Em um mundo globalizado, é cada vez mais difÃcil encontrar produtos genuinamente nacionais. O mesmo vem acontecendo com o universo cinematográfico. Produtoras e diretores estrangeiros muitas vezes têm escolhido o Brasil como locação para seus filmes, assim como nossos profissionais também vêm ganhando notoriedade lá fora. As co-produções entre dois ou mais paÃses também têm se tornado comuns. E é sobre essa mistura de culturas que o audiovisual proporciona que a Revista do Cinema Brasileiro deste sábado vai falar.
A equipe de reportagem ouviu o depoimento de três diretores que têm seus trabalhos reconhecidos mundialmente e que ganharam oportunidades de fazer carreira internacional. Fernando Meirelles ficou conhecido com Cidade de Deus e dirigiu dois longas estrangeiros: Ensaio Sobre a Cegueira e O Jardineiro Fiel. Já Andrucha Waddington estreou este ano com Lope, uma co-produção entre Brasil e Espanha, e José Padilha, conhecido por Tropa de Elite, está por trás do remake de Robocop.
No estúdio, Julia Lemmertz recebe o ator Milton Gonçalves. Paulistano, ele começou a carreira no teatro, ao lado do diretor Augusto Boal e dos atores Giafrancesco Guarniere, Flávio Migliaccio e Oduvalvo Vianna. Hoje considerado um dos mestres da arte da interpretação, Milton acumula extensa carreira no teatro e no cinema, e conta como foi participar de diversas produções estrangeiras.
E por falar de co-produções, esta edição traz uma reportagem sobre recentes resultados destas parcerias entre o Brasil e outros paÃses. É o caso de A Montanha, de Vicente Ferraz, resultado do trabalho com Portugal e Itália, onde foi rodado, sobre os combatentes brasileiros que atuaram nos campos de guerra na luta contra o nazifascismo entre 1944-1945. Outro exemplo é Bollywood Dream, de Beatriz Seigner, de uma relação com Ãndia, que conta a história de três atrizes brasileiras que decidem tentar a sorte na indústria cinematográfica indiana. Já Sala de Espera, de Lúcia Murat, é uma co-produção entre Brasil, China e Chile.
Nesta edição será possÃvel conferir também como as produtoras do Rio de Janeiro têm feito para receber as equipes estrangeiras que escolhem as belezas naturais da cidade como locação. A Revista mostra que, através da Rio Film Commission, uma polÃtica de incentivo à recepção de produções audiovisuais estrangeiras e nacionais, cresce a procura por oportunidades de filmar na cidade. A medida orienta os produtores em todas as etapas dos seus projetos para assegurar que o trabalho no Rio de Janeiro seja agradável e seguro.
O Revista do Cinema Brasileiro vai ao ar na TV Brasil sábado às 20h30, com reprise na terça, à 1h.
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