Não é assim tão fácil encontrar polÃticas públicas efetivas para o setor da cultura. Infelizmente, carregamos o fardo histórico de considerar a cultura como um elemento de formação sofisticado, que não carece de estar à mesa todos os dias.
Cabe à nossa geração entender e ajudar a entender que cultura, em melhores termos, acesso à bens de consumo imateriais é e será fundamental para a formação de um indivÃduo, para construção de sua personalidade, seus gostos, seus prazeres e, principalmente, suas crÃticas.
Assim, as polÃticas públicas para este setor são tão importantes quanto as polÃticas que promovem o acesso de um indivÃduo a outras esferas da sociedade, como a saúde e a educação.
Hoje, estamos desenvolvendo a segunda edição do Programa Cinema Para Todos. Essa edição é fruto de um árduo trabalho, desenvolvido com eficácia ao longo de 2009, com a superação de percalços, estabelecimento de metas e muito jogo de cintura.
Nessa segunda edição, algumas coisas mudaram:
Foi ampliada a quantidade vales a serem distribuÃdos. Essa edição prevê a distribuição de 800 mil vales-ingresso ao longo deste ano. A nossa expectativa é de no mÃnimo 60% dos vales retornados à s salas de cinema.
Temos uma equipe pedagógica que desenvolve apostilas de apoio a professores que quiserem utilizar a temática dos filmes em sala de aula. Os educadores interessados poderão participar de sessões fechadas para educadores e a equipe pedagógica do Programa.
Oficinas de vÃdeo com a manipulação das ferramentas digitais serão realizadas em 19 municÃpios para os alunos da rede estadual. As oficinas buscam amadurecimento do olhar sobre a linguagem audiovisual.
Abertura de canal de comunicação com os alunos e professores pela internet através das diversas redes de relacionamento: Orkut, Blog, Twitter, Facebook e Ning...etc.
As escolas poderão também solicitar sessões fechadas para os alunos e fazer da atividade de ir ao cinema um passeio escolar.
Fora isso, o objetivo é o mesmo: levar alunos da rede pública estadual à s salas de cinema. As conseqüências dessa proposta acabam sendo positivas por que esse objetivo principal leva ao estÃmulo à formação de público para o cinema Nacional, fortalece a bilheteria dos filmes brasileiros e valoriza o processo de educação formal à medida que a distribuição de vales está associada à escola.
A distribuição dos vales-ingresso é feita por um agente local, a quem chamamos de Promotor, que é o responsável pelo contato fÃsico do Programa com a comunidade escolar. Ele visita as escolas, esclarece dúvidas, agenda sessões especiais para escolas, distribui os vales-ingresso e divulga do Programa nas escolas da região.
Toda esta equipe participou de um treinamento, que foi na verdade uma grande troca de experiências e um espaço fértil para testes. Os Promotores são o nosso elo com os alunos e educadores.
Depois da distribuição dos vales, nós fazemos campanhas junto as escolas para que os alunos e educadores utilizem seus vales e também junto aos exibidores e distribuidores parceiros para manter programação brasileira em cartaz para os alunos.
As iniciativas públicas e privadas para o setor da cultura sofrem dificuldades de acordo com o tamanho de seus objetivos. E é por isso que o Cinema Para Todos volta e desta vez maior.
Atuamos em conjunto: distribuidores, exibidores, produtores, Secretarias Estaduais de Cultura e de Educação e ICEM – Instituto Cultura em Movimento.
É com essas grandes parcerias que caÃmos Rio de Janeiro adentro... Nossas ferramentas são o cinema e educação na busca da transformação na educação de jovens estudantes da rede pública de ensino.
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