.: A minha primeira vez com Mário de Andrade :.
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Cultura de todo o Brasil na internet
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Cida, lindo teu texto! Saudades de te ler, bom te ver de volta.<br />
<br />
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c43703
Comentário postado por Felipe Obrer
2008-4-07T16:51:40Z
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Artigo muito interessante. Reli MacunaÃma recentemente. Uma coisa foi ler com 12, 13 anos como trabalho de escola. A minha segunda vez com Mário foi melhor também. A propósito, um colega overmundano escreveu <a href="http://www.overmundo.com.br/overblog/mario-andrade-e-natal-uma-otima-relacao">AQUI </a>um texto sobre uma visita de Mário de Andrade ao Rio Grande do Norte, nos idos da décade de vinte; muito tempo depois da efervescente Semana de Arte Moderna.<br />
<br />
Um abraço.
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c43763
Comentário postado por FILIPE MAMEDE
2008-4-08T09:03:02Z
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texto muito significativo,sempre nos serve de memórias vivas.parabéns!
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c43794
Comentário postado por clara arruda
2008-4-08T16:14:02Z
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Que você continue nadando em busca das vertentes da obra de Mário de Andrade e emocionando com sua sedutora escrita que nos revela, através de Mário, nossa brasilidade mais funda.
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c43796
Comentário postado por Tacilda Aquino
2008-4-08T16:47:28Z
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Cida o primeiro voto é o meu. Gosto muito de Mario de Andrade e sua aproximação com o autor é narrada de forma espetacular. Parabens<br />
sinvaline
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c43845
Comentário postado por Sinvaline
2008-4-09T16:20:52Z
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Cida,<br />
estou saindo pro trampo remunerado, vou voltar pra reler.<br />
até entendi outra coisa. Depois é que vi, como o meu<br />
num trechinho de "Musica Doce Música",<br />
um abraço<br />
andre.
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c43935
Comentário postado por Andre Pessego
2008-4-11T06:49:09Z
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Grande Cida, grande Mário, o pai da moderna cultura brasileira!
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c43936
Comentário postado por SpÃrito Santo
2008-4-11T07:45:49Z
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Querida Cida, <br />
ando ausente do overmundo mas hj, não sei porque cargas d'água, resolvi passar por aqui. Acho qué é porque ando querendo, como nunca, ir embora pra Pasárgada. VC sabe que eu amo Mario de Andrade, e talvez não saiba que Manuel Bandeira tb é um dos meus casos de amor. E ao trazer os dois pra mim, dentro dessa sua escrita que sensibiliza à flor da pele, que suspende o juÃzo, que faz a gente se esquecer da pressa e aprender a lentidão (tão marioandradianamente), vc me trouxe pra Pasargada (lugar que meu imaginário desvela como o paraÃso). E vc nem imagina como eu estava precisando disso. <br />
Cida, é impossÃvel passar pela sua escrita incólume. Escrever assim para o leitor é um ato de amor. <br />
Muito obrigada por isso. Estou leve como uma pluma<br />
Beijos<br />
Ize
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c43973
Comentário postado por Ize
2008-4-11T15:45:46Z
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Cida Almeida!!!<br />
<br />
Foi com imenso prazer que li seu texto-POESIA-pura sobre uma Poesia <em>bandeirAndradiana</em> ... eu, um conhecedor apenas das sombras desses homens, sabendo pouco de suas expressões em letras, agora iluminado com o fogo dessa sua escrita!<br />
<br />
Ouvi e gostei de uma adaptação de MacunaÃma para <a href="http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u384415.shtml">Música</a>, com a cantora Iara Rennó, que lançou o disco "<a href="http://www.myspace.com/iararenno">MacunaÃma Ãpera Tupi</a>". O disco será distribuÃdo em escolas e bibliotecas públicas do Brasil. <a href="http://mais.uol.com.br/view/92db81ral8qx/metrpolis-macunama-pera-tupi-04026CD8C103A6?types=A&">Aqui</a> tem uma matéria do programa Metrópolis quando do lançamento do cd em SP.<br />
<br />
Cida, espero que goste do disco tanto quanto gostei do seu texto: estou lendo-o pela segunda vez... creio que lerei novamente.<br />
<br />
GRANDE abraço!!!
