.: Teorema da incompletude de Deus - conto :.
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Muito bom, Arlindo. Deusdemiro fumando formigas ao som de violinos e acordes da guitarra de JJCale. Fantástico! O final talvez eu esperasse diferente... Enfim, é uma questão de estilo, mas gostei muito mesmo. Um abraço. <br />
PS.: se quiser, dê uma espiada no meu "Boas Festas, Feliz Natal", que está na fila de votação. <br />
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Comentário postado por Nivaldo Lemos
2007-1-29T11:50:25Z
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Brilhante...
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Comentário postado por Vitória Maria
2007-1-30T10:13:50Z
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Nivaldo!<br />
Pensei num outro final - depois te conto.<br />
Cara a cara com a alma de justiça, eu perguntei. Porque ela insistia em apenas existir? Ela nem respondeu, só sorriu.<br />
Enquanto eu viver, tenho que provar que a justiça existe.<br />
Por isso despejo senso de justiça até no ravioli a bolhonesa - com vinho.<br />
abraços
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Comentário postado por arlindo fernandez
2007-1-30T10:40:34Z
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<strong>Vitória!</strong><br />
O teu brilhante me encheu de inspiração.<br />
Obrigado!<br />
abraços.
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Comentário postado por arlindo fernandez
2007-1-30T10:52:15Z
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<br />
<br />
A distancia entre pensamento e gesto é o percurso modelar<br />
Que lapida o objeto. Deus interfere na estrutura e nos arremates.<br />
Ainda assim não existe (eu pelo menos não acredito) obra acabada.<br />
A música do subconsciente dita arranjos involuntários. E o super Homem<br />
Tem que ter cuidado. Deus e o Diabo são feitos do mesmo barro.<br />
<br />
Agora, que você escreve bem pra caralho, é fato.<br />
Invejo.<br />
Abraços fortes.<br />
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Comentário postado por Sebastião Firmiano
2007-1-30T12:46:07Z
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<strong>Firmiano!</strong><br />
<strong>Deus e o Diabo são feitos do mesmo barro.</strong>Essa é a ideia!<br />
Como voce, também tenho a minha própria religião.Tenho fé na ciência.<br />
Quero cultuar leitores como voce,Firmiano!<br />
Não tenho palavras para agradecer o elogio.<br />
Grande abraço.<br />
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Comentário postado por arlindo fernandez
2007-1-30T19:29:35Z
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Oi Sebastião.<br />
<br />
li o seu excelente texto em voz branda e com a velocidade e drama que ele exige. Uma delÃcia. Fui surpreendido, porém, pela famigerada "moral da estória" de suas três últimas linhas e o senti cambalear. Elimine-as por favor!!! "... Rachmaninov." Assim acaba. O resto é excesso!
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Comentário postado por Valério Fiel da Costa
2007-1-31T14:37:10Z
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<strong>Salve Valerio!</strong><br />
Particularmente, acho que vc tem razão.Eu tambem não gosto de <strong>"moral da história".</strong>Neste caso deixei (aquelas 3 linhas) para explicar o <strong>"teorema de Godel".</strong> Tambem acho que devia acabar sem moral da história... (empobreceu muito o final).<br />
Agradecido pela sugestão.<br />
Saudações pantaneiras.
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Comentário postado por arlindo fernandez
2007-1-31T15:24:57Z
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Só agora me dei conta que seu nome é Arlindo e não Sebastião. Mil perdões (confundi observando as últimas mensagens).
