Na Sala PLÍNIO MARCOS do Complexo Cultural da Funarte, SEMINÁRIO com LEO LAMA.

29/1 · Brasília, DF
Alyson
Leo Lama
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Rodrigo Machado · Brasília, DF
29/1/2009 · 51 · 0
 

Filho do dramaturgo Plínio Marcos e da atriz Walderez de Barros, Leo Lama é um dos nossos mais importantes artistas contemporâneos e é ele que vem a Brasília, no dia 29/01, para ministrar uma Oficina e falar aos brasilienses sobre sua trajetória e forma de trabalhar.

Embora com temática diferente da do seu genitor, Leo trouxe para a sua obra a coloquialidade dos diálogos, o humor cáustico e irônico, a concisão e o não dogmatismo das falas, tão presentes nas peças de Plínio. Em suas peças, também essencialmente com dois atores, a grandeza humana de seus personagens em representar sem artificialidades, deixa para o espectador as sensações e conclusões que podem trazer o convívio. As peças apresentam um ser humano em frente ao outro, a busca pela expressão e pela comunicação, a luta para se fazer ouvir, a importância de ser escutado. “- É a busca do amor verdadeiro entre dois seres humanos o que me move e me leva a querer esgotar todas as demonstrações de possibilidades de relacionamentos aberrantes entre casais.” Leo Lama.

Leonardo Lama de Barros, o Leo Lama, conheceu o sucesso ainda jovem, quando aos 21 anos sua primeira peça (Dores de Amores, com Malu Mader e Taumaturgo Ferreira), ficou quatro anos em cartaz e teve montagens em outros países.

Porém, sua trajetória demonstra que a idéia de ser dependente não o agrada, não concorre em editais e, as leis de incentivo e regras de divulgação para atrair o público não lhe interessam, muito menos a necessidade de ter que dar suas peças a atores globais para ter a casa cheia.

Leo Lama defende que os editais de incentivo para montagem de peças teatrais deveriam seguir um sistema de rotatividade onde todos deveriam ganhar, sem exceção. Como artista não quer dinheiro, quer motivação e acordar em uma sociedade que precise de arte e não de entretenimento ou identificação. “- Espero um milagre!” Confessou Leo Lama em entrevista dada a Clóvis Tôrres, do site www.letrasemcena.art.br

Pela Companhia Solitária, criada por ele, Leo Lama montou: "Videoclip Blues", "Putas", "Prisioneiro de uma Canção", "O Amor de Madalena por Jesus", "Perdidas", "O Perdido Coração do Cristo", "Baudelaire - O Pai do Rock", "Vampira", "O Beijo da Última Hora", "Quando os Revólveres não Matam", "Dores de Amores" 2 e 3, e "Coração Abandonado pelo Buddha". A Companhia tem Leo e Andreah Dorim, diretora com quem Leo tem dividido seus últimos trabalhos, como únicos integrantes fixos. Pela Companhia já passou uma geração de ótimos atores que se formaram na Escola de Arte Dramática - EAD: Marat Descartes, Paula Cohen, Nana Pequini, Marcelo Airoldi, Gero Camilo e outros, além do Marcelo Marcus Fonseca.

onde fica
Complexo Cultural da Funerte
Sala Plínio Marcos (Atrás da Torre de TV).
Brasília DF
Duração: 2hs.
Classificação indicativa: não recomendado para menores de 12 anos.
quando ir
29/1/2009, s 21:00h
quanto custa
Entrada Franca.
website
http://leolama.blogspot.com

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