sobre o colaborador
Quando envelhecer, terei (estórias). Na verdade, quero crescer velha e cheia de estórias pra contar. De como fui impulsiva , de como errei, tentei consertar e não deu, de como fui orgulhosa e não pedi ajuda e outras vezes o carinho de gente, me salvou. Assim como a poesia de CecÃlia Meireles - Ela e o Mar. De como gostava das músicas do Chico, e chorava pelos cantos, principalmente no chuveiro. E das vezes que amei e não fui correspondida e das outras que me amaram, e fui incapaz de perceber. Lembrarei dos lugares pelo mundo que estive e dos outros que ainda gostaria de ver. E terei muitas fotos. Cartõezinhos, lembrancinhas, papeizinhos, pedrinhas, chaveirinhos...
Quando envelhecer, terei uma porção de manias, de caixinhas, de revista, de livro mofado, de tomar banho de sol e rirei, rirei muito e todo mundo achará gracinha. E cometerei as loucuras que hoje, ainda não me permiti.