescente, eu achava que atuando na política poderia melhorar este mundo. Era uma coisa meio naïve. Depois que eu entrei na universidade, eu compreendi que a maioria dos políticos não trabalham honestamente e fiquei chocada. Então, eu não queria ser mais um deles. Eu comecei a pensar em ser artista para expressar minhas idéias e passar boas energias para as pessoas. Eu queria fazer as pessoas felizes. Eu acredito que este é um dos melhores caminhos para fazer este mundo melhor. Por isso, eu escolhi a música. Foi há cinco anos atrás. Música tem mensagem, tá ligado?, e foi fácil para mim começar a fazer música. Eu sei que a indústria da música está cheia de porcarias mas, pelo menos, eu posso colocar a minha mensagem e atingir diretamente as pessoas. Eu ainda acredito que isso é uma coisa legal e é por isso que eu estou aqui.

RM - Quando e onde você conheceu o funk carioca? Por que você concluiu que o estilo poderia ser uma influência na sua música?
T - Pouco depois de eu ter começado a escrever músicas, eu encontrei o funk carioca. Foi numa festa na casa de um amigo brasileiro. Você sabe, embora a maioria das pessoas não tenha conhecimento, muitos brasileiros vivem no Japão. Por isso, eu conheci essa música bacana. Quando eu ouvi pela primeira vez, eu fiquei “QUE P. É ESSA???†(risos). O negócio bateu em mim e me trouxe um monte de inspiração. Eu não escolhi ou decidi que poderia ser uma influência. Simplesmente, comecei a escrever da minha maneira com o funk carioca, a partir daquele dia. Aconteceu naturalmente. :)

RM - Você diz que esteve no Brasil algumas vezes. Quais cidades do Brasil você visitou?
T - Basicamente, eu fiquei em São Paulo, onde meu melhor amigo mora. Mas, eu fui ao Rio também. As duas cidades são bastante legais. Eu fui num evento no Rio onde, por coincidência, eu encontrei o Mr. D que é meu DJ e produtor. Naquela ocasião, a gente decidiu trabalhar juntos, o que a gente vem fazendo há mais ou menos 3 anos. Fazemos música bacana desde que a gente se conheceu. Por isso, eu amo o Brasil!

RM - Você foi num baile funk no Rio de Janeiro? Lembra-se onde? Qual foi a sua impressão sobre o baile?
T - Eu fui há algumas festas no Rio. Uma delas, eu acho que foi num clube grande, próximo à praia de Ipanema. Era um local bem grande e eles tocavam outros estilos além do funk. Foi muito legal!!! Todo mundo dançando aqueles passos do funk. Coisa quente e louca, mesmo (muitos risos). Mas, estava todo mundo parecendo muito feliz e se divertindo à beça. Eu me diverti muito, também. Os brasileiros adoram dançar, beber e comer. Eu acho que eles sabem mesmo como aproveitar a vida. Isso é maravilhoso! Temos muito o que aprender com o Brasil!!! :)

RM - Você disse que encontrou o Mr. D no Brasil e começou a trabalhar com ele. Você já trabalhou com algum produtor brasileiro como o DJ Marlboro?
T - Eu conheci alguns produtores no Brasil, mas não produtores de funk. Eu adoraria encontrá-los da próxima vez que eu for lá.

RM - No Brasil, o funk carioca ainda é um estilo marginal, mas vem se tornando conhecido ao redor do mundo. Na sua opinião, por que o estilo consegue ser tão universal ao ponto de seduzir uma garota japonesa, como você?
T - Bem, eu acho que a batida do funk é uma coisa! É tão original, embora tenha algo de miami bass. Então, ela faz o povo dançar sem parar! Eu não entendo o que eles dizem, tá ligado?, mas eu fico louca para dançar quando eu ouço a batida. Eu acho que a língua não importa, as pessoas sentem a batida e querem dançar.

