Uma visita à Dona Umbelina, Educadora.

Este rosto, este olhar, esta expressão me levram a Gilbués. Uma
alma, numa pessoa tão familiar, em qualquer recanto do Brasil.
Muito bem pensado e a Dona Umbelina - merecidamente, lembrada.
beijão, andre.

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Queridos amigos:
Embora não ilustre, nem empane o acentuado brilho da figura da Dona Umbelina, é preciso dizer, em prestação de contas com a verdade, e sem qualquer outra conotação além desta, que o recentemente falecido General Job Lorena de Santana, com quem Dona Umbelina foi casada, é o mesmo Coronel Lorena que presidiu o inquérito policial militar que investigou o caso do atentado ao Rio Centro.
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho

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Minha queridíssima (de verdade!) Cris:
O seu texto é de uma elegância e de uma objetividade que a gente só costuma encontrar nas melhores revistas (e de raro em raro)...
Dou aqui o meu jeitinho de roubar alguns minutos ao trabalho e ler a matéria feita por você (que foi excelente repórter e não menos excelente redatora) e, mais uma vez, emocionar-me ao rever dona Umbelina, que me encantou para todo o sempre, há 35 anos, quando eu era um rapazinho de 16 anos de idade...
O que é bom, o que é precioso, é para sempre!
Parabéns Cris, bravíssimo, eu darei também um jeito de voltar no momento da votação.
Um beijo e um abraço (como diz o nosso Anjo Andarilho).
Baduh
baduh · Rio de Janeiro (RJ) · 4/3/2008 17:31

Comentário de Baduh, feito ainda na fase de edição

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Cris, minha querida,

que bela homenagem à Professora Umbelina. O texto está muito bem escrito, como sempre, e as sugestões do Joca o tornaram ainda melhor. A Professora Umbelina é realmente uma figura maravilhosa e corajosa. A opinião dela sobre o sistema de cotas é realmente polêmica e, que me desculpe ela, tenho opinião diametralmente oposta sobre o tema. Para mim, as cotas - mesmo sendo uma solução paliativa e provisória – ainda são a melhor maneira de se reduzir a enorme dívida social do Brasil com os negros e diminuir sobremaneira a desigualdade entre brancos e negros, conseqüentemente entre pobre e ricos. E nem discuto o acesso à universidade por méritos - embora tenha dúvidas de que a universidade deva ser só para os "melhores intelectualmente". Apenas acho que para o acesso a ela ser minimamente justo é preciso que sejam dadas a todos as mesmas oportunidades de ensino-aprendizagem. Alguns dirão que essa eqüidade existe e que a distância é, na verdade, entre ricos e pobres – o que para mim é uma falácia, pois quem compõe a maioria dos pobres no Brasil senão os negros? E isso por quê? Porque as condições históricas sobejamente conhecidas negaram-lhes chances iguais de educação, condenando-os à pobreza estrutural. A própria dona Umbelina reconhece a contradição, quando afirma que: “A Escola no Brasil é excludente e é nela que está o nó das desigualdades sociais. Desde os bancos escolares, estabelece-se a diferença: pobres de um lado, ricos do outro." Aí eu pergunto: será coincidência o fato de a maioria dos pobres no Brasil ser composta de negros? Será que a Professora Umbelina - descendente de escravos - teria tido acesso a uma educação de qualidade se "o menino João Batista" (seu futuro pai) não tivesse caído "nas graças da família onde a mãe trabalhava como babá" e, por conta disso, tivesse podido estudar no Colégio Pedro II e se tornado um general? São apenas questões que o texto me suscitaram, mas que em nada diminuem o caráter, a personalidade e a historia de dona Umbelina - a quem presto aqui minha admiração e respeito pela dedicação à educação e sua participação cidadã, como voluntária, mesmo aos 77 anos. Um exemplo de rara grandeza. Por fim, também adorei as fotos. Meus parabéns, Cris. Beijos.

Nivaldo Lemos · Rio de Janeiro (RJ) · 4/3/2008 12:48 alerta
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Atenção: no final do meu comentário, leia-se: "São apenas questões que o texto me suscitou". E não "São apenas questões que o texto me suscitaram", desculpem-me.
Nivaldo Lemos · Rio de Janeiro (RJ) · 4/3/2008 12:52 alerta
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Comentário de Nivaldo, feito na fase de edição

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Esta conversa foi encomendada pelo meu querido amigo Joca Oeiras, editor do livro "Reminiscências de Escola". O projeto mobilizou artigos de colaboradores de todo Brasil .O texto comovente de Baduh, homenageando a querida mestra, é um dos que ilustram o livro virtual. Procura-se, agora, um patrocinador para a publicação do livro em papel.

www.overmundo.com.br/banco/dona-umbelina-educadora

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Cris,
obrigado por ter transposto meu comentário para o local correto. Somente hoje - alertado pela Helena Aragão - descobri a nova configuração deste espaço, dividido em "Comentários" e "Sugestões de edição". Aliás, ficou bem melhor assim. Obrigado mesmo.
Bjs

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Crispinga e todo mundo,

(Grande trabalho este seu. Concisão, agudo senso de oportunidade nas perguntas, sem jamais perder o foco, o objetivo da entrevista. Trabalho de jornalista profissional).

Agora que leio a entrevista com mais atenção (já a tinha lido no 'grupos' do Reminiscências) me dou conta que, já conhecia a Dna Umbelina de longa data e só agora me recordei.
Que coisa mais incrível! Só espero, sinceramente, que as circunstâncias - já aludidas pelo Joca- não quebrem o encanto da entrevista. Afinal, os méritos de Dna Umbelina como educadora suplantam tudo que eu narrarei, com folga.
Os fatos que me recordo, apenas indiretamente ligados à ela, são mesmo impactantes e tenho certeza que vocês vão me perdoar, tamanha a relevância histórica neles contida.
Conheci Dna Umbelina numa festa realizada na ASSEAF, Associação de Ex-Alunos da Funabem, da qual ela e seu marido eram uma espécie de mantenedores, incentivadores, algo assim. O dirigente principal da ASSEAF na época, era o Ivanir dos Santos, ex-interno da Funabem, hoje um quadro mais ou menos proeminente do PT do Rio e espécie de afilhado do Coronel Job Lorena de Sant’ana.

Pois bem, infelizmente, como o Joca já colocou lá em cima, o Coronel Job foi o relator indicado pelo exército (SNI) durante a Ditadura Militar, para legitimar uma versão 'panos quentes' para o atentado do Rio Centro, no qual dois militares, a serviço do SNI, pretendiam jogar uma bomba num show de MPB em protesto contra a Ditadura no pavilhão de exposições do Rio Centro.
O atentado terrorista, que visava provocar pânico na multidão e mataria muitas pessoas seria atribuído à grupos de esquerda, visando um maior endurecimento da ditadura.

O relatório montado pelo Cel Job, a serviço do SNI, apresentado com slides horrendos dos feridos (inclusive a genitália dilacerada do Capitão Wilson) teve a função de inverter a história, inocentando os terroristas que, teriam sido heróis, atingidos por terrorista de esquerda. Uma farsa total.