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c43977
Comentário postado por André Teixeira
2008-4-11T17:14:30Z
-
BelÃssimo texto, por assim dizer, de modo simples.<br />
<br />
<br />
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c43988
Comentário postado por Adelcir
2008-4-11T19:56:31Z
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HUUUMMM...urrando de prazer pela qualidade do texto em si (embora não tenha aprendido a gostar de nenhum dois) "vendo-lhe" meus Parabéns, mesmo com bastante atraso. (Explico: não sou homem de sair dando, por aÃ, nem mesmo Parabéns.)<br />
<strong>Apenasmente, gostaria de informar que li há poucos anos um artigo que defendia a "criação" do Modernismo lá por Fortaleza ou Aracaju, 5 ou 6 anos ANTES da tal famosa Semana paulistana. </strong>
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44024
Comentário postado por "NATO" AZEVEDO
2008-4-12T15:02:26Z
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à interessante, para mim, analisar como as palavras podem causar tanto efeito nas pessoas.<br />
Tua sensibiladade é um mistério para mim Cida, porque possuo natureza mental (talves sentimental) diferente.<br />
Aprecio a propriedade do seu texto, que me revela um universo dentro de poucas (ou muitas) palavras.
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44032
Comentário postado por Marcos Paulo Carlito
2008-4-12T15:58:39Z
-
<strong>Obrer</strong>, obrigada pelas boas-vindas e o olhar atencioso.<br />
<br />
<strong>Filipe</strong>, agrade_cida pelo link da matéria sobre a visita de Mário ao Rio Grande do Norte. Já li alguns textos do Mário sobre as impressões dessa viagem ao Nordeste. Bom saber da repercussão aÃ. Depois farei um comentário na contribuição do Rostand.<br />
<br />
<strong>Clara</strong>, bom compartilhar, então, um pouco da minha memória afetiva pelo itinerário da leitura sempre apaixonante de Mário de Andrade.<br />
<br />
<strong>Tacilda</strong>, obrigada pelo estÃmulo, sempre. Inclusive pela prazerosa companhia em minhas andanças por livrarias e sebos.<br />
<br />
<strong>Sinvaline</strong>, Mário é muito mais do que um autor essencial. Quando mais leio Mário mais descubro a voz de nossas inquietações mais fundas. ImprescindÃvel Mário de Andrade para qualquer pessoa que tenha a ambição da escrita. Mário escrevia a obra e mostrava a pedra do processo criativo, à s vezes com os seus prefácios pra lá de interessantÃssimos; noutras raspando camadas fundas, psicanaliticamente, das motivações dos poemas, dos livros... Era um trabalhador incansável. Escrevia, escrevia e reescrevia, reescrevia e reescrevia... Um, dois, vários livros ao mesmo tempo. Sabia que um livro não termina com a escrita, com a revisão do autor. Metia a mão na massa da edição, nos infindáveis detalhes da feitura de um livro. E continuava pensando e melhorando seus livros. <br />
<br />
<strong>André</strong>, tomara que volte mesmo. Bom ter você por aqui. <br />
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44214
Comentário postado por Cida Almeida
2008-4-14T12:36:33Z
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<strong>SpÃrito</strong>, grata pela leitura. Interessante que você tenha falado em paternidade. No caso de Mário, uma paternidade muito amorosa. Ele era o cara que não estava apenas envolvido, mas comprometido com o Brasil. Nas cartas para o Bandeira tem uma passagem muito interessante, em que ele chega a engendrar, pela leitura das entrelinhas, uma teoria amorosa do texto. Dizia que escrevia por amor à humanidade. Era um cara que se doava, que se envolvia com o outro, que se importava, que cutucava, que incomodava. O mais impressionante em Mário foi a sua capacidade de se desdobrar em tantos quantos foram necessários para edificar muito mais do que uma obra (de valiosos méritos e que continua a nos instigar e desafiar, e que por si só já teria dado um trabalho danado a Mário), um espelho profundo de Brasil - na crÃtica literária e de artes plásticas; na pesquisa folclórica e musical; na questão lingüÃstica; na experiência estética, nas influências que exerceu sobre compositores, escritores, artistas plásticos â enfim, todos os nossos grandes nomes das artes. Ele era o cara que pensamenteava o Brasil. Sem contar o edificante homem público e ainda o comprometido professor Mário, que tentava ensinar aos seus alunos a difÃcil lição nº 1, de que estavam no conservatório para aprender música e não simplesmente piano como respondia o coro à indagação do mestre. E deitava lenha na mania nacional do ensino do piano. Acho que, no caso de Mário, quase que não sobra nem um tiquinho das tintas da preguiça para a composição do MacunaÃma. E ainda arrumava tempo para escrever cartas, o Senhor Correios e Telégrafos, mais de sete mil em sua correspondência ativa. E todas relevantes, pois trazem um pouco desse Brasil pensamenteado de Mário, das inquietações que nortearam a sua vida e obra. <br />
