Armas na mão, olhos no chão
Seguem em fila os filhos do não.
Em progressão aritmética
Sem reflexão socrática
Lamentam a falta do que não conhecem
Celebram louros que não merecem
Em silêncio, exorcizam a memória enfática
Da vida sem a sombra bélica
Antes dos silogismos do Grande Irmão.
Â
Armas na mão, olhos no chão
Preparam velórios de antemão.
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