A película é dirigida pelo brilhante Staley Kubrick. É um marco na história do cinema mundial, não apenas pelas inovações que rodeiam o filme, mas sim, pela produção que no auge de 1968(bom que se diga, antes do homem pisar a lua), em maestria, conseguiu transportar toda uma geração em viagem pelo espaço Sideral e principalmente para o futuro de 2001. É daqueles filmes que se encaixam naquela velha categoria de “filmes para ver antes de morrer”, e certamente, você não deve morrer sem conhecê-lo. A história é dividida em quatro partes: A Aurora do Homem, AMT-1, Missão Júpiter e Júpiter e Além do Infinito. O filme é carente de diálogos, mas não ausente de narrativas, que a todo tempo por meio de um contexto imagético, mantém uma conversar viva com o espectador da produção. Mais que influenciado, o filme deixou suas raízes na sétima arte. Impossível não reconhecer algum filme que não tenha bebido na fonte da Odisséia no Espaço, seja o grande Star Wars ou até mesmo A.I. Inteligência artificial de Steven Spielberg. Não existe uma alma neste mundo que não tenha se rendido a alguma intertextualidade da obra. Staley Kubrick consegue o que talvez poucos diretores alcança, desde a trilha sonora com Also sprach Zarathustra, aos efeitos visuais, o filme consegue permanecer vivo e sempre atual. O ano de 2001passou, o homem ainda não evoluiu tanto quanto previu Kubrick e Arthur C. Clarke, mas no mundo construído da Odisséia no Espaço, o homem não só conquistou o espaço, como também todas as mentes que assistiram e ainda assistem o surreal filme.
Marlon de Paula, 17 de janeiro de 2013
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