Exposição mostra belezas do lago

“Silêncio cortado pelo canto dos pássaros, grito dos macacos, salto dos peixes. O lago do Cuniã fala e os visitantes se calam diante de invulgar beleza muito bem escondida em um canto da floresta Amazônica a quase dez horas de Porto Velho�. Foi assim que o Diário da Amazônia abriu uma série sobre o Cuniã com cinco reportagens publicadas em novembro de 2006. E é com essa série que mostrou a riqueza do local e do povo que ali mora que o jornal inaugura a Exposição Série de Reportagens Especiais. As fotos feitas pelo repórter fotográfico J.Gomes ilustraram a série e agora demonstra a quem visitar a exposição, no Rio Shopping, como é aquele pedacinho do paraíso.
“A idéia é fazer o jornal chegar até mesmo às pessoas que não lêem o jornal. É uma forma de as pessoas conhecerem o Diário e o que ele tem de diferencial, como as reportagens especiais, por exemplo�, justifica Robinson dos Santos Pereira, editor-chefe do jornal.
A exposição das fotos do Lago do Cuniã é a primeira parte de um projeto mais amplo, que vai divulgar em outros suportes as matérias especiais publicadas no Diário da Amazônia. A mostra, iniciada pelo Rio Shopping, deverá ser levada a outros pontos da cidade, mostrando as belezas do estado e incentivando a leitura de jornais.

IMPRESSÕES

Em visita a Porto Velho, o advogado Reinaldo Diniz fica encantado com as fotos expostas. “Achei muito bonitas e bem feitas�, diz. Há pouco tempo no Estado, vindo do Mato Grosso do Sul, ele interrompe o passeio no Shopping com a esposa, para observar a beleza das fotos.
O comerciante Dail Nascimento também se interessa pelas fotos. Além de observar as fotografias, ele conta porque escolheu o Diário como leitura diária. “Acho um jornal muito mais completo, por isso as reportagens são sempre melhores�, diz.
Entre o atendimento de uma mesa e outra, o garçom Wellington Augusto visita o espaço dedicado à exposição para admirar a qualidade das fotos. “A que mais me chamou a atenção foi a do jacaré�, diz.

ESPECIAL

A reportagem especial sobre o Lago do Cuniã foi publicada de 5 a 9 de novembro de 2006, assinada pela jornalista Marcela Ximenes e mostrou uma população de quase 350 habitantes morando em um lugar paradisíaco, ao mesmo tempo em que está afastada de todas as facilidades que a vida moderna oferece.

Com o acesso dificultado pela distância e isolamento, a população – descendente de antigos seringueiros, vindos para cá ainda no século XIX - não dispõe de assistência médica, de educação e ainda atem que conviver com o perigo constante representado pela malária e pelos jacarés, que criaram nos lagos que formam o Cuniã, uma super população de repteis, cuja caça e morte são proibidas por lei.