Peço aqui, de coração, mil perdões à esta fantástica figura de educadora que é Dna Umbelina, inclusive neste momento de pêsames pelo passamento do coronel seu esposo (e aos amigos do Overmundo por me afastar do foco edificante e educacional do post), mas, este aspecto da história indireta de nossa entrevistada não poderia ser omitido jamais.

Desculpem, do mesmo modo que o Joca, Não consegui ‘passar batido’ por este imperdoável (e involuntário) hiato desta reminiscência. É a historia real do Brasil, tão vilipendiada, ultimamente, que pede passagem nestas horas.

Educação - não nos esqueçamos – deve ser sempre aguçar no próximo a memória íntegra de tudo que passou - inclusive de mal - para que os erros graves como este do atentado do RioCentro, não se repitam jamais, nem mesmo como farsa.

Abs

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Prezados senhores.

Dona Umbelina está de luto pelo falecimento de seu marido. Viveram juntos muitos anos e construíram uma numerosa família.
Dentro da casa de nossa homenageada, o "coronel Job" nunca existiu. Existiu o marido, o pai, o avô.

Não há nada, absolutamente nada, que ligue uma passagem da vida profissional do marido de dona Umbelina à homenagem que estávamos pretendendo fazer a ela.

Gostaria de lembrar a todos vocês que mesmo o mais horrendo crime, a mais hedionda chacina, no escopo da lei garante aos réus ou suspeitos o absoluto direito de defesa irrestrita. E o papel do defensor de um criminoso (ou de um grupo de criminosos óbvios) é um papel duríssimo. Alguém tem que atuar neste triste papel, porque sem este componente (o advogado do Diabo, digamos assim), nem mesmo inquérito ou julgamento (ou simulacro disto) pode ocorrer.

Se alguém advoga em favor de réus reconhecidamente culpados, e esses obtêm a absolvição, o ridículo e a infâmia não deixam de recair, definitivamente, sobre quem escapou do ajuste de contas com a Justiça. E isto não inclui os defensores.

O governo e o Exército Brasileiro saíram chamuscados deste episódio histórico. Mas o então coronel Job não. O coronel Job exerceu a função de defensor, de advogado. Convêm não esquecer esta sutileza fundamental.

Jamais vi um advogado, um defensor, mesmo entre os maiores nomes da advocacia brasileira, conseguir, por si próprio e por sua verve (ou astúcia), a absolvição de um réu evidentemente culpado.

Quem absolve um réu deste tipo é o sistema (poder ou dinheiro).

Pouco importa, no frigir dos ovos, se foi o jurista A ou B quem efetuou a defesa.
O então coronel Job era um militar da ativa, recebeu uma missão ingrata. Cumpriu-a o melhor que pôde.

Peço aqui, humildemente, desculpas à minha mestra Umbelina, por haver trazido seu nome ao Overmundo, fazendo-a sofrer, sem culpa e desnecessariamente, uma grosseria do quilate da que foi cometida por Spírito Santo.

Grosserias nem sempre são cometidas aos palavrões ou aos gritos.

Há grosserias do mais alto vulto que são cometidas por falta de discernimento, em voz mansa.

A homenagem está, definitivamente, corrompida.

Eu, se fosse dona Umbelina, declinaria desta "homenagem" e lamentaria muito ter - em pleno luto recente - dado atenção a um grupo de onde surgiu tamanho acinte ao seu momento de dor.

Respeitosamente,

Fernando Antonio de Almeida Soares - RJ
(Baduhh)

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E me desculpem uma segunda mensagem, ao Joca Oeiras.

Joca.

Eu te avisei, em off, reservadamente, que dona Umbelina era esposa do General Job Lorena de Santana.

Disse mesmo assim: "dona Umbelina é esposa do "famigerado" coronel Job Lorena de Santana, a quem cheguei também a censurar, anos atrás. Soubesse eu no que iria dar a nossa "esquerda", teria emedalhado todo o Exército, desde que a bomba não ferisse ninguém e explodisse de fato (o que não ocorreu devido à incompetência olímpica do nosso Exército".

Mencionei também que o General atendeu-me ao telefone, quando liguei para a residência de dona Umbelina - e que ele foi muito simpático e me pareceu um homem brilhante. Lembro que falei nele com muita simpatia e disse que estava cem vezes perdoado.

Bem. Famigerado foi entre aspas e remete a um conto de Guimarães Rosa, o qual não devo estragar contando a trama. Quem não leu, ou não lê, que leia. "Famigerado", na acepção da palavra, significa apenas "famoso", "notório".

Menções ao passado profissional, político - ou seja lá o que for - do esposo da nossa "homenageada" (ou de um primo seu, ou do vizinho mais próximo), não vem absolutamente ao caso, numa homenagem a uma senhora de 77 anos de idade, que acaba de perdeu seu companheiro de longos anos.

Chamar a isto falta de tato seria abusar do eufemismo.

Isto chama-se grosseria e também chama-se burrice, incongruência, insensatez, falta de raciocínio e de poder de reflexão.

É hora, Joca Oeiras, de tentar agir um pouco menos. E refletir um pouco mais. Porque a ação sem reflexão é coisa péssima.

O pitaco é coisa péssima.

A tentativa de conduzir quem não deseja ser conduzido e sabe se condizir a si próprio é insuportável.

Mencionar uma nuance curiosa, histórica ou seja lá o que for, que não se refere à pessoa, à individualidade de dona Umbelina, educadora, é coisa que somente poderia ser feito em off - e com muito respeito. Como eu mesmo fiz.

Porque quem ontem foi quase vítima de um atentado terrorista, hoje é merecedor não de uma bomba que lhe dê um fim rápido, mas sim de uma boa e longa temporada na penitenciária: o Partido dos Trabalhadores (do qual fui membro fundador, tendo assinado a ata em São Paulo), os petistas e toda a corja de "autoridades" que atualmente governam este pobre e infelicitado país.

Fernando Antonio de Almeida Soares - RJ
Baduh

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Eu, não vim votar. Não. Quem sou eu pra votar em D. Ubelina!
Eu vim me sentar, sentar-me de emoção e lembranças de outos colos de mesma expressão.
Eu vim dar um abraço nesta doutora....
Andre.

Pois, na deixa. - Tenho certeza que Da. Ubelina ficou feliz em saber que ficamos sabendo também do seu esposo. Que seu esposo pertence à História do Brasil, como pertence, ou venha a pertencer.
Que casara-se com um brasileiro e que somos nós, os brasileiros, que fizemos a nossa História de todos os tempos. Não há pedra a atirar. Cumpre-nos - a todos - procurar fazer as correções que precisamos fazer.
um abraço andre.

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A todos,

Acabo de ler o comentário equivocado, mas, sincero do Baduh e o pedido do Joca para que os comentários referentes ao passado do Cel Job sejam retirados.
Acho que fui bastante claro na minha intervenção e na sua, para mim, irrecorrível motivação. Não sei onde se poderia ver grosseria no meu comentário.
Não sou advogado de ninguém nem de nada, detesto partidos políticos brasileiros em geral, o Brasil para mim, neste e em muitos outros aspectos, fede.
Só acho que esta prática de coisas por debaixo dos panos, em 'off', hiatos e omissão de detalhes tão importantes, como considerei que fosse neste caso, não fazem bem nenhum orgão de informação do nível pretendido pelo Overmundo.
Eu, se não conhecesse este lado obscuro da história e dela viesse a saber posteriormente, que a matéria já havia sido sugerida com a intenção de abafar este aspecto, me teria sentido enganado, desinformado pelo site.
Talvez seja o caso dos comentários serem mesmo retirados, já que já foram lidos e o que é positivo é a exaltação à Educadora, mas, repito que a desinformação - inda mais quando sugerida como foi pelo Baduh- é um pecado mortal para um site que lida com a cultura e informação. É preciso muito cuidado e, aí sim, responsabilidade nesta hora.
Enfim, cada cabeça uma sentença.

