Nuvens pesavam sobre o céu da cidade quando toquei a campainha da casa de Guto Bitu. Construção sólida, com história para contar, o portão aberto me surpreendeu. DifÃcil portão aberto, assim, convidativo. A campainha soa lá dentro. A porta escancara e uns olhinhos por trás das lentes mÃopes me olham casualmente:
- Oi! Vai entrando.
Pé dentro de casa, logo vi os rostos pendurados. Bocas e olhos rasgados no barro, fileira de jarrinhos plantados em forma de face humana e cabelos de plantinha. Inusitado aquilo: carinhas de barro, congeladas de cuca verde. Ele me explica o novo ramo de sua arte: "Barro é fácil de lidar e barato, só faz uma sujeira danada, tenho que trabalhar longe daqui. A matéria-prima é fácil; pego por aÃ, levo até uma olaria onde cozinham jarros, o pessoal não se importa de colocar meus trabalhos no meio".
Guto Bitu, ou mais precisamente Luiz Augusto Bitu, tem aquela idade indefinida de artista - parece um rapaz de vinte e cinco anos, mas ele jura que tem mais - não poupa palavras e tem um papagaio "estropiado" que achou na rua. É formado em publicidade, mas nunca atuou firmemente no mercado. Estagiou durante oito meses como ilustrador do Jornal O Povo em Fortaleza e confessa que por lá aprendeu muito sobre arte (novas técnicas de desenho e ilustração no computador) e até hoje lembra das amizades por lá conquistadas. “Quando estava no meio da faculdade vi que não era a minha, disse: - Mãe vou terminar essa faculdade, mas não é a minhaâ€.
Na verdade, se dissessem ao Guto de quinze anos de idade que seria artista, ele próprio riria da afirmação. A arte entranhou-se naturalmente em sua vida; ele começou a desenhar ampliando imagens e modelando figuras em massa de modelar. A percepção de que poderia realizar trabalhos de valor artÃstico veio com a premiação de uma poesia no colégio, que na verdade nem levava seu nome pois "tratava-se de um acordo entre ele e um amigo, o que foi posteriormente descoberto e revelado na sala da coordenação", diverte-se contando. Aos vinte, teve outro trabalho reconhecido - provavelmente o que mais se orgulha - o cordel O Romance do Sol e a Lua, tendo recebido elogios do reconhecido folclorista Elói Teles.
Guto é um multiartista: trabalha em barro, desenha, pinta, compõe, é cordelista, poeta, produz xilogravuras e esculpe em madeira, procurando sempre utilizar-se de materiais reciclados quaisquer que sejam eles. No mundo da poesia gosta de trabalhar com temas inusitados, “ficção cientÃfica, chama o públicoâ€. Já as xilogravuras nasceram desse fascÃnio pelo cordel. Nas barras de madeira, ele esculpe figuras esquecidas e marginalizadas da cidade, como Maria Caboré, mulher considerada louca e explorada pela elite cratense (numa epidemia de cólera, era ela quem levava os baldes de fezes para serem despejados longe dos limites da cidade, quando acabou, logicamente, morrendo de cólera). Outra personagem sua foi a famosa Ana Triste, que ainda hoje inspira lendas de amor e garra em muitos relacionamentos.
Para Guto a maior dificuldade em se fazer arte é mesmo a falta de investimento, que leva à falta de recursos dos artistas: “O Crato tem artistas fantásticos, que querem viver de sua arte, mas infelizmente falta apoio e sem o apoio necessário não temos condições para desenvolver nossa arte, porque não se faz arte por hobby, arte é vivência, crescemos com ela". E acrescenta: "Não sou artista de final-de-semana! Tem muito artista abandonado e tem muita fogueira de vaidades.â€
Quando perguntei-lhe sobre a sobrevivência do artista e sua relação entre a feitura das peças de arte e a venda, ele me responde dizendo que toda arte é também um pouco "prostituÃda". Inicialmente o artista sabe valorar a sua peça e não vende a qualquer preço; porém, com o passar do tempo, as peças vão encalhando e é preciso pagar as contas. É nessa hora que o artista, se não for muito aclamado e reconhecido pelas pessoas, vende a sua peça pelo melhor preço barganhado. "Algumas peças eu não vendo por nada", diz. "Eu sei o trabalho e o empenho que tive pra criá-las e desenvolvê-las, e se for pra vender por cinco reais, eu prefiro que fiquem aqui comigo!" E depois complementa: "Já troquei um dragão esculpido em madeira por esse celular aqui. O celular um dia não vai valer mais nada, mas a peça continuará lá, do mesmo jeitinho".
