Até terminar 2009, Henrique Fontes não terá “refrescoâ€. O dramaturgo, ator e diretor de teatro se dedica à direção de duas novas peças, assina uma das três coreografias do espetáculo “Sem Medoâ€, que a In Verso Companhia de Dança apresenta nos dias 16 e 17 na Casa da Ribeira, e ainda ensaia o texto “Entre quatro paredesâ€, de Sartre, para uma leitura dramática. Isso tudo junto com o Auto de Natal, que ele aceitou dirigir faltando menos de dois meses para as apresentações - nos dias 21, 22 e 23, no anfiteatro do Campus. Henrique Fontes arranjou um tempinho em sua atribulada agenda para falar com a gente sobre esse trabalho. Confira!
Como será o Auto de Natal sob sua direção?
Quanto aos recursos, não há novidades. A diferença está na construção do espetáculo, pois eu optei por uma criação coletiva. Claro que pela quantidade de pessoas é muito mais difÃcil, mas todo mundo está colaborando e o resultado tem sido bom.
São quantas pessoas no elenco e como foi feita a escolha?
Vamos ter no palco 120 pessoas, entre balarinos e atores profissionais e gente sem experiência e figurantes. A seleção foi feita por meio de testes de audição. Quase 900 pessoas se inscreveram.
É sua primeira experiência na direção de um espetáculo nesses moldes e com um elenco tão numeroso?
Em 2005 eu dirigi o Presente de Natal, um espetáculo com mais de 200 pessoas - em torno de 70 adultos e 150 crianças. E tivemos apenas 23 dias para montar. Dessa vez, estão sendo seis semanas.
De quem é o texto?
É de Edson Soares, baseado no evangelho apócrifo de São Paulo. Ele foi escrito em 2006, mas é inédito e traz informações originais, como, por exemplo, o fato de José ter dois filhos.
Por falta de recursos, houve muitos problemas na gestão da cultura na atual administração da Prefeitura de Natal. Há verba suficiente para fazer o espetáculo?
Há um orçamento robusto, bem significativo. E eu sei da responsabilidade que isso quer dizer.
Você está envolvido em outros trabalhos?
Na Casa da Ribeira, sou arte-educador e articulador do projeto ArteAção, desenvolvido com o apoio do Instituto Ayrton Senna e Cosern. Dirijo e escrevo os espetáculos do grupo Atores à Deriva Coletivo ArtÃstico, com o qual estou trabalhando uma nova peça, “Corte sem cascaâ€; também estou dirigindo o grupo A Coberta, de Santa Cruz, e assino uma coreografia do espetáculo “Sem Medoâ€, da In Verso Companhia de Dança. E ainda tem uma leitura dramática da qual vou participar no dia 5, em Nalva, junto com Cláudia Magalhães, Titina Medeiros e Doc Câmara. O texto é “Entre quatro paredesâ€, de Sartre.
Como dar conta de tanta coisa ao mesmo tempo?
Eu durmo pouco. Mas também não faço tudo sozinho; tem as equipes que me ajudam.
Veja mais: www.soltonacidade.com.br
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