Matando

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Hélio Filho · São Paulo, SP
14/8/2007 · 32 · 0
 

Pelos verdes campos que tu tens,
segue o ciclo da vida sem findar.
A tristeza que em ti habita
só pode existir pelo amor.

Respeito já é pedido, acatado.
Suas árvores mudas se entrelaçam
em uma dança belíssima, mas sem alma.
A chuva que se aproxima te olha,
senhora de seu poder zomba, desfaz.

As criaturas cruzam seu corpo,
exploram seus segredos mais íntimos.
Descobrem a beleza em ti,
confortam-se em teu mundo
e dissolvem a diferença do outro.

Na realidade ninguém sabe mais,
quer mais,
ama mais.
Ao olharem para a tua imensidão
percebem seu verdadeiro valor.
Um sonho, uma lágrima, um grito.

Tudo se dissipa em sua essência,
nada resiste ao teu chamado.
Amar já não se torna necessário,
os tolos amam demais
e sofrem igual.

As cores se confundem,
o brilho se ofusca,
a chama se apaga.

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informações

Autoria
Hélio Filho
Ficha técnica
Poesia sobre a reserva ecológica da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
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