sobre o colaborador
Mais sangue do que tinta, aos 50 anos, sou jornalista que procura incomodar os poderosos e poeta menor que a besta fera ainda não engoliu. Sou também do tempo de baião de dois e do chumbo quente, fumegante das redações de linotipo, quando se tomava leite para não ser envenenado. Me criei digitando letras num teclado de ferro e começando novamente, quando errava um texto. Pronto para a modernidade e o recomeço, nestes tempos de informática e microeletrônica, procuro destilar não o "veneno" atual e efêmero, do jornalismo contemporâneo, mas discutir o jornalismo cultural praticado no Brasil e no exterior. De forma que colaborar com a principal boa nova deste limiar de século XXI, que é o site overmundo é um grande prazer para este ermitão e poeta bonitense por "adoção". Situar os nichos possÃveis para o segmento cultura e as possibilidades de independência editorial e de auto-sustentação, a partir da produção, da criação e da reflexão cultural dos artistas deste paraÃso de águas cristalinas incrustado no pé da Serra de Bodoquena, em Bonito, Mato Grosso do Sul, Brasil, não será tarefa
facil.
Mas vamos diagnosticar com o maximo de precisão, coerência e sinceridade o lugar onde moro há mais de 12 anos. A cidade que escolhi para relaxar, fazer minhas leituras e me inspirar, “amo Bonito não só pelas suas águas cristalinas, por seu cerrado, suas matas, mas principalmente pela originalidade de sua gente. Bonito é um lugar belÃssimo, como muitos lugares no Brasil, e tem uma cultura e civilização de forma bastante austera, ao contrário dos espanhóis e dos italianos meridionais, dos quais tenho rastros de sangue, que falam e gesticulam muito, os bonitenses e seus predecessores são mais frios, mas quentes por dentro. Um povo como eu bem mais passionalâ€.
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