<br />
Abração e desculpe a espichada de assunto.<br />
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44215
Comentário postado por Cida Almeida
2008-4-14T12:59:18Z
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<strong>Ize querida</strong>,<br />
<br />
Também ando ausente, não só do overmundo, e querendo muito o (re) conforto de Pasárgada. Esse desejo de evasão que tanto habitou o universo poético de Bandeira, o nosso poeta de rosas e estrelas, e também o que ria mais porque era dentuço e tinha um humor mais afiado que os dentes, principalmente para afirmar a determinação da vida, a necessidade de seguir em frente, de transformar dor em flor. A minha paixão por Manu já foi declarada aqui, em verso e prosa. Assim como Bandeira, quando estou triste abro as portas de Pasárgada e sonho os meus delÃrios verbais, como faço de vez em quando aqui. E o texto sobre Mário tem muito desse encantamento do ser entregue ao sentimento, à emoção, rondando as cercanias de Pasárgada. <br />
Há algum tempo, por exemplo, embora você não tenha notado, ali no cantinho do seu texto, espremida entre um ponto e vÃrgula, acompanhei aquela sua aula-fala sobre Lima Barreto, na reunião de senhoras, e fui literalmente transportada à s emoções daquele mundo do Triste Fim de Policarpo Quaresma â leitura que tanto me impressionou. Bom demais, Ize, compartilhar impressões, paixões e emoções com você. E ainda mais paixões da grandeza de Mário e Manuel. E se o meu texto proporcionou um pouco de leveza, já valeu tê-lo escrito.<br />
<br />
Beijo grande.<br />
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44216
Comentário postado por Cida Almeida
2008-4-14T13:04:32Z
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<strong>André Teixeira!</strong> Com exclamação pra lá de marioandradiana. Sinto-me honrada com a sua leitura e o retorno carinhoso do olhar e profundamente agradecida pelos links. Visitei todos e gostei muito do que vi e ouvi. Grande trabalho o da Iara. Fiquei com gosto de quero mais. Só preciso agora descobrir onde comprar o disco. Se tiver o contato direto dela, por favor, envie para o meu e-mail (cida_almeida2005@hotmail.com). A gostosura da obra do Mário é que ela é muito provocante e continua dialogando e instigante a gente. Em Mário, música e literatura caminham juntas. A prosa dele era muito musical. A obra Café, inicialmente pensada como um romance, ganhou concepção melodramática, transformando-se em uma ópera. Para levar o projeto adiante, buscou parceria de Francisco Mignone, amigo que já havia musicado outras coisas de Mário. Em Poesias Completas de Mário de Andrade â edição crÃtica de Diléa Zanotto Manfio, editora Itatiaia, 2005, existe um relato interessantÃssimo dessa parceria com Mignone. E Café nem chegou aos palcos como queria Mário, que morreu antes da conclusão do projeto.<br />
<br />
Um grande abraço.<br />
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44224
Comentário postado por Cida Almeida
2008-4-14T16:39:53Z
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<strong>Adelcir</strong>, agredecida pela leitura. <br />
<br />
<strong>Nato,</strong> meu caro, sei que é um moço difÃcil, que não sai dando por aÃ, e justamente por isso muito apreciado quando provoca a gente com os seus parabéns ou mesmo chega pra lá... Que bom que urrou, no sentido marioandradiano. Você tocou num ponto interessante, o aprender a gostar de certos autores. Com uns, o negócio pega de frente. Já com outros, o namoro pode ser um pouquinho mais complicado, mas a conquista é uma peleja das boas. Bandeira foi amor ao primeiro verso lido. Também pudera, foi o cara que me abriu as portas de Alexandria. Já Mário me pegou pela vivacidade da caixa postal. à que sempre fui voyeuse de palavras. Só que o feitiço virou contra o feiticeiro. Hoje Mário é mais do que cobiçado espelho do desejo. Tenho aprendido imensamente com ele, principalmente a tropeçar, dar a cara à tapa, ousar e abusar. Segundo Mário, esse negócio de escrever, publicar, tudo se resume à vaidade. No caso dele, magistralmente transformada em orgulho. Se o sujeito escreve, vaidade; publica, vaidade. Se não publica, vaidade também. A gente escreve mesmo é para encontrar o outro. E sei que nunca mais vou arredar pé dos sedutores becos da escrita de Mário de Andrade. Quanto ao artigo que você se referiu, fiquei mais do que curiosa. Espero que você conte essa história.<br />
