"Toda arte que nos move a buscar a vida em plenitude é sagrada".
"Mesmo que o poeta seja ateu, um bom poema sempre nos aproxima de Deus".
Uma das coisas mais interessantes que confirmei no estudo sobre o Salmos — um livro poético/espiritual do primeiro testamento, — realizado com o monge beneditino Marcelo Barros(1), no ano de 2003, é que todos os escritos da BÃblia sobre o Deus-Amor são verdadeiramente palavra/vontade de Deus.
Aqueles que apresentam um Deus machista, preconceituoso, autoritário, ciumento e violento expressam o sentimento humano. Como exemplo podemos lembrar do mandamento “amar a Deus sobre todas as coisasâ€, complementado por Jesus Cristo, “e ao próximo como a si mesmoâ€.
Portanto, o que está escrito na BÃblia, que nega ou contradiz isso, deve ser compreendido, buscando entender suas limitações no tempo (história), a injunção da polÃtica (relações de poder) e o contexto cultural.
O escritor russo Tolstoi também afirmou a mesma coisa quando disse que “onde existir o amor, Deus aà estáâ€.
Buscando apresentar de que forma este amor de Deus pode se tornar exemplo vivo a partir da prática do cotidiano, em Mateus vemos escrito: “Tive fome e me deste de comer, estive nu e me vestiste, estive preso e me visitasteâ€.
Neste sentido, um povo que se diz cristão e não consegue resolver o problema da fome, da injustiça e da violência, especialmente contra os mais indefesos e vulneráveis, não pode ser reconhecido por Jesus Cristo como irmãos e filhos do mesmo Pai. “Não é aquele que diz Senhor, Senhor que entrará no Reino dos Céusâ€.
Não é à toa que ouvimos algumas vezes a expressão: “De bem intencionados (ou de ‘cristãos’) o inferno está cheioâ€.
Quem leu o texto, ou assistiu à peça ou ao filme “O Auto da Compadecida†pode entender muito bem o que isso significa.
No caso do Brasil, o combate à fome tornou-se prioridade por parte da sociedade civil, a partir das iniciativas de Betinho, que liderou um movimento social de grande envergadura nos idos da década de 90, em consonância com o mandamento evangélico “Dá-lhes vós mesmos de comerâ€, e da parte, do governo, a partir de 2002, com a eleição do Presidente Lula, que criou o Programa Fome Zero, atualmente bastante limitado à distribuição do Bolsa FamÃlia, embora concebido para ir muito além.
Quando Frei Betto(2) apresentou o programa Fome Zero para a sociedade civil em Sergipe, no ano de 2003, eu disse naquela ocasião — reforçando o pensamento dele, — que embora seja um imperativo moral e ético combater a fome orgânica, a fome do corpo, o Evangelho nos lembra que “nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deusâ€.
Essa palavra que não se expressa somente através do signo verbal, pode se revelar também através da música, da dança, da pintura, do cinema e de várias outras manifestações artÃsticas, mesmo quando músicos, poetas, dançarinos, pintores, cineastas e escritores não falam ou não acreditam em Deus.
Porque nosso Deus é o Deus da Vida: “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundânciaâ€, e toda obra de arte que denuncia a injustiça e/ou promove a vida é sagrada.
Um exemplo dentre tantos é a obra de Chico Buarque(3). Quando ele canta “Mulheres de Atenasâ€, recorda-me o Jesus que entendia e sabia dialogar tão bem com a alma feminina, como no exemplo de Madalena. “João e Maria†me recordam o Jesus menino ouvindo as histórias e as cantigas de ninar que certamente Maria contou e cantou para seu filho. “Cálice†me lembra o Jesus torturado que sofreu tanto que até suspirou “pai, afasta de mim...â€. “Assentamento†me recorda o Jesus sem-terra e sem-teto, que antes de nascer do ventre de Maria, já fugia do poder cruel e opressor que ainda hoje persegue milhares de famÃlias cujos filhos nascem embaixo das lonas dos acampamentos dos sem-terra ou debaixo das marquises e dos viadutos.(4)
Daà as possibilidades da criação artÃstica como fonte para buscarmos saciar a fome de justiça e de beleza(5), e na perspectiva de neutralizarmos a força das idéias ou expressões estéticas que além de nos empobrecer culturalmente, insistem em querer nos afastar permanentemente do contato com a realidade, reforçando o individualismo, desvalorizando tudo aquilo que se refere aos cuidados com a coisa pública, a preservação dos bens naturais e o legado cultural que herdamos dos nossos ancestrais. (6)
Tudo isso lamentavelmente disseminado também através de linguagens artÃsticas, principalmente da música e de pregações (discursos) que abusam de elementos cênicos/teatrais.
