Depois da partida, sempre depois,
Podemos confessar e eu confesso
Que nunca li Manoel de Barros
Nunca entrei em seus livros
Sempre fiquei preambulando
Em volta dos versos e dos pós
E nunca, jamais, das pré-coisas
Imersas nas metáforas pantaneiras...
Quando o mar pantanal se criou
O poeta já estava de butuca
Lápis de graveto e papel borboleta
- O livro passeia pela paisagem
E nada como peixinho em águas
A poesia sem retórica universalista.
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