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Comentário postado por Valério Fiel da Costa
2007-1-31T15:30:06Z
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<br />
Grande Arlindo!<br />
Perdoe-me ter votado antes, bem antes em seu conto, e só agora comentar. à que a princÃpio, quando votei, vi que era texto complexo e precisava de tempo para sorvê-lo, como Deus que bebia vinho, mas sem exageros para não embotar o paladar ou perder os sentidos.<br />
Não desmerecer sua obra apenas com um comentário supérfluo. Seria uma indignidade de minha parte. Por isso, só por isso, o comentário tardio.<br />
<br />
MagnÃfico poema. Muitos poderão pensar: tá louco o JJ, isso é um conto. Li-o como uma prosa poética, o que para mim realmente pareceu ser. Acredito que você ficou sem fôlego ao fazê-lo porque foi a sensação que tive o tempo todo enquanto o lia. E enquanto o lia também entrei no mundo mágico das imagens, e são muitas, que povoavam a vida e os sonhos de Deus. Aliás, tenho certeza que esse nome foi proposital: reduzir o divino à condição humana. Sabe, quando você apresentou a freira imaginei logo que ela faria o contraponto com Deus. E não seria fugir ao ideal: se ele é Deus(ser supremo â ou carrega dentro de si essa confusão â quando nos destacamos em algo (acima da média) nos aproximamos da divindidade, a justa companheira só podia ser a freira. <br />
Mas ao final de tudo, para mim, ficou a lição de os dois: homem e mulher, Deus e Nuage, por mais que se escondessem em carapaças (ele: âDepois disso, Deus ganhara a chance de ser um homem comumâ; ela: âO hábito escondia sua sexualidade, deixando apenas os olhos, azuis...â) não podiam refutar sua condição humana e suas incompletudes, suas imperfeição, das quais fugiam para tentar se aproximar â consciente ou inconscientemente â da perfeição divina. <br />
Uma frase achei perfeita e fulcral no conto/poesia, a chave com a qual tudo se explica: âAlguns homens perdem a memória, mas Deus perdeu o esquecimento.â Quando Deusdemiro perdeu o esquecimento, caiu na realidade humana; era realmente um homem, sujeito aos seus vÃcios e perversões. Resolveu seviciar Nuage. <br />
Esse texto, sob a ótica de outros observadores, pode tomar suscitar mil outras interpretações pois é rico em imagens, idéias e nos leva a pensar, pensar e pensar. Foi pensando que o homem fez o mundo(olha o antropocentrismo!), pensou e agiu!<br />
Enquanto lia lembrei muito de Alejo Carpentier, em especial o seu livro Reino deste Mundo, no qual num clima mágico narra as aventuras tropicais do primeiro mandatário do Haiti. BelÃssimo. <br />
Espero ler outros textos sublimes seus, pois sei que os têm. E nunca me cansarei de dizer que âa incompletude é a nossa perfeiçãoâ. <br />
<br />
abcs
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Comentário postado por jjLeandro
2007-2-01T10:08:39Z
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Tb concordo com o Valério Fiel, seu texto ficaria ainda melhor sem as três últimas linhas, finalizando em Sergel "Rachmaninov".<br />
Sei que aqui será impossÃvel fazer isso, pois ele já está publicado; mas o fará com certeza em seu livro. <br />
abraços
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Comentário postado por jjLeandro
2007-2-01T10:10:56Z
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Salve Poeta!<br />
<br />
âAlguns homens perdem a memória, mas Deus perdeu o esquecimento.â <strong>Quando Deusdemiro perdeu o esquecimento, caiu na realidade humana; era realmente um homem, sujeito aos seus vÃcios e perversões. </strong><br />
Perfeito.Vc foi no coração do conto. Os teus comentários são surpreendentes - são outras obras criadas no calor do momento.<br />
Qualquer coisa que eu disser seria superfluidade de palavras.<br />
Me resta agradecer.<br />
abraços
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Comentário postado por arlindo fernandez
2007-2-01T14:08:34Z
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<em>O livro</em><br />
Para o livro o final foi modificado - preciso desse retorno,sempre.<br />
Eu havia pensado em cortar e não fiz. Recebi o comentário do Valério e achei que era isso mesmo. Voce confirmou. O final da web será diferente.<br />
saudações
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Comentário postado por arlindo fernandez
2007-2-01T14:15:43Z
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Beleza, Arlindo! São escritores como você que firmam a realidade a necessidade do Overmundo. Estaremos aqui, eu quantos admiram a boa literatura, sempre a colaborar com os overamigos! <br />
Abraços<br />
<br />
Me realizo como se escreve um conto ou uma crônica, ou uma poesia, como vc bem disse, quando leio uma excelente obra e posso comentá-la a contento.
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Comentário postado por jjLeandro
2007-2-01T16:49:21Z
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Tanta coisa prá dizer e um nó, aqui, na garganta, um travo nas palavras.<br />
( Aplausos )
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Comentário postado por Rangel Castilho
2007-2-02T16:00:21Z
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<strong>Ausente</strong><br />
Javé, nosso deus judeu-cristão, está ausente.
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Comentário postado por Luca Maribondo
2007-2-07T18:04:39Z
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