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Sprito,
Muito orgulhosa pelo seu elogio. Concisão numa conversa com uma pessoa com passado tão rico de lembranças e histórias é uma tarefa bem difícil. Principalmente para quem não é jornalista, como eu. Felizmente, pude focar na questão da Educação.
Quanto ao caso Rio Centro, hoje sabe-se que foi ação de um grupo isolado, dentro do Exército, contrário a abertura política do então Presidente Figueiredo. Job Lorena, então Coronel do Exército, foi o responsável pelo Inquérito Policial Militar, com a difícil missão de provar o improvável, que o atentado teria sido de esquerda. O fato em nada o desmerece. Uma insubordinação, na época, poderia ter-lhe custado a carreira.

grande abraço, Spirito

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Querido Baduh,
Compreendo perfeitamente sua indignação. Nossos colegas, movidos pelo "faro jornalístico", não conseguiram se conter. Estamos, contudo, numa Democracia e eles tem o direito de se expressar. Só não acho que aqui seja o lugar para tratar o assunto, seria desrespeitoso com Dona Umbelina. Ela me abriu as portas de sua casa, em luto, para falar de Educação. Mesmo sabendo que meu pai foi colega de seu marido, não estava lá para falar de política. No entanto, inteligente como é, talvez aproveito o "gancho " dos comentários para falar do livro que está escrevendo sobre o General Job e sobre seu pai.
Aos demais, peço que se detenham à Educadora e sua história fascinante.
Beijos

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Nivaldo e André,
Obrigada pela participação e pelo carinho.
Beijos

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Crispinga,
( devo elogiar agora a sua serenidade também)
Quanto a polêmica em questão, está colocada, como você bem disse, estamos numa democracia e cada um de nós já tem agora elementos para tirar a sua opinião. Que o façamos em outros fóruns, se for o caso.

Abs

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Spírito.

Cheguei mesmo a pensar que você fosse algum fanático petista (deixei o PT, há uns quinze anos, justamente por ver fanáticos cegos por todo lado).

A minha posição política é muito parecida com a tua.

Aqui peço-te o perdão, humildemente, porque vejo que a tua colocação não trazia senão o teu ponto-de-vista. Não havia sectarismo, ressentimentos partidários ou coisa que o valha.

Reitero, no entanto, que esta célula específica, esta fatia específica do Over (uma homenagem à grande educadora Umbelina), não comporta qualquer menção, nem mesmo de leve, a qualquer membro de sua família (principalmente tratando-se de um episódio difícil, polêmico, e que não tem nenhuma espécie de ligação com os temas "educação", "professores abnegados" e etc).

Se qualquer um dos participantes do Overmundo abrir, neste exatíssimo momento, uma colaboração intitulada "Job Lorena de Santana e o Caso Riocentro", desvinculado da citação do nome de qualquer um dos membros de sua família, estará exercendo seus direitos. Sem merecer nenhuma espécie de censura (censura, no sentido de chamamento às falas, ao brio, à razão, ao bom-senso). E eu, provavelmente, não me interessaria em ler tal colaboração - porque não me interessa a política que se faz no Brasil.

Aproveito o ensejo (e este é um dos últimos posts que faço no Overmundo), para fazer votos que a infelicidade de colocar-se no corpo de uma homenagem referências dolorosas à homenageada enlutada, não embotem o brilho do trabalho jornalístico de primeira, realizado pela valorosa Cris.

Muito obrigado,

Fernando A A Soares - Baduh

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Baduh,

Valeu! Estas suas últimas colocações até me reanimam um pouco. Alguma luz há. Só acho que, se todo mundo que está indignado com os rumos que Brasil tomou se retrair, aí que a vaca irá mesmo para o brejo.
Para destencionar, me lembrei de um autor humorístico dos anos 20 aqui do Brasil chamado Mendes Fradique (para gozar, se bem me lembro, um pseudônimo do Eça de Queiroz : Fradique Mendes). O livro se chamava 'História do Brasil pelo método confuzo'). Pura gozação. Numa página com as 'obras do autor' (falsas) ele enumerava, entre outras, a seguinte obra: 'História da Inglaterra sem as suas páginas negras: Exemplar em branco')

Abs,

sua opinião:

Alto lá!
O texto preciso da Cris., a
história relevante de Dona Umbelina estão em contexto apropriado e, penso, também são história.
Concordo que os comentários feitos aqui sobre agentes da ordem ditatorial imposta e já derrotada pelo nosso povo, comentários politizados ou não, desqualificam a homenagem intentada.
Porém (há sempre ele...)
Quem aqui ainda não sabe que é a política responsável também pelo proxeneta e o preço do feijão, pode voltar a ler Brecht, no Analfabeto Político. E não adianta deixar o país que ela governa o planeta.
Quem aqui ainda não se deu conta de que a generalização é grave erro de quem emite opinião sobre o que existe?
Quem vive faz política, mesmo não agindo, pois torna-se objeto da ação de outro que a faça.
Não foi inventado pela humanidade um outro formato mais eficaz de encaminhar projetos coletivos em uma nação que o partido político, embora a associação de proprietários de meios de produção prescinda deles para manter-se no poder secular.

Quem não quer a exploração não tem ainda alternativa melhor...

Pode não interessar a ninguém mais, mas interessa pessoalmente a mim e muito me incomoda por injusto e improcedente que apareça aqui eu e minha mãe, uma senhora de 82 anos, de boa educação e um anjo de amor ao próximo, desse modo denunciado por Baduh:

"...quem ontem foi quase vítima de um atentado terrorista, hoje é merecedor não de uma bomba que lhe dê um fim rápido, mas sim de uma boa e longa temporada na penitenciária: o Partido dos Trabalhadores... os petistas e toda a corja de "autoridades" que atualmente governam este pobre e infelicitado país."

Os tribunais estão aberto, Baduh!

Não aceito!
Primeiro, porque é palmar que estão nos executivos em todas as esferas em nosso país os que nosso povo elegeu em pleito público e democrático.
Ninguém mais está lá por terem militares pagos pelo povo rolado tanques contra o próprio povo. Nenhum ali tem ficado por assassinar adversários ou inimigos políticos em pátios de quartéis e cárceres.

Não aceito!

Sou um trabalhdor assalariado há 4o anos, e como ativista sindical ajudei a fundar o PT, que o entendi como ferramenta do fazer político coletivo e ainda como minoria. com outros socialistas e comunistas, disputo nele a concepção de que a exploração e a iniqüidade não será vencida pela associação com assassinos, ladrões ou bandidos.

Como diz uma grande amiga minha: por gentileza, gente fina, me incluam fora dessa que não sou gato para esse saco.

