joão ayres Niterói, RJ

Poema Vazio banco
6/1/2007 09:41 · 44

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POEMA ESCURO overblog
1/1/2007 06:29 · 31

a sala/
e o quarto/
e o buraco/
na palavra fechadura/
que é cega/
em meus olhos/
que procuram/
o antes do antes/
que não tinha nome/
num buraco qualquer/
que me acorde bem cedo/
naquela manhã fatídica/
para que então eu adentre/
o mais sonado do nunca/
como uma porta que se abre/
como uma falha que se agiganta/
para que... +

poema torto overblog
1/1/2007 05:45 · 34

um poema/
entorta o garfo/
e cospe fogo/
na palavra prato/
e abre a porta /
para todas as almas inúteis/
que estejam a devorar/
o tal suíno inerte/
como quem diz que gosta/
de morrer deste ou daquele jeito/
a faca cravada/
no coração entediado/
num domingo cinzento/
com cheiro de gasolina queimada/
no asfalto quente/
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Poema - João Ayres overblog
16/12/2006 01:00 · 88

Eu desconheço o frio/
a sede e a fome/
e meu pronome não tem vez/
numa fila interminável em qualquer corredor escuro.

Eu rasgo manhãs e tardes e noites/
em meu começo do fim e no mais e no mais e no mais/
Cuspo, urino na cabeça de um cão à porta do inferno/
Caminho
e tropeço e caio ou não caio/
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