Artigo originalmente publicado no jornal Cinform em fevereiro de 2005 com o titulo: Arte na cesta básica de todos.
NOTAS:
(1) Marcelo Barros é monge beneditino e um dos mais fecundos intelectuais gerados no seio da igreja católica, numa época (anos 70) em que a instituição buscava se abrir e dialogar com o mundo, ao contrário dos tempos atuais em que os conflitos com os setores progressistas da polÃtica, da ciência e do mundo das artes tem sido a tônica. A despeito disso, Marcelo Barros tem buscado abrir pontes e até “viadutos†para o diálogo com outras crenças, como as de matriz africana, orientais e com os grupos religiosos contemporâneos, além de cientistas e setores polÃticos vinculados ao altermundismo. É também um brilhante escritor e em muitos de seus artigos e das suas obras literárias, o tema do diálogo inter-religioso e intercultural é tratado com muito esmero, carinho e profundidade. O monge Marcelo Barros é herdeiro espiritual de um grande poeta, mÃstico e amante das artes e da luta pela justiça, Dom Hélder Câmara, bispo nordestino cujo exemplo de cristão e de pastor inspira os ideais e comportamento de milhares de pessoas no mundo inteiro, dentre as quais me incluo.
(2) Frei Betto é frade dominicano e muitas das palavras aplicadas a Marcelo Barros se aplicam a ele também, evidentemente salvas algumas distinções próprias, porém, como este é mais conhecido, recomendo o seguinte link, para a busca de mais informações sobre ele. Logo após Lula assumir o governo, Frei Betto foi convidado para coordenar o setor de mobilização social do Fome Zero, e foi nesta condição que ele esteve em Sergipe, sendo que quase dois anos depois solicitava afastamento do governo em função de não se avançar no combate à s causas estruturais da fome. Recentemente, em artigo na revista Caros Amigos, para a qual escreve mensalmente, Frei Betto afirma: “Concebeu-se o Fome Zero como um leque de polÃticas capaz de alterar a arcaica estrutura social brasileira e permitir aos beneficiários vir a produzir a própria renda. Assim, a reforma agrária se impunha como prioridade. Não se pretendia saciar apenas a fome de pão, mas também a de beleza, ou seja, aprimorar culturalmente os beneficiários e torná-los protagonistas do aperfeiçoamento de nossa democracia. O controle do programa cabia à sociedade civil através dos Comitês Gestores.(...) Em 2005, os Comitês Gestores foram cancelados e o governo federal repassou à s prefeituras a responsabilidade de controle dos recursos destinados aos beneficiários. Decisão que, segundo o Tribunal de Contas da União, fez aumentar os indÃcios de corrupção nas administrações municipais.â€
(3) Lembro no inÃcio dos anos 80, ainda morando no Rio de Janeiro e em uma reunião do grupos de jovens, ter utilizado uma música de Chico Buarque: “O casamento dos pequenos burgueses†como mote para levantar a discussão sobre o tema do casamento.
Também no final dessa década, a Pastoral de Jovens do Meio Popular, ligada a Arquidiocese de Olinda e Recife, na época sob os cuidados de Dom Hélder, publicou um pequeno livro com letras de músicas da "MPB" e com roteiro de perguntas apropriado para fomentar o debate sobre temas sociais nos grupos de jovens e comunidades de base.
(4) - O argumento defendido aqui, não se restringe somente as músicas que contém letras, sejam elas "engajadas ou não" mas incorpora a obra de Bach, Beethovem, Mozart, Villa-Lobos, Egberto Gismonti, Pink Floyd, Genesis, Enya e etc.
(5) Um artista que consegue realizar o Ideal da sÃntese que defendemos aqui, em termos estéticos e éticos, é o poeta, cantor, compositor, arte-educador popular e missionário Zé Vicente, que foi gestado no ventre das comunidades eclesiais de base, na década de 70, no Ceará, e que já gravou mais de uma dezena de CD’s e que será motivo de uma apresentação para os leitores do Overmundo dentro de alguns dias. Na opinião do bispo católico, Dom Dulcênio, atualmente responsável pela Diocese de Palmeira dos Indios (AL) a qualidade da produção artÃstica do Zé Vicente para a música cristã pode ser equiparada a de Luiz Gonzaga para a música popular brasileira.
