Sobras
Sou como poeira
Nos destroços da vida,
Os restos e a cinza
Da destruição
VestÃgios do que existiu
Assim estou:
Sem razão para continuar.
De nada servem
Minhas confissões
Já não há motivos,
Afinal, o que somos nós?
As palavras inconseqüentes,
Os sentimentos superficias
Ferem como lámina afiada
Esta paixão tenra,cálida e única
O que me inferioriza?
O que me faz infeliz?
A mesma névoa trágica
Triste, tênue e leviana
Que envolve os olhos de quem ama.
Mas não te amo apenas,
Tenho por ti
Um inexplicável querer
Desses que a vida não traz
Ou leva, simplismente...
Lindo texto, Cleudiane!
Essa agonia toda, se estivesse na Bahia seria um "dengo sem fim e sem começo"..
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