Carnaval, mapeamentos culturais, embeds de vídeo e publicidade - experiências

Equipe Overmundo
5/3/2011 · 11
 

Em ritmo de folia, mas sem perder o passo das boas novidades, entraram no ar esta semana três mudanças algo significativas no mecanismo do Overmundo. A primeira diz respeito à possibilidade se localizar (ou, no jargão tecnológico, de se geolocalizar) notas no Guia e na Agenda. Agora, ao publicar um conteúdo nessas seções, é possível indicar um endereço para exibição no mapa. Isso permitirá que o Overmundo se torne literalmente uma ferramenta de "mapeamento" cultural, localizando e apontando com mais facilidade os lugares onde ocorrem festas, points de agitação, bares, comércio local e eventos em geral.

Além dos mapas, agora, é possível também embedar, isto é, "embutir", vídeos do Banco de Cultura do Overmundo em outros sites. Basta copiar o trechinho de código disponível nas páginas de colaborações de vídeos e colar no post de seu blog ou rede social. Com isso, passamos a poder difundir os conteúdos do Overmundo com mais facilidade. E vem ainda mais por aí!

Outra novidade importante, e visualmente mais perceptível, é a adoção em fase de testes de um modelo alternativo de geração de receitas para o site, os links patrocinados. Desde o início do Overmundo e ainda hoje, o projeto é patrocinado pela Petrobras. O patrocínio tem garantido a manutenção da plataforma tecnológica e a gestão editorial dos conteúdos de forma abrangente, e se mostrou fundamental para sustentar a independência do Overmundo em relação a outros modelos de jornalismo cultural. A adoção da veiculação de publicidade através de links patrocinados não tira esses méritos e nem tem a pretensão de apontar para a sustentabilidade do projeto por si só. Trata-se de uma experiência, a fim de que possamos dimensionar a funcionalidade deste modelo. Caso bem sucedida, a ideia é avançar no planejamento a fim de que possamos utilizar parte da receita gerada para remunerar conteúdos interessantes que circulam pelo site. Assim, os anúncios se reverterão em prol da própria comunidade. Não é, portanto, um modelo de publicidade gratuita, como acontece em diversos sites com fins comerciais, mas uma etapa preliminar de testes, necessária para que possamos estudar a viabilidade de um novo modelo de experiência colaborativa.

Enquanto isso... o carnaval deslancha. Escolas de samba, blocos na rua. Nos anos anteriores, o Overmundo tem se especializado na cobertura sobre as manifestações culturais carnavalescas, pré-carnavalescas e pós-carnavalescas. Em 2011, conte um pouquinho sobre o carnaval na sua cidade: comemorações típicas, festejos populares, vamos descobrir mais sobre a folia no Brasil?

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Sergio Rosa
 

Ótima novidade a da geolocalização! Um mapa rico vem por aí. :)

E torcendo por resultados positivos da experiência com links patrocinados!

Sergio Rosa · Belo Horizonte, MG 10/3/2011 09:47
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ayruman
 

ayruman · Cuiabá, MT 11/3/2011 17:00
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Zezito de Oliveira
 

C@r@s,
No caso da combinação do modelo de colaboração voluntária e remunerado "eventualmente", concordo com a possibilidade de coexistências dos dois. Porém uma questão importante. Quais os critérios para as escolhas remuneradas e quem fará isto?

Abraço,

Zezito de Oliveira · Aracaju, SE 11/3/2011 19:43
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Equipe Overmundo
 

Prezado Zezito,

A questão levantada é não só importante mas fundamental para garantir a transparência de todo o processo. Contudo, a experiência está ainda em fase inicial e não há definição sobre estes critérios desde já. A Equipe Overmundo manterá a comunidade informada sobre os próximos passos, certa de que estamos avançando, como dito, rumo a um novo modelo de experiência colaborativa.