RM - Nos bailes funk do Rio de Janeiro, as garotas costumam se reconhecer em estereótipos como a "tchutchuca" (garotas que fazem a linha inocente, lolita), "tigresa" ou "cachorra" (garotas bem sexy que escolhem os caras que elas querem), "popozuda" (garotas com o bum-bum avantajado) e "purpurinada" (garotas que usam glitter no corpo, mais estilo fashion). Você sabia disso? Que tipo de garota você seria?
T - Que engraçado, isso! Eu não sabia! Deixa eu ver... Eu acho que às vezes eu sou tchutchuca, às vezes cachorra!!! (Muitos risos.) Sim, depende do clima e do cara, tá ligado?

RM - Quais são os temas das suas músicas? (Desculpa, mas a maior parte delas é em japonês e eu não pude entendê-las.) Você fala sobre sexo como as cantoras de funk brasileiras?
T - Não, não, não. Eu não falo sobre sexo. Minhas mensagens são sobre o egocentrismo na sociedade capitalista, choque cultural na globalização e o girl power. Às vezes, eu conto algumas estórias, também. Há algumas traduções no meu website. Dá uma checada.

RM - Você está lançando seu primeiro EP na internet de forma independente. Por que você escolheu a internet para lançar o CD? Você tem planos de ser contratada por uma major?
T - Hum, eu acho que as muitas pessoas usam computador hoje em dia e passam mais tempo na frente dele do que vendo TV. Eu fiz recentemente um myspace e achei que poderia ser legal mostrar minhas novas músicas para as pessoas, já que elas têm um pé no funk carioca que é um ritmo cool underground e, também, porque eu canto basicamente em japonês. Minha dance music é completamente diferente. É realmente uma nova dance music, tá ligado?. Nova geração. Por isso, as pessoas adoram. Mais e mais fãs aparecem através do MySpace. Eu compreendi que a internet é excelente, desde que você tenha uma música realmente boa.
Se eu estou planejando ter um contrato com uma major? Hummm, não sei... ;) O que eu quero é mostrar minha música para o máximo possível de pessoas ao redor do mundo e fazê-las felizes. Sendo assim, se o contrato com a major me permitir isso, tê-lo pode ser uma boa escolha.

RM - Você conhece as estrelas brasileiras Tati Quebra-barraco e Deize Tigrona ou outros artistas de funk do Brasil? O que você acha deles?
T - Claro que eu as conheço. Meus artistas favoritos são a Tati Quebra-barraco e o Bonde do Tigrão. Eles são muito bons! O Bonde do Tigrão faz um mix com o hip-hop, por isso eu gosto muito deles :)

RM - Existe algum tipo de “cena funk†em Tóquio? Tem clubes onde se pode ouvir e dançar funkcarioca? E DJ que toquem o estilo? Você já tocou em algum desses lugares?
T - Sim, alguns clubes tocam funk carioca, mas não são muitos. Dois ou três clubes em Tóquio e algumas outras festas brasileiras no interior do país. Muitos brasileiros vivem no interior do Japão, tá ligado? Eles formam suas próprias comunidades. Nesses lugares, há cultura brasileira e eles tocam diversos tipos de música brasileira nos clubes. DJ de funk eu acho que tem apenas um no Japão. Seu nome é Rokotsu Kit e ele é meu amigo. Não há muita gente que conheça o funk carioca aqui. Mas, ele tem muitas músicas e toca em tudo quanto é evento de funk Eu também já toquei em eventos de funk, em alguns clubes. E o Rokotsu Kit tocou também. Não há muitos conhecedores em funk no Japão, então todo mundo se conhece e quando há algum evento de funk, a gente vai lá e toca. Mas, a partir desse ano, mais pessoas estão conhecendo o funk, aos pouquinhos. É excitante ver como as pessoas reagem à música. Eu sabia que as pessoas no Japão iriam curtir o funk também e, das pessoas que eu conheço, eu fui a primeira a ter contato com essa parada maneira. ;)

