Um trem musical “bão” demais

Babilak Bah
Integrantes do Trem Tan-Tan (na foto, falta Dona Isaura)
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Marina Maria · Belo Horizonte, MG
29/7/2007 · 368 · 24
 

No início do séc. XX, a cidade de Barbacena, a 160 km de Belo Horizonte, abrigava um dos primeiros hospitais psiquiátricos do Brasil. O hospício da cidade recebia milhares de pacientes, que chegavam lá a bordo do famoso “Trem de Doidos”. Muitas décadas depois, um outro “trem” surge para mostrar como a questão da saúde mental deve ser tratada no Brasil, mas dessa vez não se trata de uma locomotiva. É o Trem-Tan-Tan, grupo de música formado por portadores de sofrimento mental do Centro de Convivência de Venda Nova, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Dirigido pelo músico, poeta, educador social e produtor Babilak Bah, o grupo surgiu a partir de uma oficina de percussão que o artista ministrou no Centro em 2001. Depois de um tempo trabalhando com os pacientes, surgiu a idéia de registrar a música que eles estavam desenvolvendo. Para isso, 37 dos 70 participantes da oficina foram para um estúdio gravar o CD “Trem Tan-Tan”, que contou com a participação de músicos convidados, como Roger Moore e Rita Medeiros. Lançado pela Prefeitura de Belo Horizonte, o álbum teve distribuição independente.

Foi assim que a oficina virou um CD e agora é um grupo musical, atualmente formado por oito pessoas. “O Trem acabou extrapolando a proposta da oficina, se transformando em um grupo autônomo, que decide a divisão de tarefas, compõe músicas, escreve letras, faz shows”, conta Ana Paula Novaes, coordenadora do Centro de Convivência e produtora do grupo.

Já o nome surgiu durante uma conversa entre os músicos, quando um deles disse que a turma era um “trem de doido”, expressão tipicamente minera. Daí para Trem Tan-Tan foi um pulo. “Achei interessante também a ligação com o trem que transportava os loucos para Barbacena”, explica Ana Paula.

“Na música não sou diferente de ninguém”

No caminho para a sala onde os músicos ensaiam, é possível ver quadros e esculturas feitas pelos pacientes. Subindo as escadas, dá até para sentir a vibração dos tambores no chão. A maioria ali não sabia tocar nenhum instrumento antes de grupo, e por isso é possível perceber como o contato com a música foi importante para Rosilene Leandro, Olavo Rita, Edson Oliveira, Gilberto da Rocha, Mauro Camilo, Carlos Ferreira, Alexander Evangelho e Isaura da Cunha.

Quase todos os participantes do Trem guardam lembranças terríveis do processo de internação, nos tempos em que os problemas mentais no Brasil eram tratados com choques e doses cavalares de medicamento. Em uma das músicas do CD do grupo, chamada “Vozes do Manicômio”, a integrante Isaura da Cunha, ou Dona Isaura, como é conhecida, conta um pouco de sua experiência na “prisão” que eram os hospitais.

Apesar de terem marcas emocionais desse tempo, eles gostam de falar sobre suas experiências musicais. Ainda um pouco tímidos, começam a contar como é participar de um conjunto musical e se apresentar em shows. Rosilene, a principal compositora do Trem Tan-Tan, diz que já escreveu mais de 60 músicas depois que participou da oficina. “Antes eu ficava incomodada com música, achava que era tudo barulho. Nunca imaginava que estaria aqui, tocando e ainda por cima compondo”, conta. Edson faz questão de destacar que para a convivência em grupo é necessário muito respeito e esforço. “É preciso também muita coragem para pensar sobre si mesmo, para se encontrar”.

O olhar de Mauro, o trompetista da turma, é comovente. Quando ele fala, transborda saudosismo, talvez de uma vida que deixou para trás, junto com filhos e netos, quando precisou ser internado. Ele é o único do grupo que já tinha experiência como músico, pois tocava em uma banda que se apresentava em bailes de casamento e formatura. Há muitos anos Mauro não colocava as mãos em um saxofone, até que começou a participar do Trem. Ele fica emocionado ao contar como foi a primeira vez em que experimentou o sax novamente. “No grupo eu pude encontrar meu som de novo. Na música eu não sou diferente de ninguém”, explica.

Gilberto, o falante e divertido do grupo, mostra que, mesmo sem nunca ter tocado um instrumento, sempre teve uma forte ligação com a música. Ele guarda vários cadernos com as letras de suas canções preferidas, e faz questão de mostrar cada um deles. As páginas, com uma escrita confusa, já estão um pouco gastas, de tanto serem usadas. Cada caderno é usado para um estilo diferente: sertanejo, rock samba, etc. “Mas sou fã mesmo é de jovem guarda. Gosto demais da Perla”, explica.