<br />
Um abraço danado de dadinho.<br />
<br />
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44225
Comentário postado por Cida Almeida
2008-4-14T16:44:36Z
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<strong>Carlito,</strong> também penso muito sobre isso, o efeito que as palavras causam nas pessoas. O poder que tem, por exemplo, o complexo espelho de palavras construÃdo por Mário de Andrade que me faz querer ouvi-lo, muito além do seu tempo? O Mário que tem me fascinado é o Mário que construiu Mário de Andrade, pedrinha por pedrinha, palavra por palavra; o Mário sempre aprendiz de si mesmo; o Mário do orgulho duramente construÃdo; o Mário que dialogava, investigava as motivações fundas do próprio texto; o Mário que buscava a opinião das pessoas como um contraditório para afirmar ainda mais a sua teimosia; o Mário sozinho e criativo do andar de cima do Coração Perdido; o Mário disposto ao Brasil... Viu? Isso é encantamento, poder absoluto das palavras!<br />
<br />
E só porque você falou em mistério, um poema do Mário debruçado sobre o enigma, em <strong>Lira Paulistana</strong>: <br />
<br />
<em><strong>"Esse homem que vai sozinho<br />
Por estas praças, por estas ruas,<br />
Tem consigo um segredo enorme,<br />
à um homem.<br />
<br />
Essa mulher igual às outras<br />
Por estas ruas, por estas praças,<br />
Traz uma surpresa cruel,<br />
à uma mulher.<br />
<br />
A mulher encontra o homem,<br />
Fazem ar de riso, e trocam de mão,<br />
A surpresa e o segredo aumentam.<br />
Violentos.<br />
<br />
Mas a sombra do insofrido<br />
Guarda o mistério na escuridão.<br />
A morte ronda com sua foice.<br />
Em verdade, é noite."</strong></em>
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44226
Comentário postado por Cida Almeida
2008-4-14T16:50:26Z
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<em>Os traços, a tinta, o que vai amarelando por dentro, os docemente melancólicos da gente virando memória lÃrica, afetiva, enfim, os nossos lutos de sangue, saudade. Talvez no tempo daquela leitura eu já intuÃsse esse profundamente sem solução de pensar as pessoas que nos tocam e vão passando, da mesma maneira como passaremos um dia por outras. </em><br />
Cida, só esse parágrafo já sacia a fome da gente da sua sensibilidade. O conjunto todo, então, é um banquete!<br />
Quero ter um livro seu (aquele objeto tátil, sabe) Tem?<br />
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44264
Comentário postado por Ilhandarilha
2008-4-15T10:58:33Z
-
à noite...<br />
Em mim,<br />
em ti,<br />
em nós...<br />
<br />
Obrigado,<br />
<br />
grande abraço...
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44265
Comentário postado por Marcos Paulo Carlito
2008-4-15T11:00:22Z
-
Cida, entrelaçou com mestria e afrouxou para o nosso entendimento. Mario foi um arrebatador nas artes, um que amassou bem o pão brasileiro, fermentava, delirava as verdades, as questões da época, inventava e reinventava... e Manuel era mais lúcido , senso crÃtico...Lembrei-me de<em> Madriagal Melancólico </em>"O que adoro em ti, não é a tua beleza, a beleza, é em nós que ela existe...ou quando ele diz "quero ter o poder de sentir as coisas mais simples..." Portinari era um exÃmio artista, criativo, mas não tinha pensamentos tão arrojados, era muito voltado pra si...para a famÃlia.<br />
Tua maneira aqui, de colocar esta análise é de uma suavidade Ãmpar, visceral, do começo ao fim...Copio para ler, ler...Quero mais.bjus.
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44314
Comentário postado por Cintia Thome
2008-4-15T22:49:03Z
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Cica, gostei. Rememorei meu encontro com Mário de Andrade, as cartas dele a Manuel Bandeira, de como a imagem dos dois ficou gravada em mim, juntos, imagino-me a ouvi-los. Gostosa a sua escrita. Quando falo alguma coisa como "escrita gostosa" estou pensando em Mário. Ele ensina a gente o prazer do texto, de como um texto é gostoso, saboroso. <br />
Abraços.
