Escravidão e morte: mão de obra indÃgena e infantil a serviço do desenvolvimento colonial brasileiro
Cristiano Navarro, Cimi MS
Em setembro de 2006, quando o menino Guarani Kaiowá de 15 anos, Pedro da Silva* anunciou a decisão de largar a escola para trabalhar no corte de cana, seu pai, o viúvo José da Silva*, se viu contrariado. Não queria que o filho, um bom...
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Asfixiados em 30 mil hectares de terra, cerca de 40 mil Guarani-Kaiowá – maior população de um povo indÃgena no paÃs – enfrentam crescentes taxas de homicÃdio e o aliciamento das usinas de cana-de-açúcar, que encontram no desespero desse povo a mão-de-obra ideal para seu mega projeto e em suas terras uma perspectiva de lucro cada vez mais alto.
Uma tragédia programada
Há...
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