sobre o colaborador
Onde me manifesto... sou como o entardecer, onde o vento passa ao silêncio da morte e as árvores vibram ao ver passar. Se não me manifesto... nada serei, e assim, serei como o alvorecer, onde os pássaros cantam ao som da noite que se fez dia e do sol que se fez presente, desvirginando o horizonte de um mar inocente, tal qual um beijo ardente da terra numa semente, em que algo vem a germinar. Algo que habita e surge... sem dogmas e sem preceitos... algo dentro e fora do seio da mãe que ainda não veio. Há de haver belos mistérios...
Belos Mistérios!
Na vida que a sorte é a morte
Que nos ensina a ensinar
Que nos prende ao aprender
Que nos condena a entender
Que entendendo hei de ser algo para viver.
Se a vida hei de entender e entendendo hei de ser... serei somente o entendido que um dia irá morrer.
Como posso procurar?
Se na procura hei de achar a busca que nunca acabará...
O vento passa e não há de ser passageiro... não se sabe se vem ou vai... porque venta o mundo inteiro. As árvores são intactas e o vento que passa fazem balançar... as árvores não sabem porque balaçam... se intacta elas daçam, quando o vento vem tocar. O vento que também nada sabe, apenas quando passa... se bate com galhos, folhas e troncos de cada árvore.
Onde se encontra o significado, se o significante é o valor do valor de cada homem?
O chaveiro esta diante da porta, mas a porta não está ao chaveiro... porque a porta nada mais vale do que a chave do porteiro.
O porteiro é o escravo
O seu senhor o chaveiro
A porta é a prisão
A chave o prisioneiro
EU SOU A CHAVE QUE ABRE TODAS AS PORTAS!!!
EU SOU O ÚLTIMO DOS ÚLTIMOS
EU SOU O PRIMEIRO
EU SOU AQUELE QUE FUI
EU SOU AQUELE FOI
EU SOU AQUELE QUE VIM
EU SOU AQUELE QUE VEIO...
(Texto retirado do livro 'O FILHO DAQUELA QUE MAIS BRILHA' de Jp Santsil)