Quatorze anos separam a primeira peça em madeira feita por Guto de seu atual trabalho. “O que mudou basicamente em todo esse tempo foi a técnica. Ainda tenho a mesma garra criativa, porque eu nunca paro de criar e nem abandono o que eu comecei, mas se não desenhar um pouco que seja, diariamente, enlouqueçoâ€. Os desenhos de Guto contam um pouco de sua personalidade. Diversos deles misturam elementos clássicos e contemporâneos, o abstrato e o desenho de observação, alguns inclusive com elementos orientais aproximando-se do anime, outros com traços que fazem crer uma xilogravura. Os quadrinhos também estão lá, relatando histórias da periferia, vários personagens com suas vidas interditadas pela pobreza e abandono. “Comecei na oitava série para divertir meus colegas e hoje são mais de 30 personagensâ€. Nesses quadrinhos ele também ousa, levando à s páginas, temas filosóficos e pornográficos. “Em todo trabalho que faço, quero que minhas idéias vão o mais longe possÃvel e se elas ajudarem a explodir idéias de outras pessoas, melhor aindaâ€.
O que faz de alguém artista? O que ele produz ou seriam suas idéias embutidas nas obras?, pergunto. Muitos são os desafios que acompanham quem se dedica a dar forma à imaginação. A insegurança quanto ao novo estilo, a falta de grana para investir na arte, a inicial ou eterna incompreensão da famÃlia, isso para ficar nos problemas mais conhecidos. Guto faz parte de uma geração de artistas que não se insere em uma corrente ou escola artÃstica propriamente dita. Diferente de outras épocas, onde o modernismo, cubismo, surrealismo compartimentavam hordas de artistas; na pós-modernidade a quebra de parâmetros e paradigmas é a palavra de ordem! Movimentar-se nesse cenário amorfo talvez seja, esse sim, o maior dos desafios. Daà ele dizer que quando nota sua arte encharcada, a mudança de estilo faz-se obrigatoriamente necessária.
Guto Bitu teve também experiências com o biscuit e o mosaico, mas o papel machê (papier mâché) é um novo material que vem recebendo a sua atenção. Com essa massa de papel picado, cola e gesso, ele pretende iniciar uma nova leva de esculturas, dando continuidade ao seu projeto de trabalho com materiais reciclados. Os trabalhos estão inseridos em concepções ecologicamente corretas de reutilização de matéria.
Uma outra surpresa é a música. Apesar de não tocar nenhum instrumento musical, Guto apronta na cabeça suas composições e músicos amigos cifram e orquestram, em parcerias que estão começando, mas que prometem muita coisa boa!
Pergunto a Guto qual o futuro de sua obra: "Não tenho medo de morrer e nunca ser reconhecido. Porque as idéias estão por aÃ, não tem dono, idéia tem raiz, quando ela sai para o mundo não é mais sua, a primeira coisa que o artista deve aprender é ter desapego com sua obra. Isso tudo que nos cerca não é importante, importa ler o livro da vida. Na verdade, eu sou um velho punk."
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notas:
Eloi Teles de Morais (Crato, 19 de abril de 1936 - 2000) foi um grande radialista brasileiro. Formado em Direito, era também funcionário do Ministério da Agricultura. Apresentador do programa Coisas do Meu Sertão, especializado em poesia matuta e veiculado diariamente, por mais de 30 anos, na rádio Araripe e, depois, na Rádio Educadora do Cariri. Destacou-se, também, como folclorista, sendo um dos grandes incentivadores das manifestações da cultura popular do Cariri Cearense, como as bandas cabaçais, reisados, maneiro-pau e literatura de cordel. Foi o fundador e primeiro presidente da Academia de Cordelistas do Crato.