RM - Você está se mudando para Los Angeles. Quais são seus planos para o futuro? Você tem planos de tocar no Brasil? Já tem alguma data marcada?
T - Sim, eu estou me mudando pra lá. Estou finalizando meu primeiro álbum ainda este ano e vou lançá-lo ano que vem. Antes, vou gravar um clipe. Por isso, vou andar bem ocupada em breve. Eu toco na Suécia em 20 de setembro. (A entrevista foi realizada duas semanas antes deste evento.) Minhas músicas são hits nas pistas de lá. Eu estou muito excitada. E, quer mais? Eu devo fazer um show no Brasil. Ainda não sei quando mas, com certeza, vou estar por lá em breve. Muito excitante!

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Hermano Vianna
 

oi Roberto: gostei muito da entrevista. Só uma dúvida: tudo que o que o Overmundo publica fica automaticamente licenciado em Creative Commons - a música também... Os autores têm que autorizar esse licenciamento... A Tigarah (que nome bom! e pelo estilo de som ela é a M.I.A. do Japão, mais do que a Tati japonesa) autorizou? Se não autorizou o melhor é tirar a música e deixar o link para o MySpace.

Hermano Vianna · Rio de Janeiro, RJ 10/11/2006 15:52
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Roberto Maxwell
 

Ta. Vou tirar pq acho q nao vou ter resposta dela antes disso.

Roberto Maxwell · Japão , WW 10/11/2006 15:54
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arieldj
 

O dj Marlboro ta viajando direto. e na última ele foi pro japão... vi isso no Videolog dele:

http://www.videolog.tv/djmarlboro

arieldj · Rio de Janeiro, RJ 12/11/2006 08:49
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Guilherme Mattoso
 

ainda faltam mais algumas visitas aos bailes do rio de janeiro pro som ficar mais redondinho (ou mais "roots") rsrsrs.

Guilherme Mattoso · Niterói, RJ 14/11/2006 14:25
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Roberto Maxwell
 

Pois eh, neh... Mas, acho q a proposta dela, mattoso, eh dialogar com diversos estilos. Gosto particularmente da afirmacao q ela faz de cantar na lingua japonesa. Nao sou um purista, defensor da lingua e tal, mas acho interessante isso.

Roberto Maxwell · Japão , WW 14/11/2006 15:04
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Saulo Frauches
 

Tá muito bom! Acho que não saberia da existência dela tão cedo se não fosse seu texto.

Só mais uma coisa: ela é a cara da Sabrina Sato, do Pânico, né não? Foi a primeira coisa que me passou pela cabeça quando vi a foto.

(tudo bem, eu poderia ter passado sem falar essa hehehe)

Saulo Frauches · Rio de Janeiro, RJ 14/11/2006 17:50
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Camila Martucheli
 

O texto está ótimo....
... mas na boa... mesmo eu não sendo a maior entendedora de funk carioca, o som da japonesa não tem nada a ver com funk carioca...

Camila Martucheli · Belo Horizonte, MG 14/11/2006 21:52
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mariana s
 

ah eu achei que tem um pouco de funk sim, mas tem outras coisas também, rap e pop. será que no japão tá fazendo sucesso? vai tirar o posto da BoA lá...

mariana s · Barueri, SP 15/11/2006 01:36
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Leopoldo Furtado
 

Justamente isso que é o mais legal dos japoneses! Eles pegam uma coisa, entendem de um jeito e fazem do jeito deles. Veja o Guitar Wolf, por exemplo.