Atenciosamente,

Equipe Overmundo · Rio de Janeiro, RJ 11/3/2011 21:35

demajela
 

Carnaval de aldeia, da feitoria a província, pra quem?
Mais um acontecimento que relaciona o poder e a festa, já por vezes tratados entre historiadores, sociólogos e outros estudiosos.
Presenciei neste último carnaval por onde passei no interior da “província” do Maranhão: “Vou não, mia mulher.... não deixa não... vou não...” todo hora em todo lugar. A chamada do som no palco instalado na rua principal da cidadezinha de Cajari-MA (município com 18.000 hab.) de 5 em 5 minutos divulga o feitor (prefeito), o secretário de cultura, (que não realizou a conferência municipal de cultura) o capitão (PM-cunhado do feitor) e o som muito alto. A banda contratada, de Pernambuco só tinha o nome, nenhum frevo se ouviu, só a voz do animador: “-Dr. Joel o prefeito trabalhador, superprefeito, o melhor do Brasil.... confesso que diante desta “riqueza”e ao mesmo tempo o povo pulando, senti vergonha. Onde estamos ?
Ao chegar à capital São Luis, mais uma vez vi na tela da Tv local o carnaval de Alcântara (cidade mais antiga do Maranhão), a figura em destaque é o feitor (prefeito) que discursa e pula/samba sem jeito, abraçando-se aos brincantes dos blocos/escolas de samba. Jornais estampam em suas colunas especiais arrastões da folia com as fotografias das submissas cortes menores(prefeitos, primeiras-damas e sua prole).
Que normalidade, que gosto, que atraso, que vergonha.
O prefeito/prefeita é o pai/mãe, carnavalesco, momo, dono do território, do carnaval, é dele tudo, nada do povo. Sem falar das barracas de plástico amarelão, azulão, sem o mínimo capricho, improvisadas... carnaval secular é aqui a 2ª. maior festa, a 1ª. é o São João.

demajela · Cajari, MA 17/3/2011 07:35
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Felipe Obrer
 

Mesmo sendo eu um colaborador e grande entusiasta do Overmundo como projeto cultural, vou ser sincero: me incomodam os anúncios no contexto. Ofertas e descontos, por exemplo, desses sites de compras coletivas, não combinam nem um pouco com a proposta de democratização cultural que o site mantém. Entendo que tenha sido necessário experimentar mais essa possibilidade, mas acho que o site perde algo de imaterial ao permitir que informações autorais, humanas, convivam com anúncios binários.

Posso mudar de idéia.

Por enquanto, incomodado.

Abraços,

Felipe Obrer

Felipe Obrer · Florianópolis, SC 20/4/2011 09:00
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Felipe Obrer
 

Um exemplo: não fiz meu post sobre a Costa da Lagoa, aqui na cidade, para vender ´pousadas em Florianópolis`. Percebem?

Felipe Obrer · Florianópolis, SC 20/4/2011 09:00
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Viktor Chagas
 

Olá, Felipe,

Acho que o debate que você propõe é muito bom e muito interessante. Eu, pessoalmente, não sou contra a publicidade desde que ela se reverta em um modelo de sustentabilidade para o site e mecanismo compensatório para a comunidade. No entanto, como você, não tenho uma opinião definitiva: posso mudar de ideia.

Gostaria de ouvir outras pessoas sobre esse tema, inclusive, para formarmos massa crítica a respeito.

Viktor Chagas · Rio de Janeiro, RJ 20/4/2011 11:20
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Felipe Obrer
 

Viktor, buenas tardes...

Fico alegre com o teu comentário. Pensei se não seria possível alguma das alternativas:

* refinar o tipo de anúncio que aparece, excluindo, por exemplo, os de sites de compras coletivas, cujo modelo de negócio, sabemos, é um pouco duvidoso (quem adere a uma oferta dessas em geral é tratado como cliente tipo B), e os do mercado imobiliário, que acaba faturando sobre dicas postadas por gente que às vezes o que mais deseja é que o espaço não seja vendido ou privatizado;

* criar algum mecanismo de anúncios diferente, com negociação direta com salas de cinema que exibem filmes brasileiros, ou com cineclubes, ou com galerias de arte, ou com selos fonográficos independentes, penso também no próprio StudioSP, na Casa do Núcleo, pontos de cultura espalhados por aí, ou com eventos culturais de porte grande que sempre têm um naco do orçamento dedicado ao marketing (FLIP, Paraty em Foco, Mostra de Cinema de SP, Mostra do Filme Livre do RJ, FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul aqui em SC, o próprio SESC em vários estados e as iniciativas culturais que promove, entre muitos outros exemplos possíveis).

Acho que dá para melhorar... Gosto bastante do selo Ad-Free

Espero ter colocado mais ingredientes para o debate.

Abraços e bom feriadão.

Felipe Obrer · Florianópolis, SC 20/4/2011 15:26
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Viktor Chagas
 

Opa, Felipe,

Bem entendidas as tuas ponderações. No mecanismo do Adsense, é possível restringir alguns anunciantes específicos, não sei se modelos de negócio, mas é uma consideração interessante a que você faz.

A segunda sugestão, porém, é bem mais sofisticada, e talvez exigiria que o Overmundo criasse sua própria ferramenta de anúncios, tarefa complexa neste contexto atual. Mas certamente é uma boa ideia.

Abraço.

Viktor Chagas · Rio de Janeiro, RJ 20/4/2011 15:41
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Felipe Obrer
 

Licença poética anti-publicidade: instalei no meu Firefox e voltei a ter o Overmundo (e qualquer outro site) sem anúncios: https://addons.mozilla.org/pt-BR/firefox/addon/adblock-plus/ =)

Felipe Obrer · Florianópolis, SC 2/9/2011 12:52
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