um lugar de muitos nomes e toda ação

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Bia Marques · Campo Grande, MS
3/2/2010 · 2 · 5
 

Bem no centro de Campo Grande, na Rua 26 de Agosto nº 453 (a mais antiga da capital sul-mato-grossense) um prédio de linhas modernistas construído nos idos de 1960 abriga o Centro Cultural José Octávio Guizzo, unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul.

Como todo centro cultural que se preza, o espaço conta com Teatro Aracy Balabanian (300 lugares), Auditório Rubens Corrêa (84 lugares), Sala Conceição Ferreira (para dança e teatro), Galeria Wega Nery (com exposições de artistas locais e nacionais), Sala Ignês Corrêa da Costa (onde são expostos itens do acervo do Museu de Arte Contemporânea de MS), Sala Central e Sala de Ensaio (para reuniões e ensaios de grupos diversos), Galeria do Foyer (com exposições de jovens talentos), Ateliê de Artes e Sala de Música.

Há 25 anos o Centro Cultural está de portas abertas, acolhendo ações artístico-culturais e garantindo ao público sul-mato-grossense o direito constitucional à cultura e cidadania. Por aqui já se apresentaram grandes nomes da dramaturgia e da música nacional e regional em projetos e parcerias memoráveis.

Atualmente, o público conta com diversas ações contínuas:

O projeto Cena Som foi criado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul em 1996, com o objetivo de divulgar a arte regional e propiciar um espaço na noite sul-mato-grossense para áreas da cultura (dança, música e teatro) todas as quintas-feiras, às 20h (de abril a dezembro), no Teatro Aracy Balabanian. O Cena Som já recebeu no segmento de Teatro grupos como Gutac de Cristina Mato Grosso, Teatral Grupo de Risco, Oficina de Criação Teatral, União Teatral de Dourados, Cia Troupe de Teatro. No segmento de dança a Cia de Dança Isadora Duncan, Cia de Arte Belforma, Grupo Sarandi Pantaneiro, Ballet Só Dança Auxiliadora, Ballet Só Dança Perpétuo Socorro, Cia das Artes Embrujos de Espana, Grupo Funk-Se e Ginca Cia de Dança. E na área musical, Bando do Velho Jack, Beth e Betinha, Bêbados Habilidosos, Jerry Espíndola, Samuca e Banda, Paulo Simões, Filhos dos Livres, Melissa Azevedo, Tostão e Guarani, Sãos e sóbrios, Tetê Espindola...

A Quarta Erudita nasceu para fomentar e difundir a música erudita, proporcionando à classe deste segmento, espaço para suas apresentações e com isso incentivando a formação de público e mercado, por meio do acesso aos bens culturais a preços acessíveis, acontecendo toda primeira quarta-feira de cada mês(tb de abril a dezembro).

Cine Brasil - Curtas e Longas no Centro é projeto que disponibiliza ao público filmes em formato de curta e longa-metragem, gratuitamente. As exibições acontecem na última semana de cada mês, às 18h30min no auditório Rubens Corrêa. As produções exibidas são locais e nacionais.

O Sarau acontece toda primeira terça-feira do mês, no entorno do Ateliê de Artes, das 19h às 21h, promovendo o encontro de manifestações culturais num ambiente descontraído e informal. A participação é livre e o evento é gratuito.

O projeto “Cinema d(e) Horror”, é desenvolvido pela acadêmica Carolina Barbosa e pela doutora, professora e coordenadora do Mestrado em Estudos de Linguagens da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Rosana Zanelatto e tem o apoio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. O “Cinema d(e) Horror” oferece ao público duas exibições por mês, que acontecem sempre às 18h30 com entrada gratuíta. O objetivo do projeto é promover reflexões por meio de debates que acontecem a partir de filmes que tratam a categoria “Horror”, possibilitando uma melhor compreensão do universo artístico contemporâneo e da conflituosa natureza humana, numa leitura diferente do habitual. Após a exibição do filme é realizado um debate, com abordagem crítica sobre o filme, relacionando-o a obras literárias que também tratam do “Horror”.

