colaborações publicadas
...não me lembro da partida; apenas seguia, rumo a um final inexistente.....tão fácil de se apaixonar, tão pouco tempo para entender. Me contento com a mesa solitária.
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estou procurando a flor por entre o concreto cinza e enjoativo, tentando perceber se sou menos eu que vivo ou é mais a vida que me seca; e me pergunto onde está a dor, para que possa, ao menos, gritar.
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sentindo com todas as partes vivas do corpo.
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o homem órfão de ilusões felizes, infeliz com a música que ouve de quem lhe canta para dormir.
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Na vertigem de entender as belezas da vida, me deparo com a perfeição inexplicável, que de tão perfeita, não há como explicar. Entorpecido, sulco frases banhadas em suor e sumo, legendando a criação máxima da humanidade, figura tecida em verso e ritmo.
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morre-se de amor?
sim, morre-se.
se não morrêssemos, não estava eu aqui para dar meu testemunho vivo.
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na penumbra da lucidez, momento de zelo ao que revolve o ventre.
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