colaborações publicadas
Por Flávio Rocha e Lais Mendonça
“Tinha cinema para todo lado, todo preço e vestimenta. Com terno e gravata, era possÃvel entrar no cine República, ou no Ritz, ou mesmo no Normandie, na Rua Dom José de Barros. Com roupa ‘comum’, era possÃvel entrar no Broadway, ou no Oásis, ambos na Avenida São João, onde ficava também o Metro – mas, para freqüentar este...
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Para marcar minha volta ao overmundo.
*Frase retirada da música Botequim nº 1 de Sidney Miller.
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A OCAS (publicada pela Organização Civil de Ação Social) é vendida nas ruas de São Paulo e Rio por pessoas em situação de rua, com esse trabalho, elas tem a chance de mudar de vida.
Ana está sempre nas redondezas do Espaço Unibanco, na Augusta, paga sua faculdade (PUC-SP) com o que ganha de segunda a segunda. Como ela, existem vários exemplos perambulando pelo centros...
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A arte insiste em pulsar
buscar seu espaço
e nos encantar
ainda bem!
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Para não negar nossa animalidade
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Na agitação paulistana
perco-me por um poeta dos sons
aquele que me faz parar
enxengar
sentir
pena é que as pessoas simplesmente
passam.
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AÃ, foi na mão mesmo.
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Ser um ponto na multidão,
Um ponto perdido, sem rumo,
Sem um por quê.
Ser nada, ser tudo, ser eu.
Ser ninguém.
As pessoas passam, esbarram,
Se pintam, falam, acham,
E também não são ninguém.
São pontos de nada.
São meras coincidências,
São acasos, explosões.
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Quem precisa de um lugar para orações,
Se ouvimos a palavra do Senhor nos vagões?
Para que imagens inanimadas se as caricaturas vivas descem a escada?
O que fazer com seus bancos,
Que muitas árvores derrubaram,
Se os meus de plástico são mais confortáveis?
Ajoelhar, rezar e chorar
Quando simplesmente é mais fácil, voltar.
Passando por suas portas,
Coloco um cabresto,
Correndo...
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nessa cidade contrastante
me perco a procurar
uma pergunta
uma resposta
meu lugar
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