Leopoldo Furtado · Itabira, MG 15/11/2006 11:16
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Joca Oeiras, o anjo andarilho
 

Parabéns Roberto:
Entrevista legal em tudo. No assunto no personagem e nas perguntas! Adorei a japinha!
beijos e abraços do Joca Oeiras

Joca Oeiras, o anjo andarilho · Oeiras, PI 15/11/2006 14:44
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Felipe Vaz
 

muito boa a matéria!

o som tem momentos muito bons, mas pra mim parece estranho, na MIA como na Tigarah, colocar algo tão sensual quanto o Funk carioca para defender causas politicamente corretas - faria mais sentido se fosse a onda de Funk sofriiido, tipo Cidinho e Doca...

dei uma olhada nas letras, fazem uma mistura do hedonismo nos países centrais com um discurso de consciência social fantasioso bem estranho. uma letra:

"yes, she is the most popular model in those magazines
all the young people wanna be like her
(...)
this is about lucky matila, who is having fun in tokyo
but her parents work in a factory in the country side
and support their family in brazil forever
it's a strong latin relationship
their family in brazil bought bread to eat today with this money"

uck.

Felipe Vaz · Rio de Janeiro, RJ 15/11/2006 17:37
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Roberto Maxwell
 

Nao compreendi, Felipe, a sua distincao entre funk carioca e "funk sofriido". Ha alguns anos fiz um video chamado "Ta Tudo Dominado" no qual uma discussao bacana foi sobre os diversos olhares que o funk tem sobre a sociedade. E a "apologia ao sexo" (nas palavras da Tati Quebra-barraco, no video) eh apenas um dos inumeros temas que o estilo aborda.

Quanto a questao da pobreza na letra que vc citou, nao se trata de uma realidade distante dos japoneses, nao. Ha 300 mil brasileiros vivendo no Japao. Nao se pode dizer que eles vivem na pobreza. Pelo contrario, creio que boa parte deles escapou disso ai. E fazem com que suas familias tenham uma condicao de vida melhor, que o Brasil esta longe de oferecer. Claro, que tudo a custa de muito trabalho e problemas mil. Fiz um outro video onde esse debate - sobre o imigrante brasileiro no Japao - eh abordado sob o aspecto da identidade. Chama-se "Dekassegui". No mais, creio que nao devemos olhar para a pobreza como propriedade nossa, sobre a qual apenas nos podemos falar.

Roberto Maxwell · Japão , WW 15/11/2006 21:19
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achr
 

Eai pessoal fazia um tempinho que não olhava com calma o overmundo (fim de ano é brabo).
Gostei da entrevista só não consegui assitir os videos e tão pouco escutar o som.
Sobre os comentários acima, acho que a música é livre para falar sobre qualquer coisa. Já a pobreza existe em todo o lugar não denota um "defeito-qualidade" tipicamente brasileiras.

achr · Porto Alegre, RS 16/11/2006 00:34
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carlos alberto
 

Gostei demais!!!

carlos alberto · Ribeirão Preto, SP 16/11/2006 04:04
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Ale Youssef
 

Sensacional!!!

Ale Youssef · São Paulo, SP 16/11/2006 17:27
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Jr. Black
 

Boa! Vamos descascar o abacaxi por fora mesmo.
Abraços!

Jr. Black · Garanhuns, PE 16/11/2006 20:00
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apple
 

Também acho que não tem nada a ver ritmo musical com estilo de letra!

Podemos considerar os ritmos "A", "B" e "C"; e os estilos "1" , "2", "3" . Daí, podemos aplicar exaustivamente a análise combinatória!

Então, dependerá do ouvinte gostar ou não...mas qualquer coisa pode ser feita em termos musicais.

apple · Juiz de Fora, MG 16/11/2006 20:40
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apple
 

Nenhum artista tem que ser fiel a nenhuma "linha".

Um exemplo seria assim:
Os eleitos para a elaboração de 88 não estavam vinculados a legislação alguma! Da mesma forma, devem ser os artistas...