Apenas como informação histórica: o povo lutou por anistia ampla geral e irrestrita, ela veio anistiando também crimes conexos, a figura semântica encontrada para torturadores e carrascos.
Por enquanto, é a lei que existe.
E a lei é sempre um acordo de forças, quando não é imposta apenas pela força.
Exatamente assim é o contrato social vigente em nosso país que permite ao povo escolher quem queira pelo voto.
Discutir a qualidade desse voto e das gestões eleitas por ele, assim de um modo tosco, atravessa e ligeiro, generalizante e superficial num postado que intenta homenagear pessoa é um equívoco que sequer pertence ao terreno da razão, se não se atribuir a intenção a ressentimentos que estão a convocar o terror como solução.
Não estou com Bush e não sou terrorista.
Continuo concordando com Lênin para quem o terrorismo só serve à direita e à exacerbação dos apetites ferais da ordem.

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Meus parabéns a dona Umbelina, pelo conjunto da obra;
Meus parabéns a você, Crispinga, publicada !
Um beijo, Alcanu

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Adro,
Sempre bem-vindos seus inteligentes comentários.
Eu tive a alegria de poder contar, em primeira mão, à Dona Umbelina, um fato histórico e político importante: A renúncia de Fidel Castro, em Cuba, após 49 anos de Ditadura, no dia 19 de fevereiro de 2008, dia da nossa conversa.
bjk
Cris

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Alcanu, querido poeta
Obrigada pelo prestígio.

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Cris,

Tá legal, mas, qul foi mesmo a reação de Dna Umbelina com relação à renúncia do Castro, podemos saber?
Absa

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Ficou surprêsa, Spirito. Falou mal do Che Guevara, eu ainda disse que simpatizava com ele depois que ví o filme "Diários de Motocicleta", mas as paredes estremeceram. Ela também falou da Intentona Comunista, não gostava do Prestes. Esposa e filha de militar, bem compreensível a sua posição. Como fui lá para falar sobre Educação, mudamos o rumo da prosa.

sua opinião:

Cris, parabéns pelo teu texto. Já tinha lido o texto anterior sobre Dona Umbelina e gostei muito. Trabalho com alunos de licenciatura e histórias dessas são muito legais para que os alunos conheçam. Infelizmente, com o fim das minhas férias, e o recomeço sem trégua de todo o trabalho na universidade, não tem me permitido acompanhar todos os textos aqui postados e fazer comentários com calma.

Um abraço, Luciana

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Oi, Lu
Fiz um curso de Docência ano passado, certamente foi um grande auxílio na conversa com Dona Umbelina, sabia muito pouco sobre Educação. A sua profissão é linda, Lú, quase um sacerdócio, como a Medicina. É preciso muito amor para enfrentar tantas dificuldades.
Parabéns a você pela sua corajosa escolha!

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Crispinga,
Pois era mesmo a reação que eu esperava. faz sentido, certo? Aliás, acho bom que apareça este sentido no ãmbito do pensamento dela sobre educação, certo? Existe um viés ideológico forte aí, bem coerente com sua biografia. Por isto fiz a pergunta.
Só não me estendo mais para não desandar de novo o post.
Abs,

sua opinião:

crispinga · Rio de Janeiro (RJ)
Mais Um Trabalho Maravilhoso de Crispinga.
Uma Aula de Motivacáo sem fim para quem tiver a felicidadede ler.
Viagem admirável pela vida e pensamento da extraordinária Educadora Dona Umbelina.
Uma Idéia feliz da Poeta Crispinga para homenagear Dona Umbelina e fortalecer nosso Cultural no Overmundo.
Parabéns pelo trabalho de elevada qualidade e merecimento.
Abraço Amigo.

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Cris....
Que maravilha. Foi atrás da Profa. Umbelina , mais que educadora, Mulher , orientadora de Baduh, o jornalista querido Fernando Soares que tenho a honra de estar apresentando meu livro...
Parabéns. Texto que enleva o site. Uma mulher exemplo, batalha, dirige e conduz vidas para o melhor. Gostei quando a Professora Umbelina fala que o livro deveria ser dado pelo Governo...Fã de Anísio Teixeira, o baluarte da educação que defendia a boa educação em escolas públicas, filósofo...
Qualidade incontestável!
Textos como este, aplaudo e "vivo" mais um pouco, acreditando no melhor.

Agora que li o e mail de Baduh! Emociona.

Abraços.

sua opinião:

Querida Crispinga:
O que ficou marcante para mim nesta história toda, já disse isto a você em off, e agora repito publicamente, é a tua atuação serenssima, como outros já ressaltaram. Tenho muito orgulho em tê-la como amiga, aliás uma amiga de valor inestimável. Parabéns e Obrigado por existir!
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho

sua opinião:

Minha linda, que memórias!
Vc me fez lembrar de uma inspetora da Escola Normal, onde estudei, chamada D. Iracema, uma ótima mulher que vivia correndo atrás de mim e me salvando da suspensão. Rsrsrsrs!!

Vc além de uma reporter maravilha é uma maravilhosa de escritora.

Parabens!

Um bj

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Que bela história da prof Umbelina. Quem sabe ela mesma decida publicar suas memórias no Overmundo?
Sua narrativa é excelente, nos leva dentro da casa e da alma da professora.
bjs
sinvaline

sua opinião:

Salve, salve dona Umbelina por tudo que fez e faz pela educação brasileira!
Abçs.

sua opinião:

A educação brasileira precisa de mais Donas Umbelinas...como educadora, dou salvas a ela. Parabéns pelo ilustríssimo trabalho, me sinto emocionada ao lê-lo!

sua opinião:

Cris, linda matéria, realmente, Salve Dona Umbelina!
Não concordo com a opinião de Dona Umbelina na questão das cotas, mas respeito a postura dela e principalmente sua coragem de falar em público sobre um assunto tão polêmico.

Aprendi muito Cris, obrigado pela aula!

sua opinião:

Gostaria de agradecer Joca Oeiras, pela insistência diante da minha relutância e timidez, para que essa conversa acontecesse.

Ao Baduh, pela hoistória que conquistou meu coração e me levou a conhecer o personagem que mudou a sua vida e a de tantos meninos e meninas carentes.

Dona Umbelina, pela sua coragem, seu amor incondicional pelo ofício de educar, pelo exemplo de força, determinação, pela firmeza de caráter. Obrigada, Professora!

sua opinião:

Azuir, Cintia Tome e Ligia
Vocês fazem TODA a diferença neste site!

Sinvaline, Wander, Neu e Alê
Dona Umbelina é aquela entrevistada que fala de qualquer assunto com a mesma desenvoltura e entusiasmo. Aí, fica fácil!
Beijos e obrigada pela força.

sua opinião:

Cris, sobre a perfeição do texto, os mestres já disseram. Nivaldo, André Pêssego, Spirito não só disseram, mas ensinaram.

Dona Umbelina, tão esperada, tem a voz da professora na mais perfeita acepção do termo, se me permite a frase feita. Mais que a voz, porém, tem a ação, antes e agora, da professora de verdade, que pensa em seus meninos.

A lucidez de suas idéias sobre a educação efetiva é exemplar, principalmente nos dias atuais, em que os professores, perdidos entre tanta atribuição que lhes impingiram, nem têm mais tempo para educar.

