Conto horas, canto sonhos
Devaneios à deriva
Que das naus a naufragarem
Choram prantos tão medonhos
Martirizas meu receio
De recheio quase mudo
Pobres dias de tristeza
Quero um mundo não tão surdo
Meu pinheiro enfeitiçado
De feitiços de criança
Clama enfim por esperança
E por dinheiro envenenado
Meu salgueiro tão chorão
Leve embora seus encantos
Quero um dia todo meu
Pra chorar em solidão
Choro enfim num dia triste
Por meu dinheiro tão triste
E por meu salgueiro chorão
Choro pela moça bonita
Pela minha infância perdida
E pela triste solidão
Escrito numa madrugada qualquer, há alguns anos.
Sozinho, já totalmente embriagado, numa mesa de barzinho.
Com um bom bocado de trocados no bolso, e nenhum rosto amigo ao redor...
Apenas uma bela menina, também sozinha e já embriagada na mesa a frente, e umas poucas lembranças latentes da minha infância...
Não sei se tão bom, mas pra mim, consideravelmente intenso, e amplamente confuso!
Abraços
Ronye,
Muito bom!
Eu conto sonhos em outras "notas", musicais. E choro em uma nota só DÓ!
Marluce
A dor da solidão machuca o coração de uma forma que não pode ser consolada por nada que nos rodeia...ela é interna.
Parabéns pelotexto.. muito bonito.
Abcs
Agenor
Sobrevivestes ao vil metal
Um porre nada letal
uma memória imortal
Quem sabe num próximo natal
mesmo teu aniversário comum
Alguém te beije e abrace
(talvez até aquela outra bebum.)
Que se há de fazer amigo Ronye, o recado sério está acima do parênteses, mas arima ficou picando, o Romário meteu bala. Perde-se um amigo, mas não se deixa de fazer uma piada, não é fato!
Mil perdões.
Ronye, é verdade o só, um momento de espreita e à espreita desperta-nos visões, desejos e coragem. Bom quando alguém consegue um pingo de lucidez e reportar ... andre
Andre Pessego · São Paulo, SP 9/6/2007 21:07
legal, ronye. eu tenho um poema sobre solidão também, se puder dê uma olhada. chama-se "Da solidão".
abços,
SINGELO COMO UM COPO D'ÁGUA FRESCA... à beira de uma estrada ensolarada. Lembra Csimiro de Abreu, melhor ainda, Bernardino Santos (esse ninguém conhece!) e seus sonetos campesinos. "Cai a tarde, tristonha e serena / em martírios suaves da dor, / despertando em eu coração / a saudade do primeiro amor. Que silêncio lá vai pelo espaço / nesta hora de lenta agonia, / quandoo sino saudoso murmura / badaladas da Ave-Maria."
"NATO" AZEVEDO · Ananindeua, PA 10/6/2007 15:40
Oi pessoal,
Desculpas pela minha ausência!
Melhor que chegar e ver minha colaboração publicada, é sentir a sinceridade de seus comentários...
Obrigado Marluce...
Meu amigo Agenor...
Adroaldo, perdões por quê? Adornaste este post com suas rimas, belas! Obrigado por isso...
André, que bom vê-lo por aqui...
Vou agora mesmo ler seu texto Marcos... Se é que já não o tenha feito!
Obrigado pela presença Fran... Muito mesmo!
E Nato, você devia estar de pileque ao postar isso... Nem de longe posso ser comparado com Bernardino Santos (e que aliás, eu também conheço!) ... Mas vou me esforçar para chegar a tanto!
Abraços pessoal
(Faltou a Juliaura... E depois ela diz que não me lembro dela!)
Oh! Ronizinho.
Pulamor de Tutatis, não deu pra comentar, além de votar, que eu fiz, sim, viu gente!
Sabe por que?
Tava chovendo essa semana toda muito aqui,
explodindo uns trovãos que a gurizada toda foi
procurar os gatos embaixo das camas, inclusive eu,
que não sou besta
(e com trovão se desliga os equipos pra não queimar aqui na vila).
Ê, meio ainda de piliquinho
(que é bebunzeira de vinho, né?)
fiquei sem palavras.
Não faltarão oportunidades no futuro, breve, penso.
(põe mais um cálice, aqui, aqui, ô moço de branco, aqui no meu ó, ó).
Té, guri.
Bons seus versos.
Tudo bem, tudo bem!
Sabes... não consigo (e nem posso) ficar bravo contigo!
Sei que você jamais passaria por aqui sem deixar vestígios, se não fosse por motivos notáveis!
= )
Mais que a lágrima Pinga, Ah Pinga!
Abraços
Ronye seus versos são maravilhosos e os desse poema não fogem à regra.
Parabéns!!!
A solidão é algo muito ruim (para alguns) mas é fundamental para a nossa própria descoberta.
Parabéns pelo poema e pela sensibilidade.
Maravilhoso!! E de Campinas!!! Adorei teus textos. Entrei aqui pelo amigo Benny Franklin. Mas aqui não publiquei nada.Estou no Recanto das Letras....também. Belissimo trabalho! Ou recreio?Pois o prazer é infinito na literatura....
Obrigado, como sempre, Márcio...
E também a Priscila e a Cintia...
Espero contar sempre com vocês em minhas colaborações!
Abraços
Ahhh mas que lindo!
Triste, mas muito, muito, muito bonito!
Olá amigo poeta Ronye,
não tenho dúvida que este teu poema é uma maravilha. Meus sinceros aplausos e abraços amigo.
Carlos Magno.
Obrigado pessoal...
Fico feliz que tenham gostado...
Mesmo julgando tão triste!!!
Abraços
Solidão...as vezes tão preciso...as vezes tão medonho..as vezes horror..as vezes como pedrinha a cair no nosso lago em calmaria, mas doi...Parabens.
Cintia Thome · São Paulo, SP 7/7/2007 18:51Lindo!!! A solidão nem ficou muito triste nos seus versos rs
carol de trancinhas · Brasília, DF 16/7/2007 18:18
olá, ronye
belíssimo poema. meus parabéns. tem meu voto garantido!!!!
tenho dois poemas aqui no overmundo, se quiser visitar:
http://www.overmundo.com.br/banco/canto-2
http://www.overmundo.com.br/banco/sao-paulo
Abraços,
Wagner
Estive aqui em busca de arejar meus pensamentos. Sou grato por seus sentimentos verbalizados.
Forma é VAZIO. Vazio é FORMA. Vazio não difere da Forma, a Forma não difere do Vazio. O que é Forma é Vazio, o que é Vazio é Forma. * Do livro O Tão da Física.
Quando tiver um tempinho dê uma olhada.É só clicar:
1 - http://www.overmundo.com.br/banco/nao-existe-arte-so-na-cabeca-1
2 -http://www.overmundo.com.br/banco/vovo-viu-a-criacao-do-universo
se gostar deixe seu comentário. Sou grato. JBConrado
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