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44332
Comentário postado por José Carlos Brandão
2008-4-16T12:23:11Z
-
Cida, <br />
<br />
Pensando bem - falando junto com a Ilha, aà em cima - vale a pergunta: Cadê o livro pra gente ler quilômetros da sua verve, em vez de só uma ruazinha (apesar de assim tão iluminada)?<br />
<br />
Abs
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44334
Comentário postado por SpÃrito Santo
2008-4-16T12:56:17Z
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<strong>Cláudia</strong>, também sinto o livro como você, com um prazer de carÃcia, um cobiçado objeto do desejo: formato, textura, cor...Enfim, uma fonte de misterioso alumbramento tátil. <br />
<br />
<strong>Cláudia e SpÃrito</strong> â O primeiro livro provavelmente estará pronto em julho, <strong>Flor da Pedra</strong> (poesia). Parte dos poemas que compõem o livro já foi publicada aqui. Estou concluindo aqueles intermináveis detalhes de edição. Aliás, devo muito a vocês, leitores do Banco de Cultura, e a Mário o encorajamento para a publicação. O cara dá umas cutucadas danadas na gente. Instiga, vai nos empurrando para a exposição, a cara à tapa, o enfrentamento, os tropeços. Mais uma vez, grata a vocês pelo olhar e o incentivo.<br />
<br />
Beijo grande.<br />
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44377
Comentário postado por Cida Almeida
2008-4-17T15:15:07Z
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<strong>CÃntia</strong>, que bom que consegui entrelaçar e afrouxar na medida certa. Felizmente, Mário de Andrade está chegando cada vez com mais luz perto da gente, graças ao trabalho obstinado e criterioso de Telê Porto Ancona Lopez e equipes do IEB. As reedições de obras do Mário têm sido cada vez mais esclarecedoras. Os estudos têm lançado muita luz sobre a já iluminada vida e obra de Mário. Grata pela partilha de impressões. <br />
<br />
Beijo grande.<br />
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44414
Comentário postado por Cida Almeida
2008-4-18T09:24:16Z
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<strong>José Carlos</strong>, bem-vindo ao Overmundo. Que bom que as minhas memórias de leitura fizeram você reviver as suas. Também me imagino a ouvi-los. E ouço! Mário, realmente, ensina a gente a âgostosuraâ do texto. E gostosura era uma palavra viva na boca de Mário. Passei lá no seu <strong>Usina de Sonho</strong>, gostei de saber do umbigo poético da sua aldeia e que no Brasil tem uma cidade em que o sonho tangÃvel da poesia caminha lado a lado com o homem da rua, cria e recria mundos nos muros que dividem as casas, nos duros paredões das prisões... Bom saber de tudo isso e também das suas reflexões sobre o itinerário da criação poética. Embora goste muito do João Cabral, da materialidade do poema, sigo mesmo a trilha de Bandeira e muitos outros que davam um valor danado à inspiração, não como uma centelha divina que baixa no poeta e o leva à criação. Inspiração como aquele toque em que o poema exige-nos uma existência só dele, nos guiando no difÃcil caminho de intuir/erigir a materialidade de seu corpo. O resto, concordo, é transpiração, lapidação e incansável labuta com aqueles âpequeninos nadasâ da poesia, como dizia Bandeira. E esses pequeninos nadas são as palavras. E voltando a Mário de Andrade, tocando justamente nesse ponto da inspiração/transpiração, até brinquei com a idéia, em <a href="http://www.overmundo.com.br/banco/amendoim-a-poesia-da-vida">Amendoim, a poesia da vida</a>. <br />
Grande abraço!
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c44416
Comentário postado por Cida Almeida
2008-4-18T09:57:06Z
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Uma aula inteirinha do que fazer para aprender a ler.<br />
<strong>A-do-rá-vel!</strong> (com exclamação) o teu texto, o teu amor, o teu coração, a tua empolgação ainda hoje da primeira vez, sinal de que o tempo é neca de pitibiribas quando se quer amar e mais amar e dar-se inteira a uma coisa que é a paixão.<br />
Agrade_Cida.<br />
Beijin.
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c45755
Comentário postado por Juliaura
2008-5-14T19:09:48Z
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Juli, o negócio é que o Mário, o senhor serelepe, cutuca a gente, provoca, exige exposição. Quando lemos Mário, além do encantamento com a coragem e a ousadia dele, também nos sentimos devedores. E é uma dÃvida que só pode ser amortizada com leitura e compreensão da obra e vida deste brasieliro essencial. Terminei a leitura das poesias completas do Mário e me delicio com Quatro Pessoas, um romance inacabado que revela a argúcia e a fina sensibilidade do psicólogo Mário de Andrade. Assim, entre uma leitura e outra, vou voltando sempre a Mário de Andrade.<br />
<br />
Agrade_Cida pela leitura e o carinho do comentário.<br />
<br />
Beijo grande! E com uma exclamação marioandradiana, que concluiu numa análise belÃssima em Amar Verbo Intransitivo ser a exclamação um traço da identidade do brasileiro.
http://www.overmundo.com.br/revista/a-minha-primeira-vez-com-mario-de-andrade#c45765
Comentário postado por Cida Almeida
2008-5-15T12:26:29Z
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