Sabe Cris, que já fiquei sonhando com uma Ministra da Educação em um governo que realmente se importasse, assim como Dona Umbelina?

Minhas reverências a esta mulher, exemplo de luz para todos os educadores.

beijos

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Oi, Saramar
Importa o que o indivíduo é, o que faz em benefício da sociedade em que vive, independente de ideologias políticas.
Assim ensinou Dona Umbelina seus alunos. A serem cidadãos do bem e atuantes. Valores esquecidos, nos dias de hoje.
Pelos bons frutos que germinaram, salve Dona Umbelina!

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"... é berço; é sementeira
de um ideal, caminho do futuro, pista,
rastro de herois na terra..."(Guilherme de Almeida )

Para a Educadora Umbelina.

.

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...
Eu sou o poeta do Corpo
E sou o poeta da Alma...
...
Eu sou o poeta da mulher
Tanto quanto o do homem
E digo que tanta grandeza existe
No ser mulher
Quanta no ser homem,
E digo que não há nada maior
do que uma mãe de homens
...
Não digo eu que um é maior e outro é menor:
O que preenche bem seu tempo e seu lugar
É igual a qualquer outro...
...
Em toda pessoa eu vejo a mim mesmo,
nem mais nem menos um grão de mostarda,
e o bem ou mal que falo de mim mesmo
falo dela também
...
(Só o que se prova
a qualquer homem ou mulher,
é que é;
só o que ninguém pode negar,
é que é)

---

Como disse antes, Cris, texto preciso.
Parabéns!



Walt Withman (1819-1892), in Folhas das Folhas de Relva.

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SINTO VERGONHA DE MIM

Sinto vergonha de mim…
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil
enveredar pelo caminho da desonra.

Sinto vergonha de mim
por ter feito parte de uma era
que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser
e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez
no julgamento da verdade,
a negligência com a família,
célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação
com o “eu� feliz a qualquer custo,
buscando a tal “felicidade�
em caminhos eivados de desrespeito
para com o seu próximo.

Tenho vergonha de mim
pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas
pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade
para reconhecer um erro cometido,
a tantos “floreios� para justificar
atos criminosos,
a tanta relutância
em esquecer a antiga posição
de sempre “contestar�,
voltar atrás
e mudar o futuro.

Tenho vergonha de mim
pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos
que não quero percorrer…

Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões
e do meu cansaço.
Não tenho para onde ir
pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira
para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo
na pecaminosa manifestação de nacionalidade.

Ao lado da vergonha de mim,
tenho tanta pena de ti,
povo brasileiro !

� De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto “.

Cleyde Canton e citando Rui Barbosa

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Cris, as mestras trazem um brilho nos olhos inconfundível. Ensinam como quem pretende sem pretensão, porque delas se colhe da melhor lição que não impõe, semeia.

Adorável!

bjo.

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CRIS MENINA!


Dona Umbelina é show de vida!

Discordo de algumas opiniões pessoais dela!

E daí! Quem sou eu? Dona Umbelina é professora!

Eu sou seu aluno... Devo escutar o que a
Professora Umbelina diz. Ela conhece!
Sabe das coisas... Eu continuo lendo e aprendendo!

É respeito! É admiração por essa professora!

Muitos anos de vida Professora Umbelina!

Sou seu fã! E aluno...

Parabéns Cris!

Beijão!

Lailton Araújo

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Parabéns Cris. Parabéns D.Umbelina. Parabéns Overmanos por aproveitarem as lições da grande mestra para uma bela e corente reflexão.
Não tem jeito não, gente. Esqueçamos as nossas ideologias e nos limitemos a homenagear a brilhante mestra carioca. Um grande beijo.

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Da obediência, da fé, do proselitismo:
enquanto eu me ponho de parte e olho,
há alguma coisa impressionante para mim
ns grandes massas de seres humanos
que vão atrás daqueles
que não têm fé nos seres humanos

Da igualdade - como se me incomodassedar a outros as mesmas oportunidades
e direitos que tenho,
como se para os meus próprios direitos
não fosse indispenável
que outros também os tivessem iguais
____
W. W., opus citandi


---
Arre! Onde estão os homens!
Chega de semi-deuses!
____
Fernando Pessoa (ou um seu heterônimo de quem não recordo no momento a identidade)

Antecipo que não sou religioso, embora muitas pessoas aqui já saiba que há homens que são exemplo para a conduta respeitosa:
“Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra� [atribuído a Jesus, por Jó (8:7)]
"Por que olhas o cisco no olho de teu irmão, e não percebes a trave que há no teu? (em Lc 6,42)"


---
Por fim, de mim apenas: há de se pensar em que lugar do planeta exista uma sociedade sem governo e sistemas de educação que não sejam a mera reprodução da ordem. Pessoas como Umbelina, que vão além das regras, da ordem, da pequeneza das regras para encontrar a pessoa que haja na alma de cada criança, que é o porvir, que sempre poderá ser risonho, se francos sempre somos, pessoas como essa senhora são exemplo e fazem falta, porque exceção.

Diz-se muito por aí que o papel aceita tudo (e também hoje o teclado e a tela dos pecês), e que nesse tudo há o que está no coração da pessoa que escreve, porque não há mentiras, enganos ou desfaçatezes. Há o que há e mais nada.

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Adroaldo,
Bem lembrado. Adoro o "Poema em linha reta" do genial Fernando Pessoa. Beijo grande. De Brasília. Mas mineirinho de tudo, pro nosso grande poeta pantaneiro.

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Sérgio, Lailton e Joana e amigos queridos,
Amanhã, Dia Internacional da Mulher, fica aqui a homenagem para esta descendente de escravos que, contrariando todas as estatísticas, venceu os preconceitos e ensina, até hoje,
valores que dignificam o homem.
"Tudo vale a pena se a alma não é pequena!" Fernando Pessoa

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"ESQUEÇAMOS AS NOSSAS "ideologias" E NOS LIMITEMOS A HOMENAGEAR A GRANDE MESTRA CARIOCA (e brasileira)"... nos diz com imenso bom-senso mais uma MULHER , falando de Mulheres, nessa véspera de seu Dia maior.
O que tem a esposa a ver com o serviço/trabalho/acertos ou êrros do marido? Nada, absolutamente NADA!
Mas nessa ditadura muito mal-disfarçada em que ainda vivemos, aqui no Pará pelo menos, ainda se prende a namorada/mãe ou mulher de um meliante qualquer, de um traficantezinho de esquina, julgando-a cúmplice dos crimes do amante/marido.

Meu caro e admirado JOCA resolveu em má hora relembrar o Passado e acabou por pisar "nos calos" de um dileto aluno de Dona UMBELINA, a vítima maior dessa tola "brincadeira".
NÃO VOTO DESDE 1989, não justifico ausências desde 1995 ou 96 e não me venham vender siglas/partidos/políticos ou militares... minha vivência só tem me provado QUE NINGUÉM PRESTA nessa pátria AMARGA, mal amada e mal administrada. O resto é politicalha insossa e incompetente.

E VIVA DONA UMBELINA... acima e além de nossas mesquinharias e contabilizando na vida CENTENAS de brasileiros alfabetizados.

