A cena rock underground de Aracaju inovou com mais uma demonstração de como é possÃvel manter a força com um pouco de criatividade e bastante solidariedade. Dois eventos distintos, o festival A hora e a vez do rock crescer e Eu ajudei a Plástico a viajar, deram mais um passo na construção dessa que parece ser uma tendência (não tão recente) e uma solução eficaz para a falta de apoio generalizada que acomete as bandas de rock independente de todo o paÃs: a aplicação do conceito de colaboratividade. O primeiro foi um festival em que as principais bandas de rock da cidade toparam tocar sem cachê para arrecadar fundos para a finalização do terceiro CD (encalhado há um ano) da veterana guitar band Snooze: foi tão bem sucedido que acabou sobrando dinheiro para todo mundo. O segundo tentou o mesmo, a fim de financiar uma turnê entre Rio e São Paulo para os psicodélicos-sessentistas da Plástico Lunar (elogiada pela crÃtica do "eixão" sem nunca ter aparecido por lá). Que não se entenda com isso falta de profissionalismo nem tampouco trabalho gratuito: tudo funcionou na base de acordos mútuos de parceria (por exemplo, o Snooze tocou no evento do Plástico como retorno do deles) ou de uma possÃvel participação na bilheteria, e com estrutura e produção profissionais. Quem viu, gostou. Ganham as bandas, ganha o público.
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