Neste post trazemos para o deleite de vocês a composição Utopia e quem quiser ouvir mais composições de autoria do Zé Vicente pode clicar aqui.
(6) Como aspecto positivo, atualmente temos a incorporação de músicas do cancioneiro popular por parte do Padre Fábio de Melo, que tem se utilizado de obras de artistas como Fábio Junior, Lulu Santos, Renato Russo, dentre outros, em seus programas transmitidos pela TV Canção Nova e em shows por esse Brasil afora, tendo inclusive gravado um CD somente de músicas de compositores “laicos†brasileiros. Importante ressaltar que a pregação do Fábio de Melo difere em alguns aspectos do discurso da maioria dos padres recém ordenados, embasados por uma teologia que reforça o individualismo quando apresenta a solução dos problemas humanos, tão somente pela via do recurso à oração individual, deixando de considerar também a interdependência que muitos desses problemas mantêm com as questões sócio-polÃticas estruturais. Quanto a Fábio de Melo, nas oportunidades em que o vi falar, percebi que tem um olhar menos restrito e um pouco mais amplo, chegando próximo do chamado modelo do pensamento “sistêmicoâ€, quando comenta os dramas pessoais que se constituem na matéria prima de seu programa de televisão.
Leia também:
www.overmundo.com.br/agenda/curso-de-verao-2009-arte-e-educacao-popular
O casamento dos pequenos burgueses
Chico Buarque/1977-1978
Para a peça Ópera do malandro, de Chico Buarque
Ele faz o noivo correto
Ela faz que quase desmaia
Vão viver sob o mesmo teto
Até que a casa caia
Até que a casa caia
Ele é o empregado discreto
Ela engoma o seu colarinho
Vão viver sob o mesmo teto
Até explodir o ninho
Até explodir o ninho
Ele faz o macho irrequieto
Ela faz crianças de monte
Vão viver sob o mesmo teto
Até secar a fonte
Até secar a fonte
Ele é o funcionário completo
Ela aprende a fazer suspiros
Vão viver sob o mesmo teto
Até trocarem tiros
Até trocarem tiros
Ele tem um caso secreto
Ela diz que não sai dos trilhos
Vão viver sob o mesmo teto
Até casarem os filhos
Até casarem os filhos
Ele fala de cianureto
Ela sonha com formicida
Vão viver sob o mesmo teto
Até que alguém decida
Até que alguém decida
Ele tem um velho projeto
Ela tem um monte de estrias
Vão viver sob o mesmo teto
Até o fim dos dias
Até o fim dos dias
Ele às vezes cede um afeto
Ela só se despe no escuro
Vão viver sob o mesmo teto
Até um breve futuro
Até um breve futuro
Ela esquenta a papa do neto
Ele quase que fez fortuna
Vão viver sob o mesmo teto
Até que a morte os una
Até que a morte os una
Considero o seu artigo muito esclarecedor, apesar de acreditar que a Igreja não deve se misturar à polÃtica, por ser responsável pelo que há de mais Ãntimo e pessoal na vida de qualquer pessoa, ou seja, da relação enre o indivÃduo e Deus.
Acredito que estes que se colocam no papel de representantes de Deus deveriam se voltar para a espiritualidade e não para a materialidade (para isto, já temos os nossos malsinados "representantes", capitaneados pelo presidente da república).
Não sou religiosa, ao contrário. Desisti das religiões porque estas que sempre foram signo de sofrimento, perseguição e morte para os homens.
Porém, sou cristã e revendo o exemplo de Jesus Cristo, sei que ele nunca misturou seu ministério com a conduta dos polÃticos ou dos poderosos, ignorando-os, como merecem desde sempre.
O exemplo que você deu, do Bolsa-famÃlia é revelador das intenções dos poderosos, cuja sobrevivência é construÃda sobre a miséria e a submissão dos mais indefesos cidadãos.
Jesus Cristo veio para unir e salvar os homens, seus irmãos, do sofrimento constante. Qual Igreja ou qual poder segue, o exemplo dEle?
Saramar,
Grato pela atenção. O seu comentário suscita algumas questões importante para o debate, porém lhes responderei mais adiante.