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"...Óh, Pátria amada, idolatrada, Salve, Salve!.."
Enquanto existirem seres de alma iluminada, que se doam sem a pretensão de receber, haverá esperança de um Brasil melhor!
Beijos, Nato, querido e amigo!

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Cris,
Há uma sociedade de cavalheiros ingleses, a Ordem da Jarreteira, que adotou um lema em francês, que a tradução livre pode ser: - Assim é se lhe parece.
Falo a propósito da firme crença no exemplo que aparece vazado de tua entrevista.
Como está posto, como disse e torno a repetir, de modo preciso, é o que se almeja de tantos quantos se dediquem a estar em circunstâncias de aprendizado com outros, que também têm saberes.
Eu não sei de tudo.
Nem creio que seja pretensão apropriada a alguém humano, nem aqui nem no mundo real, ser a régua e a palmatória do mundo.
Socorre-me Withman mais uma vez, no século 19, já respondendo à intolerância manifesta de alguns ainda vigente no século 21:
"Saberão vocês tanto, de si mesmos,
que ao mais humilde chamem de ignorante?
Consideram-se com todo direito a uma boa visão
e a ele ou ela sem nenhum direito a uma visão?
Acham então que a matéria se fez coesa
na inconsistência em que flutuava
e que a crosta subiu e se fez chão
e as águas correm e brotam as plantas
para vocês, só - para ele e ela, nada?

Pela oportuna lembrança do amanhã, querida amiga, somo a teus bons augúrios, também com Withman, que já também pensava em ti quando escreveu:

Elas não têm um ponto menos que eu,
têm as faces curtidas
de tantos sóis a brilhar, tantos ventos a soprar,
a carne delas tem a maciez
e a antiga força divina,
sabem nadar, remar, montar, lutar,
atirar, atacar, avançar, recuar,
resistir, defender-se,
e em seus direitos são definitivas,
calmas, claras, bem donas de si mesmas.
---
Nato, espero que já tenhas visto o filme A balada de Narayama.

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Lindo texto e linda pessoa a D. Umbelina.
A discussão me fez pensar como somos complexos, cheios de contradição e surpreendentes.
Me fez refletir, como professora, o quanto o trabalho de um professor é um ato político e por isto, jamais neutro. E me fez pensar nos meus próprios vínculos, crenças e valores, por que certamente eles se apresentam no meu fazer.

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Celeia,
Hoje, Dia Internacional da Mulher, minha solidariedade e admiração por todas as lutadoras do Brasil.
Beijos

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e somos tantas...

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há muito tempo atrás, li uma declaração de uma participante do MST que nunca mais me esqueci, era algo como:
- educar um homem é transformar uma pessoa, mas educar uma mulher é transformar uma geração.
não sei se as palavras eram exatamente estas, mas vale o sentido.
beijos

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Gente,

Viva o dia internacional da mulher!( nacionais, internacionais, tanto faz), mas, com todas as minhas forças eu grito Viva!
Mulheres. Reais. A luz da diferença, a água para a sede. Para que não tenha eu jamais que clamar um dia pelo implantação do Dia internacional do Homem (da Humanidfade, bem entendido)
Abs genéricos e fortes para todas neste dia.

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Cris!
Por vezes, fico imaginando - se não fosse gente como você, que tem grandiosa capacidade de provocar inquietação nas pessoas - o que seria do mundo?
Abraços
e
Beijos

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Queridos amigos, em especial Apple e Nato:

Reproduzo, abaixo, o comentário que alguns chamam de impróprio para o momento, outros de ofensivo à Dona Umbelina, e incompatível com a homenagem que iremos prestar a ela

"Queridos amigos:
Embora não ilustre, nem empane o acentuado brilho da figura da Dona Umbelina, é preciso dizer, em prestação de contas com a verdade, e sem qualquer outra conotação além desta, que o recentemente falecido General Job Lorena de Santana, com quem Dona Umbelina foi casada, é o mesmo Coronel Lorena que presidiu o inquérito policial militar que investigou o caso do atentado ao Rio Centro.
beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho"

Em primeiro lugar, não me consta que, em nenhum de seus termos, o meu comentário tenha sido ofensivo à Dona Umbelina, visto que não externei qualquer juízo de valor sobre o fato notório, isto é, tendo em vista que não acusei o coronel Job de coisa alguma. Repercuti, apenas, uma verdade histórica.
Lembro a todos que Dona Umbelina não é política mas, muito pelo contrário, HISTORIADORA e aos historiadores o que importa sempre, doa a quem doer, é a verdade.
Para os políticos, no entanto, o que vale é a versão. Então eu tenho certeza que Dona Umbelina jamaís iria se ofender por eu ter expressado a verdade inquestionável dos fatos.

Se ela fizesse isto estaria desmentindo tudo o que ensinou durante toda a sua vida, o que está fora de qualquer propósito, evidentemente.

Completamente seguro de não ter ofendido nem, muito menos, ter pretendido ofender ninguém, despeço-me, pedindo a todos que meditem sobre as minhas palavras e, principalmente, que abstenham-se de me julgar antes que a interessada se manifeste.

beijos e abraços
do Joca Oeiras, o anjo andarilho

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Gente,

Acho que o que o incidente já chegou na hora da 'vaca fria', mas, em todo o caso, como o Joca, voltou para reafirmar que apenas repercutiu um fato histórico, corroborando o que ele disse, acrescento, da minha parte (a despeito de já estar bem esclarecido lá em cima) que a questão, para mim, não é julgar ou deixar de julgar quem quer que seja, mas, tão somente, não deixar passar por esquecimento, omissão ou qualquer outro motivo extemporâneo, aspectos essenciais à compreensão integral do assunto em tese: As especiais caraterísticas e idiosincrasias da Educação no Brasil, a luz do depoimento sincero e franco de alguns interessados colaboradores.
As versões sim, mas, sempre que possível, enriquecidas pelos fatos, já que a única razão de ser de publicações como esta é abrir caminho para o encontro de verdades - embora sempre relativas - e soluções.
O pior cego é aquele que não quer ver.
Abs

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Dona Umbelina é UmbeLINDA!

Bela reportagem, parabéns!

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Dona Umbelina foi minha professora no Colégio Pedro II nos idos de 1992 . E até hoje mantenho contato. Sempre que vou à casa onde ela leciona para os desassitidos, sinto um orgulho tão grande em tê-la para sempre como professora.
Seu exemplo de solidariedade fez com que me tornasse uma pessoa melhor.
Acreditei sempre no que ela falou. E tenho certeza que valeu a pena!!!!
Tive uma infância com muitas dificuldades, mas todas elas foram suplantadas pelo estudo. E pelas palavras de Dona Umbelina
Tudo o que tenho e o que sou devo a várias pessoas que, em momentos diferentes me ajudaram. Em especial três: Deus, Minha Mãe e Dona Umbelina.
Ainda não posso retribuir da maneira merecida, mas tentei atenuar minha impotência homenageando-a no ORKUT.
Ingressem em nossa comunidade e faça dela meio de propagação da energia positiva que Dona Umbeilna sempre transmitiu.

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Olá, Calercio
Dona Umbelina é muito orgulhosa por ter ajudado a criar pessoas do bem, como você! O maior presente que se pode dar à ela é este carinho!