Na hora de falarem a respeito de suas preferências musicais, a Jovem Guarda e as músicas românticas dos anos 60 e 70 fazem muito sucesso. No entanto, entre os gostos aparece de tudo: Isaura, a mais velha da trupe, gosta de música erudita e clássica, assim como Alexander, que aponta sua preferência por Vivaldi, além de Paulo Sérgio e Alcione. O samba é citado pela maioria, e até Padre Zezinho é apontado como um favorito.

Para a maioria dos músicos, que nunca tinha pisado em um palco, realizar shows têm sido uma aventura satisfatória. Alexander conta que na primeira apresentação sentiu muita ansiedade “Nossa, eu passei um aperto, senti até minhas pernas tremerem”, conta. Os shows serviram também para reaproximar muitas famílias, já que os maridos, esposas, filhos e netos foram assistir às apresentações do grupo.

Todo mundo sambou

Babilak Bah destaca que desde o início do projeto nunca se viu como um professor do grupo. “Sempre me posicionei como um facilitador. E percebi o potencial do Trem logo de cara. Eu já sabia que ia dar samba”, afirma. E deu mesmo. O mais novo trabalho do grupo é o projeto “Samba, Loucura e Feijoada”, onde tocam músicas próprias e de outros compositores, sempre acompanhados por um convidado. “No primeiro CD trabalhamos uma sonoridade mais experimental, que também carregava muito da minha pesquisa da época. Agora o meu objetivo como diretor é deixar que o trabalho deles seja cada vez mais autoral, e percebi que a questão do samba era forte no grupo. A partir daí começamos a trocar informações sobre o samba no Brasil e buscar uma sonoridade nesse sentido. O projeto é resultado dessas ações”, explica Babilak.

Para coroar a boa fase que vive o grupo, eles foram convidados para participar no projeto “Loucos Por Música”, que acontece no Rio de Janeiro e em Salvador. Idealizado pelas produtoras culturais Lana Braga e Jane Ribeiro, o projeto realiza shows em que a renda é destinada para instituições de apoio ao portador de sofrimento mental. A iniciativa é apoiada pelo Ministério da Saúde e patrocinada pela Petrobrás. O Trem Tan-Tan se apresenta no Teatro Castro Alves no dia 2 de agosto, acompanhado por shows de Toni Garrido, As Chicas, Margareth Menezes e Luciana Mello. Já no dia 15 é a vez do Rio conhecer o trabalho do Trem, que se apresenta no Vivo Rio, com shows de Beth Carvalho, Chico César e João Bosco.

A luta antimanicomial

A experiência do Centro de Convivência com o Trem Tan-Tan mostra que existem iniciativas bem sucedidas no Brasil no trato da questão psiquiátrica. A política de saúde mental no país, instituída pela lei nº. 10.216, pretende acabar com os hospícios, que na década de 70 contabilizavam mais de 100 mil. Hoje em dia são cerca de 40 mil, que fazem parte de uma rede onde o foco principal está na des-hospitalização e reintegração social dos pacientes.

Para isso, é necessário fortalecer as iniciativas que envolvam ações de inserção e intervenção na sociedade, contribuindo para a diminuição dos preconceitos associados aos pacientes. Esse papel é exercido pelos centros de convivência, que em Belo Horizonte são nove, divididos por regionais. Ali, o portador de sofrimento mental não recebe atendimento médico nem terapêutico, mas realiza atividades culturais e trabalha a convivência num espaço público, fortalecendo seus laços sociais. Contudo, mesmo com os avanços, cerca de 20 mil portadores de doença mental ainda vivem em hospitais psiquiátricos, por não ter para onde ir. Em Minas, são 1,5 mil pacientes nessas condições.

Para saber e ouvir mais:
myspace.com/tremtantan

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Marina Maria
 

como sempre achando o texto grande... rsrsrs... mas não consegui cortar mais que isso!

Marina Maria · Belo Horizonte, MG 25/7/2007 16:48
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Helena Aragão
 

Nossa, fiquei impressionada com o som! Entendi certo que só o saxofonista já tocava antes? Os outros aprenderam na oficina?

Helena Aragão · Rio de Janeiro, RJ 25/7/2007 18:32
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Tetê Oliveira
 

Marina, acabo de ler seu texto (já havia lido o perfil sobre o Babilak) e ouvir o Trem Tan-Tan. Caramba, não deu pra segurar a emoção...
Belíssimo trabalho dessa turma. Parabéns a todos!
Beijo.