Ana Porcina Ferreira de Lima - quando Tristão Gonçalves, filho de Bárbara de Alencar, acabou sendo morto em combate contra os imperialistas em 31 de outubro de 1824, em Santa Rosa do Jaguaripe (hoje Jaguaretama). Como demonstração de tristeza com a morte de seu marido, Ana Porcina acrescentou em cartório a palavra "Triste" em seu nome, passando a ser conhecida como Ana Triste e a continuar lutando por liberdades democráticas e pela Confederação do Equador no Cariri.
Anime (Anime por vezes escrito Animé ou Animê) é o nome dado à animação japonesa. A palavra Anime tem significados diferentes para os japoneses e para os ocidentais. Para os japoneses, anime é tudo o que seja desenho animado, seja ele estrangeiro ou nacional. Para os ocidentais, anime é todo o desenho animado que venha do Japão. (fonte Wikipédia)
Receita de Papel Machê:
Meio balde de papel picado;
Ãgua;
Bacia e balde;
Peneira ou escorredor;
Liquidificador ou pilão;
200 g de cola branca;
2 e meia colheres de sopa de gesso de secagem lenta;
1 colher de sopa de gesso comum;
2 colheres de sopa de farinha de trigo;
1 tampa de vinagre.
O papel deve ser picado e deixado de molho durante 24 horas para amolecer. No dia seguinte, encher o liquidificador de água e colocar um pouco do papel, na proporção de mais ou menos três partes de água para uma parte de papel. Bater por dez segundos, desligar, esperar um minuto e bater novamente por mais dez segundos. Depois, despejar a massa numa peneira e espremer até sair todo o excesso de água. Esfarelar a massa e espalhar numa bacia, misturar a cola branca, o vinagre, o gesso de secagem lenta e o gesso comum, até ficar uma massa homogênea. Finalmente, juntar à massa duas colheres de sopa de cola de farinha de trigo, para que ela não fique partindo.
A cola de farinha é feita cozinhando numa panela, em fogo baixo, duas colheres de sopa de farinha de trigo com dois dedos de água, até engrossar como mingau.
Apaixonei com Guto. Estou imaginando que maravilhosa arte sai de suas entranhas.
Faltou as fotos. Estou curiosa.
Volto para votar.
Um abraço mineiro.
Legal, Candice. Talvez vc tenha que dar uma revisada aqui e ali, tirar uns plurais a mais, etc. Mas o texto está bem gostoso de ler. Parabéns.
Ilhandarilha · Vitória, ES 7/11/2007 08:42
AêÊêÊê!
Nosso amigo Bitu no Overmundo!
Homenagem merecida, Candice! O sobrenome dele é VERSATILIDADE, né não? Hehehe
Parabéns! Voto quando estiver na fila!
Candice, seu texto é ótimo e o trabalho do Guto é muito bom. O Crato anda arretado ultimamente!
ronaldo lemos · Rio de Janeiro, RJ 7/11/2007 19:44
Olá Candice!
Muito legal o seu texto. O guto é mais dos grandes artista deste brasil esquecido.
Ah! Esqueci de deixar o telefone de Guto Bitu, assim quem quiser entrar em contato é só falar diretamente com ele. Sempre vale a pena ter peças de arte em casa, independentemente de seu valor de mercado. mas as peças de Bitu são belas e baratas! Estou na fila pra adquirir uma "Ana Triste"
Guto Bitu (88) 99068901
Ana: cá estão as fotografias prometidas! obrigada pela visita! beijos.
Ilhandarilha: espero ter feito as correções necessárias. abraços e grata pela sua visita e sugestão.
Júlia: você mais do que eu sabe do talento desse artista! adorei a tua visita e olha que eu nem tinha te avisado ainda... beijocas. volte sempre.
Ronaldo: valeu pela visita! que ótimo que você gostou do artista Guto e da matéria! Adoro novas visitas! Volte sempre, sempre!!!! Abraços.
Higor: adoro a sua participação! abraços, meu caro overmano!!!!
