A 1ª Feira de Música Independente (FMI), foi criada em 2005 com o objetivo de estreitar a relação de músicos com a indústria fonográfica, e para contribui anualmente para o re-ordenamento e atualização dos processos produtivos legais e de comercialização da arte independente na música. O novo formato da feira abrangerá tanto o mercado nacional quanto o internacional, e ocorrerá no Teatro Nacional Cláudio Santoro de BrasÃlia, entre os dias 02 e 05 de maio.
Além dos estandes das gravadoras, a FMI terá uma programação musical com shows, que serão realizados nas Sala Villa Lobos e Sala Martins Penna do Teatro Nacional Cláudio Santoro e na área externa, com o nome de Arena-Petrobrás. Entre os shows, os destaques vão para DuoFel, BossaCucaNova, Casuarina, Dudu Lima e Arthur Faria. Para acompanhar a programação entre no site do Festival ou consulte no nosso site, o agenda/BrasÃlia.
Nos quatro dias do evento, além dos shows e da comercialização de cd’s, livros, softwares e revistas haverá para os interessados, as seguintes opções:
. conferências sobre o Mercado Fonográfico Independente Mundial, Direitos Autorais, Feiras Internacionais de Música e Modelos de Exportação de Música, entre outras;
. workshops de captação de áudio, produção executiva, masterização, mixagem e produção musical e
. também haverá cursos sobre o Mercado Cultural, sob coordenação de Maria Alice Gouveia, do Sebrae/SP.
Duas organizações foram fundamentais para a realização da feira: a Associação Brasileira da Música Independente (ABMI) e a gravadora brasiliense GRV, do músico e empresário Gustavo Vasconcellos. Entre os paÃses convidados para o evento estão a França, Uzbequistão, Inglaterra, Bélgica e Cabo Verde, entre outros. O evento está sendo patrocinado pela Petrobrás e tem como parceiros, Itaú Cultural, SESC e SEBRAe, entre outros. Maiores detalhes sobre o evento serão encontrados em www.fmi2007.com.br Outro site importante para consulta é www.abmi.com.br
A estratégia para organizar a FMI foi alicerçada tendo como base 5 objetivos:
1 - Exposição e comercialização
Durante os quatro dias do evento, o público poderá conhecer vários selos independentes associados a ABMI ou não, bem como outras empresas e produtos do mercado fonográfico independente.
2 - Entretenimento
Palestras e workshops com os principais especialistas do assunto no paÃs, terá também em sua programação, festas de lançamento e encerramento, pocket-shows e apresentações de artistas locais e nacionais.
3 - Descobrimento e preservação da qualidade artÃstica
Não é apenas uma questão retórica, mas os números da produção fonográfica confirmam a realidade de que os selos independentes são hoje os que mais lançam tÃtulos no paÃs a cada ano.
4 - Soluções inovadoras
As tecnologias digitais para a edição e produção musical, o download de músicas e o comércio eletrônico têm modelado o perfil do setor fonográfico e seus canais de acesso ao público consumidor.
5 - Intercâmbios
A reunião de muitos com interesses comuns provoca a geração de intercâmbios e aproximações diversas entre músicos, técnicos, empresários, especialistas, setor público e setor privado.
Segundo a International Federation of the Phonographic Industry (IFPI), o setor independente responde por 25 por cento das vendas no globo, uma média de participação de mercado que no Brasil, infelizmente, vem perdendo espaço devido a pirataria e outros vários fatores. Os dados da ABMI constatam que de cada 10 discos lançados no Brasil, 07 são independentes. A associação tem hoje 100 selos cadastrados, 80 associados e muitos destes vão estarão presentes à FMI, com seus catálogo.
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