Tetê Oliveira · Nova Iguaçu, RJ 25/7/2007 19:23
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Marina Maria
 

Ei Helena, que bom que vc gostou, era só o Mauro que tinha experiência com música mesmo... incrível, né?

Tetê, o trabalho deles é muito legal mesmo. Obrigada pelo comentário!

Marina Maria · Belo Horizonte, MG 25/7/2007 19:58
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dj yuga
 

Salve Marina!

Este trabalho é maravilhoso... e fiquei feliz em saber que o Trem Tan Tan ainda está em ativa e mais ainda por eles romperem fronteiras e mostrar o som que vem das Geraes, muito bom, viu? Adorei o texto... fiquei emocionado, parabéns pelo trabalho que está desenvolvendo com o Babilak e Trem Tan Tan.

No mais... tô na área, viu?

Yuga

dj yuga · Belo Horizonte, MG 26/7/2007 10:17
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Marcos Valério de Azevedo Maia
 

Grande Babilak e parabens Ana Paula. Acompanho o trabalho do Babilak de um modo geral aqui em BH mas fiquei surpreso e satisfeito com a repercussão e os desdobramentos que o grupo está tendo. Maravilha! Acho o trabalho de Babilak e Ana Paula cheio de dignidade e respeito aos integrantes, isso sem falar que o som é dez, dançante criativo. Vale a pena comprar o produto.
Vão em frente, Babilak Bah e galera do Trem Tan-Tan.

Marcos Valério de Azevedo Maia · Belo Horizonte, MG 27/7/2007 17:31
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ronaldo lemos
 

Marina, o trabalho do Trem-Tan-Tan é maravilhoso. Parabéns a todos por essa iniciativa. Espero que esse trem passe pelo Rio de Janeiro qualquer hora.

ronaldo lemos · Rio de Janeiro, RJ 27/7/2007 20:03
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Marina Maria
 

obrigada marcos, yuga e ronaldo pelos comentários! Ronaldo, o Trem vai estar no Rio de Janeiro no dia 15 de agosto, no projeto Loucos por Música. Eles tocam Beth Carvalho, Chico César e João Bosco no Vivo Rio.

Marina Maria · Belo Horizonte, MG 27/7/2007 20:08
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Marcos Valério de Azevedo Maia
 

Marina Maria, faltou dar parabens pra você e pro overmundo! A foto ficou dez e a legenda também.

Marcos Valério de Azevedo Maia · Belo Horizonte, MG 27/7/2007 21:23
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manogil
 

Excelente matéria. E o trabalho do Trem Tantan mostra que já passou de hora de rotular as pessoas por suas limitações. O ser humano é limitado de uma forma ou de outra mas se cada um explorar o máximo das suas capacidades muita coisa bacana pode ser feita. Parabéns ao grupo e ã jornalista pela matéria. ;)

manogil · Estados Unidos da América, WW 28/7/2007 04:43
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Danusa carvalho
 

Oi Ana e Babilah,vcs estão sumidos demais,apareçam no Stereoteca!!!!!!!!Vamos fazer ano que vem o Trem Tam.
Depois pensamos em qual projeto vcs cabem melhor.
Parabéns pelo trabalho,se não me engano vi o desfile de vcs no centro da cidade na r.RiodeJaneiro.
Temos que mostrar a sociedade que tudo é possivel quando fazemos com amor e competencia. Vcs são com certeza um dos orgulhos de Minas Gerais.Abs ,Danusa Carvalho

Danusa carvalho · Belo Horizonte, MG 28/7/2007 09:17
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ananova
 

Ei Danusa, queremos muito o Trem Tan Tan em um projeto seu. Pena que não está dando pra acompanhar a vida cultural e noturna da cidade..estive no Claro Minas e gostei até do pessoal do CRU.
O desfile aconteçe há alguns anos no dia 18 de maio, Dia Nacional de Luta Antimanicomial. Em 2008 será antecedido pela "Mostra de Arte Insensata" -aguardem!!!
Marina, já derramei algumas lágrimas com o texto...a proposta para o myspace ficou bem bacana. Em tempo: o painel (muro do Centro de Convivência Venda Nova) é desenho de jblazzarini pintado pelos usuários da saúde mental.
E ainda...o convite. Trem Tan Tan no teatro Castro Alves em Salvador dia 2 de agosto e Vivo Rio, dia 15/08. Quem topa?

ananova · Belo Horizonte, MG 28/7/2007 09:33
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Nina Furtado
 

Marina,

Mais uma vez, belíssima matéria! Particularmente, saber um pouco mais sobre o trabalho do Trem Tan-Tan mexeu com as minhas emoções, já que tenho 3 tios que sofrem de esquizofrenia e passaram várias vezes por centros de recuperação. Ler algo como "na música eu não sou diferente de ninguém" é, de certa maneira, ter a chance de alimentar a esperança de que pessoas "especiais" como essas podem (e devem) ter uma vida melhor! Parabéns! }=D

Nina Furtado · Belo Horizonte, MG 28/7/2007 13:04
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Marina Maria
 

obrigada ana paula, gil e nina pelo carinho... o apoio de vocês é muito importante para mim!

