Localizado no centro de Fortaleza, o Mercado São Sebastião, é um universo de variedades. Em meio a 440 quiosques e 30 lanchonetes os transeuntes fazem as escolhas.
Em meados de 1960, O Mercado São Sebastião funcionava na Avenida Duque de Caxias e proporcionava sustento e abrigo para muitas famÃlias. Em 1997 o Mercado foi transferido para o atual prédio. Dividido por setores e galpões, o prédio atende a consumidores de todos os perfis. São frutas, legumes, comidas regionais, ervas medicinais, peixes e carnes. Artesanatos, utensÃlios domésticos, e ainda, artigos para festas de aniversário. Antes mesmo de o sol nascer, o Mercado vai abrindo suas portas, os comerciantes arrumam seus quiosques e chegam os primeiros consumidores matinais. Cada corredor, cada setor, é marcado por cores e odores caracterÃsticos.
Apesar de ser de grande importância para a cidade, o Mercado não apresenta boas condições de conservação. O senhor Raimundo Henrique Vieira, 84, presidente do Conselho Fiscal do Mercado, vê a dificuldade em manter o estabelecimento. “Quem cuida daqui somos nós mesmos. A prefeitura só dá dinheiro para a manutenção dos três estacionamentos e para nove lojas. Com esse dinheiro temos que cuidar dos galpões e pagar os 45 funcionáriosâ€, diz. Mas Raimundo se orgulha do patrimônio que, segundo ele, todos os dias, recebe uma média de cinco a seis mil pessoas.
Vindos do interior cearense e de outras localidades, os produtos são de boa qualidade e preços acessÃveis. A apreciada e saborosa castanha de caju é a lÃder de vendas: é vendida a partir de meio quilo e pode ser encontrada em três especialidades. O comerciante Paulo Sérgio Lira, 40, explica: “Eu tenho a natural, a torrada e a cristalizada. A torrada sempre faz mais sucesso porque é mais sequinha e crocante. A natural é a tradicional, sem sal sem nada, a cristalizada é açucarada.†Os preços variam de R$9,00 a R$18,00. O conhecido “colchão de moçaâ€, custando R$ 1,50, é um doce feito com leite condensado e coco que também ocupa espaço nas prateleiras de Paulo. “A gente está sempre repondo, os caminhões têm os dias certos para chegar. Mas no geral, duas ou três vezes na semana eles vêemâ€,conta.
Outro item procurado no Mercado são as ervas medicinais. Valdemir da Silva, 34, cuida de um dos quiosques. Ele conta que o comércio das plantas é tradição da famÃlia. Há trinta anos eles têm o box. “É bem melhor que remédio. Além de ser barata, elas curam mais rápidoâ€, garante. Valdemir relata que sempre trabalhou com o produto porque sabe que faz bem. “Testamos na gente também, pra dizer pro cliente que foi comprovadoâ€, sintetiza. A dor de cabeça, enxaqueca e muitos outros incômodos que enchem o dia-a-dia do cidadão têm solução fácil, segundo o comerciante.
Entre tantos quiosques, é possÃvel encontrar uma boa variedade de carnes. Embutidos para feijoada, panelada e buchada estão expostos para a escolha do consumidor. O odor forte das carnes e peixes não é empecilho para os compradores que, pessoalmente, apontam suas preferências. As frutas e verduras, que geralmente são trazidas do interior de São Paulo, são muito visadas, principalmente pelas donas de casa. De acordo com o comerciante Arthur Neto, que há 25 anos trabalha no mercado explica: “Ninguém pode garantir o preço das frutas e verduras, todo dia mudaâ€.
Já estive lá. É grande à beça! Quente à beça também, mas bem bacana. Me lembrou este texto aqui sobre a Praça da Sé daà - http://www.overmundo.com.br/overblog/a-praca-da-se-nao-dorme
Thiago Camelo · Rio de Janeiro, RJ 16/4/2008 13:00
Oi Thiago
É o Mercado é um mundo de sabores, cores e cheiros.
;)
Obrigada por ter lido
abraço
Oi Natalie,
Em primeiro lugar obrigada pela força. Realmente o RPG tem outras funções além da mais óbvia: entretenimento. Ele tem função pára-didatica, cognitiva, social... Aplicações por vezes pouco exploradas e conhecidas pela maioria. Nesse evento além do entretenimento esses desdobramentos serão abordados. Fico feliz que tenha gostado do projeto.
Estou trabalhando a Assessoria de Imprensa da versão carioca do evento, mas ele é realizado em outras capitais do Brasil simultaneamente. Fica ligada que de repente tem algum Dia D por aà no Nordeste.
Beijo
Oi Sheila.
Certo então.
Me atentarei
beijão
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