O projeto Cineclube é fruto da parceria entre o Conselho Regional de Psicologia 14ª Região MS/MT (CRP-14) e a Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, acontece no último sábado do mês, às 14h, no auditório Rubens Corrêa, com entrada gratuita. O Cineclube tem por objetivo reunir profissionais e acadêmicos dos cursos de Psicologia das universidades locais, bem como a sociedade, para a discussão de temas relacionados ao comportamento e à subjetividade humana, através da sétima arte. Após a exibição, o público presente participa de um debate sobre o filme. Compõem a mesa de discussão conselheiros do CRP-14, profissionais do campo da psicologia, jornalistas e demais apreciadores do bom cinema.

O Programa Educativo do Centro Cultural José Octávio Guizzo (CCJOG), nasceu da responsabilidade de reconstruir um pólo de atividades educativas capazes de potencializar a compreensão das diversas manifestações artísticas abrigadas nas dependências dessa casa cultural. Os objetivos do Programa Educativo são direcionados para desenvolver ações que promovam a qualidade da experiência do público no contato com as obras; garantir uma maior participação da sociedade ao CCJOG através dos cursos e oficinas; além de incentivar à visitação aquelas pessoas que habitualmente não freqüentam espaços culturais. As ações realizadas pelo programa se dividem em: Cursos e Oficinas; Visitas Mediadas e Consciência funcional. Hoje são mais de dez cursos permanentes onde ministrantes selecionados ensinam teatro, dança, música e artes plásticas.

No primeiro semestre de 2010 o Centro Cultural vai abrigar uma série de cursos realizados pela Fundação de Cultura com objetivo de capacitar e multiplicar saber na produção cultural. O espaço também está em vias de receber uma pequena intervenção com substituição de sistema de ar-condicionado e melhorias que garantirão ainda mais acesso e conforto aos frequentadores e usuários da unidade.

Com tudo isso, mais a agenda que se constrói diariamente em parcerias com grupos das mais diversdas vertentes artísticas, o Centro Cultural José octávio Guizzo é referência de ação permanente, espaço aberto ao artista e ao fazer cultural. Seja bem vindo!

Para saber mais acesse e participe do nosso cotidiano.

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Rodrigo Ostemberg
 

O Centro Cultural José Octávio Guizzo é, sem sombra de dúvidas, um dos marcos contemporâneos da Cultura Sul-Mato-Grossense. Existem pessoas que, errôneamente, falam que MS não tem identidade própria. Costumo Afirmar que nossa cultura tem Identidade, CPF e Habilitação para transitar em qualquer lugar do mundo, pois como uma jovem senhora de 32 anos, já sabe onde pode chegar.
Basta lembrar dos nomes citados neste texto magnífico da Bia, para que minha certeza seja confirmada. José Octávio Guizzo, (um dos grandes pesquisadores da 7 arte em MS), Aracy Balabanian (a dama do Teatro), Wega Nery (renomada artista plática) entre vários outros que permeam nossa cultura.
Parabéns Bia por ter esse carinho com nossa cultura e com nosso CCJOG.
Saudações pantaneiras

Rodrigo Ostemberg · Campo Grande, MS 2/2/2010 10:59
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Bia Marques
 

salve Rodrigo!

Bia Marques · Campo Grande, MS 2/2/2010 13:55
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Bia Marques
 

deu bug no link então acesse www.fundacaodecultura.ms.gov.br/centrocultural

Bia Marques · Campo Grande, MS 11/2/2010 17:45
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sandra vi
 

gosto muito
lindo trabalho
raiz forte galhos frondosos e
folha flor semente espalhando pelaí

sandra vi · Petrópolis, RJ 13/2/2010 10:34
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Bia Marques
 

você faz parte desse cultivo minha frô...

Bia Marques · Campo Grande, MS 23/4/2010 16:46
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