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Marcelo,
Dona Umbe"linda" merece seu carinho!
Beijos

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Cris eu amei a sua matéria , bem elaborada e de finíssimo bom gosto com a minha professora preferida.
Fui aluna dela nos anos 90 e até hoje guardo em minhas lembranças as suas ajudas intermináveis. Há muito tempo procurava notícias dela na internet. E fiquei muito feliz quando encontrei...Parabéns!!! A professora Umbelina me deu aulas que vão muito além de Geografia , ela me ensinou a ser uma pessoa melhor...

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Oi Fabíola,
Fico feliz por ter promovido este reencontro. Dona Umbelina também me ensinou muito. É uma pessoa muito forte. Tinha perdido o marido há poucos dias mas não se deixou abater por demais. Sabe que sua missão continua, é uma educadora. Na maior concepção da palavra.
Beijos, querida

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Fabíola, apenas hoje conheço seu excelente texto. Como educadora posso lhe dizer que é extremamante belo e orgânico, uma homenagem que dignifica a figura do educador. Parabéns!

Veja o link, se tiver tempo

http://www.overmundo.com.br/overblog/entrevista-maria-da-conceicao-paranhos

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Dona Umbelina, que bom encontrá-la no overmundo. Para mim foi uma grande satisfação, porque a conheci no 7ºBatalhão de Engenharia em Cruzeiro do Sul/AC, acompnhando o nosso querido Coronel JOB, nos anos 70. Por ser o soldado mais jovem do Brasil, viajei com o meu coronel ao Rio de Janeiro, onde fiquei na residencia do casal no Bairro do Grajaú. Era 1971.
Umbelina ainda jovem foi responsável pela educação e apredizagem de muito jovem, como lembro dela. A sua maneira de falar, sua cultura. Se hoje sou advogado e professor formado em Letras-Inglês, devo muito ao Coronel JOB e a sua esposa que me tiraram pela primeira vez da cidade mais oeste do Brasil, e me fizeram conhecer Manaus e Rio de Janeiro. Com isso foi embora a minha matutice, hoje sou grato ao casal.
Professora a senhora não sabe como fique feliz em vê-la junto as filhas, das quais uma ainda cheguei a conhecer pessoalmente.
Continue na sua batalha e muito obrigado por tudo.
Eurico Enes Lebre - ex -cabo Lebre
Advogado e Professor
residindo em Manaus/AM.

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Vejam isto!

"...quem ontem foi quase vítima de um atentado terrorista, hoje é merecedor não de uma bomba que lhe dê um fim rápido, mas sim de uma boa e longa temporada na penitenciária: o Partido dos Trabalhadores... os petistas e toda a corja de "autoridades" que atualmente governam este pobre e infelicitado país." (Baduh)

Os tribunais estão aberto, Baduh! (dito a Baduh, uma exortação a procurar seus direitos - já que os "tribunais estão abertos por obra e graça de Sua Alteza Imperial, o Presidente Lula". Foi o que faltou ser dito. Está implícito.

"Não aceito!" (Adroaldo Bauer)

"Não aceito!" (Adroaldo Bauer)

"Sou um trabalhdor assalariado há 4o anos, e como ativista sindical ajudei a fundar o PT, que o entendi como ferramenta do fazer político coletivo e ainda como minoria. com outros socialistas e comunistas, disputo nele a concepção de que a exploração e a iniqüidade não será vencida pela associação com assassinos, ladrões ou bandidos." (Adroaldo Bauer)

Basta conferir acima.

Bem.

Quem fala aqui é Baduh, assumindo momentaneamente o controle da conta de sua cozinheira, Alzira Tereza Britto, de forma idêntica à feita por Nélson Rodrigues - que não teve peja de calçar o vestido de Suzana Flag para mandar o seu recado - e até mesmo ganhar o seu dinheirinho, porque ninguém faria consultório sentimental com aquela figura máscula e crítica!

Mas, atentem: não tenho mais conta no Overmundo, enojei. Alzira é Alzira mesma. Pensa com a sua própria cabeça e posta o que quer. Se me pede opiniões, eu as dou - porque além de empregador, oriento-a naquilo que a sua curiosidade clama. É uma moça notável, muito esforçada.

Peço, então, momentaneamente, a palavra à Alzira para desfazer uma trapaça sórdida que foi feita pelas minhas costas e com quebra de trato feito (entre supostos cavalheiros!)

Não quero polêmicas, não desejo reacender polêmicas.

No entanto, havia um trato, um trato de honra, entre mim, Spírito e os editores do Overmundo: OU APAGA-SE TUDO (e, respeitemos, já que o Spírito discordou) OU ENTÃO NÃO SE APAGUE NADA!

Apagaram somente as minhas colocações. As mais enfáticas.

Então, eu, que descobri isto no Google, acidentalmente, ao fazer pesquisas que remetem ao nome de Dona Umbelina (sobre quem venho escrevendo um livro), sou obrigado a recolocá-las aqui! Eu, que não frequentava este ambiente há mais de ano - ou dois, ou dez, não me lembro, isto, para mim, havia acabado - com o trato que foi feito!

As pesquisas com o nome de Dona Umbelina me remeteram até aqui. Daí, fui ver o que fizeram pelas minhas costas.

Vamos então recolocar o que foi retirado. Usarei apenas a memória.

"Sr. Adroaldo Bauer: Quem manda o outro ir procurar os seus direitos nos tribunais é, invariavelmente, o cínico. É aquele que sabe que não tem mais argumentos para continuar um embate de idéias - e que confia na "justiça" brasileira, a mesma justiça do Sr. Gilmar Mendes, do Juiz Nicolalau.

A mesma justiça que já foi pega vendendo sentenças no varejo e a granel."


http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090724/not_imp407594,0.php

http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,ouca-os-dialogos-que-ligam-sarney-a-atos-secretos-e-a-agaciel,406311,0.htm

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090724/not_imp407573,0.php

http://img294.imageshack.us/img294/3968/pttarso2009.jpg

Eu havia dito muito mais. Agora, não preciso reproduzir mais nada.

Basta que sejam lidos todos os jornais do país (eles não devem ser todos controlados pelos opositores do PT). Ou são?!

E lembrar:

Sou livre-pensador, não pertenço a nenhuma agremiação política; não possuo dogmas ou ideologias - coisas que abomino.

Vejo como pustemas, como abscessos pútridos o PSDB, PMDB, PT, PV, DEM, Igreja Católica Apostólica Romana, idem, idem, todas as "evangélicas". Meu partido é a minha família. E os meus livros - todos eles variadíssimos, inclusive de pensadores completamente antagônicos.

Devido ao que vem acontecendo em nosso país, e não é de hoje, não possuo mais título de eleitor. Deixei de votar nas últimas 3 eleições para a Presidência da República - e, é óbvio, em todas as demais.

Fernando Antonio de Almeida Soares - Baduh - RJ

(Que pede vênia à Sra. su cozinheira e devolve o teclado que pediu por empréstimo absolutamente necessário)

É com você, Alzira!

sua opinião:

Dona Alzira Baduh, a senhora está prenhe de razões... que são as suas verdades e a satisfazem em plenos e múltiplos gozos. Deleite-se!

sua opinião:

Senhor
Fernando Antonio de Almeida Soares - Baduh - RJ

Bem sabe vossa senhoria, douta e escorreita, metida entre as sapiências, que as palavras lançada para o eterno ficam. É posível, inclusive, escolher entre elas, em qualquer tempo.
A coerência será verificada, se necessário, por quem queira:
Enquanto os cães ladram, eu passarinho, prefiro ficar com essa sua versão:

"Querido amigo Adroaldo.