Candice Gonçalves · Crato, CE 8/11/2007 20:26
olá guto, que a arte de ser arte em constante processo permaneça ejaculando idéias pra dentro das nossas inspirações, tornando a vida suportável e as relações possÃveis. um abraço na sua arte.
angelatuti
É isso Guto aÃ, arte não se rotula, ela apenas...acontece. Uma observação minha, não sei por que artistas sempre têm que ir à faculdade. Acho que é mais pela famÃlia mesmo. Uma boa história merece um(a) bom contador(a). Adorei o texto Candice. Leve, fluente, sedutor.
Francolino · Salvador, BA 10/11/2007 16:49
Candice Gonçalves Amiga.
Valeu Muito seu Trabalho.
A Presença do Artista enobrece nosso Overmundo.
Você esta fazendo um Trabalho admirável em Crato que orgulha todos nós Brasileiros do Oiapoque ao Chui.
Parabéns e abração
Candice, que lindo!!! Me apaixonei pelo Guto Bitu, se fosse mais perto iria conhece-lo mais....
Seu texto está bem feito, as fotos, foi como se estivesse lá dentro da casa tambem. Parabens, amiga
Beijao
sinvaline
Ana: a idéia é toda essa! que ótimo que muita gente ainda entende a necessidade de se lutar pela arte, pela sua arte. abraços!!!!
Francolino: olá, querido! Adorei a sua participação aqui no texto, e às vezes esse lance de ir à faculdade ou trabalhar com outra coisa antes de optar pela exclusividade da arte, até serve como pressuposto de ordem e urgência, nem que seja pra dizer: -definitivamente, não é isso o que eu quero!!!! valeu, irmão! obrigada demais pela sua participação!!!!
meu caro Azuir: preciso te dizer? quem sabe um dia o Crato encontra Campinas em um dos meus textos ou em alguma de tuas poesias. obrigada sempre pela sua presença amável e engrandecedora.
Sinva: Eu que me apaixono por você, cada vez que te leio. E sobre as fotos... sentiu cheirinho de café quente? beijos, querida.
Candice, voto depois eu leio ta? beijos
victorvapf · Belo Horizonte, MG 11/11/2007 10:42Saudades de você, minha linda e agora é que fui descobrir este espaço. Continuo escrevendo, agora com maior freqüência no mesmo espaço. Adorei o texto, muito bem feito, aliás, como tudo o que você faz. Beijão.
Ricardo Cambraia · Fortaleza, CE 11/11/2007 14:39
Beeeem bacana.
Adorei também as fotos.
Ricardo: que surpresa a sua presença por aqui!!!!!!! vamos começar a contribuir com o overmundo? que tal? beijos, meu amigo e volte sempre que quiser...
Thais: valeu pela colaboração! volte sempre, querida! beijos.
Oi, Candice.
Já havia lido e votado.
Muito bom seu texto e o trabalho de Guto, é bonito demais.
bjs.
Nydia
Candy
Sorry, não ter vindo ver o artista multifacetado...Adoro artistas ecleticos e versáteis, que derrubam muros e o concebido. Interessante trabalho do Poeta. Votado por ser de grande importancia nacional. Realmente o artista que se desgarrar de sua criação e colocá~la a "serviço" da comunidade, dos que admiram e querem fazer arte é um artista com possibilidades de reconhecimento e apreciação. esta experiência com cacos, mosaicos em caricaturas , interessante este "oleiro". Mãos abençoadas. Parabens Candy e ao Guto inspirações...abçs.
Candice, belo texto e o trabalho do Guto tambem, beijos
victorvapf · Belo Horizonte, MG 15/11/2007 00:52
Candice!!!
GRANDES ensinamentos do sábio Bitu. Admiro-o desde já!!!
Atitude!!!
GRANDE abraço!!!
Candice, eu já tinha votado neste. Bacanésimo.
bjo.
Multiartista,
Hilário, criativo, poético, tudo de bom...
Garota, como você foi ser advogada? Ah, já sei, está fazendo apenas um pé-de-meia para sua carreira futura, nénão, jornalista cultural?
Abraços Guaicuru!
Candice, querida estou biquiaberta com esse ser que vc me apresentou. Que maravilha de pessoa, invejo-o., Suas multifacetas inteligentes me deixaram roxa de inveja. Vou m'embora prá Crato.
E vc é nota 10.