Em termos de sugestão, fica a leitura do livro "A Secreta Magia do Caminho" do Marcelo Barros e cujos personagens tem questionamentos semelhanets aos seus, aos meus e como os de milhares de pessoas por esse mundo afora.
Em um dos links que postei na nota sobre Marcelo Barros, você encontrará uma resenha, pouco detalhada sobre o conteúdo do livro, mas que lhe dará uma idéia melhor sobre o enredo. Importante destacar que não é um livro para converter ninguém e sim sobre as buscas por outras maneiras de se relacionar com o sagrado e pelo diálogo com os diferentes.
A SECRETA MAGIA DO CAMINHO
Através do romance de Samuel e Judite, o autor, um monge beneditino, aborda a questão do ecumenismo, procurando mostrar que, espiritualmente, todos são filhos de uma mesma fonte, tenha ela o nome que tiver.
desculpe meu comentário curto, uma texto maravilho amigo, parabéns.
depois eu volto.
Nada mais propÃcio no Natal !...Sem "Papai Noel", e com cesta básica recheada de Cultura !
abraço, amigo...grande e explicativo texto !...volto
Zezito de Oliveira · Aracaju (SE)
Tudo o que move é sagrado
Um Trabalho todo Admirável.
Simples de entendimento e grandioso na sua abrangéncia.
Liberta nossa religiáo das infámias que associaram a ela.
Iguala todo mundo a condicáo de Filho de Deus.
Jesus Verdadeiro do Amor ao Próximo como a sà mesmo.
Verdadeiro curos de Humanidade.
A Bolsa famÃlia mesmo náo sendo ideal aliviou a fome da nossa gente mais humilde que a centenas de anos fica abandonada e dasassistida na fome oculta.
Um trabalho que a gente le e se emociona e os olhos náo se contém
Um Trabalho de elevar as esperancas no Humano e de nos da a conviccáo e a Fé de que Deus esta presente, acompanhando o nosso procedimento de irmáos.
Parabéns Amigo.
Vocé é um orgulho pra gente.
Um Trabalho igual ao seu é a nossa prespectiva de que o Mundo Avanca para ser melhor pra todos .
Que vale a pena acreditar neste ideal táo puro.
Abracáo Amigo.
Zezito de Oliveira · Aracaju (SE)
Uma Música também admirável sem muros e se Deus quiser um dia sem fronteiras.
Parabéns Abracáo Amigo
Dizem que ao tomar conhecimento do Evangelho, Gandhi o teria estudado atentamente chegando a constatar em suas análises: "Amo Jesus, odeio os cristãos!" Nunca me convenci a acreditar que o grande pacifista indiano tenha dito tal palavras. Acho que soam arrogantes e descoladas da figura pública que aprendemos a admirar por sua ações... Mas, enfim, são sugestivas palavras a nos convidar para a reflexão. Também amo Jesus, mas, não odeio os cristãos! Somos tortos em nossas práticas, desviantes... Aprendizes recalcitrantes, mas, sempre aprendizes. Também abstraà de minhas ocupações sociais "frequentar" qualquer religião que seja... Infelizmente, nossa construção cultural tende a relacionar as instituições religiosas com a imanência de religiosidade. São coisas diferentes, creio eu. Somos seres da magia. O sagrado se manifesta em nós, por nós, através e apesar de nós... Seu texto é muito oportuno meu amigo Zezito! Oportuno pelo chamado, pelo contexto e pela excelência em se falar de coisas sagradas... Assunto que muito me interessa e encanta.
Parabéns pelo convite!!
Bj gde!!
Um ótimo texto para reflexão. Podemos até discordar de algumas colocações, mas, independente disso, é um texto para ser lido e relido. Parabéns. Votado,
Ivette G M
Zezito,parabens pelo texto.
Provavelmente podemos dizer"O SAGRADO È AQUI,ESTà AQUI,SOU E ESTOU SAGRADO".
Zezito, eu queria aduzir duas considerações, nem uma minha:
a) Lendo a poucos dias umas declarações de Graciliano Ramos, ateu, e declarante atéu, ele afirmava que de todos os livros o que mais ELE LIA E GOSTAVA DE LER ERA A BIBLIA.
b) De todos os programas, de todos os esforços, de todos os tempor, por todos os governos e por todas as ações de Estado,
o julgamento parcial do RAPOSA TERRA DO SOL, é o acontecimento mais importante no combate à fome na América.
