colaborações publicadas
Não sou tão vulnerável quanto era a um tempo atrás diante de tua presença. Nem estou soando frio quando te vejo. As borboletas no estômago parece que morreram ou as vomitei. Não tou sentindo cala frios ao ouvir tua voz. Não tou repetindo teu nome trezentas vezes numa conversa. Não tou ficando tonta/acanhada com teu olhar. Não tou ficando gélida ao não sentir, viu? Ouviu?...
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Eu nunca soube lidar com despedidas. Eu nunca gostei de me despedir. Mas também, acho que ninguém gosta. Eu sempre me descabelava, chorava, gritava, fazia drama. Quando alguém queria ir, ai esse alguém ficava. Mal entendia eu que esse alguém fica por pena e não por amor. Um dia, eu mandei alguém ir embora, eu não queria que ele fosse. Mas ele foi. E eu tive que aprender...
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E eu quis escrever mais uma vez pra ti. Rabiscar umas folhinha e fazer de ti meu rascunho. Eu quis colocar num papel de folha ambiental o quanto eu queria que você tivesse continuado do meu lado. Eu quis vomitar em letras todas minhas angústias desse relacionamento frustado. Mas eu também quis colocar em poesia todas coisas boas que vivemos. Sabe, eu sei que você anda falando...
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A melhor parte do amor é contrair seu coração tanto a ponto de ter um orgasmo, é transar de alma mais que de corpo, é entregar teu cérebro ao invés de teu coração. Acho baboseira de quem acha que amor é dizer 'eu te amo', Amor é dizer que quer foder o outro toda noite. Amor é dizer que toda a noite vai ter uma louça pra ele lavar, já que de dia você lavou. Amor é...
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Por pra fora é a mesma sensação que vomitar. Mas não é vomitar aquilo que tu comeu durante o dia, e sim vomitar o que tu juntou durante primaveras mal floridas. Aquela estação colorida que foi difÃcil de engolir, e que tu quase se engasgou, mas tomou um gole de água e conseguiu digerir tudo. Por pra fora era basicamente isso. Era ter que aturar sentimentos impertinentes....
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E eu fiquei, fiquei feito uma louca desvairada, esperando que tu desse um sinal, um sinalzinho qualquer, deixasse uma pista, ou ficasse piscando a luz do teu quarto. É, aquela luz do teu quarto, linda luz amarela, que eu ainda lembro a cor que é, mas eu continuava sentada na varanda do meu apartamento, esperando que você fizesse algo e enquanto eu esperava, sempre me recordava...
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"Quanto bonito que é ver as declarações dos casais, mesmo que seja dentro do mundo virtual, numa pracinha, ou até por carta, o que vale é a nostalgia de ouvir todos aqueles clichês, toda aquela melancolia, Na verdade se eu dissesse que não era legal, seria uma inveja branca, a mesma que eu tenho, tenho mesmo essa inveja branca... Branca, preta, vermelha, azul, eu queria vivenciar...
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