Marina Maria · Belo Horizonte, MG 29/7/2007 12:32
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Luiz Antonio Cavalheiro
 

Oi Marina!
texto grande que nada!!! Fui lendo e a emoção foi tão grande que senti vontade de ler mais e mais. Parabéns pela matéria!
Pena que não pude ouvir o Trem Tan-Tan... meu pc tá com problemas. Mesmo assim, o projeto merece nosso respeito e, mais do que isso, nossa adesão. Tempos novos para todos nós. Somos todos diferentes e é aí é que está a beleza da vida.

beijos e mais uma vez parabéns!

Luiz Antonio Cavalheiro · Cordeiro, RJ 29/7/2007 15:33
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Andre Pessego
 

Gente, do céu, não poderia deixar de reistrar o contentamento, e dizer da oportunidade da materia, do seu caráter de feitura entremeando os valores pessoais de cada um dos integrantes, legal

Andre Pessego · São Paulo, SP 29/7/2007 15:38
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Juliaura
 

Pra todo lado que olho,
mesmo pra cima e pra baixo,
só diferença vejo
E cada vez mais me apaixona
que não seja tudo igual
e que tenhamos todos
os direitos de qualquer,
para mostrar a lindeza que é
ser humano, homem ou mulher.

Aplausos sinceros
e um convite à diferença com humor,
ainda que sem a qualidade do teu trabalho
Marina Maria.

Visite o linque pra Marta clicando aqui.

Beijin.

Juliaura · Porto Alegre, RS 29/7/2007 16:11
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Vinícius Araújo
 

Um trabalho importante, que possibilita a inclusão de cidadãos muitas vezes reprimidos ou ignorados pela sociedade. Parabéns a todos pela iniciativa e a Marina pelo excelente texto. Agora, é embarcar no trem... rs

Vinícius Araújo · Belo Horizonte, MG 29/7/2007 21:54
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linney
 

Um texto maravilhoso,Marina.Quanto mais for divulgado o talento
de pessoas com sofrimento mental,maior será a contribuição para
diminuir o preconceito contra os portadores.
Os centros de convivência foram um grande avanço para tratamentos,e os hospícios podem acabar,mas o que não pode
acontecer é deixar o doente desamparado no momento em
que uma internação se faz necessária,e isto acontece em
determinados tipos de crises.
Quanto ao Trem Tan Tan,amei!!!!
As músicas são lindas,mas Vento de Manicômio,é especialmente comovente.
A foto está linda.Abraços a todos e parabéns pelo belo trabalho.

linney · Canoas, RS 29/7/2007 22:43
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José
 

Olá, Marina!
Votei, porque gostei...
"Doente está as instituições capitais"
Agradecido, José

José · Criciúma, SC 30/7/2007 09:53
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Marina Maria
 

Valeu, cavalheiro... não deixe de visitar a página do myspace deles, ok? Obrigada A.Pêssego, Linney, José... Me sinto previlegiada de ter conhecido e poder divulgar esse trabalho tão legal. E Vinni, você por aqui? Que bom te encontrar virtualmente! Obrigada pelo Carinho! Juliaura, já visitei seu texto e deixei comentário lá!

Marina Maria · Belo Horizonte, MG 30/7/2007 10:21
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FILIPE MAMEDE
 

Poxa, que iniciativa bacana. E que bom essas pessoas podem fazer um trabalho como esse não é mesmo? Aqui em Natal, o Hospital Psiquiátrico João Machado desenvolve um trabalho semelhante. Os internos têm aula de música, oficinas de pintura, poesia, música, enfim, recebem um estímulo muito bacana.

Parabéns pelo texto, e pela foto. Um abraço.

FILIPE MAMEDE · Natal, RN 31/7/2007 10:20
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Marina Maria
 

Obrigada Filipe!

Marina Maria · Belo Horizonte, MG 3/8/2007 10:01
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Pedro Monteiro
 

Viva a criatividade!
Viva a Cultura!
Viva a Marina Maria.
Abraços

Pedro Monteiro · São Paulo, SP 13/4/2008 16:50
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