"Violões no Jardim": música instrumental ecoa no Cerrado, unindo natureza e cidadania em Brasília
Projeto gratuito promove seis shows ao ar livre no Jardim Botânico e oficinas formativas no Varjão, com acessibilidade plena e grandes nomes do violão brasileiro
Em meio às paisagens serenas do Cerrado, o projeto "Violões no Jardim" convida o público a experiências únicas de contemplação musical. Realizado entre julho e agosto de 2025, o projeto une a força da música instrumental à biodiversidade do Jardim Botânico de Brasília, enquanto descentraliza o acesso à cultura com ações no Varjão.
Com curadoria do violonista Marcus Moraes, seis shows gratuitos ao ar livre na Praça do Relógio de Sol (Jardim Botânico), e três oficinas formativas no Ponto de Cultura Palco (Varjão) oferecem momentos de despojamento para toda a família, em diálogo íntimo com a natureza.
Os shows, dias 27/7 e 3/8 a partir das 11h, transformam as manhãs de domingo em jornadas sensoriais: o violão solo de artistas renomados ecoa entre árvores nativas e sons ambientes do Cerrado, criando uma atmosfera tranquila e serena. Um verdadeiro santuário ecológico no coração de Brasília, o Jardim Botânico proporciona o cenário perfeito para a contemplação artística e o encontro familiar, priorizando acessibilidade e descentralização cultural.
No dia 27 de julho, o Jardim Botânico recebe Leandro Morais, violonista soteropolitano radicado em Brasília, autor de álbuns como "Salvador Brasília" e “Lago Negro”, e integrante de grupos locais como Surdodum, com composições que exploram ritmos instigantes e melodias intimistas. Às 12h20, sobe ao palco Amanda Carpenedo, pianista e compositora gaúcha que tece narrativas entre o erudito e o popular, explorando feminilidade, ancestralidade e natureza em seus álbuns autorais. Fechando a programação do dia, às 13h40, Daniel Santiago, guitarrista e compositor brasiliense referência da nova geração instrumental, fusionando jazz, rock e tradição brasileira, conhecido por colaborações com Eric Clapton e Milton Nascimento e pelo aclamado álbum "Song for Tomorrow".
No dia 3 de agosto, às 11h, o curador Marcus Moraes, bacharel pela UnB e integrante de grupos como Passo Largo, abre a programação com repertório que viaja do choro à música mundial, em carreira com seis álbuns solo. Às 12h20, Ulisses Rocha apresenta seu estilo inconfundível que transita entre jazz, erudito e música brasileira; com 15 discos, doutor pela Unicamp e parceiro de Egberto Gismonti, explora timbres e eletrônica em trabalhos como "Véu". Encerrando o projeto, às 13h40, Alessandro Penezzi, mestre pela UFBA e criador da Escola de Choro Online, multi-instrumentista premiado (Tim, Shell) com carreira internacional e obra gravada no Brasil e exterior.
No Varjão, oficinas gratuitas reforçam a formação: em 26/07, Amanda Carpenedo ministra Violão Percussivo; em 30/07, Ulisses Rocha aborda Composição e Arranjos; e em 02/08, Alessandro Penezzi ensina A Arte do Choro, todas às 16h. Todos os eventos oferecem audiodescrição, intérpretes de Libras, programação em Braille e reservas para PCDs.
Idealizado por Marcus Moraes e produzido pela Maribá Produções com recursos do FAC/SECEC-DF, o projeto celebra o violão como ponte entre criação musical, memória afetiva e natureza. "Aqui, a música respira com o Cerrado", define o curador. Programação completa e inscrições disponíveis nas redes sociais oficiais do projeto.
Acessibilidade e inclusão
O projeto é pioneiro em políticas inclusivas: intérpretes de Libras e audiodescrição nos shows, programação em Braille, guias-intérpretes nas oficinas e representatividade de gênero e raça no elenco
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