Bjs
O texto é muito bom, aliás, Raquel Arraes escreve muito bem, com narrativas e descrições muito próprias. Và que esse texto pertence a essa jornalista, e que por sinal, tenho em mãos a revista ZOOM PUBLICITÃRIO, que foi gratuitamente distribuÃda em ocasião da Expocrato 2007. Exatamente o mesmo texto, com pequenÃssimas alterações como "Oi! Vai entrando" ao invés de "Ah, é você Tereza Raquel?!" como diz na revista. Coincidências ou não, os demais textos que você expõe têm o mesmo estilo da mesma jornalista. Um abraço e continue divulgando os textos da colega!!!
Felip Lemos · Juazeiro do Norte, CE 20/11/2007 22:17Oi Felipe, não sei se você sabe, mas a própria Tereza Raquel escreveu esse texto comigo e por ocasião da publicação ser aqui no overmundo, fizemos alterações e a mesma, bem como o entrevistado (artista) estão cientes da modificação por ocasião da publicação no Overmundo, obviamente. Não sei se você fez isso publicamente para desmoralizar alguém ou se o fez porque realmente acredita estar defendendo a grande mulher que ela é. Se quiser, é só entrar em contato comigo por email e que enviarei o telefone da mesma para que pergunte você mesmo, já que resolveu fazer isso assim, tão cru. Espero que você goste do que escrevemos por aqui. E se não, por favor, tenha cuidado antes de atirar a pedra. Eu não seria louca de escrever uma coisa na "doida" sem saber de onde e de quem vem. Estou segura disso, ok? Ah, o meu email está no meu perfil, favor enviar o seu. Abraços.
Candice Gonçalves · Crato, CE 21/11/2007 01:51
Enquanto lia o texto, viajava... só consigo fazer isso, quando a "coisa" é boa, e esse texto é maravilhoso!
A história desse artista é de muita garra mesmo. Apaixonante!
Já votei.
Parabéns aos dois, ao Guto - espero que não perca nunca essa garra, e à você Candice, por ter me prendido por alguns minutos com suas palavras!
Abraços,
Érika.
Minha cara, entendo como você se sente com meu comentário, mas ele não foi feito no intuito de defender ou denegrir alguém, apenas fiquei indignado com o mesmÃssimo texto que tenho em casa ser publicamente divulgado na net com assinatura de outra pessoa (porque não tem a sua assinatura na revista?)! Se você ler textos de autores brasileiros, por exemplo, e tiver percepção da linguagem e estilo, verá que toda pessoa que escreve tem forma própria de fazer isso e assim são também os jornalistas! Acredito mesmo que todos os textos são unicamente da jornalista Raquel, porque, aquela forma de narração é somente dela. Mas, porém, todavia, entretanto... se você afirma que os textos são de ambas, deveria dividir com ela a autoria dos textos expostos no Overmundo, bem como, os elogios feitos por várias pessoas. Não?! Faça isso de agora em diante. Um abraço e não leve a mal as minhas palavras, apenas estou expondo uma idéia. Um abraço.
Felip Lemos · Juazeiro do Norte, CE 21/11/2007 10:56
Oi Felipe, a Tereza Arraes está a par de tudo e vai entrar em contato com você, ok? Assim você tira por si só suas dúvidas, já que não é obrigado a acreditar nas coisas que eu escrevo ou digo, pois nem me conhece nem sou jornalista de carteirinha. Falei com ela pela manhã e creio que até a noite ela terá entrado em contato com você, através desse seu perfil. Agradeço a preocupação, me chateio com o falso testemunho, mas tudo bem. Você não poderia saber, não é mesmo? Acho que o Overmundo deveria ter uma maneira de aparecer as duas fotos quando o texto fosse dividido, não? Assim eu teria o maior prazer de dividir o que quer que nós escrevêssemos juntas. Mas a questão é outra, e não me cabe detalhar aqui, nem contigo.
Um abraço. Eu queria ter um defensor desses pra mim. Ela tem sorte. Hehehehe. Qualquer coisa, pode me mandar um email, que ficaremos felizes em desfazer qualquer dúvida. candicegoncalves@yahoo.com.br
Quando vi o Guto me apaixonei, qndo troquei ideias com ele fiquei mais encantada ainda. Vrei admiradora dele e de sua arte! Amei mesmo! Bjo pra vc Guto e muita sorte!