O teu poema é lindo. Tenho encontrado aqui no Overmundo uma bela frota de poetas. Infelizmente nem todos são tão poderosos quanto tu és, La Thomé (e agora Nivaldo que me surpreendeu também em versos, quando já havia me feito fã de sua prosa!)

Que coisa mais linda! Estilo e classe, inspiração, clima. E ainda, uma coisa que fere particularmente uma corda de meu pobre e já cansado coração: a memória olfativa... que subjaz no título.

Sou derrubado pelo reencontro ocasional, acidental, com um ou outro perfume raro de mulher - que me remete, imediatamente, ao passado. E sofro. E sou feliz.

Um abração, minhas mais sinceras congratulações!

Baduh
baduh • Rio de Janeiro (RJ) • 28/8/2007 21:24 "

sua opinião:

Senhor Adroaldo Bauer.

Nunca retirei os elogios tecidos à sua obra - nem mesmo do meu abandonado profile como Baduh.

Eles, o elogios, estão lá. Para sempre. Desliguei-me e deixei o seu nome entre os melhores do Overmundo - de caso pensado e a bem da verdade.

Não confundo homem e obra. Já foi tempo. Sou um homem velho. Vivido.

Se fosse confundir homem e obra não teria como alvo da minha máxima admiração Camilo Castelo Branco - um monstro criminoso e não o foi porque tomou a mulher do próximo. Isto seria besteira, mesmo seu eu fosse contemporâneo de Camilo e o condenasse por "sedução de senhora casada".

Camilo foi um terrível criminoso, um criminoso dos hediondos. responsável direto pela morte de um bebê de poucos meses, de sua nora (de 16 anos de idade), além de outros crimes ainda gravíssimos - e tudo por dinheiro.

E eu ainda amo a sua obra, a de Camilo, como sempre amei.

Para conhecer os crimes brutais de Camilo Castelo Branco:

"O Romance de Camilo" - 3 volumes - Biografia escrita por Mestre Aquilino Ribeiro - Bertrand - Porto - Portugal.

Enganou-se, senhor Adroaldo.

O meu nome é Fernando (mas não tenho Henrique e nem Cardoso em meu nome). Nunca proferi a frase "esqueçam o que escrevi".

A sua escrita é notabilíssima.

Sua postura política não o foi, num determinado episódio - quando mandou-me procurar os tribunais - em vez de deixar o embate das idéias prosseguir ou cessar, sem exortações deste tipo.

"Querido amigo Adroaldo.

O teu poema é lindo. Tenho encontrado aqui no Overmundo uma bela frota de poetas. Infelizmente nem todos são tão poderosos quanto tu és, La Thomé (e agora Nivaldo que me surpreendeu também em versos, quando já havia me feito fã de sua prosa!)

Que coisa mais linda! Estilo e classe, inspiração, clima. E ainda, uma coisa que fere particularmente uma corda de meu pobre e já cansado coração: a memória olfativa... que subjaz no título.

Sou derrubado pelo reencontro ocasional, acidental, com um ou outro perfume raro de mulher - que me remete, imediatamente, ao passado. E sofro. E sou feliz.

Um abração, minhas mais sinceras congratulações!

Baduh
baduh • Rio de Janeiro (RJ) • 28/8/2007 21:24 "


Disse e repito. Jamais fiz qualquer insunuação sobre a tua produção artística. Espero que, a bem da posteridade, o Sr. concentre-se nela (na sua arte).

sua opinião:

Então, dando os trâmites por findos, tendo também acordo de que tribunais, ainda que abertos, não ferem aop que os manejam, como alerta Martin Fierro, e cada vez mais afastado de poder influenciar qualquer direção política em algum lugar no planeta, Dona Alzira, née Baduh, apenas posso reafirmar o que me diz respeito e compete particularmente:
- Penso que a exploração e a iniqüidade não serão vencidas pela associação com assassinos, ladrões ou bandidos outros... reivindiquem-se eles da esquerda, do centro ou da direita... eu continuo entre e ao lado dos de baixo que sofrem a expçloração dos de cima, no conceito que nos legou Florestan Fernandes. E percebo um trânsito violento, de unhas e ranger de dentes entre uma extremidade e outra, todas as mãos agarradas em tachos, no velho estilo herdado da corte portuguesa

sua opinião:

Também dou os trâmites por findos.

Minha queixa foi e é primordialmente contra o Overmundo - e o desrespeito ao trato que foi feito entre mim, Spírito Santo e um representante do Overmundo.

Não vim aqui brigar com o Sr. Adroaldo Bauer, mas, sim, cobrar dos representantes do Overmundo aquilo que foi tratado.

As idéias "repostas" por mim mencionavam o nome de Adroaldo Bauer, mas, que fique claro, poderiam ter mencionado o nome de "Fuas Roupinho", fosse ele o autor da exortação "procure seus direitos nos tribunais".

Não importa quem me dissesse isto: esta é a resposta que seria dada.

Finalizando, meus dentes não rangem e tenho as unhas sempre bem aparadas. Não sou rico, não sou sequer aposentado: deixei tudo lá, para o INSS - porque contribuí apenas por 30 anos.

Não verão a cor de um centavo meu outra vez. O que está perdido, fica como "doação" ao povo brasileiro.

Vivo daquilo que guardei, fruto do meu suor. E, nesta altura, não aceitaria trabalhar para mais ninguém. Muitíssimo menos, apresentar-me numa latrina do INSS pedindo "contagem de tempo" e prosseguimento do pagamento dos "poucos anos que restam"... (Assim pensam os práticos. Eu não sou prático. Para mim, Prático é nome de porco).

Graças aos deuses não preciso. Porque sei viver com pouco. E bem.

Portanto, as alusões a uma classe favorecida e que esperneia contra o governo atual... não me atingem... nem de longe. Não possuo e nunca possuí "cartões corporativos". Pago minhas próprias despesas, com meu próprio dinheiro, cash.

Não possuo mais CPF também. O rufião, o cáften, portanto, só me tributa nos produtos que adquiro (por exemplo, bebe quase 75% de uma garrafa de Coca-Cola comprada por mim, o pústula a que chamam "Receita", "Leão" - e que eu designo como cafetão mesmo.

Espero que a parte deste povo que é pobre, como eu sou, mas que não chega à indigência mental, um dia pegue em paus, pedras, paralelepípedos, tudo o que estiver à mão, invada Brasília e trucide todos, absolutamente todos esses salafrários.

Daí, a clássica pergunta: "E quem governará?" Não tenho a menor idéia e nem apresento uma única sugestão. Sei, entretanto, que o próximo que sentasse o rabo lá, na direção do país, teria algum medo daí por diante. Já que não sabem o que é respeito.

Que tenham medo.

E dez mil vezes abaixo este homem indigno que chamam "presidente do Brasil" e que está completamente inchado de álcool - e que vive embriagado, diariamente, não vê quem é cego.

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