Claro que as obras podem gerar estranhamento, mas "está valendo"!

apple · Juiz de Fora, MG 16/11/2006 20:56
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apple
 

Corrigindo:
Digo "elaboração da Constituição de 88"...ao invés de "elaboração de 88".

apple · Juiz de Fora, MG 16/11/2006 20:58
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Felipe Vaz
 

xi Roberto, acho que me expressei mal: pra mim um tipo de funk, como o rap da felicidade ou o rap do silva (esse tipo sofriiido que falo), tem mais a ver com o papo da consciência social. Isso é minha modesta -- e careta, neste ponto -- opinião.

a maior parte do funk que se ouve por aí hoje (acho) é esse da tati quebra-barraco, da deize tigrona, da gaiola das popozudas e por aí vai, e acho que o que tem de funk na Tigarah vai por essa onda -- e tudo bem, acho o som dessas todas ótimo e o da Tigarah muito bom!

a mistura desse funk mais depravado com a letra com o discurso de consciência social é que, pra mim, não desceu bem, mas deve ser bobagem minha.

e imaginar avós japoneses no Brasil dependendo de dinheiro dos parentes dekasseguis pra comprar pão não fazia parte da minha imagem da dignidade conseguida a duras penas pelos imigrantes japoneses aqui, me pareceu um exagero terrível -- mas você certamente conhece esse assunto (e o do funk) melhor que eu...

Felipe Vaz · Rio de Janeiro, RJ 16/11/2006 21:21
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apple
 

Felipe,

Acho que as opiniões não são ruins nem boas! Cada um tem direito a sua...

Posso dizer que o Overmundo é um lugar para contar piadas. Outra pessoa pode dizer que é um local para debater qualquer coisa.

Daí, uma terceira pessoa fala que é para discutir cultura brasileira. Outra pessoa fala que é para divulgar a cultura brasileira.

Daí, vamos discutindo, reavaliando, ... descatamos, então, as duas primeiras alternativas! Vamos pensando sobre as duas últimas.

Nada demais pensar isso ou aquilo! Acho que cada um pode pensar e falar o quê quiser...

apple · Juiz de Fora, MG 16/11/2006 21:55
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Pree Power
 

Amei!

Pree Power · São Paulo, SP 7/1/2007 23:44
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Tranquera
 

Genial! Hahahahaha!

Tranquera · São Paulo, SP 14/1/2007 13:37
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•al•BE•r•TO•
 

conheci a Tigarah a algumas semanas... sou fã de música japonesa, e adorei o trabalho dela!
Acho fantástico quando os japoneses curtem o Brasil, já que por aqui tem uma multidão apaixonada pela cultura deles!

•al•BE•r•TO• · Salvador, BA 23/2/2007 03:52
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Roberto Maxwell
 

Acho que aqui tem mais gente que gosta da cultura brasileira do que no Brasil tem gente que curta a cultura japonesa. Os japoneses ainda sao muito mal-vistos no Brasil.

Roberto Maxwell · Japão , WW 23/2/2007 10:53
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•al•BE•r•TO•
 

Devo pensar assim porque conheço muitos apreciadores da cultura do Japão, principalmente da música e cinema.

Pra quem gostou da Tigarah, faz um esforço e apareça nos shows da turnê na América Latina:

03/08 - São Paulo
04/08 - Curitiba, Paraná
05/08 - Florianópolis, Sc
08/08 - Porto Alegre, Rs
09/08 - Campo Grande
10/08 - Goiânia
11/08 - Brasília
12/08 - Belo Horizonte
15/08 - Vitoria
16/08 - Salvador
17/08 - Cuiabá
18/08 - Palmas
19/08 - São Luis
22/08 - Belém
23/08 - Manaus
24/08 - Boa Vista
25/08 - Caracas, Venezuela
26/08 - Caracas, Venezuela
30/08 - Caiena, Guiana Francesa

01/09 - Rio de Janeiro
02/09 - São Paulo

As datas ainda podem sofrer alterações, ok?!

•al•BE•r•TO• · Salvador, BA 13/5/2007 01:17
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