Valeu!
Com licença meus caros, deixem-me desfazer esse angu de caroço! Oi Felip!Vejo que tem bom gosto por ler a Zoom, uma ótima revista, conta com ótimos profissionais!hihihih..Pois é, mas pra sermos bons de vez em quando precisamos de uma ajuda e isso foi oq aconteceu em relação á matéria de Guto.Na época que me foi encomandada eu não fazia idéia de quem ele fosse, depois de algumas idas a sua casa ele ainda me parecia insondável, personalidade de artista, sabe como é! Então, pedi a ajuda de minha mui valoroza amiga Candice para me ajudar a escrever essa matéria, já que ela o conhecia desde tenros tempos. A matéria portanto foi escrita a quatro mãos, em um puxa-estica dos diabos!Somos duas mulheres de personalidade fortes!Entretanto, a matéria foi apenas com meu nome, agora achei justo que Candice também pudesse desfrutar um pouco de seu trabalho. Ah, e quanto os textos serem meus, nada mais equivocado, estou agora em Campina Grande lutando com dois projetos de mestrado, coisa que venho fazendo a dois meses, não me sobra tempo nem pra pentear as madeixas!Candice escreve muitÃssimo bem, venho acompanhando seus textos por aq e por seu blog brilhante, devo dizer. Pede a ela o link e dá uma conferida, vai gostar, garanto!
Inté companheiro de terrinha!
Tereza raquel (vulgo Paris)
Olá, Raquel ou Paris! Garota, tua forma de comunicação realmente é a tua marca, até mesmo esse pedacinho que vc escreveu tentando dar justificativa prova a autenticidade dos textos exposto no Overmundo. É um tom de irreverência e isso é seu e totalmente identificável pelo leitor mais relapso! Agora mesmo é q ñ me convenço do contrário, mesmo sem ser da minha conta, e sem entender os seus motivos. Realmente isso ñ me diz respeito. Percebo agora que vcs se conhecem, e são muito amigas, ou melhor, vc é uma amigona. Bom, encerremos o assunto ou 'angu de caroço' como diz vc, mas antes, tomarei a liberdade de te dar uma dica meio 'melosa', ainda q/ não te conheça pessoalmente: valorize o seu trabalho, a sua capacidade e talento... dê importância a cada segundo q/ se debruçou sobre os livros a ao 'suor' de sua famÃlia que buscou te proporcionar a melhor educação. Não jogue isso fora nem mesmo quando vc 'escrever só por escrever' em sites gratuitos e de divulgação, sem fins lucrativos. Faço jornalismo e procurarei pensar sempre assim. Parabéns e abraços! Tchau.
Felip Lemos · Juazeiro do Norte, CE 22/11/2007 15:48
Agradecemos, eu tereza Raquel e Guto Bitu a todas as mensagens que chegaram, elogiando o texto, dando dicas, crÃticas, etc. Achamos de extrema importância o papel daqueles que trabalham em conjunto na difÃcil arte de divulgar e prestigiar a cultura, o debate e os artistas locais. Espero que vocês voltem sempre, trazendo discussões saudáveis para o diálogo cultural, tantas vezes esquecidos dentro do cenário nacional.
Nossos sinceros agradecimentos a Naninha, Felip, Para_Raros, LÃgia, Dom Carlito, Sérgio, André, J. Alves, Victorvapt, CÃntia, Nydia, Ricardo, Thais, Sinva, Azuir Filho, Francolino, Ana Mineira, Ilhandarilha, AnaGelatuti, Higor, Ronaldo Lemos, Ana Júlia e a todos mais que comentam, ajudam, indicam novas fontes, votam ou não, voltam pra ler e reler.
Beijos a todos vocês e uma ótima semana!!!!!
Alguém poderia me fornecer algum meio de me comunicar com o guto sem que seja pelo orkut???? Numero de cel, ou endereço dele, qualquer coisa! Valeu!
[naninha] · Crato, CE 3/12/2007 16:23Para comentar é preciso estar logado no site. Faça primeiro seu login ou registre-se no Overmundo, e adicione seus comentários em seguida.
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