sobre o colaborador
Alexandre Carvalho dos Santos já quis ser grande: um homem da Renascença, um herói existencialista, o poeta do derradeiro poema, do poema da redenção, do gol de bicicleta, do filme que explicará tudo. Conformou-se com uma rede em Itaúnas, os desassossegos de Pessoa e uma última sessão de cinema, sempre nas primeiras fileiras. Mas escreve, porque é inevitável.
colaborações recentes
Estava lá Tom Jobim, preso num trânsito, comecinho dos anos 60, quando ligou o rádio, impaciente, procurando um pouco de ordem naquele caos urbano. A música que ouviu então encheu as ruas do Rio de harmonia, trouxe a matemática do som para dar movimento ao que era tédio e aflição. “O que veio foi um piano, lindo, tocado com gosto de menino que descobriu um pé de jaboticabaâ€,...
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A nova edição do Festival de Gramado é uma incógnita. A qualidade da mostra tem sido tão ruim, os critérios de premiação tão flexÃveis, que é difÃcil dar credibilidade ao evento. No ano passado, pelo menos houve a justa premiação de Serras da Desordem, de Andrea Tonacci, mas a mostra de curtas da Kinoforum, prevista para começar daqui a um mês, parece merecer mais...
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“De uma cidade, não aproveitamos as suas sete ou setenta e sete maravilhas, mas a resposta que dá à s nossas perguntasâ€, afirma Marco Polo ao grande Kublai Khan, em As Cidades InvisÃveis, de Italo Calvino. Os organizadores de Paris, Eu Te Amo parecem compartilhar desta reflexão. Pois a beleza das ruas e praças de Paris é coadjuvante de pessoas à busca de respostas, de...
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