Ainda falta o reconhecimento pela corte da necessidade da posse da Terra quer para negros, quer para Ãndios........
abraço
andre.
Queridos (as),
W.Marques e Ivette, grato pelo comentário.
Azuir,
Você, canal de transmissão das mensagens do bem e que as traduz para nós em forma de poesia. “É preciso amor para poder pulsar†e também para captar/sintonizar as ondas que emana do coração de Deus.
Joe,
Importante guardar o seu comentário/sÃntese e repassá-lo adiante. Feliz Natal! Sem “Papai Noel†e com a cesta básica recheada de cultura!
Itamar,
Descobrir que o reino de Deus ou reino de Amor já se encontra no meio de nós (dentro dos nossos corações) é certamente o “segredo†que está escondido por detrás de tantas parábolas, modo criativo de se comunicar/relacionar com as pessoas, utilizado por Jesus de Nazaré . Será que não é isso que ele quis dizer quando disse que: “escondo dos poderosos e revelo aos pequeninosâ€, e “pequeninosâ€, nesse caso significando todos aqueles que são capazes de olhar e ouvir com o espÃrito, com o coração.
Andre,
“Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Darcy Ribeiro, Che Guevara.......†Todos estão dentro do coração de Deus , maior do que todas as religiões, filosofias , partidos, etnias etc..
Frei Betto escreveu certa vez: “Todo bom comunista é cristão sem saber e todo bom cristão é comunista sem querer.â€
Concordo com Darcy Ribeiro e faço minhas as palavras dele, disse ele: “As minhas paixões são as crianças, as mulheres e os indios.†Por isso, VIVA OS POVOS INDIGENAS!!! Os melhores guardiões do jardim que o Grande Espirito nos entregou.
Maris Stella,
Já ouvi essa expressão em outro formato, bem mais coerente com aquilo que conhecemos a respeito de Gandhi. “Se os cristãos realizassem tudo aquilo que o mestre Jesus pregou, eu me tornaria membro de uma igrejaâ€. Entretanto, prefiro o Mestre aos seus seguidores e estou bem na religião em que nasci.
Abraços a todos (as)
Grande Zezito..
Como sempre a gente sente no seu texto, alguém aguerrido de quem põe em prática a sabedoria do Evangelho através das práticas culturais...
Parabéns é um belo texto com (ótimas) diversas referências que contextualizam um trabalho que mostram um filosofia de vida forte na décade de 60 e graças a caras como você continua viva, da periferia sergipana para o mundo... Obrigado por nos dar ótimas e tão belas informações.
Interessante a figura de Betinho.. na certa uma grande ateu abençoado por Deus e por toda a espiritualidade elevada.
Abraço e saudações libertárias!!!
Zezito, poucas vezes li abordagem tão interessante sobre estes temas. Parabéns. Lila Su
Lila Su · São Paulo, SP 13/12/2008 15:13
Zezito, beleza de trabalho, os links nos levam a viagens mil, fazendo nos conjecturar de como a natureza humana esta longe de encontrar o caminho que seja unico sem desvios...Mas os desvios fazem parte da vida. Sao varios os desvios, mas no final encontramos o Criador... Parabens
Fantástico ,Zezito!!!
Tudo que há de melhor,nessa sua abordagem sobre tudo que nos move e sua relação com o sagrado. Os links são maravilhosos!!!
Destaco, Chico Buarque,minha grande paixão!!!
Um texto profundamente reflexivo,com muitas questões polÃticas que suscitam muitos debates.Afinal, somos seres polÃticos e divinos.
Tudo é uma questão de saber olhar...de percepção e intuição e logo sentimos o sagrado tocando tudo!
Super-parabéns por sua excelente matéria,Zezito!!!!
um beijo azul...
Blue
Há bem uns 40 anos tenho adotado a posição de não em esposar religião qualquer. Aprecio muito, ainda hoje, o exemplo humano de Jesus. E escrevi bem há poouco mais uma vez sobre isso. Teu texto é bem posto e oportuno, Zezito..
Adroaldo Bauer · Porto Alegre, RS 14/12/2008 01:14
Zezito,
Obrigada por nos alimentar com arte, informação,partilha e afeto. São ingredientes perfeitos para fazermos um bom Natal.
Abraço
Clê
Bela e inquestionável contribuição para a nossa reflexão neste finalzinho de 2008 amigo Poeta!
Luz e Paz. Sempre. jbconrado.
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